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]]>Acredito na holonarquia e ela pauta o dia-a-dia das famílias generativas. É assim que todos cooperam, cada qual com o seu dom único, em prol de algo maior. É assim que, seja em contexto de família ou organização, por exemplo, todos são vistos, sentem pertencer e que trazem algo para contribuir, colocando-o em prática. As necessidades, desejos, opiniões e emoções de todos, contam nesta equação.
Se estás a comunicar com alguém e o outro resiste, argumenta, briga é porque, de alguma forma, percebeu (inconscientemente) a tua comunicação como uma espécie de ameaça (mesmo que a tua intenção não seja essa). E existem duas regras base no processo de comunicação: Sobrevivência e adaptação.
Quando nos sentimos ameaçados, activamos o instinto de sobrevivência e entramos em modo defesa para nos protegermos. Mergulhamos num estado CRASH e deixamos de aprender. Portanto, se ainda és um pai, uma mãe que continua a querer controlar, a querer que o teu filho faça o que entendes ser o correcto (mas não necessariamente é), se ainda vives muito no lado do julgamento, do que o que é que os outros vão pensar e dizer, a criança vai apresentar estas reacções, absolutamente humanas.
Já o estado de adaptação ou aprendizagem, acontece sempre que nos sentimos confortáveis com a comunicação. Acontece sempre que existe rapport, empatia, conexão. Em que o comunicador se coloca no lugar do outro, antes de iniciar a conversa. Neste estado há crescimento, abertura e expansão, há lugar para a adaptação. Não quer dizer que o teu filho (companheiro, colega) faça sempre o que propões, ou goste de ouvir o que tens para partilhar, mas a tua mensagem passa e mais facilmente encontram um ponto de equilíbrio e cooperação mútuo.
Ao escolheres comunicar desta forma, garantidamente estás a fazê-lo desde o teu super-poder, o da tua humanidade e não há resistência que se atreva perante o amor, a empatia e a compaixão.
E isto é verdade para qualquer relação.
Com amor e esperança,
Rita
P.S – Aqui encontras o 1.º princípio, neste artigo o 2.º princípio e aqui o 3º princípio dos nove que sustentam a Parentalidade com PNL & Generativa. Espreita, pois estão todos interligados e suportam-se, entre si.
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]]>O conteúdo Comunicação e manipulação na Parentalidade Generativa aparece primeiro em Rita Aleluia.
]]>Há dias, em conversa com o co-criador da Programação Neurolinguística (PNL), Frank Pucelik, tive este insight, confirmado pelo próprio. Quando em 1971 Pucelik, Grinder e Bandler começaram a co-criar a PNL, na altura com o nome de META, ficou muito claro este princípio, agora adoptado pela Parentalidade com PNL & Generativa. Este princípio da PNL, à semelhança dos restantes 9, emerge de anos de estudo e investigação em grupos multiculturais e de diferentes áreas, na University California SC (UCSC).
É muito interessante observar que a maioria das pessoas acredita, tal como eu considerava, que as pessoas que causam destruição na vida das demais, manipulam e que as pessoas que que constroem relações harmoniosas, comunicam. “Desculpa, mas é uma distinção errada!”, diz Pucelik, com um sorriso ternurento. E perante este facto, estou em processo de reenquadramento, em relação ao significado que eu atribuía até agora, à palavra manipulação. Afinal, nada tem significado a não ser o que lhe atribuímos.
ma·ni·pu·lar 1
(francês manipuler)
verbo transitivo
“manipulação”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
Habitualmente, entendemos a manipulação como algo negativo, mas na verdade, toda a forma de comunicação cria um resultado. Por sua vez, esse resultado manipula, ou estimula reacções nos demais. Como nos diz Pucelik, “a manipulação é algo normal, as pessoas manipulam-se, ao longo de todo o dia, através da manipulação, chama-se comunicação e está tudo bem”. E continua, “eu entro numa sala onde tu estás e sorrio para ti, tu devolves o sorriso e estamos ambos a manipular para criar bons sentimentos.”
Quando por exemplo, os pais não praticam a flexibilidade – outro pressuposto da PNL que nos lembra a pessoa com mais opções e escolhas tem mais influência no sistema – e procuram manipular em benefício próprio, para satisfazerem as suas expectativas, sem terem em consideração o filho. Por outras palavras, quando não aceitam o natural desenvolvimento da criança, quando continuam a viver na ilusão fixa de uma educação de autoridade, obediência e utilizam métodos que limitam as escolhas do filho. Métodos que produzem uma comunicação (manipulação) ineficaz, que desconectam e promovem relações muito pouco saudáveis. “Esta é a comunicação/ manipulação destrutiva!”, lembra Frank Pucelik.
A minha intenção, enquanto mãe, quando comunico e interajo com as minhas filhas, é a de criar relações de conexão e para isso, estou muito atenta à minha comunicação/ manipulação eficaz. Todas saímos felizes e a ganhar, destes encontros. Tenho presente que, enquanto adulta, sou sempre responsável pelos resultados da minha comunicação/ manipulação. Assim, na nossa família, criamos espaço uma comunicação onde todos possamos expressar as nossas necessidades, emoções, pensamentos e opiniões, mesmo quando são contrários ou parecem vir de outro planeta. Na verdade, os últimos são sempre os que geram mais curiosidade, por aqui.
E nestes encontros, aplico também o 1.º princípio e o 2º princípio da Parentalidade com PNL & Generativa. Observo, aceito e respeito as minhas filhas pelo que elas são e é isso que lhes comunico com gestos, palavras e silêncios. Não quero consertá-las, não precisam! Nem quero mudar os seus comportamentos para conseguir que me obedeçam (e às vezes, admito, é desafiante!).
Estou muito curiosa para saber se agora, te fez sentido comunicação/ manipulação serem uma?!
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]]>res·pei·to
(latim respectus, -us, acção de olhar para trás, espectáculo, atenção)
nome masculino
“respeito”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
Acredito no potencial infinito de cada ser humano. Considero que somos todos perfeitos, tal e qual como existimos, que nenhum de nós precisa de conserto. Mas nem sempre foi assim. Antes de caminhar na Programação Neurolinguística (PNL) e iniciar a criação da Parentalidade Generativa (PG), eu própria pensava que a minha filha mais velha precisava de “remendo”. Perante o rótulo que lhe foi atribuído, de deficiente, eu tendi a considerar as crenças limitadoras de vários profissionais de saúde, que me diziam que devia ser rígida nas regras e rotinas. Menos mal que despertei a tempo, para o quão inconsciente estava na hora de educar. Todos os dias, esta minha filha nos demonstra da forma mais serena e generosa, que é possível superar qualquer adversidade, e encontrar outra forma de fazer algo que para ela é muito desafiante, a tocar o impossível e que para nós, é dado como adquirido e simples. Sinto um respeito além do humano por ela! E sei que todos, sem excepção, merecemos o mesmo respeito! E claro, começa com o reconhecimento de que o merecemos e com a prática do respeito para connosco mesmos.
É verdade que, nem sempre é fácil reconhecer a intenção positiva de certos comportamentos, em nós e no outro e criar relações de respeito mútuo, à primeira. Há situações desafiantes. Mas quanto mais habituados somos, nós e os nossos filhos, a criar uma relação onde uma das principais práticas é o respeito, a igual dignidade, a integridade, mais natural será, e mais respeito emergirá. De ambos os lados. É com esta consciência que cultivamos esta competência humana, tão essencial na criação de relações para tudo na vida, pessoal e profissional. E é também assim que aprendemos sobre humildade, autenticidade, congruência e a oferecer um feedback assertivo, generoso que permite o crescimento saudável de cada ser.
“Com o princípio do respeito, posso ajudar alguém a utilizar os seus próprios recursos, de outra forma e a alcançar os resultados que deseja na sua vida!”
Frank Pucelik.
Se sentires que queres aprender mais sobre Parentalidade Generativa, que queres criar uma relação de respeito para contigo, com o teu filho, com os demais, com gentileza, confiança e ainda não sabes como, convido-te a aprenderes mais sobre o tema através do meu livro “Gurus de Palmo e Meio” ou da certificação internacional PNL Practitioner em Parentalidade Generativa.
E se ainda não viste qual é o 1.º dos 9 princípios da Parentalidade Generativa, espreita aqui.
Vejo-te, com um imenso respeito,
Rita
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]]>O conteúdo O 1.º dos 9 Princípios da Parentalidade com PNL & Generativa aparece primeiro em Rita Aleluia.
]]>Vou partilhá-los durante as próximas semanas, um a um, em artigos separados, oferecendo-te a possibilidade de os praticares passo-a-passo, ao teu ritmo. E se sentires (como eu) que são absolutamente transformadores, podes optar por fazer deles lanternas e guias para a tua vida.
A Parentalidade Generativa é um continuo processo de evolução. Assenta em rigorosos critérios de investigação e comprovação. Mesmo quando falamos, por exemplo, em Mente de Campo, por trás, existe validação científica. Nada entra na PG sem antes ter passado pela experiência humana e pela lupa de investigadores de topo. Dentro da PNL, a PG é apadrinhada por Judith DeLozier (a mãe da PNL) e por Robert Dilts (PNL co-developer e co-criador do Trabalho Generativo). Já na área científica, recebeu o reconhecimento do Dr. Daniel Siegel e do Dr. Bruce Lipton – espreita as mensagens exclusivas de ambos para o meu último livro, Gurus de Palmo e Meio.
Os nossos cinco sentidos – visão, audição, olfacto, tacto, gustativo – não nos entregam uma informação precisa acerca do que realmente acontece. Por isso, temos todos que interpretar a realidade. E assim, cada pessoa constrói mentalmente a sua verdade, vivemos apenas com uma percepção pessoal sobre tudo o que sucede. Quando entendemos profundamente este princípio, compreendemos incontestavelmente, que cada ser humano é uma identidade de vida, distinta, única e paramos de julgar os demais, porque na verdade, estamos apenas a julgar-nos a nós mesmos. Assim, quando queres entender alguém, ao aceder ao que entendes ser a vida, por exemplo, não podes concluir nada em concreto acerca do outro. Tu tens o teu mapa, a outra pessoa tem o seu próprio mapa, ainda que o tema seja o mesmo. Sim, mesmo que esse alguém seja o teu filho!
Este princípio da Parentalidade Generativa (e também da PNL) de que o Mapa não é o território, abre-nos as portas a novos mundos. Dá-nos a oportunidade de conhecermos novas formas de estar, viver a vida e revisitarmos a nossa própria forma de ser, estar e viver. Como nos diz Frank Pucelik, quando encontras outro ser humano “diverte-te, explora um novo planeta e desfruta!” Concordo!
Este 1.º Princípio da Parentalidade Generativa vai ainda ao encontro de algumas das crenças de Virgínia Satir, também modelada pela PNL e tão querida e presente na PG. Podes ler neste blog e no da PG, vários artigos com aplicações práticas na Parentalidade, daquela que é considerada a mãe da Terapia Familiar Sistémica e que o querido Frank Pucelik modelou, trabalhando e investigando, lado-a-lado. Se ainda não visitaste a Aldeia da PG, as portas estão abertas e uma fantástica comunidade de famílias generativas, de braços abertos para te receber.
Caminho nesta jornada da Parentalidade há mais de 13 anos, como autora desde há 10, sempre fascinada com o que tanto que já se manifestou, vivo, vivemos e tão curiosa para descobrir o que ainda vem. Sempre muito bem acompanhada dos nove princípios da PG. Quanto mais os pratico, mais preparada estou para criar relações e conexão comigo e com os demais. Satir, disse-nos que “cada pessoa é uma manifestação da força vital da vida e tem um espírito interno e único. Cada pessoa é um milagre e digna de amor.” Eu também acredito que sim. E tu?
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