Inteligência cardíaca • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/inteligencia-cardiaca/ Awakening People Tue, 03 May 2022 07:40:20 +0000 pt-PT hourly 1 https://www.ritaaleluia.com/wp-content/uploads/2020/11/cropped-favicon-2020-32x32.png Inteligência cardíaca • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/inteligencia-cardiaca/ 32 32 Quando a protagonista é a curiosidade https://www.ritaaleluia.com/quando-protagonista-curiosidade/ https://www.ritaaleluia.com/quando-protagonista-curiosidade/#respond Tue, 03 May 2022 07:02:27 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=9368 A curiosidade, a protagonista no regresso ao jornalismo. Um episódio muito pessoal, sobre intenção, valores, presença. Sobre mudar o mundo!

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Bem-vindos a este 7.º episódio ESSENCIAL. Hoje muito pessoal, talvez mais do que eu gostaria, mas tenho a certeza que tem sentido. Quero antes de mais agradecer as muitas mensagens que me têm chegado, tanto com feedback dos episódios anteriores, como com votos de muito amor e luz para o desafio que agora abraço. E para quem não sabe do que falo, conto-vos então, que regressei ao jornalismo ativo. Regressei à profissão que dizia ser minha desde pequenina, e mais, regressei à primeira ilha que visitei com três anos, à Pérola do Atlântico, a Madeira. Sou neste momento a correspondente da CNN Portugal e TVI, neste paraíso e é por isso que o ESSENCIAL pode, nalguns momentos, deixar de ser semanal. Se acontecer, já sabem, é reflexo de uma intensa semana noticiosa noutros canais de comunicação.

Curiosamente foi na Madeira que me tornei mãe, que nasceu a minha primeira filha, e na altura eu também era jornalista, noutro canal informativo. E hoje o que quero partilhar convosco tem a ver, nem sei se lhe chame as voltas que a vida dá, os desígnios divinos, do universo… prefiro falar de mistério. Mas é um mistério que acredito que quando é acolhido e atravessado permite que vivamos em plenitude, em inteireza.

Quando a minha filha mais velha tinha três anos eu escolhi guardar o jornalismo e ser mãe a tempo inteiro. Esta é uma expressão que acorda algum desconforto, porque, parece-me que quando somos mesmo mães, somos mães a tempo inteiro, mesmo quando trabalhamos fora de casa. E a questão é mesmo essa. Eu não sentia estar a ser mãe a tempo inteiro, jornalista sim, mãe não. E já partilhei convosco, nos meus livros e palestras que isso se devia ao facto de eu viver desconecta de mim mesma, da minha essência e, portanto, naturalmente desconectada da minha filha e da maternidade. E claro, tudo isto era um processo inconsciente que só ganhou espaço na consciência depois de eu começar a estudar programação neurolinguística (PNL).

Só que, de alguma forma, o coração vibra e aponta o caminho. E nessa altura, como sempre aliás, decidi segui-lo. Depois de 16 anos de jornalismo, muito ativo, estava mesmo muito curiosa para perceber como seria ser a tal mãe a tempo inteiro.

Ou seja, o que me fez sair foi a mesmo a minha enorme curiosidade. E agora, muitos me perguntam. Rita, mas o que é que mudou? O que te faz voltar? E a resposta é precisamente a mesma que dei quando escolhi sair, a curiosidade. É um valor muito importante para mim.

A curiosidade de perceber o que é que todo este conhecimento de comunicação maior, incorporado, pode de facto, fazer a diferença neste meio, com impacto consciente no mundo, trazendo outras perspetivas, olhares, histórias que produzam reflexão nos demais, ação e transformação, na criação de um mundo melhor. Isso não se consegue com um pensamento único que parece estar, cada vez mais, enraizado nas sociedades. A curiosidade de perceber o entrevistado agora desde várias posições, múltiplas perspetivas. E a curiosidade de perceber o impacto global de um jornalismo intencional, consciente. E neste momento, estou já em condições de vos dizer que FAZ MESMO MUITA DIFERENÇA!! TODA!!

É muito interessante reconhecer o padrão do entrevistado, o metaprograma, os auxiliares linguísticos, o sistema de representação preferencial… enfim, reconhecer diria que uma humanidade especifica e única que habita cada entrevistado e a mim própria, antes de lhes colocar questões. É maravilhoso perceber de onde emergem as perguntas, desde que lugar, com que intenção, com que nível de humildade…

E assim, continuo também a fazer o meu percurso de desenvolvimento humano. Porque estamos sempre a falar do mesmo, de relações. E claro, o jornalismo em televisão não se faz só com o jornalista, existe o repórter de imagem, que no nosso caso também é o editor e também nisso sinto que sou abençoada.

E claro, tudo em si contém o seu oposto e neste caso, manifesta-se porque eu fiquei no Funchal, mas as minhas filhas e o meu marido ainda estão em Cascais, até ao final do ano lectivo. Uma decisão tomada, como sempre, em família, em ecologia para o nosso sistema. E agora é lidar com a distância física, com o desapego de um colégio maravilhoso, que acolhe como poucos as crianças, um conservatório e professor de piano que conecta coração com coração… isto tudo no caso da minha filha mais nova… Para a minha filha mais velha, tenho a certeza que aqui encontrará a humanidade, o profissionalismo e a vontade de incluir, que infelizmente e pela primeira vez, não se tem revelado uma realidade ao longo deste ano lectivo. E tudo isto acorda a vulnerabilidade. Só que eu também acredito que ela é uma ponte para relacionamentos e vidas mais saudáveis, para a conquista da alegria, da paz interior e do amor e para uma verdadeira conexão com o outro.

Mas não quero personalizar mais este episódio. Quero mesmo é notar a importância de viver no presente, presente em nós, a acolher, integrar e transcender cada emoção, sabendo que estas são momentâneas, que são como nós, energia, que se transforma. A importância da vivência da curiosidade em vez do julgamento, até porque assim é francamente mais fácil escutarmos as nossas vozes internas sem nos identificarmos com elas… dizer-vos que, uma vez mais, em todo este processo, sou guiada pelo coração. Mesmo quando sinto um arrepio no estômago, quando as dúvidas batem à porta… A pergunta é sempre a mesma: CORAÇÃO, O QUE FARIAS TU NESTE MOMENTO?

Encontramo-nos brevemente, para entregar mais daquilo que acredito ser partilha de valor. Obrigada pela presença, pela abertura e curiosidade.

Escutem, leiam, pratiquem e se sentiram que valeu a pena, partilhem com mais pessoas. 

Juntos co-criamos o essencial, um admirável e intencional mundo novo!

De coração!

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Emoções generativas revolucionam a inteligência emocional https://www.ritaaleluia.com/emocoes-generativas-revolucionam-inteligencia-emocional/ https://www.ritaaleluia.com/emocoes-generativas-revolucionam-inteligencia-emocional/#respond Thu, 30 Dec 2021 10:51:55 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8628 Compaixão, gratidão, generosidade são algumas emoções generativas e são os também valores da parentalidade generativa. Elas vieram revolucionar a inteligência emocional como era conhecida. Mas o que são, como se geram, para que servem? Tudo neste artigo.

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É interessante perceber que há cada vez mais famílias despertas para a importância da inteligência emocional. Fala-se muito da necessidade de observar e regular as nossas emoções, de reconhecer no outro as emoções. E sim, é importante! Só que não chega!!

Em vez de desperdiçarmos energia vital à procura (na cabeça, num mapa conhecido) de nomes para etiquetar as emoções que sentimos, em vez de focarmos no outro à procura de sinais emocionais que falam mais sobre nós do que sobre a outra pessoa, a parentalidade generativa (generative parenting®) propõe-te que dances o movimento das emoções e que produzas emoções generativas. Atenção que com isto não estou a dizer que a inteligência emocional não serve para nada. Serve! Mas a vivência das emoções generativas veio definitivamente, revolucionar a forma como nos relacionamos com a inteligência emocional.

A neurocardiologia já demonstrou que as emoções generativas ou regenerativas têm a capacidade de nos regenerar. Acredito tanto no seu poder que as escolhi para serem os valores da parentalidade generativa (PG)!

O que são e quais são as emoções generativas?

Compaixão, generosidade, cuidado, gratidão, tolerância, coragem, confiança, alegria são alguns exemplos de emoções generativas. Juntas criam aquilo a que comumente (dependendo do mapa cultural) chamamos amor. As emoções generativas são criadas no nosso coração (o primeiro órgão a ser formado no nosso corpo e o nosso gerador biomagnético mais poderoso). Curiosamente, os últimos avanços da neurocardiologia apontam para que o coração seja também a casa da nossa verdade, do nosso eu autêntico, a fonte inesgotável de amor, da nossa intuição e sabedoria maior. E é desde o coração, gerando, nutrindo e mantendo emoções (re)generativas que vivemos em liberdade, em autenticidade. É aqui que podemos definir as nossas intenções. O ponto de partida de qualquer transformação.

Geramos as emoções em nós e elas estendem-se aos demais

Todos nós sabemos, por experiência própria, que quando vivemos presentes em nós, desde o nosso coração, os nossos corpos estão relaxados e calmos, as nossas mentes estão mais despertas e conscientes, deixamos de agir em modo piloto-automático e sobrevivência, suspendemos o sentimento de perigo, ameaça, ansiedade ou preocupação com o próximo momento. Em vez disso, acontece um fenómeno interessante: estamos muito presentes e, ao mesmo tempo, conscientes com muita alegria. Esse é o efeito colateral da coerência do coração e do cérebro. Este é o efeito de viver as emoções generativas!

A linguagem do coração determina a forma correcta de descobrir e usar a tua espada.
Paulo Coelho in “O Diário de um Mago

Gerar e manter emoções generativas em nós é estendê-las aos que nos rodeiam. Cada um de nós é um campo (de energia) e esse campo eletromagnético contém informação, incluindo a informação das emoções que estamos a sentir a cada momento. Estas vibrações estendem-se numa distância superior a três metros (do nosso corpo). Portanto, sim, os nossos filhos (e todas as pessoas) sentem as nossas emoções, mesmo quando não as verbalizamos, mesmo quando o outro não compreende o que sente quando está próximo de nós. E vice-versa. Além disso, as emoções produzem comportamentos e já sabemos que comportamento gera comportamento!

A vivência das emoções generativas cria infinitas possibilidades

E como diz o nosso neurocientista Dr. António Damásio, “amar é mais do que uma forma maior de consciência e consciência é percepção”. Percepção é colocar atenção, e colocar atenção (no coração) é viver presente e perceber, a nós e ao outro, e é assim que nos sentimos finalmente, seguros para criar a partir do desconhecido, a partir do campo das infinitas possibilidades, do campo quântico. E quando isso acontece somos capazes de visualizar e criar estas novas (infinitas) possibilidades que não podemos quando insistimos em reagir a partir de estados de não recurso. Por outras palavras, quando permanecemos mergulhados em estados liderados por emoções degenerativas, que geram stress, ansiedade, frustração… Estados de baixa vibração, opostos aos gerados pelas nossas tão queridas emoções generativas!

Estão já publicados, em revistas científicas, centenas de estudos que demonstram o efeito das emoções no nosso organismo. A HeartRhythm Society disponiliza vários estudos, gratuitamente.

Portanto, bem diferente é responder à vida desde um lugar de amor. Desde um lugar de elevada vibração. Se o outro está triste posso oferecer-lhe a minha alegria, se está magoado posso oferecer a minha compaixão e por aí adiante. E tudo isto sem palavras, sem querer rotular emoções ou dizer-lhe o que está a sentir. Tudo isto apenas com o poder da nossa presença generativa.

Como gerar emoções generativas?

Gerando coerência cardíaca! Quando alteramos o sinal entre o nosso coração (cérebro cardíaco) e o cérebro (cognitivo) para um ritmo uniforme e regular, um ritmo coerente, alteramos também as respostas do cérebro para o corpo, altera-se toda a nossa bioquímica. A sabedoria está nas emoções que escolhemos criar, nutrir e expandir (a nós e aos demais) no nosso coração. Ao escolhermos conscientemente a emoção que queremos vivenciar, o nosso corpo responde-nos sempre em sintonia. Estão aqui dois artigos de grande valor sobre este tema:

A sabedoria do coração

Coerência do coração

Todas as respostas que emergem do coração são sempre certas. Mesmo que nos digam o contrário, mesmo que nos apontem o dedo, mesmo que incomode e vá contra a check-list social imposta.

Ousa conectar-te com o teu coração. Estarás a levantar não apenas a ti mesmo e aqueles que amas, com os quais te preocupas, como também o mundo onde vivem.
Doc Childre, fundador do HeartMath

Que emoções generativas escolhes gerar, nutrir e manter agora?

Escuta no ESSENCIAL podcast o episódio dedicado às emoções generativas. Entrego-te um exercício precioso para as mapear.

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Devo seguir a minha intuição na parentalidade? https://www.ritaaleluia.com/devo-seguir-minha-intuicao-parentalidade/ https://www.ritaaleluia.com/devo-seguir-minha-intuicao-parentalidade/#comments Wed, 10 Nov 2021 09:29:25 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8380 Vejo isto em acção diariamente, em mim, nas famílias e organizações que acompanho e que já vivenciam a parentalidade generativa: a intuição a guiar-nos para novos patamares.

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  • “Dizem-me para o deixar chorar, mas corta-me o coração”;
  • “Doeu-me mais a mim do que a ele, devia ter seguido a minha intuição”;
  • “Se tivesse escutado o meu coração hoje vivia tranquila”;
  • “Havia algo, não sei explicar, que me dizia para não o fazer e mesmo assim, fiz e agora parece que tenho uma faca espetada no peito”;
  • Estas são afirmações que escuto, muitas vezes, nos acompanhamentos que faço com Parentalidade Generativa (Generative Parenting®) e que surgem habitualmente acompanhadas do gesto de colocar a mão no centro do peito ou mesmo em cima do coração. E esta é uma constatação transversal a todos os países onde trabalho, independentemente dos continentes, credos, sexo ou etnias.

    Portanto, digo também por experiência própria, agora com validação científica, que sim, devemos seguir a intuição, e não só na parentalidade, como em tudo na vida!

    “A única coisa realmente valiosa é a intuição.”
    Albert Einstein

    Quando a intuição é abafada por crenças instaladas

    Crescemos (tantas vezes) sem saber que temos em nós os recursos que precisamos, na ausência de uma figura empática, alfabetizados demasiado cedo o que exige correr atrás da lógica, na cabeça (onde acabamos por nos perder ou ficar presos), para que possamos perceber e explicar processos e ainda ouvimos coisas como: “enquanto não tiveres isso não vais conseguir”, “veste o casaco que te dei que está frio”… Somos tão condicionados na infância que acabamos por acreditar que as nossas necessidades emocionais, psicológicas, físicas e até espirituais são absolutamente satisfeitas de fora para dentro. Ora, se acreditarmos que são os outros e os acontecimentos externos a preencher-nos, a comandar a nossa vida, então desconectamo-nos de quem somos, do nosso eu autêntico, da nossa intuição, da nossa bússola. Depois, em adultos, quando escutamos “procura dentro de ti”, “pergunta ao teu coração, ele sabe a resposta”, estranhamos tanto que parece algo distante ou inacessível e acabamos a rejeitar, a chutar emoções em vez de as acolher, integrar e transcender, com o coração. Não é por mal, é com a intenção positiva de nos protegermos do desconhecido, porque não temos referência alguma. E isto não é só Programação Neurolingística (PNL) de 3.ª geração, já é ciência!

    O que diz a ciência sobre a intuição

    No Heart Math Institute aprendemos que a intuição vai além do processo de perceber ou saber algo sem raciocínio consciente. Os investigadores do HeartMath Institute e outros que há mais de 50 anos coordenam estudos cientificamente validados, acreditam que a intuição inclui não só a percepção consciente pela mente como também por todo o sistema psico-fisiológico do corpo. Essa percepção inconsciente é notada através de leves alterações emocionais e fisiológicas possíveis de serem detectadas em todo o corpo como evidenciam vários estudos electro-fisiológicos de intuição.

    A intuição ou inteligência do coração traz a liberdade e o poder de realizar o que a mente, mesmo com todas as disciplinas ou afirmações do mundo, não pode fazer se estiver em desarmonia com o coração.
    Heart Math

    No geral, os resultados das investigações sugerem que o coração (cérebro cardíaco) e o cérebro (cognitivo), juntos, estão envolvidos na recepção, processamento e decodificação de informações intuitivas.

    O que podemos então fazer na prática

    O processo passa por reconectar, por criar coerência e harmonia entre coração e cérebro! Este é, aliás, o tema que escolhi levar nas minhas palestras nas próximas conferências internacionais. Há tempos, já depois de concluir a minha certificação: “HeartMath, The Resilient Heart – Trauma – Sensitive”, comecei a escrever sobre isso, aqui.

    E é assim, reconectando e alinhando coração – cérebro, gerando coerência entre ambos, que é como quem diz, gerando emoções generativas (ou regenerativas), que ficamos aptos a escutar a nossa intuição e a elevar a parentalidade que nos habita para outro patamar. E isto não significa que deixamos de ter desafios, significa que respondemos aos mesmos desde um lugar de inteireza e amor incondicional. Significa que vivemos uma vida generativa.

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