Respeito • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/respeito/ Awakening People Tue, 28 Jul 2020 22:14:20 +0000 pt-PT hourly 1 https://www.ritaaleluia.com/wp-content/uploads/2020/11/cropped-favicon-2020-32x32.png Respeito • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/respeito/ 32 32 Respeito, 2.º Princípio da Parentalidade com PNL & Generativa https://www.ritaaleluia.com/respeito-2-principio-parentalidade-pnl-generativa/ https://www.ritaaleluia.com/respeito-2-principio-parentalidade-pnl-generativa/#respond Tue, 28 Jul 2020 22:07:31 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=5939 O respeito é o 2.º Princípio da Parentalidade Generativa, herdado da PNL, que cria relações saudáveis e para a vida. Quanto mais habituados somos, nós e os nossos filhos, a criar uma relação onde uma das principais práticas é o respeito, mais natural será, e mais respeito emergirá.

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Um dos primeiros desafios para os que escolhem praticar a Parentalidade com PNL & Generativa, ou outro tipo de parentalidade que emerja da consciência, que rasgue com o convencionado pela educação dita tradicional, são os julgamentos daqueles que têm práticas e visões diferentes e é também por isso, que o respeito é o 2.º princípio da Parentalidade Generativa.

res·pei·to
(latim respectus, -us, acção de olhar para trás, espectáculo, atenção)

nome masculino

  1. Sentimento que nos impede de fazer ou dizer coisas desagradáveis a alguém.
  2. Apreço, consideração, deferência.

“respeito”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

Respeito, um dos nove pilares da Parentalidade Generativa

Acredito no potencial infinito de cada ser humano. Considero que somos todos perfeitos, tal e qual como existimos, que nenhum de nós precisa de conserto. Mas nem sempre foi assim. Antes de caminhar na Programação Neurolinguística (PNL) e iniciar a criação da Parentalidade Generativa (PG), eu própria pensava que a minha filha mais velha precisava de “remendo”. Perante o rótulo que lhe foi atribuído, de deficiente, eu tendi a considerar as crenças limitadoras de vários profissionais de saúde, que me diziam que devia ser rígida nas regras e rotinas. Menos mal que despertei a tempo, para o quão inconsciente estava na hora de educar. Todos os dias, esta minha filha nos demonstra da forma mais serena e generosa, que é possível superar qualquer adversidade, e encontrar outra forma de fazer algo que para ela é muito desafiante, a tocar o impossível e que para nós, é dado como adquirido e simples. Sinto um respeito além do humano por ela! E sei que todos, sem excepção, merecemos o mesmo respeito! E claro, começa com o reconhecimento de que o merecemos e com a prática do respeito para connosco mesmos.

É verdade que, nem sempre é fácil reconhecer a intenção positiva de certos comportamentos, em nós e no outro e criar relações de respeito mútuo, à primeira. Há situações desafiantes. Mas quanto mais habituados somos, nós e os nossos filhos, a criar uma relação onde uma das principais práticas é o respeito, a igual dignidade, a integridade, mais natural será, e mais respeito emergirá. De ambos os lados. É com esta consciência que cultivamos esta competência humana, tão essencial na criação de relações para tudo na vida, pessoal e profissional. E é também assim que aprendemos sobre humildade, autenticidade, congruência e a oferecer um feedback assertivo, generoso que permite o crescimento saudável de cada ser.

“Com o princípio do respeito, posso ajudar alguém a utilizar os seus próprios recursos, de outra forma e a alcançar os resultados que deseja na sua vida!”
Frank Pucelik.

Se sentires que queres aprender mais sobre Parentalidade Generativa, que queres criar uma relação de respeito para contigo, com o teu filho, com os demais, com gentileza, confiança e ainda não sabes como, convido-te a aprenderes mais sobre o tema através do meu livro “Gurus de Palmo e Meio”  ou da certificação internacional PNL Practitioner em Parentalidade Generativa.

E se ainda não viste qual é o 1.º dos 9 princípios da Parentalidade Generativa, espreita aqui.

Vejo-te, com um imenso respeito,

Rita

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Feminismo e Educação no século XXI não faz sentido… ou talvez faça https://www.ritaaleluia.com/feminismo-educacao-seculo-xxi/ https://www.ritaaleluia.com/feminismo-educacao-seculo-xxi/#respond Wed, 07 Mar 2018 21:43:35 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=2528 Quando te disse que Feminismo e Educação no século XXI não faz sentido… ou talvez faça, é porque acredito que o Feminismo é sobre Direitos Humanos, Direitos das Mulheres, Direitos das Crianças, Direitos dos Homens, Direitos do Heterossexuais, Direitos dos Homossexuais, Direitos do Transgénero. E acredito que é por ser um conceito tão universal, uma forma de criar paz e harmonia no mundo que continua a incomodar os que ainda vivem presos a crenças culturais e religiosas castradoras das liberdades individuais. A mudança começa em casa, partilho contigo como.

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Quando, há quase 12 anos, engravidei pela primeira vez, depois de me envolver na bênção e na alegria que é esse estado, pensei (durante quase dois meses): “Aí vem um menino tão fantástico quanto o pai dele e o meu pai!”, até que senti que algo naquela afirmação era totalmente incongruente com a minha essência, com os meus valores e intenções e dei comigo a questionar as minhas crenças inconscientes: “Feminismo e Educação no século XXI não faz sentido… ou talvez faça, Rita!”

Faz!! Faz tanto sentido! Queres ver?

Depois do que experimentei na minha primeira gravidez, comecei a investigar – também com colegas (mulheres e homens) da IAGC – o que é afinal o feminismo (algo que continua a confundir-se com a queima de soutiens). Passei a integrar o conceito nas minhas práticas diárias e ainda tenho tanto para descobrir sobre o tema que é também um dos pilares da Conscious Systems.

Em duas das minhas muitas participações em palestras e programas de televisão sobre Parentalidade e Igualdade de Género, encontrei “especialistas” (curiosamente mulheres portuguesas) que defendem que a igualdade de género nada tem a ver com Feminismo. Que “isso do Feminismo é coisa de mulheres frustradas, de esquerda e anti-família”, tal e qual o que me respondeu uma destas senhoras que tem voz nesta matéria, em Portugal. Portanto, acredito que, falar do problema é falar da solução. Ganhar consciência da urgência de transformar estes tabus pode ser um primeiro passo.

Criança a dormir junto a um peluche astronauta.
© Rita Aleluia

Acredito no Feminismo, não por ser mulher, não por ser mãe de duas Meninas, acredito no Feminismo porque é sobre Direitos Humanos, Direitos das Mulheres, Direitos das Crianças, Direitos dos Homens, Direitos do Heterossexuais, Direitos dos Homossexuais, Direitos do Transgénero. E acredito que é por ser um conceito tão universal, uma forma de criar paz e harmonia no mundo que continua a incomodar os que ainda vivem presos a crenças culturais e religiosas castradoras das liberdades individuais.

Óbvio que biologicamente, Homens e Mulheres são diferentes, nunca esteve em causa e ainda bem que assim é. A questão do Feminismo coloca-se noutras frentes.

Quando te disse que Feminismo e Educação no século XXI não faz sentido… ou talvez faça, quero lembrar-te dos discursos de políticos, vindos de Homens – líderes mundiais, visceralmente sexistas e violentos contra as Mulheres, das abismais desigualdades entre Homens e Mulheres, nas assombrosas diferenças salariais entre ambos – quando Homens e Mulheres desempenham a mesma função e detêm as mesmas competências – quando no topo dos grandes palcos políticos e empresariais são os Homens quem ocupa os lugares de cimeira, quando nos jardins-de-infância e nas escolas do primeiro ciclo continuam a ser as Mulheres em maior destaque, quando na maioria dos lares continuam a ser as mães a assumirem a gestão da família o que inclui educação dos filhos, cozinhar, lavar roupa, engomar, nos anúncios em que o Homem aparece como uma figura máscula e a Mulher frágil e dependente, em tantas histórias infantis onde a Mulher surge como submissa…

E continuo a dizer-te que Feminismo e Educação no século XXI não faz sentido… ou talvez faça porque continuam a fazer-se julgamentos altamente depreciativos em relação a Mulheres que são sexualmente abusadas, fisicamente mal tratadas, psicologicamente devastadas, seja pelos seus maridos / companheiros, por estranhos, chefias e, cada vez mais, na relação do namoro! Porque continuam a existir redes de escravatura, prostituição e tráfico de Mulheres e de Meninas … E a lista parece não ter fim.

Família no interior de um modelo de um foguetão, num centro de visita da Nasa.
© Rita Aleluia

Muito já se avançou, continuemos então, a ser o exemplo do que queremos ver no Mundo. Guiemos as nossas famílias para que a missão prossiga com sucesso, para contrariar a visão restrita das mulheres. Ao melhorarmos as condições de vida de uma mulher, estamos implicitamente, a melhorar as condições de vida de toda uma comunidade. Os reflexos são imediatos, na sua auto-estima, auto-imagem, auto-confiança, nas suas intenções e objectivos. Cabe-nos a todos, apoiar todas as mulheres, todos os homens, todas as crianças, para que reconheçam comportamentos inadmissíveis, para que se defendam e para estabeleçam os seus limites de forma saudável.

E aqui, acredito que começa em casa e na escola, na forma como educamos as nossas crianças. No Mom’s Rules – Parentalidade com PNL e Generativa exploramos muito este tema e partilho muitas das práticas que introduzimos (eu e o meu marido, sim ele também é Feminista e ficou em casa, com a nossa primeira filha, até que ela completasse os nove meses) na dinâmica da nossa família.

Feminismo e Educação andam assim de mãos-dadas

  • Em casa há partilha. O pai e a mãe partilham tarefas domésticas, questões relacionadas com a educação dos filhos, com a gestão da família. São o exemplo que querem ver nos filhos e no mundo.
  • Trabalha o teu sistema de crenças:

Homens e Mulheres podem desempenhar as mesmas funções, ocupar os mesmos cargos, independentemente da cor, religião, orientação sexual;

Meninos e Meninas podem ambos pintar as unhas, usar cabelo curto ou comprido, escolher a roupa que vestem (sem esperarem validação externa), subir às árvores, jogar futebol, fazer ballet, serem super-heróis ou brincarem com varinhas mágicas… A auto-estima agradece;

Meninos também choram, também são calmos e queridos!
(Não têm que ser sempre apelidados de campeões e super-heróis)

As Meninas não têm que estar sempre sossegadas, também são inteligentes, curiosas e criativas!
(Não têm que ser sempre adjectivadas de bonitas e queridas)

Meninos podem vestir cor-de-rosa e Meninas azul.

Homens podem casar com Homens, Mulheres podem casar com Mulheres, existe amor, existe respeito, está tudo certo.

A diferença é o que nos torna únicos!

  • Nunca obrigues uma criança a beijar ou a abraçar alguém contra a sua vontade. Se o fizeres, ela acredita que o terá de fazer ao longo de toda a vida e isto pode impossibilitá-la de defender-se em caso de tentativa de abuso, por exemplo. Educa sem palmadas, sem obrigares a cumprir ordens ou o teu filho vai acreditar que alguém, mais forte do que ele tem direitos sobre si, que ele não é dono do seu corpo, nem da sua vontade. Além disso, um dia, essa criança pode ser o elemento mais forte e vai comportar-se como tal, assumindo o direito de não respeitar o próximo. Respeita os limites pessoais dos teus filhos! Liberta-te da crença de que a criança te diz “não” só para te testar e contrariar. Quando uma criança diz “não” é mesmo a sério. Conecta-te e investiga.
  • Escuta e observa as emoções, opiniões, constatações e desejos dos teus filhos, sem julgamentos e com presença. Com limites que façam sentido a todos, com igual valor e amor incondicional.
  • As Meninas dispensam serem sempre salvas por príncipes e podem ser elas mesmas bombeiras, polícias, militares, cientistas… Dispensam pilotar sempre os fogões, preferem aviões e foguetões.
  • Conta-lhes histórias de Homens e Mulheres reais, que se notabilizaram no mundo (na vossa família, na local onde vivem) por terem respeitado os Direitos Humanos.
Criança a ler um painel informativo num centro de visita da Nasa.
© Rita Aleluia

«She believed she could, so she did.»

A minha filha mais nova, aos dois anos começou a dizer que vai ser a primeira bailarina astronauta, na NASA. Hoje, aos quatro, mantém a afirmação, acrescenta que é uma “bailarina astronauta das estrelas” e continua a vibrar e a divertir-se muitíssimo mais nas visitas e explorações que faz nos centros espaciais da NASA do que em qualquer Disneyland que visita. E sim, também gosta de vestir cor-de-rosa, usar saias de tule e gosta de princesas, só que lhes atribui competências de astronautas e cientistas.

Acredito enquanto mulher, mãe e profissional da IAGC, que podemos tornar o nosso Mundo num lugar ainda mais pacífico e harmonioso: E sabes uma coisa? Além de acreditar, sinto que faço isso, todos os dias. Convido-te a explorares algumas afirmações conscientes que podem despertar-te, ajudar-te a quebrares o preconceito e a seguires em frente, rumo ao teu propósito.

Desejo-te um dia, uma semana, uma vida, muito feliz e feminista!

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As nossas crianças têm direitos https://www.ritaaleluia.com/as-nossas-criancas-tem-direitos/ https://www.ritaaleluia.com/as-nossas-criancas-tem-direitos/#respond Wed, 31 May 2017 08:51:43 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=1427/ Todas as crianças do Mundo têm direito à vida, ao amor, à felicidade, à compreensão, à família, à igualdade, à dignidade, à saúde, à educação, à protecção, a terem uma nacionalidade. Têm direito a brincar e a serem livres… Direitos salvaguardados na Declaração Universal dos Direitos das Crianças.

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Na prática da Parentalidade com PNL & Generativa, as nossas crianças têm direitos, igual dignidade, valor e respeito. Podem ser quem na verdade são, manifestar a sua essência, impressão digital que é única.

E nem precisaria de te falar de um modelo específico de parentalidade, já que estes são direitos básicos de qualquer criança, em qualquer parte do Planeta! Além disso, foram também adoptados, pelas Nações Unidas, por unanimidade, a 20 de Novembro de 1989 através da Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC) – Declaração Universal dos Direitos das Crianças.

54 artigos, numa declaração que enuncia um amplo conjunto de direitos fundamentais – os direitos civis e políticos, e também os direitos económicos, sociais e culturais – de todas as crianças, bem como as respectivas disposições para que sejam devidamente aplicados.

Criança africana a correr numa estrada, com casas de madeira laterais.
© Rita Aleluia

Porque as nossas crianças têm direitos

Esta Declaração reconhece que a criança tem direito à vida e, para o seu desenvolvimento harmonioso, deve crescer num ambiente familiar, em clima de felicidade, amor e compreensão. Que deve ainda ser preparada para viver uma vida individual na sociedade e ser educada dentro de um espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos, paz e fraternidade universais e com plena consciência de que deve consagrar suas energias e aptidões ao serviço de seus semelhantes.

Destaco, em particular quatro colunas desta Declaração:

Opinião da criança

A voz das crianças deve ser escutada e tida em consideração em todos os assuntos que se relacionem com os seus direitos.

Meninas de vestido amarelo a caminharem de mãos dadas sobre um passadiço de madeira.
© Rita Aleluia

Não descriminação

Todas as crianças, em qualquer parte do Mundo, têm direito a desenvolver o seu potencial. Todas têm direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade. Nacionalidade esta a que todas as crianças têm direito, assim como ao nome.

Interesse superior da criança

Este deve ser uma consideração prioritária em todas as acções e decisões que à criança digam respeito. Deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras e tem direito a receber educação escolar, a qual será gratuita e obrigatória. Deve ser protegida contra toda a forma de abandono, crueldade e exploração. Não será objecto de nenhum tipo de tráfico.

Sobrevivência e desenvolvimento

Destaca a importância vital da garantia de acesso a serviços básicos e adequados e à igualdade de oportunidades, incluindo a educação e saúde, para que todas as crianças possam desenvolver-se plenamente física, mental, moral, espiritual e socialmente de forma saudável e normal, assim como em condições de liberdade e dignidade. A criança física ou mentalmente deficiente ou aquela que sofre de algum impedimento social deve receber o tratamento, a educação e os cuidados especiais que requeira o seu caso particular.

Crianças chinesas vestidas com trajes tradicionais.
© Rita Aleluia

As nossas crianças têm direitos, merecem existir, ser vistas, reconhecidas, aceites pelo que são. E são elas que nos revelam, a todo o momento, o que é AMOR INCONDICIONAL e pelo exemplo. Aconteça o que acontecer, façamos o que fizermos, elas continuam a amar-nos, sem condições. E esta pode ser, provavelmente, a maior de todas as lições que nos trazem.

Partilhemos a mensagem de que as nossas crianças têm direitos para que, finalmente se ouça e principalmente se cumpra a intenção do bem-estar superior de cada criança com a qual fomos abençoados à face da Terra.

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