Parentalidade com PNL • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/parentalidade-com-pnl/ Awakening People Tue, 19 Apr 2022 07:39:20 +0000 pt-PT hourly 1 https://www.ritaaleluia.com/wp-content/uploads/2020/11/cropped-favicon-2020-32x32.png Parentalidade com PNL • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/parentalidade-com-pnl/ 32 32 Crenças dos pais comandam vida dos filhos https://www.ritaaleluia.com/crencas-pais-comandam-vida-filhos/ https://www.ritaaleluia.com/crencas-pais-comandam-vida-filhos/#respond Tue, 19 Apr 2022 07:01:24 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=9282 É muito claro que as nossas crenças condicionam a forma como guiamos ou educamos as nossas crianças. Além disso, tornam-se a sua voz interior. São estas crenças que comandam 95% da nossa vida adulta, até que ganhemos consciência disso e transformemos. Mais neste episódio do ESSENCIAL!

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Bem-vindos a este 6.º episódio ESSENCIAL. Hoje deixo-vos um abraço muito especial, da nossa querida Judith DeLozier, a mãe da programação neurolinguística, com quem ontem estive à conversa e está, também ela, muito feliz com a vossa presença aqui. Falando em conversas, e respondendo às vossas perguntas sobre quando vai para o ar a próxima conversa ESSENCIAL com a Drª Sandra Amado, dizer-vos que: assim que possível. E em breve explico-vos o porquê. Certo, certo é que vai acontecer, pois claro!

Era uma vez, um menino que pediu aos pais para o levarem ao circo. O menino ficou fascinado com o tamanho colossal dos animais. Quando o espetáculo terminou, quis ir aos bastidores para ver de perto os artistas e os incríveis animais. Viu as jaulas dos leões, dos tigres e das zebras. Reparou, no entanto, que os elefantes, estavam ao ar livre. Aproximou-se e apercebeu-se que uma das patas estava acorrentada a uma pequena estaca. O animal não se movia, permanecia pacientemente parado.

Intrigado, o menino regressou a casa. Não gostou de ver os animais presos em jaulas, e aquele que mais curiosidade suscitou em si, foi o elefante. O animal estava livre e ao mesmo tempo preso. Mesmo acorrentado, era óbvio (para o menino) que o elefante poderia livrar -se da corrente, se quisesse. Era um animal gigante e forte.

Perguntou aos pais por que é que o elefante estava acorrentado. Os pais responderam: – “Para que não fuja.”

O menino pensou: “para que não fuja? Ele pode fugir quando quiser! Uma corrente presa a uma pequena estaca no solo, não é um obstáculo para um elefante!”. E continuou: – “Então, por que é que o elefante não foge?”

Os pais encolheram os ombros e não responderam.

A curiosidade da criança levou-a a questionar o sábio da cidade. O sábio respondeu contundente:

“Ele não foge porque acredita que não pode!
– “Como assim, sábio?”
– “Hoje o elefante é adulto, mas quando era muito pequeno, acorrentaram-lhe a pata a uma pequena estaca no chão. O pequeno elefante lutou, sem sucesso, para se livrar da estaca, até que desistiu.”

O menino percebeu rapidamente que o elefante tinha crescido desconhecendo o quão fenomenal era. A mente do elefante estava condicionada pela memória da luta inglória que travara com a corrente presa à estaca quando era pequeno. Por isso, agora, adulto, e com todos os recursos em si, para se libertar, nem sequer experimentava. A memória traumática do passado era mais forte do que a possibilidade do presente.

Os programas que correm em nós

Gosto muito de usar esta metáfora (adaptada) da autoria de Jorge Bucay.

Quantos pais, professores, educadores continuam a dizer às crianças coisas como: “Cuidado que vais cair!”; “Nunca fazes nada de jeito!”; “Veste o caso senão constipas-te!”; “Não vale a pena, sais a mim, nunca vais aprender matemática”; “Não tens idade para isso”; “Nem vale a pena tentares”; “O que é bom acaba depressa”…

A forma como falamos com as nossas crianças torna-se a sua voz interior. O que acontece na infância não fica na infância!

Até aos sete anos, nós, adultos, instalamos nas nossas crianças os programas que vão comandar 95% das suas vidas. Tal como fizeram connosco (curiosamente também sem terem esta consciência e com a melhor das intenções). Só que 70% destes programas retiram-nos poder pessoal, são crenças limitadoras. Explico o processo no Gurus de Palmo e Meio, quando partilho a entrevista que fiz ao Dr. Bruce Lipton.

O que acontece é que a nossa mente inconsciente comanda a nossa vida. Depois, quando queremos manifestar no mundo as nossas criações, acabamos por desistir ou somos mal-sucedidos porque somos comandados pelas nossas crenças, inconscientes, aquela vozinha interior que tem o poder de nos alavancar ou travar. A Peggy O’Mara resume o processo desta forma: “a forma como falamos com as nossas crianças torna-se a sua voz interior.” E eu digo, as nossas crenças condicionam a forma como falamos com as nossas crianças e tornam-se a sua voz interior.

Libertar-nos das amarras é libertar os nossos filhos

A função da mente é criar coerência entre as nossas crenças e a nossa realidade. Se acreditarmos que não merecemos, o que é que a mente faz? Vai arranjar forma de provar que estamos certos! Temos de sair do programa para deixarmos de ser nós próprios a nossa maior limitação!

Portanto, é essencial, que intencionalmente, acolhamos, integremos e transcendemos os acontecimentos, as crenças, a energia de cada valor que carregamos. Não mudamos o que nos aconteceu, atribuímos sim, um novo significado e reprogramamo-nos de forma a finalmente, reconectarmos com a nossa essência, a nossa energia vital e caminharmos a partir desse lugar de amor, abundância e infinita criatividade. E a verdade é que quando transformarmos a forma como falamos connosco, libertamo-nos das correntes e permitimos que os nossos filhos manifestem quem são, em transparência, coerência e autenticidade! Livres!

É possível começar agora uma breve investigação rumo à liberdade (para sairmos do piloto automático generosidade e curiosidade, perguntamos: “Como é que faço para estar sempre a pensar, dizer e a fazer isto?”; “De onde é que isto vem?”; “Acredito mesmo nisto?”

Vale a pena experimentar!

Encontramo-nos na próxima terça-feira, para entregar mais daquilo que acredito ser partilha de valor. Obrigada pela presença, pela abertura e curiosidade.

Escutem, leiam, pratiquem e se sentiram que valeu a pena, partilhem com mais pessoas.

Juntos co-criamos o essencial, um admirável e intencional mundo novo!

De coração!

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Uma meditação generativa, desde o coração https://www.ritaaleluia.com/uma-meditacao-generativa-desde-coracao/ https://www.ritaaleluia.com/uma-meditacao-generativa-desde-coracao/#respond Sun, 03 Apr 2022 07:02:50 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=9166 Quick Coherence® Technique, uma meditação muito querida da parentalidade generativa, desde o coração que nos ajuda a gerar coerência e harmonia interior. Que é como quem diz, bem-estar físico, emocional e espiritual.

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Viva!

Depois do episódio anterior, quero mesmo partilhar convosco este extra do ESSENCIAL. Então, entrego-vos a Quick Coherence® Technique para adultos (em breve trago uma meditação específica para crianças). Uma meditação breve que está desenhada para gerar e regular pensamentos e emoções, que cria um estado de coerência através da qual é possível conectar com a inteligência intuitiva do coração.

Posso dizer-vos que no HeartMath e na NLP University California, nós não começamos nenhuma reunião sem antes praticarmos esta meditação, em conjunto. É uma das muitas meditações centradas no coração, que geram coerência entre coração (cérebro cardíaco) e cérebro racional, ensinadas no Practitioner em Parentalidade Generativa e nas famílias e organizações que vivem esta proposta parental e educacional, em todo o mundo.

A prática regular gera bem-estar geral, estados de criatividade, mantem-nos centrados no nosso melhor, no nosso coração. Funciona, sobretudo, quando praticada com regularidade. Utilizo muitas vezes um provérbio da tribo Asaro, da Indonésia, e que também utilizam nas tribos da Papua Nova Guiné, que aprendi há muitos anos com a minha querida amiga e madrinha da parentalidade generativa, a mãe da PNL, Judith DeLozier, e que nos lembra que: até que o conhecimento esteja colocado nos músculos é apenas um rumor. Ou seja, enquanto não está incorporado, não é realmente conhecimento.  Para que nova informação se transforme em conhecimento é mesmo necessário praticar, é a única forma de construir uma nova ligação neural.

Aliás, em 2000, Eric Kandel recebeu o Prémio Nobel da Medicina. O neurocientista descobriu, entre outras coisas, que quando aprendemos 1 Bit de informação, duplicamos o número de conexões no cérebro, de 1300 para 2600. E provou também que se não revirmos a informação, se não repetirmos, praticarmos, vezes e vezes a fio, o que aprendemos, se não nos lembrarmos… Os novos circuitos que estavam a ser criados no cérebro colapsam em poucos dias, dependendo da informação, colapsam até em horas!!

É por isso que é comum encontrar pessoas que começam a praticar parentalidade generativa, começam a ver luz e novas possibilidades e dizem-me: “parecia estar a correr bem, mas aconteceu (relatam o evento stressante) e…” voltam atrás, aos padrões de uma vida!

COMO É POSSÍVEL?

Enquanto o nosso cérebro for uma memória do passado, alimentado por emoções congeladas passadas, impressas no corpo, enquanto não definirmos e escolhermos ser guiados pela nossa visão, maior do que nós, nada de novo pode acontecer na nossa vida! 

Aprender gera novas conexões neuronais! Repetir, praticando, praticando, praticando é escolher manter e sustentar as novas ligações neuronais!

Estas levam a novos pensamentos, novas escolhas, novos comportamentos que conduzem a novas experiências que por sua vez, produzem novas emoções! É este ciclo do bem que nutre a mudança e transformação generativa que tão bem conhecemos com a vivência da parentalidade generativa.

Meditação Quick Coherence® Technique

Vamos começar a meditação. De olhos abertos ou fechados, como for mais confortável, colocamos a atenção no nosso peito, no nosso coração. E podem colocar a mão no coração, se preferirem. Imagem a respirar a entrar e a sair do vosso coração, respirando um pouco mais suave, lentamente que o habitual. E mantenham até sentir que é um ritmo natural. Agora, escolham sentir uma emoção generativa, por exemplo cuidado, gratidão, compaixão… por algo ou por alguém na vossa vida. Podem conectar-se com a emoção que sentem por alguém que amam, um animal, um lugar especial, uma conquista. Ou sintam apenas calma, paz, serenidade. Continuem a respirar essa emoção e esse sentimento no vosso coração, até sentirem harmonia dentro de vós. Isto gera uma nova conexão com a vossa sabedoria intuitiva, com o lugar onde fazem as melhores escolhas ou a escolha seguinte.

Já sabem, agora é praticar, praticar, praticar até se tornar um novo hábito.

Escutem, leiam, pratiquem e se sentiram que valeu a pena, partilhem com mais pessoas.

Juntos co-criamos o essencial, um admirável e intencional mundo novo!

De coração!

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A ciência da coerência coração – cérebro na parentalidade https://www.ritaaleluia.com/ciencia-coerencia-coracao-cerebro-parentalidade/ https://www.ritaaleluia.com/ciencia-coerencia-coracao-cerebro-parentalidade/#respond Mon, 24 Jan 2022 19:01:59 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8780 A parentalidade generativa incorpora a coerência coração - cérebro, contando com os últimos avanços da ciência. Neurociência, neurocardiologia, epigenética e física quântica, estão juntas nesta proposta de vida.

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Parece-me que o título deste artigo deveria antes ser: “a coerência coração (cérebro cardíaco) – cérebro (cognitivo) na parentalidade generativa e em tudo na vida”. Ao longo de mais de uma década a investigar, experimentar e a desenvolver a parentalidade generativa, a levá-la a cinco continentes, a pessoas, famílias e organizações de tão diferentes culturas e credos, intrigava-me o facto de alguns praticantes incorporarem a PG (generative parenting®) tornando-se agentes de transformação e mudança na sua vida pessoal, familiar, profissional e comunitária e outros, demorarem muito tempo ou voltarem atrás, ao conhecido (mesmo quando não funcionava).

Ora, como a programação neurolinguística (PNL) se ocupa do que funciona especificamente bem, investiguei os padrões e descobri a resposta!

A diferença que faz a diferença

É a prática diária das meditações que gera coerência entre o cérebro do coração e o da cabeça. Já mencionei em artigos anteriores que o coração influencia o cérebro e vice-versa. E esta pode ser uma dança harmoniosa e coerente ou uma dança de sobrevivência e caótica (que é onde grande parte da humanidade tende a viver, em particular nos últimos dois anos). É esse caos que queremos continuar a perpetuar por gerações?!

– Não!!

Relaxar, fechar os olhos, focar e render-se

Portanto, se queremos guiar os nossos filhos, sendo nós, pais, educadores, professores… exemplo do que queremos ver no mundo, com serenidade, havemos de querer escolher relaxar, centrar no coração, focar e gerar emoções generativas (emoções que revolucionam a inteligência emocional). Quando isto acontece o coração começa a produzir uma frequência muito baixa – só possível à frequência cardíaca. A ciência demonstra agora que esta prática meditativa nos torna mais criativos. O coração informa o cérebro que é seguro criar, despertar elevar a consciência para viver, em vez de sobreviver. E é assim que começamos a ver possibilidades, luz, onde antes víamos obstáculos intransponíveis e escuridão.

A ciência a pautar a parentalidade generativa

O meu coração parece querer explodir de alegria cada vez que é publicado em revista científica, um novo artigo a confirmar as práticas da parentalidade generativa. É que a PNL, criada há 50 anos, um dos pilares da PG, não é ciência, não é psicologia, nem psicoterapia. Escrevi há tempos sobre o tema porque continuo a encontrar muito desconhecimento sobre o que é e o que não é PNL. E hoje, os últimos avanços da ciência (sobretudo a grande maioria das confirmações dos cientistas do meu querido HeartMath, demonstram tudo o que a PNL nos traz desde o início, quando ainda se chamava META.

Adeus emoções degenerativas

Esta dança harmoniosa e coerente entre o coração e o cérebro, permite que digamos um generoso e grato adeus às emoções degenerativas, aquelas que nos retiram energia vital, que nos colocam do lado da sobrevivência: stress, ansiedade, preocupação… Saímos assim da mente analítica, da roda do rato, expandimos horizontes e vemos possibilidades. Ou seja, activamos o sistema nervoso paradigmático, responsável pela criação consciente das nossas vidas! Porquê? Porque começamos a gerar emoções generativas, que nutrem a nossa energia expandindo-a aos que nos rodeiam.

Expliquei o processo na minha talk, na Global NLP Online Summit Índia. Partilho este breve excerto.

Tudo isto para dizer que quanto mais relaxados vivemos nos nossos corações, mais o nosso cérebro e corpo se abrem para a energia. Quando deixamos de estar focados na sobrevivência, ansiosos, preocupados com perigos, ameaças, com o próximo momento – e já sabemos que onde colocamos o foco, colocamos a energia – o corpo fica super relaxado, calmo e a mente mais desperta e consciente.

Porque assim como as emoções degenerativas têm o poder de activar o sistema nervoso simpático, as emoções generativas fazem-no no sentido inverso, gerando bem-estar físico, mental e espiritual. Em nós, nos nossos filhos e no Planeta!

O efeito colateral da coerência coração – cérebro

Passamos a viver presentes em nós. E ao mesmo tempo conscientes e alegres. Haverá maior presente para um filho que ter pais presentes?! Pais que vibram amor e aceitação incondicionais?!

Esta energia coerente eleva a nossa consciência e sentimo-nos seguros para criar a partir do desconhecido. Que é como quem diz, deixamos a realidade tridimensional: causa – efeito e começamos a viver na realidade quântica, causando um efeito.

E este é o testemunho na 1.ª pessoa, de alguém que experimenta pela primeira vez a meditação ‘heart and brain coherence’ que desenvolvi e praticamos na PG:

E é por isso que quem vive verdadeiramente comprometido com a prática diária da parentalidade generativa, só vê possibilidades, infinitas. E não, isto não quer dizer que não temos obstáculos na vida. Quer dizer que acolhemos, integramos e transcendemos a sabedoria que cada um dos obstáculos nos oferece, com a elegância da dança, coração e cérebro coerentes. Quer dizer que escolhemos atribuir novos significados aos eventos da nossa vida. Significados que nos permitem fazer uma (re)parentalidade. Só depois estaremos em condições de guiar os nossos filhos!!

E agora, escolhemos abrir o coração, ou não?

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Pais, é a prática do UBUNTU que faz a diferença! https://www.ritaaleluia.com/pais-pratica-ubuntu-que-faz-diferenca/ https://www.ritaaleluia.com/pais-pratica-ubuntu-que-faz-diferenca/#respond Tue, 28 Dec 2021 18:46:17 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8601 Quando me perguntam qual é o segredo da vivência bem sucedida da Parentalidade Generativa, respondo sem pestanejar: UBUNTU! Também já colocaram nos músculos?

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A vivência do UBUNTU não é exclusiva para os pais ou para as famílias, é sim imperativo para todos quantos querem ser exemplo intencional de transformação num mundo em mudança.

Conta a história que um antropólogo propôs um jogo às crianças de uma tribo africana. Colocou uma cesta cheia de frutas perto de uma árvore e disse às crianças que a primeira a chegar ganhava todas as frutas. Quando deu o sinal de partida as crianças deram as mãos e correram juntas. A seguir sentaram-se, lado-a-lado para desfrutar o prémio. Quando o antropólogo perguntou por que correram assim, já que existia a possibilidade de haver um único vencedor, que ganharia todos os frutos, as crianças responderam: “UBUNTU! Como é que um de nós poderia sentir-se feliz sabendo que todos os outros estavam tristes?”

O que significa UBUNTU?

UBUNTU, nas culturas Zulu e Xhosa significa: “Eu sou porque nós somos.”

Desmond Tutu prémio Nobel da Paz, que faleceu há dias, lembrou-nos que UBUNTU “é a essência do ser humano. Diz-nos que a minha humanidade está presa e indissoluvelmente ligada à tua. Eu sou humano, porque eu pertenço. UBUNTU é sobre a totalidade, sobre a compaixão. Uma pessoa com UBUNTU é acolhedora, hospitaleira, generosa, disposta a compartilhar. A qualidade do UBUNTU oferece às pessoas a resiliência, permitindo sobreviver e emergir mais humanas, além de todas as condicionantes que insistem em desumanizá-las.”

Nada acontece isoladamente. Tudo o que fazemos tem consequências nas outras pessoas, comunidades e no mundo em geral.

É uma interdependência da qual não nos podemos livrar. “Eu sou, porque tu és”, um reconhecimento de que, na essência, dependemos uns dos outros, de que sem a existência do outro a nossa existência torna-se irrelevante, vazia. Influenciam-nos mutuamente, individual e colectivamente.

E por causa dessa interdependência, torna-se cada vez mais urgente vivermos intencionalmente, em consciência. É urgente cooperarmos, reconhecermos que nós e as nossas sociedades funcionam em conexão e que cada pessoa é um elemento essencial do sistema, que traz algo único para contribuir. É urgente o reconhecimento e a prática da holonarquia.

Não é à toa que é preciso uma aldeia (foi assim que nasceu a Aldeia Generativa) para educar uma criança!

Pais, famílias, educadores… é essencial ver, reconhecer e guiar os nossos filhos! Por quem eles são, na sua essência! E começa com o nosso auto-reconhecimento. Na consciência de que somos únicos, que pertencemos e merecemos! Na auto-(re)conexão. Só assim poderemos progredir. Em HUMANIDADE. Em UBUNTU!

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10 crenças que criam um Natal perfeito em família https://www.ritaaleluia.com/10-crencas-criam-natal-perfeito-familia/ https://www.ritaaleluia.com/10-crencas-criam-natal-perfeito-familia/#respond Tue, 21 Dec 2021 10:30:50 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8565 Estas são 10 crenças da Parentalidade Generativa que ajudam e muito a criar um Natal perfeito em família. A primeira grande diferença para mim, na verdadeira celebração do Natal (e da vida), foi realmente transformar estas crenças em práticas.

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Engraçado ver que muitas famílias, quando escutam a palavra Natal, são invadidas por uma sensação acolhedora. Criam nas suas cabeças uma imagem de felicidade e gratidão. Outras não. Por variadíssimos motivos, nem todos se sentirão alegres e gratos nesta quadra. Somos energia e ela é movimento. Os nossos estados emocionais e físicos têm ritmos e histórias pessoais diferentes. Só que estes estados emocionais vão além de nós e o outro sente, mesmo que não verbalizemos.

Gosto muito de aplicar nesta quadra, a Trégua de Natal. Assim, transformo alguma crença limitadora que ainda me habite, em infinitas possibilidades que estendo ao ano inteiro. Se não se lembram o que é a Trégua de Natal, este artigo de opinião, da autoria de Matias Melim, explica com muita clareza. Nestes dias também me afasto consideravelmente, ou totalmente, das redes sociais. Gosto muito de sentir a minha presença em mim, sem ruídos externos além dos que intencionalmente escolho, para facilmente conectar com as minhas filhas e restante família. Desde um lugar de abundância e mais plenitude.

Para ajudar a (re)conectar com o essencial de cada um e criar um Natal mais harmonioso (perfeito nas suas imperfeições), trago 10 crenças da Parentalidade Generativa (generative parenting®):

  1. Os nossos filhos são quem são, não quem um dia imaginámos ou ouvimos dizer que deveriam ser. Esta crença já nos liberta de expectativas e ilusões e abre espaço para que as crianças possam manifestar quem são, em autenticidade e congruência;
  2. Os nossos filhos têm um espírito e essência únicos! Merecem ser honrados e celebrados! Não são versões de mini me;
  3. Querem ser aceites e pedem conexão! Não pedem correcção e julgamento (que acontece quando existe aprovação);
  4. Podemos deixar partir o medo e a necessidade de controlo. Elas são manifestações de uma criança interior a precisar de cuidado: a nossa;
  5. Os nossos filhos não precisam de conserto! São seres inteiros e perfeitos nas suas imperfeições;
  6. Não somos o nosso comportamento, os nossos filhos também não. O comportamento é sempre o melhor que podemos e sabemos ter a cada momento, tem uma intenção positiva e pode esconder uma necessidade que quer ser vista, acolhida e transcendida;
  7. É natural que os nossos filhos falhem. E isso não tem nada a ver connosco. É parte do seu próprio caminho. O nosso papel de pais é sermos guias e porto-seguro;
  8. Não é sobre competição, é sobre cooperação e esta emerge quando há conexão;
  9. Não existe parentalidade perfeita, porque não existem filhos ou pais perfeitos. Quando as famílias vivem a sua verdade, única, encontram a sua forma parental. A cada momento, a cada contexto;
  10. Relações saudáveis exigem presença e aceitação, pedem amor incondicional!

O centro do teu coração é onde a vida começa. O lugar mais belo da Terra.
Rumi

Agora, com as possibilidades que estas crenças geram, praticando coerência cardíaca, por palavras mais simplificadas, verdadeiramente desde o nosso coração, definimos uma intenção generativa acerca de como queremos viver e manifestar este Natal.

A primeira grande diferença para mim, na verdadeira celebração do Natal, foi realmente transformar estas crenças em práticas.

Em forma de mimo de Natal, proponho a leitura de dois artigos extra. Um deles da autoria da consultora sénior em PG, Patrícia Figueira. Ambos publicados no blogue da Generative Parenting (parentalidade generativa), da Aldeia Generativa (a comunidade global de famílias e profissionais generativos). Estas leituras ajudam-nos a criar mais serenidade, compaixão, disponibilidade, para nós, para os nossos filhos e para todos!

O que é e como funciona a coerência coração – cabeça, na parentalidade

Pais e filhos, a relação mais espiritual e generativa de todas 

Desejo um santo e luminoso Natal! Que no final, nos sintamos gratos por termos ousado amar. Ou não fosse o amor o conjunto das emoções generativas.

Rita

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Como é que as nossas crenças comandam os nossos filhos? https://www.ritaaleluia.com/como-que-nossas-crencas-comandam-nossos-filhos/ https://www.ritaaleluia.com/como-que-nossas-crencas-comandam-nossos-filhos/#respond Thu, 25 Nov 2021 13:58:20 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8448 É muito claro que as nossas crenças condicionam a forma como falamos com as nossas crianças e tornam-se a sua voz interior. Aliás, são estas crenças que comandam 95% das nossas vidas. Não tem de ser assim! Há escolha!

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Um dia, um menino pediu aos pais que o levassem ao circo. O menino ficou fascinado com o tamanho colossal dos animais. Quando o espetáculo terminou, quis ir aos bastidores para ver de perto os artistas e, é claro, os incríveis animais. Viu as jaulas dos leões, dos tigres e das zebras. Reparou, no entanto, que os elefantes, estavam ao ar livre. Aproximou-se e apercebeu-se que uma das patas estava acorrentada a uma pequena estaca. O animal não se movia, permanecia pacientemente parado.

Intrigado, o menino regressou a casa. Não tinha gostado de ver os animais presos em jaulas, e o que mais curiosidade suscitou em si, foi o elefante. Ele estava livre e ao mesmo tempo preso. Mesmo acorrentado, era óbvio (para o menino) que o elefante poderia livrar -se da corrente, se quisesse. Era um animal gigante e forte.

Perguntou aos pais por que é que o elefante estava acorrentado. Os pais responderam: – “Para que não fuja.”
O menino pensou: “para que não fuja? Ele pode fugir quando quiser! Uma corrente presa a uma pequena estaca no solo, não é um obstáculo para um elefante!”. E continuou: – “Então, por que é que o elefante não foge?”
Os pais encolheram os ombros e não responderam.

A curiosidade da criança levou-a a questionar o sábio da cidade. O sábio respondeu contundente: – “Ele não foge porque acredita que não pode!
– “Como assim, sábio?”
– “Hoje o elefante é adulto, mas quando era muito pequeno, acorrentaram-lhe a pata a uma pequena estaca no chão. O pequeno elefante lutou, sem sucesso, para se livrar da estaca, até que desistiu.”

O menino percebeu rapidamente que o elefante tinha crescido sem saber que era um animal fenomenal, sem se conhecer. A mente do elefante estava condicionada pela memória da luta inglória que travara com a corrente presa à estaca quando era pequeno. Por isso, agora, adulto, e com todos os recursos em si, para se libertar, nem sequer experimentava. A memória traumática do passado era mais forte do que a possibilidade do presente.

Os programas que correm em nós

Gosto muito de usar esta metáfora (adaptada) da autoria de Jorge Bucay.

Quantos pais, professores, educadores continuam a dizer às crianças coisas como: “Cuidado que vais cair!”; “Nunca fazes nada de jeito!”; “Veste o caso senão constipas-te!”; “Não vale a pena, sais a mim, nunca vais aprender matemática”; “Não tens idade para isso”; “Nem vale a pena tentares”; “O que é bom acaba depressa”…

A forma como falamos com as nossas crianças torna-se a sua voz interior

O que acontece na infância não fica na infância! Até aos sete anos, nós, adultos, instalamos nas nossas crianças os programas que vão comandar 95% das suas vidas. Tal como fizeram connosco (curiosamente também sem terem esta consciência e com a melhor das intenções). Só que 70% destes programas retiram-nos poder pessoal, são crenças limitadoras. Explico o processo no Gurus de Palmo e Meio, quando partilho a entrevista que fiz ao Dr. Bruce Lipton.

O que acontece é que a nossa mente inconsciente comanda a nossa vida. Depois, quando queremos manifestar no mundo as nossas criações, acabamos por desistir ou somos mal-sucedidos porque somos comandados pelas nossas crenças, inconscientes, aquela vozinha interior que tem o poder de nos alavancar ou travar. A Peggy O’Mara, resume o processo desta forma: “a forma como falamos com as nossas crianças torna-se a sua voz interior.” E eu digo, as nossas crenças condicionam a forma como falamos com as nossas crianças e tornam-se a sua voz interior.

Libertar-nos das amarras é libertar os nossos filhos

A função da mente é criar coerência entre as nossas crenças e a nossa realidade. Se acreditarmos que não merecemos, o que é que a mente faz? Vai arranjar forma de provar que estamos certos! Temos de sair do programa para deixarmos de ser nós próprios a nossa maior limitação!

Esse é aliás, o 1.º passo na certificação internacional PNL Practitioner em Parentalidade Generativa (Generative Parenting®). Um processo de investigação, absolutamente transformador. Pra nós, para os nossos filhos, família, comunidade, para todos e para o todo!

Intencionalmente, acolhemos, integramos e transcendemos os acontecimentos, as crenças, a energia de cada valor que carregamos. Não mudamos o que nos aconteceu, atribuímos sim, um novo significado e reprogramamo-nos de forma a finalmente, reconectarmos com a nossa essência, a nossa energia vital e caminharmos a partir desse lugar de amor, abundância e infinita criatividade. E a verdade é que quando transformarmos a forma como falamos connosco, libertamo-nos das correntes e permitimos que os nossos filhos manifestem quem são, em transparência, coerência e autenticidade! Livres!

É possível começar agora uma breve investigação rumo à liberdade (para sairmos do piloto automático). Com generosidade e curiosidade, perguntamos: “Como é que faço para estar sempre a pensar, dizer e a fazer isto?”; “De onde é que isto vem?”; “Acredito mesmo nisto?”

O conteúdo Como é que as nossas crenças comandam os nossos filhos? aparece primeiro em Rita Aleluia.

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Devo seguir a minha intuição na parentalidade? https://www.ritaaleluia.com/devo-seguir-minha-intuicao-parentalidade/ https://www.ritaaleluia.com/devo-seguir-minha-intuicao-parentalidade/#comments Wed, 10 Nov 2021 09:29:25 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8380 Vejo isto em acção diariamente, em mim, nas famílias e organizações que acompanho e que já vivenciam a parentalidade generativa: a intuição a guiar-nos para novos patamares.

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  • “Dizem-me para o deixar chorar, mas corta-me o coração”;
  • “Doeu-me mais a mim do que a ele, devia ter seguido a minha intuição”;
  • “Se tivesse escutado o meu coração hoje vivia tranquila”;
  • “Havia algo, não sei explicar, que me dizia para não o fazer e mesmo assim, fiz e agora parece que tenho uma faca espetada no peito”;
  • Estas são afirmações que escuto, muitas vezes, nos acompanhamentos que faço com Parentalidade Generativa (Generative Parenting®) e que surgem habitualmente acompanhadas do gesto de colocar a mão no centro do peito ou mesmo em cima do coração. E esta é uma constatação transversal a todos os países onde trabalho, independentemente dos continentes, credos, sexo ou etnias.

    Portanto, digo também por experiência própria, agora com validação científica, que sim, devemos seguir a intuição, e não só na parentalidade, como em tudo na vida!

    “A única coisa realmente valiosa é a intuição.”
    Albert Einstein

    Quando a intuição é abafada por crenças instaladas

    Crescemos (tantas vezes) sem saber que temos em nós os recursos que precisamos, na ausência de uma figura empática, alfabetizados demasiado cedo o que exige correr atrás da lógica, na cabeça (onde acabamos por nos perder ou ficar presos), para que possamos perceber e explicar processos e ainda ouvimos coisas como: “enquanto não tiveres isso não vais conseguir”, “veste o casaco que te dei que está frio”… Somos tão condicionados na infância que acabamos por acreditar que as nossas necessidades emocionais, psicológicas, físicas e até espirituais são absolutamente satisfeitas de fora para dentro. Ora, se acreditarmos que são os outros e os acontecimentos externos a preencher-nos, a comandar a nossa vida, então desconectamo-nos de quem somos, do nosso eu autêntico, da nossa intuição, da nossa bússola. Depois, em adultos, quando escutamos “procura dentro de ti”, “pergunta ao teu coração, ele sabe a resposta”, estranhamos tanto que parece algo distante ou inacessível e acabamos a rejeitar, a chutar emoções em vez de as acolher, integrar e transcender, com o coração. Não é por mal, é com a intenção positiva de nos protegermos do desconhecido, porque não temos referência alguma. E isto não é só Programação Neurolingística (PNL) de 3.ª geração, já é ciência!

    O que diz a ciência sobre a intuição

    No Heart Math Institute aprendemos que a intuição vai além do processo de perceber ou saber algo sem raciocínio consciente. Os investigadores do HeartMath Institute e outros que há mais de 50 anos coordenam estudos cientificamente validados, acreditam que a intuição inclui não só a percepção consciente pela mente como também por todo o sistema psico-fisiológico do corpo. Essa percepção inconsciente é notada através de leves alterações emocionais e fisiológicas possíveis de serem detectadas em todo o corpo como evidenciam vários estudos electro-fisiológicos de intuição.

    A intuição ou inteligência do coração traz a liberdade e o poder de realizar o que a mente, mesmo com todas as disciplinas ou afirmações do mundo, não pode fazer se estiver em desarmonia com o coração.
    Heart Math

    No geral, os resultados das investigações sugerem que o coração (cérebro cardíaco) e o cérebro (cognitivo), juntos, estão envolvidos na recepção, processamento e decodificação de informações intuitivas.

    O que podemos então fazer na prática

    O processo passa por reconectar, por criar coerência e harmonia entre coração e cérebro! Este é, aliás, o tema que escolhi levar nas minhas palestras nas próximas conferências internacionais. Há tempos, já depois de concluir a minha certificação: “HeartMath, The Resilient Heart – Trauma – Sensitive”, comecei a escrever sobre isso, aqui.

    E é assim, reconectando e alinhando coração – cérebro, gerando coerência entre ambos, que é como quem diz, gerando emoções generativas (ou regenerativas), que ficamos aptos a escutar a nossa intuição e a elevar a parentalidade que nos habita para outro patamar. E isto não significa que deixamos de ter desafios, significa que respondemos aos mesmos desde um lugar de inteireza e amor incondicional. Significa que vivemos uma vida generativa.

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    Por que é que as crianças discutem e como lidar com isso https://www.ritaaleluia.com/por-que-as-criancas-discutem-como-lidar-com-isso/ https://www.ritaaleluia.com/por-que-as-criancas-discutem-como-lidar-com-isso/#respond Wed, 03 Nov 2021 21:59:05 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8331 Pergunto-me tantas vezes quando vamos deixar de focar no comportamento das crianças e começar a investigar a sua raíz, o que causa o comportamento, a mensagem que ele nos traz e que é expressa de forma (considerada pela maioria) inadequada como é o caso das discussões, birras e afins… Só assim saberemos como lidar com isso! E este, pode ser um bom livro para ler, reflectir e experimentar, porque nos ajuda particularmente, a lidar com o tema.

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    Pergunto-me muitas vezes quando vamos deixar de focar no comportamento das crianças e começar a investigar a sua raíz, o que causa o comportamento, a mensagem que ele nos traz e que é expressa de forma (considerada pela maioria) inadequada como é o caso das discussões, birras e afins… Só assim saberemos como lidar com isso!

    Na vivência da parentalidade generativa (generative parenting®) sabemos que não podemos não comunicar e que o comportamento é, também ele, uma forma de comunicação. É aliás, a melhor forma que encontramos (crianças e adultos) para resolver uma situação, com os recursos aos quais conseguimos aceder a cada momento, e tem sempre uma intenção positiva. O comportamento é assim, a primeira solução que a criança encontra para resolver o verdadeiro problema que ela arranjou inconscientemente. E lá está, o comportamento é apenas o topo do icebergue.

    Como lidar com comportamentos inadequados?

    Primeiro, activando em nós, adultos, a curiosidade e a compaixão tão naturalmente humanas! Investigando, com responsabilidade pessoal, sem julgamento! Para ajudar precisamos primeiro, saber o que se passa na sua raiz! De outra forma não há transformação, nem mudança saudável. Muito menos a construção de relações saudáveis e duradouras!

    O que acontece quando a opção é corrigir o comportamento?

    Muitas abordagens de mudança dos comportamentos das crianças, satisfazem apenas as necessidades e desejos dos adultos à sua volta, não respeitando a criança na sua essência e dignidade, destruindo relações que deveriam ser saudáveis! Excluindo a criança, criando dualidade. Aliás, a ciência já comprovou o quão traumatizante e stressante pode ser para uma criança, lidar permanentemente com adultos cujo foco está em corrigir comportamentos. É assim que nascem vítimas de traumas e stress e que se perpetua o círculo vicioso de parentalidade e educação inconscientes que pautam a humanidade actual. O exemplo está à vista, com um planeta em agonia. Não é à toa que todos conhecemos pessoas, adultos e crianças, demasiadas mesmo, stressadas, ansiosas, deprimidas, algumas até que cometeram suicídio… seres humanos que não foram vistos, reconhecidos e aceites por quem são, que foram “treinados” para caber nas expectativas dos adultos que os rodeiam.

    E se é verdade que muitas abordagens comportamentais tiveram a validação da ciência, como castigos, time-outs, prémios e recompensas, também não é menos verdade que esta validação nasce do estudo do comportamento em animais, há mais de um século!! Não foi por acaso que utilizei anteriormente a expressão “treinados”. Entretanto, o que mais existe são estudos e evidências científicas a comprovar que as seculares abordagens comportamentais são perigosas, a sugerir o seu abandono imediato e a propor novas abordagens, agora verdadeiramente humanistas! E é aí que se inclui a parentalidade generativa (generative parenting®).

    Um livro que nos ajuda a lidar com os comportamentos desafiantes das crianças

    Adoro ler e como a parentalidade generativa (PG) assenta numa integração de artes & ciências (chamemos-lhes assim) que vão ao encontro das nossas inteligências emocional, somática e espiritual, inclui várias abordagens desde científicas a holísticas, todas a respeitar e a promover os direitos humanos, e assim, hoje trago um livro que: para quem ainda não vivencia a PG, mas já quer fazer diferente, pode ajudar e para que já adoptou a PG como forma de vida, foi aluno da certificação PNL Practitioner em Parentalidade Generativa, mas se encontra num dia mais desafiante, também pode ser muito útil:

    Sulky, Rowdy, Rude?: Why kids really act out and what to do about it

    As crianças podem passar por fases mais desafiantes, esta é uma parte natural do crescimento. Conflitos e discussões não são excepção, são sim uma parte da vida familiar diária e os pais devem ser parte da solução, não do problema. Neste livro, os autores Bo Hejlskov Elvén e Tina Wiman utilizam o foco inicial no comportamento da criança para mostrar, de forma prática e gentil, como é que pais e cuidadores podem construir estratégias conjuntas gerando respostas conscientes e eficazes, com respeito pela ecologia, para que as crianças aprendam por si mesmas como praticar o auto-controle, criando desta forma, cooperação e um ambiente seguro onde elas pertencem e têm autonomia.

    Um livro também recomendado pelo Family Lab e cujos capítulos desvendam qual pode ser a perspectiva das crianças e o que pode estar na origem dos seus comportamento, elevando a compreensão dos adultos para o todo, gerando novas possibilidades (o que é de resto absolutamente generativo).

    Acredito que quantos mais mapas conhecermos, mais ampliamos o nosso e mais escolhas conscientes temos!

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    A educação que guia é construtora de um novo paradigma https://www.ritaaleluia.com/educacao-que-guia-construtora-novo-paradigma/ https://www.ritaaleluia.com/educacao-que-guia-construtora-novo-paradigma/#respond Tue, 02 Nov 2021 10:12:00 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8325 Talvez o desafio para os próximos anos passe pela comunidade saber como instalar uma real literacia educacional.

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    Parece-me que a educação que escolhe guiar em vez de mandar, pode ser um bom indicador de evolução, porque é ela mesma construtora de um novo paradigma. Para que isso aconteça, ainda sinto a urgência de falarmos e reflectirmos, enquanto pais, professores, educadores, comunidade que somos, sobre a resistência que muitas famílias e escolas ainda apresentam relativamente a guiar as crianças, insistindo, em vez disso, no modelo autoritário de educação vigente.

    Quero, antes de mais, lembrar que aos olhos da Parentalidade Generativa (Generative Parenting®) – guiar pressupõe a humildade de reconhecer que não somos detentores da verdade, aceitando o outro por quem é. Agora, quando em vez de guiar, preferimos educar, tendemos a ficar presos à necessidade de controlo e às nossas expectativas acerca da pessoa em si. Não tenho nada contra a palavra educação, eu própria utilizo-a muitas vezes, sempre com a consciência de que é apenas o meu mapa que não pode, em hipótese alguma, sobrepor-se a quem as minhas filhas (ou outras pessoas) são e aqui veem manifestar. Além disso, também uso o termo educação para falar de (re)educação parental. Portanto, não me choca utilizar a expressão nova edução, que reflecte já a presença dos adultos enquanto guias.

    Que tipo de manipulação usa a educação?

    Distinções à parte, ainda que a Programação Neurolinguística (PNL), como escrevi há uns meses, descreva que a comunicação é manipulação, a actual educação (autoritária) ainda persiste na manipulação ‘win – loose’. Por outras palavras, as crianças continuam a ser vítimas de adultos que demonstram e retiram amor ao seu belo prazer, utilizando para isso, ameaças, castigos, julgamentos, elogios, prémios e  recompensas. O pensamento dominante da educação é: “eu é que sou o adulto, eu é que sei educar, ela é apenas uma criança”. Que é como quem diz: “eu (adulto) tenho mais dignidade”. Tudo isto acontece mesmo depois da mãe da terapia família sistémica, Virginia Satir, nos ter demonstrado, de forma tão bonita, que as pessoas são milagres e dignas de amor.

    E a ‘educar’ se destrói a auto-estima

    Na mesma lógica, adultos que rejeitam a essência da criança, utilizando os métodos tão queridos da educação autoritária, que mencionei anteriormente, estão permanentemente a comunicar-lhes que elas não merecem e que não pertencem. Estão a excluí-las, a ensinar-lhes a dualidade: ‘isto é bom, aquilo é mau’. Estão a destruir-lhes a auto-estima!! E isto é usar o medo de abandono que as crianças podem sentir, a favor de adultos inconscientes. Ainda que com uma intenção positiva, há outras formas ecológicas de a satisfazer, que não estas!! Se olharmos, com honestidade, para o mundo que hoje temos, é muito claro que é o produto final desta forma de educar! Quando o grande tesouro das relações, acredito ser a conexão. É, aliás, o mote da Parentalidade Generativa: “não é sobre perfeição, é sobre conexão”.

    Uma vida em busca do amor e da aceitação

    O resultado da desconexão causada pela educação autoritária é que estas crianças crescem do lado do medo, em vez do lado do amor e ficam presas a uma busca incessante de aprovação externa e de serem amadas. Vão mover-se na vida por afastamento à dor e tendem a ser adultos que fazem o que for preciso para ter razão, encaixar num determinado grupo e fazer o que “for certo”. E é assim que nasce o bullying, por exemplo.

    E o que resta, quando não podemos dar e retirar amor para educar?

    Quando não ameaçamos, castigamos, julgamos, premiamos e recompensamos, o que podemos fazer é escolher reconhecer e ‘sponsorizar’. E não, não corremos o risco de entrar numa espiral de permissividade e desrespeito, ao escolher guiar, em vez de educar. Pelo contrário! Criamos sim, relações seguras e saudáveis, onde adultos e crianças podem manifestar as suas opiniões, desejos, emoções, necessidades, em autenticidade. Para isso, pais e professores assumem responsabilidade pessoal, integram o diálogo na relação, acolhendo com curiosidade, generosidade e criatividade as partes que ainda pedem para ser vistas, acolhidas e transcendidas. E este não tem de ser um trabalho a solo, é para isso que existem comunidades de apoio, como a da Aldeia Generativa: uma comunidade que pratica compreensão, bondade e amor, uma comunidade que pratica uma vida consciente e generativa.

    Como nos diz a mãe da PNL e madrinha da Parentalidade Generativa, Judith DeLozier, a sabedoria brota quando entramos no estado de desaprender ou activamos a mente de principiante. 

    Se queres saber mais sobre como criar relações generativas e guiar com a proposta da Parentalidade Generativa, então espreita o “Gurus de Palmo e Meio”.

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    PNL Practitioner em Parentalidade Generativa, uma escolha https://www.ritaaleluia.com/pnl-practitioner-em-parentalidade-generativa-uma-escolha/ https://www.ritaaleluia.com/pnl-practitioner-em-parentalidade-generativa-uma-escolha/#respond Tue, 19 Oct 2021 13:14:05 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8260 O PNL Practitioner em Parentalidade Generativa é uma escolha consciente para pais, educadores, professores, profissionais de saúde mental, física, espiritual. Para todos os que querem acolher, integrar e transcender a sua criança interior, passando a viver em autenticidade e congruência com quem são e vieram manifestar ao mundo.

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    São cada vez mais as pessoas que querem conhecer-se além dos filtros e que procuram para isso, a Programação Neurolinguística (PNL) com a intenção de frequentar os seus vários níveis de aprendizagem e mudança, o que pode causar indecisão, na hora de escolher qual o PNL Practitioner mais adequado. Quando sinto a indecisão no corpo, gosto sempre de me lembrar que é uma questão de escolha pessoal, aquela que faz sentido naquele momento da minha vida, depois, logo vejo o que faço com a mesma, até porque nesse momento o meu mapa já expandiu, portanto, é também isso que costumo responder quando me perguntam se é melhor frequentar um PNL Practitioner ou o PNL Practitioner em Parentalidade Generativa.

    Podia falar novamente dele, ou lembrar os sete benefícios de o frequentarem, mas desta vez, prefiro que sejam três alunas, hoje consultoras em Parentalidade Generativa, a fazê-lo, depois de terem passado pela experiência e ter feito desta, uma forma de vida.

    A vivência diária do PNL Practitioner em Parentalidade

    Quando iniciei a viagem da Parentalidade Generativa (Generative Parenting®️), na certificação internacional PNL Practitioner em Parentalidade Generativa, estava (muito) longe de imaginar onde me poderia levar. Foi, e é, uma viagem diária e sem retorno! Uma viagem onde deixamos cair as máscaras e percebemos a intenção positiva do que nos levou a colocá-las; onde acedemos às nossas crenças limitantes e as transformamos em crenças ilimitadas. Uma viagem em que nos consciencializamos dos comportamentos que perpetuamos, fruto de gerações anteriores, e que podem não estar adequados e a servir o nosso propósito enquanto seres individuais. Para mim, uma das grandes diferenças que faz a diferença, quando se mergulha fundo na Parentalidade Generativa, é a oportunidade de ver, acolher e transcender feridas, sombras, traumas que não sabíamos sequer existirem. Temos a oportunidade de nos reconectar à nossa verdadeira essência e assumir perante nós e o mundo quem aqui viemos Ser, em coerência, alinhando as três mentes com a mente de campo e algo maior. Viver a Parentalidade Generativa é ver para além do que a nossa vista alcança, é escutar com o coração. É uma vivência profunda e realmente transformadora que leva a Parentalidade, a Educação e o mundo para um outro nível de conexão e consciência. A certificação internacional PNL Practitioner em Parentalidade Generativa, NLP University California (NLPU) foi a cereja em cima do bolo na minha vida pessoal e profissional. Foi o melhor investimento que fiz em mim nos últimos anos!!
    Sara Gonçalves, Educadora de Infância

    A certificação internacional PNL Practitioner em Parentalidade Generativa, abriu-me a porta para uma viagem interior maravilhosa, onde mergulhei de e no coração e encontrei partes de mim que nem sabia existirem! Foram vistas, acolhidas, integradas, transcendidas e reconectei-me com a minha verdadeira essência! Esse encontro fortaleceu a conexão que hoje tenho com a minha filha e contribuiu para seguir realmente a parentalidade que eu acredito e que funciona na nossa família, aquela que assenta na holonarquia, que vê as crianças como seres únicos que são, muito mais além dos comportamentos! Percebi e experimentei, que cada um de nós tem todos os recursos internos que precisa para lidar com qualquer situação, sem julgamento! Quando estamos alinhados, num estado de recursos, centrados com e desde o nosso coração, alinhados com a nossa mente, funcionamos a partir do amor, da compaixão e generosidade. Aí sim, com presença, no aqui e agora estamos abertos para o desconhecido, para o universo das infinitas possibilidades. Estou inteiramente grata à Rita Aleluia por me guiar neste caminho e a mim por trazer para a minha família, para o meu sistema este universo, onde corpo, mente e espírito se associam para a transformação, uma vida na qual somos parte do todo, o todo, em que estamos todos interconectados. Hoje vejo a minha filha exatamente como ela é, sem julgamentos, expectativas e projecções!
    Patrícia Figueira, Psicóloga

    Uma das aprendizagens que fiz na certificação internacional PNL Practitioner em Parentalidade Generativa (PG) e que gosto de mencionar é a de que à idade de sete anos temos já instalados os programas que correm em nós ao longo da vida, sendo que na sua maioria nos limitam, retirando poder pessoal. Este conhecimento trouxe-me a consciência de que nós adultos, nos movemos em grande parte desde um lugar de escassez/necessidade, (quase certo) com origem na infância. Sei agora que um comportamento “desadequado” é um pedido de ajuda – muitas vezes desesperado – de alguém que “apenas” quer ser visto, reconhecido e amado. Trocar o julgamento pela compaixão, um dos valores da PG, tem-me permitido viver mais presente, conectada – comigo, com o outro e com o campo – e atenta, para que desta forma possa acolher, integrar e transcender as feridas da minha criança interior, sendo mais generosa comigo e com os demais. A Parentalidade Generativa (Generative Parenting®️) abriu este espaço “sagrado” em mim e estou profundamente grata.
    Lénia Nunes, Eng.ª Florestal

    Seja qual for a escolha relacionada com qual o PNL Practitioner a frequentar, acredito mesmo que o que importa é aprofundar a riqueza e infinito potencial humano, também através deste campo, partilhar a nossa forma única de ser, estar, fazer, num dar e receber generativos, que expandem mapas e corações! Em inteligência colectiva! Na construção de um caminho necessário para uma maior união, mais forme e equitativa.

    A próxima edição da certificação PNL Practitioner em Parentalidade Generativa avança em Janeiro! As inscrições estão a decorrer, com preço promocional!

    Não é sobre perfeição, é sobre conexão!

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