Presença • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/presenca/ Awakening People Tue, 03 May 2022 07:40:20 +0000 pt-PT hourly 1 https://www.ritaaleluia.com/wp-content/uploads/2020/11/cropped-favicon-2020-32x32.png Presença • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/presenca/ 32 32 Quando a protagonista é a curiosidade https://www.ritaaleluia.com/quando-protagonista-curiosidade/ https://www.ritaaleluia.com/quando-protagonista-curiosidade/#respond Tue, 03 May 2022 07:02:27 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=9368 A curiosidade, a protagonista no regresso ao jornalismo. Um episódio muito pessoal, sobre intenção, valores, presença. Sobre mudar o mundo!

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Bem-vindos a este 7.º episódio ESSENCIAL. Hoje muito pessoal, talvez mais do que eu gostaria, mas tenho a certeza que tem sentido. Quero antes de mais agradecer as muitas mensagens que me têm chegado, tanto com feedback dos episódios anteriores, como com votos de muito amor e luz para o desafio que agora abraço. E para quem não sabe do que falo, conto-vos então, que regressei ao jornalismo ativo. Regressei à profissão que dizia ser minha desde pequenina, e mais, regressei à primeira ilha que visitei com três anos, à Pérola do Atlântico, a Madeira. Sou neste momento a correspondente da CNN Portugal e TVI, neste paraíso e é por isso que o ESSENCIAL pode, nalguns momentos, deixar de ser semanal. Se acontecer, já sabem, é reflexo de uma intensa semana noticiosa noutros canais de comunicação.

Curiosamente foi na Madeira que me tornei mãe, que nasceu a minha primeira filha, e na altura eu também era jornalista, noutro canal informativo. E hoje o que quero partilhar convosco tem a ver, nem sei se lhe chame as voltas que a vida dá, os desígnios divinos, do universo… prefiro falar de mistério. Mas é um mistério que acredito que quando é acolhido e atravessado permite que vivamos em plenitude, em inteireza.

Quando a minha filha mais velha tinha três anos eu escolhi guardar o jornalismo e ser mãe a tempo inteiro. Esta é uma expressão que acorda algum desconforto, porque, parece-me que quando somos mesmo mães, somos mães a tempo inteiro, mesmo quando trabalhamos fora de casa. E a questão é mesmo essa. Eu não sentia estar a ser mãe a tempo inteiro, jornalista sim, mãe não. E já partilhei convosco, nos meus livros e palestras que isso se devia ao facto de eu viver desconecta de mim mesma, da minha essência e, portanto, naturalmente desconectada da minha filha e da maternidade. E claro, tudo isto era um processo inconsciente que só ganhou espaço na consciência depois de eu começar a estudar programação neurolinguística (PNL).

Só que, de alguma forma, o coração vibra e aponta o caminho. E nessa altura, como sempre aliás, decidi segui-lo. Depois de 16 anos de jornalismo, muito ativo, estava mesmo muito curiosa para perceber como seria ser a tal mãe a tempo inteiro.

Ou seja, o que me fez sair foi a mesmo a minha enorme curiosidade. E agora, muitos me perguntam. Rita, mas o que é que mudou? O que te faz voltar? E a resposta é precisamente a mesma que dei quando escolhi sair, a curiosidade. É um valor muito importante para mim.

A curiosidade de perceber o que é que todo este conhecimento de comunicação maior, incorporado, pode de facto, fazer a diferença neste meio, com impacto consciente no mundo, trazendo outras perspetivas, olhares, histórias que produzam reflexão nos demais, ação e transformação, na criação de um mundo melhor. Isso não se consegue com um pensamento único que parece estar, cada vez mais, enraizado nas sociedades. A curiosidade de perceber o entrevistado agora desde várias posições, múltiplas perspetivas. E a curiosidade de perceber o impacto global de um jornalismo intencional, consciente. E neste momento, estou já em condições de vos dizer que FAZ MESMO MUITA DIFERENÇA!! TODA!!

É muito interessante reconhecer o padrão do entrevistado, o metaprograma, os auxiliares linguísticos, o sistema de representação preferencial… enfim, reconhecer diria que uma humanidade especifica e única que habita cada entrevistado e a mim própria, antes de lhes colocar questões. É maravilhoso perceber de onde emergem as perguntas, desde que lugar, com que intenção, com que nível de humildade…

E assim, continuo também a fazer o meu percurso de desenvolvimento humano. Porque estamos sempre a falar do mesmo, de relações. E claro, o jornalismo em televisão não se faz só com o jornalista, existe o repórter de imagem, que no nosso caso também é o editor e também nisso sinto que sou abençoada.

E claro, tudo em si contém o seu oposto e neste caso, manifesta-se porque eu fiquei no Funchal, mas as minhas filhas e o meu marido ainda estão em Cascais, até ao final do ano lectivo. Uma decisão tomada, como sempre, em família, em ecologia para o nosso sistema. E agora é lidar com a distância física, com o desapego de um colégio maravilhoso, que acolhe como poucos as crianças, um conservatório e professor de piano que conecta coração com coração… isto tudo no caso da minha filha mais nova… Para a minha filha mais velha, tenho a certeza que aqui encontrará a humanidade, o profissionalismo e a vontade de incluir, que infelizmente e pela primeira vez, não se tem revelado uma realidade ao longo deste ano lectivo. E tudo isto acorda a vulnerabilidade. Só que eu também acredito que ela é uma ponte para relacionamentos e vidas mais saudáveis, para a conquista da alegria, da paz interior e do amor e para uma verdadeira conexão com o outro.

Mas não quero personalizar mais este episódio. Quero mesmo é notar a importância de viver no presente, presente em nós, a acolher, integrar e transcender cada emoção, sabendo que estas são momentâneas, que são como nós, energia, que se transforma. A importância da vivência da curiosidade em vez do julgamento, até porque assim é francamente mais fácil escutarmos as nossas vozes internas sem nos identificarmos com elas… dizer-vos que, uma vez mais, em todo este processo, sou guiada pelo coração. Mesmo quando sinto um arrepio no estômago, quando as dúvidas batem à porta… A pergunta é sempre a mesma: CORAÇÃO, O QUE FARIAS TU NESTE MOMENTO?

Encontramo-nos brevemente, para entregar mais daquilo que acredito ser partilha de valor. Obrigada pela presença, pela abertura e curiosidade.

Escutem, leiam, pratiquem e se sentiram que valeu a pena, partilhem com mais pessoas. 

Juntos co-criamos o essencial, um admirável e intencional mundo novo!

De coração!

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Educação parental é a diferença que faz a diferença https://www.ritaaleluia.com/educacao-parental-diferenca-que-faz-diferenca/ https://www.ritaaleluia.com/educacao-parental-diferenca-que-faz-diferenca/#respond Sun, 08 Nov 2020 09:12:40 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=6181 A educação parental, assenta na conexão, na relação e transforma vidas! Sabes mesmo como se conecta e com o quê?!

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A Parentalidade Generativa (PG) acredita que só é possível educar uma criança depois do adulto se ter (re)educado a si mesmo, porque não é sobre o teu filho, é sobre a criança que vive dentro de ti, o que significa que a educação parental é a diferença que faz a diferença nesta caminhada.

Qual o foco da Educação Parental?

Antes de mais, na tomada de consciência do quão inconscientemente vivemos. A partir daí, investigamos, com muita curiosidade e generosidade, como é que temos criado a nossa vida. Que padrões nos movem. Quais são as nossas crenças, os nossos valores, o que queremos ver no mundo, definindo de forma consciente quais as nossas intenções, que vão sempre guiar-nos na direcção da vida que queremos, em congruência, criar. Alinhando os três cérebros – cardíaco, entérico e cognitivo – com as três mentes- somática, cognitiva e de campo (explico-te tudo no ‘Gurus de Palmo e Meio’).

Na Parentalidade Generativa o principal foco está na conexão e na presença com qualidade da relação. Primeiro de nós, agora adultos, para connosco, depois de nós para com a nossa criança interior (tantas vezes a gritar para ser vista, reconhecida, acolhida, curada). Desse lugar de intuição, de amor e abundância, podemos então conectar com o nosso filho e com os demais.

Como posso educar o meu filho?

Vivendo consciente de que os nossos filhos não veem ao mundo para cumprir as nossas expectativas, necessidades e desejos. Tal como nós, são seres únicos, com identidade, espírito e assinatura próprios, que pedem para se manifestar na sua inteireza e humanidade. O foco é sempre na vossa conexão.

A educação parental deve focar-se no nosso assumir de responsabilidade pessoal, respeitando o dom único de cada ser, oferecendo, através do nosso melhor exemplo e modelo de pais, sem perfeição, com conexão, as diferentes (e infinitas) práticas e capacidades que os nossos filhos podem vir a precisar para caminhar na vida.

Há uma oração, que o pai da Terapia Gestalt, Fritz Perls escreveu em 1969, que rezo sempre que sinto emergir em mim a necessidade de controlar alguma das minhas filhas:

Eu sou eu, tu és tu.
Eu faço as minhas coisas, tu fazes as tuas coisas.
Eu sou eu, tu és tu.
Não estou neste mundo para viver de acordo com as tuas expectativas. E nem tu estás para viver de acordo com as minhas. 
Eu sou eu, tu és tu.
Se por acaso nos encontrarmos, será lindo. Se não, não há o que fazer. 

Não existem fórmulas universais de educar. Aqui explico-te detalhadamente. Cada família é um sistema único e sabe o que lhe convém a cada momento e contexto. Lembra-te que o teu filho, tal como tu, não é o seu comportamento, que esse é sempre o melhor que consegue ter naquele momento, que tem uma intenção positiva e que te comunica uma necessidade escondida que quer ser revelada! Bem-vindo.

Separa a criança do comportamento, com amor e empatia, sem impor regras ou condições. Caso contrário só geras mais desconexão entre ti e o teu filho!

Sem rótulos, sem castigos e ‘time-out’, sem prémios e recompensas, sem elogios e chantagens! Sem instalar a vergonha e a culpa como motivadores de alteração de comportamentos! Tudo isto tão típico de uma educação tradicional e autoritária. 

A educação parental transforma vidas

Hoje, tenho a certeza que sim, que a educação parental transforma vidas, transforma o mundo. É possível fazer diferente! E a forma como podes fazê-lo (a tua forma única, autêntica, congruente a linhada com quem és e com o pai, a mãe que deves ser para os teus filhos) é o que vais descobrir e desenhar na certificação internacional Practitioner em Parentalidade Generativa. Um vasto leque de práticas generativas diárias, que nos permitem mergulhar, em segurança e consciência, na nossa essência, encontrar e curar os nossos triggers (gatilhos) instalados na infância, resgatar a nossa voz única de seres humanos e pais, munindo-nos de uma série de estratégias e instrumentos que transformam obstáculos em recursos e aprendizagens de e para a vida. Sempre com generosidade, porque sem generosidade não pode haver generatividade e nada de realmente único e novo, emerge.

Lembra-te,

Tudo o que queres promover no teu filho,
deve primeiro existir em ti!

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Parentalidade com PNL & Generativa é um manifesto à família https://www.ritaaleluia.com/parentalidade-com-pnl-generativa-manifesto-familia/ https://www.ritaaleluia.com/parentalidade-com-pnl-generativa-manifesto-familia/#respond Tue, 22 Oct 2019 15:14:59 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=5013 O manifesto da Parentalidade com PNL & Generativa para a criação de famílias generativas. Famílias conscientes, presentes e amorosas. Famílias que acolhem, integram e transcendem, em conjunto, para o bem comum.

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“A família é a grande causa humana.”

Falar de Parentalidade com PNL & Generativa é necessariamente falar de famílias generativas, conscientes. Acredito que a família é a grande causa humana, seja que tipo de família for. Todos nós somos fruto de uma família, logo, é algo transversal a toda a humanidade.

Esquece o termo família tradicional, isso é um mito, mais um. Nenhuma família o é. Embora possam parecer semelhantes, todas são diferentes. Cada família cria e vive a sua história de acordo com o que lhe faz mais sentido. E o que faz mais sentido é tantas vezes herdado das gerações anteriores. A psicologia já demonstrou que carregamos nos ombros sete gerações. Ora, se herdarmos crenças e valores que não nos servem e os perpetuamos, inconscientemente, estamos necessariamente a comprometer as próximas sete gerações. Dá que pensar. No romance de Tolstoi, Anna Karenina, pode ler-se que “todas as famílias felizes se parecem, as famílias infelizes é que são interessantes”. Merece reflexão, assim como esta chamada, urgente, a viver a família, aquele lugar de vulnerabilidade, de encontros e desencontros de almas, onde sombra e luz, de cada elemento são vistas e ouvidas. A família não é um lugar perfeito e ainda bem. É, como dizia a mãe da terapia sistémica familiar, Virginia Satir, o microcosmo da sociedade.

As famílias generativas são bússolas para a vida

Na proposta da Parentalidade com PNL & Generativa, há esperança. Todos podem ser quem na verdade, aqui vieram ser. Cada família generativa é chamada a viver o seu tesouro. Cada família generativa tem uma vocação própria. Cada família generativa é uma bússola para a vida que se quer de amor, hospitalidade e esperança, com intenções claras, bem definidas.

A minha experiência pessoal e profissional revela-me que a relação pais – filhos, pode ser a mais generativa e espiritual de todas. Não é por acaso que partilho que o melhor curso de desenvolvimento pessoal que conheço é este, além do voluntariado. É na família (generativa) que encontramos a liberdade e o espaço de segurança para sermos melhores pessoas. Para cada queda há um abraço à espreita. Para cada conquista outro abraço. Para cada “falha” (feedback) outro mais. Existe a vivência do igual valor e dignidade, da autenticidade, a prática da responsabilidade e do respeito. A inclusão é uma bandeira que se hasteia com a da congruência. As dificuldades são vistas como oportunidades para o crescimento comum, criando espaço para que a criatividade faça o seu papel e deslumbre a todos com algo nunca antes experimentado.

Numa família generativa o amor é um convite consciente

Numa família generativa o amor é um convite consciente, sem esforço nem apego, sem culpa, sem crítica, com curiosidade em proximidade. É a vivência do amor incondicional.

Numa família generativa a força que une reside na confiança inquebrável dos laços afectivos, aqueles que acolhem, integram e transcendem o dom único de cada um, colocando-se, em família, ao serviço de algo maior, pelo bem comum – não de forma racional, mas sim, intencional e generosa, com humildade. As famílias generativas acreditam em relações de amor, de presença com qualidade, relações que expandem, não acreditam em relações de poder e manipuladoras. Estas famílias acreditam também, que estes são passos decisivos para uma mudança generativa, para a construção da nossa humanidade e de um mundo melhor.

Há dias conversei com a Ana Varão, da Red Apple, a propósito do tema.

E tu, como vives a tua família?

Que legado querem passar para as gerações seguintes?

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O dia em que fui nomeada para os NLP Awards, os Óscares da PNL https://www.ritaaleluia.com/fui-nomeada-nlp-awards-oscares-pnl/ https://www.ritaaleluia.com/fui-nomeada-nlp-awards-oscares-pnl/#respond Sun, 13 Jan 2019 19:50:01 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=3874 Estar nomeada para os NLP Awards, os Óscares da PNL, na categoria Educação tem um significado enorme. É ver reconhecida a Parentalidade com PNL & Generativa e tudo o que ela traz de diferente e poderoso, sendo um novo paradigma de educação que alavanca o mundo.

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09:24 da manhã. O telemóvel toca. Leio no visor: ANLP Karen Falconer. Atendo curiosa. Do outro lado, com uma voz feliz e tão terna escuto: “querida Rita, tenho o prazer de informar-te que foste nomeada para os NLP Awards 2019, na categoria Educação.” Naquele momento, sou invadida por uma emoção única, que ainda vibra em cada célula do meu corpo.

Meia que sem saber o que dizer, agradeço, muito feliz. A Karen explica-me que a selecção dos nomeados é realizada por uma equipa externa, debaixo de critérios de elevado rigor, que analisam e avaliam o nosso percurso profissional e pessoal. Que todos estão muito impactados com o que veem. Sinto um misto de emoções que ainda perduram. Uma conversa entre a confiança e a vulnerabilidade.

Esta nomeação tem um significado enorme! 

Não é pela nomeação do meu nome, ou pelo prémio no horizonte. Se me acompanhas sabes que prémios e recompensas não fazem parte do que acredito dever contar no dicionário da vida. Que, acredito sim, em reconhecimento. E esta nomeação é precisamente isso, reconhecer que este novo paradigma de educação é tão importante, com um impacto positivo enorme, no mundo. Reconhecer que todos, mas todos, somos diferentes e temos igual valor. Que é pelas diferenças que crescemos e que a inclusão, é o caminho. Reconhecer que as nossas crianças veem a este mundo para nos (re)situarem novamente, para nos dirigirem para o essencial das nossas existências, para o que é invisível aos olhos e determinante para que o mundo avance. Reconhecer que o amor incondicional é o berço de tudo, que a autenticidade e a congruência são senhoras. É o reconhecer que as meninas e os meninos, os homens e as mulheres, são diferentes biologicamente, mas iguais em emoções, desejos, necessidades, opiniões. É o reconhecer que somos todos parte de algo maior, que somos todos um, que somos todos responsáveis. É também, o reconhecer, pela primeira vez, mundialmente, que Portugal tem algo a dizer e a contribuir na Programação NeuroLinguística. Prometo representar, com grande dignidade e ética, este nosso país, tão querido.

Rita Aleluia com Robert Dilts, nos NLP Awards, da NLP International Conference

Por tudo isto e muito mais, agradeço às minhas queridas filhas! Pelo amor incondicional com que me acolhem diariamente, apesar de todas as minhas imperfeições, de todas as minhas falhas. Por serem, para mim, exemplo do que quero ver no mundo. Agradeço o apoio permanente da minha família e amigos. Pelo amor, presença, confiança e apoio de colegas e mentores incríveis, como Robert Dilts e Judith DeLozier.

Agradeço a ti, que estás sempre ao meu lado. A todas as pessoas que acreditam na Parentalidade com PNL & Generativa. A todas as pessoas que tecem ataques à mesma. Sei, por convicção, que é uma protecção para com algo que abala, e de que maneira, as suas crenças (inconscientes) instaladas há gerações. Para todos há um colo, há amor, há aceitação. Acolher, integrar, transcender. É a mudança generativa em marcha.

Agradeço a mim, ter-me permitido sempre, mas sempre, confiar e seguir a minha intuição e o meu coração, mesmo em momentos de grande turbulência, com a certeza de que está tudo certo, está tudo bem. Com as minhas intenções como bússola. Ter feito sempre o balanço e construído a ponte entre foco e flexibilidade, entre luz e sombra. Pelo tanto que dedico à criação e ao desenvolvimento da Parentalidade com PNL & Generativa. E agora que te escrevo isto, estou aqui, ao meu lado, a olhar para mim, super, mega, hiper, giga feliz com esta miúda!!

Rita Aleluia no NLP Awards 2018
Estamos juntos! Caminhamos juntos, em comunidade! Vamos a Londres, em Maio, aos NLP Awards, juntos!

Mil vezes, obrigada!

Estou a actualizar este texto, hoje, dia 21 de Maio de 2019. A noite mágica aconteceu e, tanto eu quanto a Judith DeLozier, fomos galardoadas com os NLP Awards. O meu coração está repleto de alegria e muita paz. Ainda a recuperarmos de tanta emoção, eu e a Judith estivemos à conversa sobre o significado deste prémio e a importância da PNL no seio das famílias do século XXI.

Com amor,

Rita

P.S – Ainda não encontro palavras para descrever o que sinto ao estar nomeada e vencer este prémio, ao lado de uma das mulheres mais extraordinárias que conheci até hoje, minha mentora, a quem trato carinhosamente por ‘mãe Judy’, que me abraçou e acompanha, desde o primeiro dia em que lhe revelei o meu propósito, em 2016, na UCSC, a mãe da PNL, Judith DeLozier.

* Texto actualizado a 21 de Maio, de 2019

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Razões para abraçar uma vida simples e com presença https://www.ritaaleluia.com/razoes-abracar-vida-simples-com-presenca/ https://www.ritaaleluia.com/razoes-abracar-vida-simples-com-presenca/#comments Tue, 01 Jan 2019 21:42:02 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=3715 Ser em vez de ter é possível quando escolhes abraçar uma vida simples e com presença! Esse sim, o status quo que acredito fazer sentido. Aqui, alguns passos para fazeres acontecer, neste ano. Uma proposta também da Parentalidade com PNL & Generativa, que se estende a todas as áreas da vida.

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2019 chegou e trouxe nos olhos o brilho [quase] matreiro de desafio, de quem quer fazer diferente, melhor, de abraçar uma vida mais simples, com mais presença, uma vida com leveza e desapego.

Nem vou gastar energia na tentativa de resistir a este apelo. Há muito que cozinha dentro de mim, o foco no essencial da vida. Acredito que, assim como temos a capacidade de criar as nossas prisões, ofuscando a capacidade de valorizar o lado simples e autêntico da vida, temos simultaneamente acesso à chave que nos liberta desse cárcere.

Já há algum tempo que deitei a mão a essa chave e comecei a praticar. Se é fácil? Bem… como em qualquer mudança, causou-me algum desconforto no início, até porque, o frenesim no qual escolhemos mergulhar, pode [tantas vezes] esconder uma fuga do lugar onde podíamos/devíamos estar. Depois de desacelerar e iniciar o processo, à medida que caminho nesta trilha, tenho sido invadida por uma sensação crescente de leveza.

Por exemplo, viajávamos em todas as férias escolares da nossa filha mais velha e fins-de-semana prolongados. Vivíamos na mágica Ilha da Madeira, o pai trabalhava parte do tempo fora de Portugal. Estas andanças obrigavam-nos a fazer malas para os quatro – umas a despachar no porão, outras de levar na cabine – para desvendarmos novos destinos e mais malas com outra roupa para os restantes dias em que estivéssemos por Cascais. O tempo [demasiado] que investia na pesquisa de possíveis locais a conhecer, na procura de voos, de preferência numa companhia área que permitisse acumular milhas no programa de passageiro frequente, a busca de estadias, seguros de viagem, a melhor forma chegarmos aos destinos, sem que implicasse transtornos de maior nas rotinas, sobretudo da nossa filha mais velha [pelas inúmeras questões relacionadas com o seu diagnóstico de atraso global do desenvolvimento], o pensar em roupa e calçado para idas e vindas… ainda que parte desse tempo fosse também de crescimento, contabilizando tudo, ultrapassava os limites do aceitável na nossa escala de tolerância. Além da exigência de toda a minha parte profissional, que requer mesmo muita presença, entre sessões de coaching, consultoria, formações, presença na RTP M, textos para o blog e para revistas, conferências, a mais nova em unschooling, a mais velha entre escola, dança e sessões de terapia, o pai da casa, quando estava em Portugal, a precisar de ficar no nosso ninho, em tranquilidade [missão (im)possível na profissão que escolheu]… Precisávamos todos de mais recolhimento e de abrandar o ritmo. De vivermos com presença, em cada momento. Adiamos a viagem [marcada] ao único continente que ainda não pisamos, deixamos os cangurus para outras núpcias. Perguntamo-nos:

“Qual é a verdadeira intenção de cada viagem?”

Mantivemos a intenção base, alargar mapas mundo, nossos e delas. Conhecer outras culturas, sobretudo aquelas que são muito distintas da nossa, aprendermos todos que somos atraídos pelo semelhante e que crescemos com o que é diferente… E acrescentamos algo: abraçar uma vida mais simples, com mais presença. Até porque é também isso que os nossos filhos esperam de nós, presença.

Continuamos a viajar só que agora muito menos vezes, no aqui e no agora. Outra decisão foi a de que, sempre que possível, todos me acompanham nas viagens de trabalho. Tem sido muitíssimo enriquecedor e bonito.

A juntar a tudo isto, decidimos descartar muitos bens materiais, brinquedos, roupas, vender a nossa casa. Sim, isso que leste. Ainda não fazemos ideia para onde vamos morar, nem sequer se vamos continuar em Portugal ou se voltamos a viver noutro país [estou bem tentada, confesso]. Simplesmente confiamos. Confiamos na nossa intuição, escutamos o nosso coração, acreditamos que está tudo certo, que está tudo bem. Já sabes que este é daqueles pressupostos da Programação NeuroLinguística que é para mim oração.

O mais importante da vida não se pode comprar

O professor de psicologia positiva, de Haward, Tal Ben Sha-har lembra-nos que as melhores coisas da vida, não são coisas. Que acumular bens, medalhas, dinheiro, nos convida a mergulhar no caos, no perfeccionismo neurótico e irrealista. Que nos tira a paz, que nos desequilibra, que tudo isso se reflecte na saúde. Também com este pressuposto, para que possas criar leveza na tua vida, através das práticas conscientes de uma forma de viver nórdica, criei o Hygge Life Retreat que está quase a acontecer.

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Abrandar

Slow down e a vida começa a fluir de outra forma. Hoje, somos capazes de estar os quatro, horas a fio, a sentir a energia de um só lugar, a absorver a informação do campo, com todos os sentidos activos, a ver para além do olhar. É tão poderoso, tão especial. Trazemos agora muitíssimo mais. Este abrandar é também uma das propostas que te faço na Parentalidade com PNL & Generativa. Falo-te dele no meu livro “Mães do Mundo”, nos nove passos transformadores.

Deixo-te alguns passos para que possas escolher em paz, abraçar uma vida mais simples, com mais presença. Uma vida serena e leve.

Como abraçar uma vida simples e com presença

1. Define qual é a tua [ou as tuas] intenções para a tua vida

As intenções são lanternas que nos mantêm no caminho desejado. Não tens que saber exactamente qual é o destino final, convém sim, saberes qual o caminho a trilhar, qual a direcção que queres tomar.

2. Descobre o que é realmente importante para ti

Esta escolha permite-te focar no essencial e descartar tudo o que está a mais, permite que coloques de parte tudo o que está a criar peso e a ocupar espaço na tua vida. Permite que abraces o que realmente te traz paz.

3. Destralha

Falo-te de bens materiais, de excessos de comida [ou outras adições] e de pessoas.

Já pensaste que, provavelmente não precisas de mais espaço, precisas de menos coisas? E se em vez de teres mais coisas feitas, tiveres menos coisas para fazer?

Reúne-te de tudo aquilo que te traz luz, do que te faz sentir leve, com energia, com vontade de acordar todas as manhãs e seres a diferença que faz a diferença neste nosso mundo. Rodeia-te dos que te fazem sentir bem. E lembra-te que tudo contém em si o seu oposto. Quando na luz emergir a sombra, podes experimentar entoar este mantra tão influente e observares o quão poderoso pode ser.

4. Deixa partir

Inclui acolher, integrar e transcender sentimentos de culpa, hábitos compulsivos e negativos, emoções pesadas. Permite-te deixar partir o caos e cria espaço para a luz.

5. Contribui para um mundo mais sustentável

Significa que podes começar a ingerir produtos orgânicos, a comer menos quantidade de carne [se ainda comes], menos açúcares [resolução para este ano] e alimentos processados. Podes comprar produtos com origem no comércio justo, no comércio local, a trocar o carro pela bicicleta, a fazer caminhadas, e aposta naquelas que te colocam em contacto com a natureza, a utilizar transportes públicos [quando existem e funcionam], a ajudar na reflorestação, a eliminar o consumo de produtos que impliquem a devastação da Amazónia, das florestas tropicais, da exploração de mão-de-obra escrava, infantil….

Acredita, todos os gestos que assumires, por muito pequeninos que te possam parecer, têm implicação no todo. Como nos disse Rumi, eu não sou uma gota no oceano, sou todo o oceano numa gota.

6. Aposta nas relações

O que aconteceria se trocasses as sms, o WhatsApp, Messenger… por presença real?! Se em vez de enviares uma mensagem, fosses tu o mensageiro que tocava à porta daquela pessoa querida e entregava em mãos a mensagem? Se trocasses os emojis por abraços reais? Menos tecnologia, mais presença humana. Convido-te a experimentares e a depois, partilhares comigo. Fico à espera!

O melhor presente que podemos oferecer a alguém é a qualidade da nossa presença.
Richard Moss

7. Prática da gratidão e da generosidade

Foca-te no que tens e não no que acreditas [tantas vezes de forma absolutamente ilusória] que deverias ter. Menos é mais! É dando que se recebe. Cria rituais, constrói o teu diário ou potinho da gratidão. A felicidade raramente visita aqueles que se queixam muito e vivem no julgamento. Abraça uma causa, uma acção de voluntariado e vai com tudo! Empatia gera empatia. Amor gera amor.

Se neste momento da tua vida, sentes que não tens tempo para fazer o que é importante para ti e para os teus, então, pára de fazer as coisas que não são importantes. A mudança faz-se por etapas e acontece quando assumes o compromisso. Ser em vez de ter! Esse sim, o status quo que acredito fazer sentido.

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Intenções, escolhas, presença e resiliência numa vida mais generativa https://www.ritaaleluia.com/intencoes-escolhas-presenca-resiliencia-vida-mais-generativa/ https://www.ritaaleluia.com/intencoes-escolhas-presenca-resiliencia-vida-mais-generativa/#respond Mon, 10 Sep 2018 06:43:18 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=3396 Este é um texto muito pessoal, acerca deste Verão, de muitas e profundas mudanças, na nossa família. Um Verão que nos revelou novas estratégias, iluminadas pelas nossas intenções, que nos permitiu fazermos escolhas, balanceadas, com e em presença, com resiliência, muita responsabilidade, numa vida mais generativa.

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Estar cada vez mais presente, em escuta, sem julgamento e a observar as minhas filhas, são algumas das minhas intenções na parentalidade que, a cada semana, vou aprimorando, através de escolhas conscientes com a resiliência necessária, alinhada numa vida mais generativa.

Este Verão tem sido desafiante. Três anos depois de termos saído de Cascais para o Funchal, após o regresso da Venezuela, mudamos novamente de região, de casa, a mais nova da família está oficialmente em ‘unschooling‘, a mais velha vai iniciar um novo ano lectivo numa escola alternativa e sem apoio de ensino especial (aqui venceu a FÉ), vai começar novas terapias, com novas terapeutas, num novo espaço… Todas estas são escolhas conscientes, num admirável mundo novo. E são escolhas que exigem responsabilidade e presença, muita mesmo.

O melhor presente que podemos oferecer a alguém é a qualidade da nossa presença.
Richard Moss

Passei o mês de Agosto, praticamente todo nos EUA. Fui fazer a minha certificação em Generative Consulting, na UCSC  e também aí, participar na primeira Conferência Internacional da IAGC, onde levei, enquanto palestrante, a Parentalidade com PNL & Generativa.

Foram semanas muito intensas, com alguns dias a navegar em mares agitados. A boa notícia é que sempre gostei de surf, portanto, escolhi surfar essas ondas. Apesar das oito horas que nos separavam, durante este período falei diariamente com as miúdas, por vídeo chamada. Encurtei muitos intervalos para estar, desta forma, com elas. Mostrei-lhes em directo os mergulhos dos lobos marinhos, das lontras, as corridas de esquilos pelos campos da universidade, a paz das famílias de veados que ali vivem e circulam, os “olás” que colegas de cinco continentes lhes enviavam, com tanto amor. Foi a forma que encontrei para estar presente, escutar e observar. O pai, que é naturalmente presente, sentiu ainda mais o peso da responsabilidade de ser o modelo de excelência e teve, naturalmente, dias mais desafiantes e com imensas experiências novas, para os três. No final? O saldo é muito positivo!

A distância entre ti e o outro, é a mesma que existe entre ti e o teu coração”.
Richard Moss

Duas crianças de mão-dada na rua.

Apuraram-se estratégias de flexibilidade, de criatividade, resiliência, paciência, conexão, o respirar fundo… Para todos. Esta é, definitivamente, mais uma mudança generativa, nas nossas vidas e na dos que nos rodeiam. Mais uma grande oportunidade para listar o que é verdadeiramente importante, para cada um de nós.

Presença numa vida, cada vez, mais generativa

Eu? Vou continuar e ainda mais intensamente, sponsorizada por pessoas incríveis, co-criadoras da PNL de excelência. Vou continuar a levar este movimento Generativo na Parentalidade e não só, a Portugal e pelo mundo fora (com novidades tão boas, que em breve te anunciarei). Às vezes em família, outras sozinha, mas sempre, sempre, com a certeza de que está tudo certo, está tudo bem.

A intenção é clara; acredito, por experiência e estudo, que as crianças são os nossos melhores mestres e que a relação pais-filhos é, muito provavelmente, a mais profunda e generativa que podemos experienciar. E é esta a palavra que professo, que pratico (e há dias em que custa) e faço-o, cada vez mais consciente.

Que saibamos, pois, criar um mundo mais responsável, consciente, autêntico, congruente e inclusivo, no aqui e agora. Ah, e para que conste, isto só é possível quando praticas em ti, colocas em todos os teus músculos e células e és exemplo disso em casa.

Desejo-te dias recheados de autenticidade e presença, guiados pelas tuas intenções.

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Que mãe és tu afinal? https://www.ritaaleluia.com/que-mae-es-tu-afinal/ https://www.ritaaleluia.com/que-mae-es-tu-afinal/#respond Wed, 14 Jun 2017 08:48:49 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=1538/ Que mãe és tu afinal? Acreditas mesmo nisso? Apresento-te oito práticas da Parentalidade com PNL e Generativa. No fim, partilho ainda um teste que podes realizar. Seja qual for o resultado, lembra-te: És muito mais do que isso! Está tudo bem!

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Se me estás a ler, provavelmente é porque estás curiosa e queres sentir que mãe és tu afinal! Mas sabes uma coisa, os rótulos provocam-me algum desconforto por isso, opto por SER apenas a melhor mãe que posso e sei em cada momento. Sempre disposta a aprender mais e a fazer melhor.

Só mais um pormenor: para de competir para seres a melhor mãe do mundo, isso é um mito e arrasa com a tua energia!

Já sabes que além de investigar, também pratico a Parentalidade com PNL e Generativa. É uma Parentalidade que vive da consciência, da expansão, da conexão, do igual valor, igual dignidade e da liberdade com responsabilidade. Hoje, partilho contigo oito práticas para que concluas que mãe és tu afinal?!

A tua visão tornar-se-á clara quando puderes olhar para o teu coração. Quem olha para fora sonha. Quem olha para dentro, desperta.
Carl Jung

Preparada?

1. Inspiração

Move-te de acordo com as tuas intenções e valores. São as tuas lanternas. Age de acordo com o que te faz sentido e com aquilo em que acreditas, genuinamente. O caminho é da alma para o coração e daí para o cérebro!

2. Responsabilidade

Em 90% das minhas consultas de Coaching, ouço: “Rita, mas não existem limites, nem regras?”. Sim, existem. E existem tanto da tua parte, quanto da parte do teu filho. Age com responsabilidade, com a energia transformadora do “sim”, da presença. E da próxima vez que responderes “não” ao teu filho pergunta-te: “Estou a dizer não porque é mais fácil para mim? Porque me permite estar no controlo e não ser incomodada? Qual é a minha motivação interior? Esse não serve ao teu ego ou ao teu filho.”

Mãe que transporta mala e criança com boneco na não, que caminham de mãos dadas através de um caminho de terra numa seara.

3. Respira fundo

Quando soltas um grito (ou vários) estás a libertar raiva (há algo que persegue a tua criança interior). Acreditas mesmo que a raiva te permite conectar com o teu filho? Não! Vais atrair apenas medo, afastamento e a destruição da confiança que o teu filho deposita em ti. Substitui o grito por pausas e respirações profundas! Desacelera e lembra-te que o que à primeira vista te pode parecer um erro, é apenas feedback!

4. Emoções

São para serem vividas! A maior parte dos problemas que pautam este mundo é porque não sabemos sentir as nossas emoções. Elas assustam-nos! Qual é a reacção? Fugir delas ou lutar contra! Permite-te viver as emoções, elas são o fogo alquímico e ensina o teu filho a fazer o mesmo. Quando aprendemos a lidar com sentimentos desagradáveis, tudo se transforma.

5. Honra-te

Se não estás bem contigo, não estás bem com o teu filho! Honra-te! É a ferramenta mais eficaz e transformadora que tens à tua disposição enquanto mulher e mãe que és. Investe em ti, na tua essência e nas tuas necessidades mais básicas. Caso contrário, o teu filho cresce a acreditar que não deve cuidar dele próprio.

6. És suficiente

Muitas mães carregam uma culpa imensa por acreditarem que podem fazer muito mais do que já fazem tão herculeamente. Liberta-te dessa culpa! Só podes fazer o que fazes, em cada momento. E está tudo bem!

Mulheres asiáticas dentro de um rio, protegidas da chuva com folha de bananeira.

7. Presença

Significa apenas estar aqui e agora, para o teu filho. Todo o teu ser! Corpo, mente e alma. Significa zero telemóveis, zero Facebook, zero Instagram… Onde quer que se encontrem, estás mesmo com o teu filho, desfrutando a alegria de ele ser quem é, tal e qual como é! Vive um momento de cada vez.

8. Sem julgamentos

Quantas vezes por dia te auto-julgas? E ao teu filho? Inconscientemente e com a melhor das intenções podes estar a compara-lo com outras crianças, por exemplo. Desta forma ele acaba a ser alguém que não ele. O julgamento envergonha-o e desconecta-o dele e de ti. Ama-o incondicionalmente, aceitando-o tal e qual ele é e presta atenção à tua linguagem.

Que mãe és tu afinal?

Se ainda tiveres dúvidas, podes sempre fazer este teste. Seja qual for a resposta, eu sei que ÉS muito mais do que isso! E tu também sabes.

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Ele está no centro da Parentalidade com PNL https://www.ritaaleluia.com/ele-esta-centro-parentalidade-pnl/ https://www.ritaaleluia.com/ele-esta-centro-parentalidade-pnl/#respond Wed, 03 May 2017 08:57:46 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=1171/ Apesar da sua relevância, uma vez que ele está no centro da Parentalidade com PNL (e não só, já que é transversal a toda a toda vida), muito provavelmente só vais dar por si quando sentires a sua falta. Hoje falo-te de conexão, falo-te de rapport.

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Apesar da sua relevância, uma vez que ele está no centro da Parentalidade com PNL (e não só, já que é transversal a toda a toda vida), muito provavelmente só vais dar por si quando sentires a sua falta. Hoje, falo-te de um tema fulcral no meu livro: “Mães do Mundo” – A PNL ao serviço da educação com ética – o Rapport.

Para criares relações profundas, duradoras, para te conectares contigo e com o outro, é fundamental que te sintonizes com o Sistema de Representação * do próximo. Ele sentir-se-á compreendido e a relação poderá avançar para novos graus de partilha e de confiança. Desta forma estás a criar rapport.

Temos uma tendência natural para nos aproximarmos e gostarmos daqueles que se parecem mais connosco. Nos meus cursos, digo muitas vezes que: os opostos só se atraem da electricidade!

Quando existe uma relação de entrega, de confiança, de abertura, de disponibilidade, de harmonia, de cooperação, dizemos que estamos em rapport, existe empatia, dá-se uma sincronização. É por isso que ele está no centro da Parentalidade com PNL. Faz-se magia!

Mas há mais, uma das grandes descobertas da neurociência no último século, demonstrou que, para isso, colocamos em acção os neurónios espelho. Não é à toa que experimentamos o que o outro sente, mesmo à distância. Aqui, os neurónios espelho têm um papel crucial. Espelham o teu inconsciente e armazenam num banco de memórias que são evocadas quando precisas.

E podes escrever o que te digo:

“O rapport não se trata de ser interessante, trata-se de estar interessado! E o outro sente.”

Ele está no centro da Parentalidade com PNL e da tua vida. Experimenta agora:

Existem muitas formas de construirmos um rapport — com a prática, vais ver que é algo que farás instintivamente, com óptimos resultados. O que se segue não é um exercício de imitação, é antes de sincronização:

  • Combina a tua respiração com a do teu filho (ou de outra pessoa com quem queiras estabelecer uma relação profunda). Assim, alinham a fisiologia.
  • Combina os vossos movimentos corporais. O que é que isso quer dizer? Que, se ele estiver com as pernas cruzadas, tu fazes o mesmo. Se ele se inclinar para a frente, a mesma coisa e por aí adiante.
  • Pisca os olhos ao mesmo tempo que ele. De novo, isso vai permitir que entrem em total sintonia.
  • Responde ao teu filho utilizando as mesmas palavras que ele. Se ele usou palavras visuais (ver, olhar, etc.), então aplica-as também.

Casal abraçado no meio de uma ceara.

No início, pode parecer estranho, mas, acredita que desta forma vais construir um rapport mais rápido e mais profundo.

Este exercício, além de como já te disse ser muito eficaz, pode ainda ser bastante divertido!

Pondera o tom que usas para falar, os gestos, os toques, as pausas…

O objectivo da linguagem é o de estabelecer uma comunicação eficaz, por isso, quanto mais definida ela for, melhor será o resultado da tua comunicação.

Já agora, há quanto tempo não entras em rapport contigo?

* Sistema de Representação – Os diferentes canais através dos quais representamos a informação, usando para isso os nossos sentidos: visual, auditivo, cinestésico, olfactivo e gustativo (VACOG). São também a forma como nos exprimimos no mundo: tipo de linguagem, tonalidade e expressão corporal.

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