Heart and Brain Coherence • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/heart-and-brain-coherence/ Awakening People Sun, 03 Apr 2022 09:52:32 +0000 pt-PT hourly 1 https://www.ritaaleluia.com/wp-content/uploads/2020/11/cropped-favicon-2020-32x32.png Heart and Brain Coherence • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/heart-and-brain-coherence/ 32 32 Uma meditação generativa, desde o coração https://www.ritaaleluia.com/uma-meditacao-generativa-desde-coracao/ https://www.ritaaleluia.com/uma-meditacao-generativa-desde-coracao/#respond Sun, 03 Apr 2022 07:02:50 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=9166 Quick Coherence® Technique, uma meditação muito querida da parentalidade generativa, desde o coração que nos ajuda a gerar coerência e harmonia interior. Que é como quem diz, bem-estar físico, emocional e espiritual.

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Viva!

Depois do episódio anterior, quero mesmo partilhar convosco este extra do ESSENCIAL. Então, entrego-vos a Quick Coherence® Technique para adultos (em breve trago uma meditação específica para crianças). Uma meditação breve que está desenhada para gerar e regular pensamentos e emoções, que cria um estado de coerência através da qual é possível conectar com a inteligência intuitiva do coração.

Posso dizer-vos que no HeartMath e na NLP University California, nós não começamos nenhuma reunião sem antes praticarmos esta meditação, em conjunto. É uma das muitas meditações centradas no coração, que geram coerência entre coração (cérebro cardíaco) e cérebro racional, ensinadas no Practitioner em Parentalidade Generativa e nas famílias e organizações que vivem esta proposta parental e educacional, em todo o mundo.

A prática regular gera bem-estar geral, estados de criatividade, mantem-nos centrados no nosso melhor, no nosso coração. Funciona, sobretudo, quando praticada com regularidade. Utilizo muitas vezes um provérbio da tribo Asaro, da Indonésia, e que também utilizam nas tribos da Papua Nova Guiné, que aprendi há muitos anos com a minha querida amiga e madrinha da parentalidade generativa, a mãe da PNL, Judith DeLozier, e que nos lembra que: até que o conhecimento esteja colocado nos músculos é apenas um rumor. Ou seja, enquanto não está incorporado, não é realmente conhecimento.  Para que nova informação se transforme em conhecimento é mesmo necessário praticar, é a única forma de construir uma nova ligação neural.

Aliás, em 2000, Eric Kandel recebeu o Prémio Nobel da Medicina. O neurocientista descobriu, entre outras coisas, que quando aprendemos 1 Bit de informação, duplicamos o número de conexões no cérebro, de 1300 para 2600. E provou também que se não revirmos a informação, se não repetirmos, praticarmos, vezes e vezes a fio, o que aprendemos, se não nos lembrarmos… Os novos circuitos que estavam a ser criados no cérebro colapsam em poucos dias, dependendo da informação, colapsam até em horas!!

É por isso que é comum encontrar pessoas que começam a praticar parentalidade generativa, começam a ver luz e novas possibilidades e dizem-me: “parecia estar a correr bem, mas aconteceu (relatam o evento stressante) e…” voltam atrás, aos padrões de uma vida!

COMO É POSSÍVEL?

Enquanto o nosso cérebro for uma memória do passado, alimentado por emoções congeladas passadas, impressas no corpo, enquanto não definirmos e escolhermos ser guiados pela nossa visão, maior do que nós, nada de novo pode acontecer na nossa vida! 

Aprender gera novas conexões neuronais! Repetir, praticando, praticando, praticando é escolher manter e sustentar as novas ligações neuronais!

Estas levam a novos pensamentos, novas escolhas, novos comportamentos que conduzem a novas experiências que por sua vez, produzem novas emoções! É este ciclo do bem que nutre a mudança e transformação generativa que tão bem conhecemos com a vivência da parentalidade generativa.

Meditação Quick Coherence® Technique

Vamos começar a meditação. De olhos abertos ou fechados, como for mais confortável, colocamos a atenção no nosso peito, no nosso coração. E podem colocar a mão no coração, se preferirem. Imagem a respirar a entrar e a sair do vosso coração, respirando um pouco mais suave, lentamente que o habitual. E mantenham até sentir que é um ritmo natural. Agora, escolham sentir uma emoção generativa, por exemplo cuidado, gratidão, compaixão… por algo ou por alguém na vossa vida. Podem conectar-se com a emoção que sentem por alguém que amam, um animal, um lugar especial, uma conquista. Ou sintam apenas calma, paz, serenidade. Continuem a respirar essa emoção e esse sentimento no vosso coração, até sentirem harmonia dentro de vós. Isto gera uma nova conexão com a vossa sabedoria intuitiva, com o lugar onde fazem as melhores escolhas ou a escolha seguinte.

Já sabem, agora é praticar, praticar, praticar até se tornar um novo hábito.

Escutem, leiam, pratiquem e se sentiram que valeu a pena, partilhem com mais pessoas.

Juntos co-criamos o essencial, um admirável e intencional mundo novo!

De coração!

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O poder curador das emoções generativas: estou a gerar, nutrir e manter emoções generativas ou degenerativas? https://www.ritaaleluia.com/poder-emocoes-estou-gerar-nutrir-manter-emocoes-generativas/ https://www.ritaaleluia.com/poder-emocoes-estou-gerar-nutrir-manter-emocoes-generativas/#respond Tue, 29 Mar 2022 07:05:55 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=9116 No ESSENCIAL desta semana, a influência de viver em coerência, alinhando coração - cabeça e o poder curador das emoções generativas. No final, um exercício simplificado, para descobrir em quais emoções passamos mais tempo – generativas ou degenerativas.

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Viva!

Desejo-vos bem!

Ainda estou a vibrar em gratidão com as mensagens que continuam a chegar-me sobre o nosso primeiro encontro. Obrigada! São realmente profundas, são importantes para mim, têm muito valor e acrescentam. Agradeço a vossa presença, a generosidade das palavras, o cuidado que demonstram convosco e ao próximo.

Óptimos indicadores de emoções generativas que são parte do tema deste nosso segundo encontro – não fossem elas os valores da Parentalidade Generativa!

Encontram também no blog do meu site, vários artigos sobre as mesmas. Sobre o que são, como activamos, nutrimos e como as mantemos, porque esse é o desafio maior: mantê-las. Vamos por partes.

Sabe-se hoje que, com maior ou menor intensidade, o trauma e as suas sombras ainda habitam cada um de nós. O trauma colectivo, seguramente. E aqui, porque as palavras criam imagens, sensações… por trauma, entendo por exemplo, as experiências subjectivas que sobrecarregaram o sistema nervoso e a nossa capacidade de lidar com as mesmas: o que nos aconteceu na ausência de uma figura empática, o que era suposto ter acontecido e não aconteceu. Sobretudo na infância. Porque quem sofreu trauma na infância, tem um sistema nervoso completamente diferente de quem o sofreu em adulto e tem também, uma forma totalmente diversa de lidar com eventos mais desafiantes e gerar resiliência. E mesmo quando o trauma acontece em idade adulta, ele tem o terreno fértil na infância. O trauma faz com que as nossas emoções e sensações fiquem presas no corpo. Portanto, o contacto com as nossas emoções fica limitado pelo nosso trauma. Vou dedicar outros encontros – desconfio que muitos – só para explorar a questão do trauma. Até porque vivemos, colectivamente, um desafio enorme a este nível, muito relacionado com a invasão russa à Ucrânia.

A nossa capacidade de cuidar do próximo depende directamente da nossa capacidade de cuidar primeiro de nós próprios

Hoje, quero colocar particular atenção no facto de que, enquanto seres humanos que somos, cuidadores, sejamos ou não pais, devemos ter consciência que a nossa capacidade de cuidar do próximo depende directamente da nossa capacidade de cuidar primeiro de nós próprios!

E isto aplica-se, naturalmente e também, aos profissionais de saúde mental. Tenho cada vez mais alunas e clientes (a maioria ainda são de facto mulheres) que assumem o compromisso de aprender, praticar e levar para as suas clínicas, hospitais, centros de acolhimento, centros de refugiados, a abordagem centrada no coração, nas emoções generativas. Não para substituir as intervenções terapêuticas, mas sim, para as complementar. E o resultado tem sido profundo, transformador. Para todos!! Seja em que parte do mundo for! Ou seja, aqui, o mapa cultural, religioso não interfere. É uma experiência universal.

Há muito mais no nosso coração do que aquilo que julgamos ser possível, ou pelo menos, daquilo que nos ensinam desde pequeninos. O coração tem na verdade, um papel principal na vivência de uma vida balanceada, em harmonia, amorosidade e com significado! É um cérebro, com o seu próprio sistema nervoso intrínseco que pensa, sente e tem memória.

A maior viagem é entre a cabeça e o coração

Quando uma mãe, um pai, um profissional vive centrado no coração, vive em estado de recursos, conectado com quem é e com o fluir da vida. Num estado de abertura, curiosidade e criatividade, ou seja, vive num estado generativo. É de resto assim que criamos espaço para escutar, desde um lugar mais profundo, de unidade, coisa que não acontece se ouvirmos e estivermos só na cabeça, no cérebro racional, que é por si só um órgão dual, com hemisfério direito e esquerdo, mesmo existindo a neuro-plasticidade. Quando vivemos na cabeça, a tendência é olharmos para o mundo com as lentes do “isto é certo, aquilo é errado”, “aquela pessoa é boa, a outra pessoa é má”… Há um provérbio indígena que diz que a “a maior viagem é entre a cabeça e o coração”. Tem sentido.

Centrados no coração, conseguimos aceder a uma inteligência mais profunda, à intuição, criamos um campo vibracional que ajuda e muito, na auto-regulação e na co-regulação. Somos seres que existimos em co-relação. Esta acontece quando existe coerência coração – cérebro (cognitivo). São as emoções geradas no nosso coração, as emoções generativas ou as emoções degenerativas que enviam um sinal claro ao cérebro que, por sua vez, determina a forma como nos sentimos e como vamos agir. Determina se estamos ou não seguros e a partir daí, a qualidade da nossa presença!

A vivência da parentalidade generativa reconecta-nos com o coração. É um regresso a casa. Reconecta-nos com a unidade. É assim que fazemos melhores escolhas, a cada momento. O coração ajuda-nos a dar novos significados às nossas experiências. Reenquadra-as. Não altera o que aconteceu, mas permite-nos acolher, integrar e transcender as experiências. Como? Honrando-as, aprendendo com as mesmas.

Então, como ajudar aqueles que ajudam?!

(Re)Humanizando-os! Porque quando erguemos muros invisíveis na presença do outro, estamos a perpetuar dor, sofrimento e trauma. Estamos a contribuir para a retraumatização, em vez de ajudar a acolher, integrar e transcender. Por exemplo, o co-criador da PNL, o Frank Pucelik, diz de uma forma muito interessante que nós, que somos profissionais da Programação Neurolinguística, o que fazemos é desprogramar robôs e devolvê-los à humanidade. Vale a pena reflectir sobre isto…

Como sou formada em trauma e resiliência pelo HeartMath Institute, além de facilitadora de coerência cardíaca, tenho acesso a todas as pesquisas elaboradas até ao momento pelo instituto, assim como por universidades, e todas elas demonstram que o cuidado genuíno e autêntico é de facto essencial para todas as partes! Hormonalmente, ao nível dos neuro-transmissores, da neuro-fisiologia, do ritmo cardíaco, do sistema nervoso… todos são nutridos pelo cuidado genuíno, pela compaixão!

O que parece faltar?

Permissão para cuidar!

Permissão para sentir!

Permissão para amar!

E isto começa no ventre!

Porque o amor é a melhor medicina! E é também o que todos merecemos e precisamos para viver plenamente!

Aqui, começamos a entrar naquilo a que o HeartMath chama o conceito científico de amor. Se eu estiver na China, e isto já me aconteceu, e disser a uma mãe chinesa: se nada funcionar, coloca mais amor. O mapa desta mãe sobre o amor é igual a disciplina e disciplina na China é igual a punição, a castigos, é permitir que a violência física e psicológica se perpetue. Por isso, utilizamos a palavra amor apenas em contextos nos quais sabemos que o conceito já está intencional e conscientemente definido. O conceito de amor varia de mapa cultural para mapa cultural.

Só que, porque o amor produz coerência e um ritmo cardíaco mensurável, que altera a forma como funciona o sistema nervoso, que diminui por exemplo, a produção de cortisol. Quando falamos deste tipo de amor, não precisamos encontrar comportamentos associados basta a vibração do cuidado e compaixão genuínos, desde o coração.

Associadas ao coração estão as emoções generativas: cuidar, compaixão, gratidão, alegria… são emoções que nos regeneram, conectam-nos, aproximam-nos e permitem criar comunidade. São o oposto das emoções degenerativas, que nos desconectam, drenam a nossa energia vital e que tão bem conhecemos como zanga, preocupação e frustração…

Gerar e manter emoções generativas em nós é oferecê-las ao todo. Porque cada um de nós é um campo (de energia) e esse campo eletromagnético contém informação. Isto é ciência. Nesta informação estão as emoções que sentimos a cada momento. A ciência diz-nos que as vibrações estendem-se a uma distância, pelo menos de nove metros (do nosso corpo). Portanto, sim, os nossos filhos (e todas as pessoas) sentem as nossas emoções, mesmo quando não as verbalizamos, mesmo quando o outro não compreende o que sente e está próximo de nós. E vice-versa.

“Amar é mais do que uma forma maior de consciência e consciência é percepção.”
António Damásio

Como diz o nosso neurocientista Dr. António Damásio: “amar é mais do que uma forma maior de consciência e consciência é percepção”. Percepção é colocar atenção, e colocar atenção no coração é viver presente e perceber, a nós e ao outro, e é assim que nos sentimos finalmente seguros para criar a partir do desconhecido, a partir do campo das infinitas possibilidades, do campo quântico.

Ocitocina, a hormona do amor e do vínculo

Acontecem cerca de 40 mil mudanças neuroquímicas quando mudamos o nosso estado emocional. A maior parte destas mudanças são hormonais, é por isso que tantos se acostumam à adrenalina e ou, ao cortisol, hormonas de stress, por oposição à ocitocina, que produz sensações de bem-estar físico, emocional e espiritual. A ocitocina que é a hormona do amor e do vínculo. A libertação destas hormonas cria alterações físicas significativas possíveis de medir na tensão arterial, nos ritmos cardíacos, no metabolismo.

Por exemplo, a ocitocina, é uma resposta ao toque seguro. A ocitocina que circula no nosso corpo, conecta com os receptores da ocitocina no coração e o ritmo cardíaco torna-se mais harmonioso. Ao mesmo tempo activa partes do nosso cérebro que nos fazem sentir amados e seguros. Vai ao encontro do que partilhava convosco no 1.º episódio, que corpo e mente são um só, estão interconectados e influenciam-se mutuamente.

Exercício Depletion to Renewal Grid

Quero convidar-vos para um exercício simplificado do original, que se chama de Depletion to Renewal Grid. É um dos vários modelos ensinados e muito aprofundados no Practitioner em (re)Parentalidade Generativa. Porque todas as emoções provocam alterações neuroquímicas que afectam o nosso corpo, a nossa bateria interior e resiliência, a nossa capacidade de gerar, nutrir e manter a qualidade da nossa energia, queremos mesmo muito, estar atentos a quais são as emoções que geram quais alterações, especificamente. Este modelo permite fazer um mapeamento do nosso estado emocional presente. No fundo, mostra-nos onde estamos, relativamente a onde queremos estar mais vezes.

Numa folha A4 traçamos uma linha vertical e outra horizontal, dividindo assim a folha em quatro partes iguais. Na parte superior esquerda escrevemos: zanga, ansiedade, medo. E do lado direito: excitação, alegria, coragem. Já na parte de baixo, do lado esquerdo ficam a tristeza, a solidão e a vergonha e do lado direito, também em baixo, a apreciação, o cuidado e a gratidão. Coloquei a infografia deste exercício, no artigo deste episódio, no blog do meu site, para ser mais fácil a visualização e realização do mesmo.

A linha vertical indica a quantidade de actividade presente no sistema nervoso autónomo e a quantidade de energia que o nosso corpo está a utilizar. Quanto mais intensa for uma emoção, seja prazerosa ou não, maior a actividade no sistema nervoso.

A linha horizontal significa o nosso sistema hormonal. O tipo de hormonas libertadas é afectado pela intensidade e qualidade de uma emoção. Por exemplo, quando geramos emoções generativas como: cuidar, compaixão, apreciar, são igualmente libertadas hormonas que aumentam a nossa capacidade de resiliência e vitalidade.

Agora, olhando para a folha, as perguntas são:

  • Em que quadrante me encontro agora?
  • Onde é que eu me encontrava ontem?

É possível que num momento estejamos num quadrante e noutro momento, num quadrante diferente. Porque falamos de energia e a energia não é constante. Portanto, aqui importa perceber em qual quadrante passamos mais tempo.

Por exemplo, se passamos a maior parte do tempo no quadrante da ansiedade e depressão, basta colocar aí um X. Com isto ganhamos consciência que passamos a maior parte do tempo a gerar, nutrir e manter emoções degenerativas. Ou, podemos sentirmo-nos calmos, em harmonia a maior parte do tempo. O que é sinónimo de emoções generativas. Identificado o quadrante onde passamos mais tempo, vale a pena escolher, em presença e consciência, qual aquele onde queremos vir a passar mais tempo!

E agora, é hora de elaborar uma lista de quais as situações trigger que nos conduzem a estar no quadrante onde ainda passamos mais tempo. Só assim tornamos consciente o inconsciente e apanhamo-nos “na curva” se em vez de estarmos onde queremos estar, dermos por nós onde temos andado nos últimos tempos.

Todos temos exemplos na vida, das vezes em que seguimos o coração e correu bem, certo? Sinto que apesar de toda a “loucura” latente nos dias de hoje, os gestos que emergem das emoções generativas, têm de facto, ganho muita expressão e incorporado a Humidade, com uma intensidade e de formas como eu pelo menos, nunca tinha visto assistido antes. E no HeartMath conversamos com regularidade e também estamos a ser surpreendidos pela positiva. E isto, dá-nos esperança!

Aliás, o Dr. Roger Nelson, da Univerdade de Princeton, que criou e conduz o projecto de Consciência Global e trabalha também com o HeartMath, tem vindo a medir os efeitos das emoções generativas e degenerativas no quadro global e está absolutamente convicto que, por exemplo, a compaixão e a conexão vão transcender o ódio e a separação.

E é com o coração a vibrar em esperança, em compaixão que me despeço por hoje. O ESSENCIAL volta na próxima terça-feira. Agradeço a presença, a abertura e a curiosidade.

Escutem, leiam, pratiquem e se sentiram que valeu a pena, partilhem com mais pessoas. Juntos co-criamos o essencial, um admirável e intencional mundo novo!

De coração!

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Practitioner em (re)Parentalidade Generativa https://www.ritaaleluia.com/practitioner-reparentalidade-generativa/ https://www.ritaaleluia.com/practitioner-reparentalidade-generativa/#respond Fri, 04 Feb 2022 16:23:55 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8819 Só podemos guiar intencionalmente os nossos filhos depois de nos re-educarmos. Para isso, além de ganharmos consciência, precisamos saber o que fazer com ela. O practitioner em (re)parentalidade generativa entrega conhecimento de ponta e orientação prática que gera transformação em nós e consequentemente, nos nossos filhos e no Planeta.

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Depois de mais de uma década a investigar, experienciar, a colocar nos músculos e a ensinar, a ver transformações profundas em centenas de famílias, em cinco continentes, que intencionalmente criaram uma nova vida através da vivência diária da parentalidade generativa (PG), desenhei o practitioner em (re)parentalidade generativa. Um curso introdutório que entrega conhecimento de ponta, informações e orientação prática passo a passo.

É muito claro que ninguém é capaz de guiar, educar ou ensinar de acordo com princípios que não tenha também trabalhado em si próprio e colocado no coração e nos músculos. E para isso, é preciso não só ganhar consciência do quão inconsciente vivemos, como ganhar consciência do quê, especificamente e do que fazer e como, com esse ganho de consciência. E é na segunda parte que muitas pessoas, bem-intencionadas ficam pelo caminho. Porque é um processo que exige uma visão do exemplo que queremos ser, de acordo com o que queremos ver no mundo e consequentemente, requer compromisso diário até que o coração e o cérebro alcancem estados de coerência elevada que operam a transformação pessoal. O practitioner em (re)parentalidade generativa é por isso, um caminho de conhecimento fidedigno, estruturado e fundamentado, de autodescoberta e consciência pessoal que se estende a todos quantos pautam a nossa vida e ao próprio Planeta em si. E a isto chama-se evolução!

Como funciona

O practitioner em (re)parentalidade generativa entrega as práticas e ferramentas pessoais para transformar o conhecimento recém-adquirido em experiência. Este curso oferece a compilação de extensos anos de ensinamentos e pesquisas, condensados ​​de forma simples e cientificamente comprovados para transformação pessoal.

A Ciência da Parentalidade, a base do practitioner em (re)parentalidade generativa é a combinação de excelência da coerência cardíaca e da coerência cerebral. Quando combinadas o efeito influencia e transforma o cérebro, o corpo e a vida. A neurociência, a programação neurolinguística (PNL), a epigenética e a física quântica combinada com a psicologia energética são assim, as “meninas de ouro” do practitioner.

Porquê Reparentalidade

Porque só podemos guiar outro ser humano depois de nos reeducarmos. Até lá, estaremos a educar, ou seja, a apresentar aos nossos filhos, educandos, alunos, parceiros… um mapa exclusivo, o único que conhecemos, pelo qual fomos educados, assentando tantas vezes em feridas emocionas, medo e desconexão. Conduzidos por uma intenção positiva, mas absolutamente inconscientes, perpetuando o ciclo de dor e trauma que se estende a sete gerações.

A quem se destina este curso

A todas as pessoas que querem acolher, integrar e transcender as suas feridas emocionais (todos as temos em maior ou menor grau, gerando stress, ansiedade, dúvida, limitando-nos…) para que possam então, gerar coerência, conectando-se com quem são na sua essência e a partir desse lugar de energia vital, manifestar, intencionalmente o que a este mundo vieram ser e fazer. Para todos quantos querem viver a causar um efeito, em vez de viver em causa e efeito. Que é como quem diz, em vez de esperar que aconteça algo fora de si para que possam sentir bem-estar físico, emocional, espiritual. Para todos quantos querem ser agentes de transformação, que querem escolher como querem deixar a sua impressão digital no mundo, criar as suas vidas e ser exemplo de liberdade e totalidade para as próximas gerações. Só assim é possível apoiar e guiar, crianças, adolescentes, jovens e adultos num desenvolvimento saudável e pleno.

O que contempla

O practitioner em (re)parentalidade generativa é uma abordagem que assenta nos últimos desenvolvimentos da ciência e da PNL. Antecede o segundo nível: Master Practitioner em Parentalidade Generativa (mais focado no desenvolvimento integral da criança, adolescente e do jovem).

Acontece ao longo de quatro meses, um fim-de-semana por mês, presencialmente, promovendo não só uma aprendizagem integral como inteiramente transformadora. Vai muito além de uma jornada de conhecimento e aprendizagem, já que a sua vivência transforma a energia individual e colectiva. Só assim é possível de facto, mudar! Sabemos que quando um muda, tudo e todos mudam!

Como o fazemos

Do conhecimento,
À experimentação,
À sabedoria.

Da mente,
Ao corpo,
À alma.

Aprender com a cabeça,
Aplicar com o corpo,
Saber e guiar com e desde o coração.

E há já um movimento global a acontecer. No practitioner em (re)parentalidade generativa começamos a criar desde o campo em vez da matéria e essa escolha opera transformação na mente, no corpo, na vida.

Resumo do Programa

  • Princípios da ciência da parentalidade
  • O modelo de transformação: inteligência somática, inteligência emocional, inteligência espiritual
  • Entrar no desconhecido: o modelo quântico da realidade
  • Criar um novo futuro: do caos à coerência
  • Encontrar o momento presente: integrar coração, mente e corpo
  • Sair do modo sobrevivência: programar novos padrões no sistema nervoso
  • Coerência do cérebro
  • Coerência do coração
  • Viver em criação: a neuro-química das emoções degenerativas e (re)generativas
  • Conectar com o campo: meditações e práticas bio-energéticas que reprogramam corpo e mente
  • A mestria da ciência da parentalidade
➜ Com a presença de master trainers da NLP University California e do HeartMath Institute;
➜ O conteúdo teórico e a bibliografia recomendada são disponibilizados no manual exclusivo do curso, entregue no primeiro encontro;
➜ A cada módulo corresponde uma reflexão individual e práticas para o dia-a-dia;
➜ As aulas presenciais decorrem em total segurança, num espaço amplo, arejado e com todas as medias em vigor.

Inscrições abertas! Poupança imediata de 450 Euros! Tudo aqui.

NÃO É SOBRE PERFEIÇÃO, É SOBRE CONEXÃO!

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A ciência da coerência coração – cérebro na parentalidade https://www.ritaaleluia.com/ciencia-coerencia-coracao-cerebro-parentalidade/ https://www.ritaaleluia.com/ciencia-coerencia-coracao-cerebro-parentalidade/#respond Mon, 24 Jan 2022 19:01:59 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8780 A parentalidade generativa incorpora a coerência coração - cérebro, contando com os últimos avanços da ciência. Neurociência, neurocardiologia, epigenética e física quântica, estão juntas nesta proposta de vida.

O conteúdo A ciência da coerência coração – cérebro na parentalidade aparece primeiro em Rita Aleluia.

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Parece-me que o título deste artigo deveria antes ser: “a coerência coração (cérebro cardíaco) – cérebro (cognitivo) na parentalidade generativa e em tudo na vida”. Ao longo de mais de uma década a investigar, experimentar e a desenvolver a parentalidade generativa, a levá-la a cinco continentes, a pessoas, famílias e organizações de tão diferentes culturas e credos, intrigava-me o facto de alguns praticantes incorporarem a PG (generative parenting®) tornando-se agentes de transformação e mudança na sua vida pessoal, familiar, profissional e comunitária e outros, demorarem muito tempo ou voltarem atrás, ao conhecido (mesmo quando não funcionava).

Ora, como a programação neurolinguística (PNL) se ocupa do que funciona especificamente bem, investiguei os padrões e descobri a resposta!

A diferença que faz a diferença

É a prática diária das meditações que gera coerência entre o cérebro do coração e o da cabeça. Já mencionei em artigos anteriores que o coração influencia o cérebro e vice-versa. E esta pode ser uma dança harmoniosa e coerente ou uma dança de sobrevivência e caótica (que é onde grande parte da humanidade tende a viver, em particular nos últimos dois anos). É esse caos que queremos continuar a perpetuar por gerações?!

– Não!!

Relaxar, fechar os olhos, focar e render-se

Portanto, se queremos guiar os nossos filhos, sendo nós, pais, educadores, professores… exemplo do que queremos ver no mundo, com serenidade, havemos de querer escolher relaxar, centrar no coração, focar e gerar emoções generativas (emoções que revolucionam a inteligência emocional). Quando isto acontece o coração começa a produzir uma frequência muito baixa – só possível à frequência cardíaca. A ciência demonstra agora que esta prática meditativa nos torna mais criativos. O coração informa o cérebro que é seguro criar, despertar elevar a consciência para viver, em vez de sobreviver. E é assim que começamos a ver possibilidades, luz, onde antes víamos obstáculos intransponíveis e escuridão.

A ciência a pautar a parentalidade generativa

O meu coração parece querer explodir de alegria cada vez que é publicado em revista científica, um novo artigo a confirmar as práticas da parentalidade generativa. É que a PNL, criada há 50 anos, um dos pilares da PG, não é ciência, não é psicologia, nem psicoterapia. Escrevi há tempos sobre o tema porque continuo a encontrar muito desconhecimento sobre o que é e o que não é PNL. E hoje, os últimos avanços da ciência (sobretudo a grande maioria das confirmações dos cientistas do meu querido HeartMath, demonstram tudo o que a PNL nos traz desde o início, quando ainda se chamava META.

Adeus emoções degenerativas

Esta dança harmoniosa e coerente entre o coração e o cérebro, permite que digamos um generoso e grato adeus às emoções degenerativas, aquelas que nos retiram energia vital, que nos colocam do lado da sobrevivência: stress, ansiedade, preocupação… Saímos assim da mente analítica, da roda do rato, expandimos horizontes e vemos possibilidades. Ou seja, activamos o sistema nervoso paradigmático, responsável pela criação consciente das nossas vidas! Porquê? Porque começamos a gerar emoções generativas, que nutrem a nossa energia expandindo-a aos que nos rodeiam.

Expliquei o processo na minha talk, na Global NLP Online Summit Índia. Partilho este breve excerto.

Tudo isto para dizer que quanto mais relaxados vivemos nos nossos corações, mais o nosso cérebro e corpo se abrem para a energia. Quando deixamos de estar focados na sobrevivência, ansiosos, preocupados com perigos, ameaças, com o próximo momento – e já sabemos que onde colocamos o foco, colocamos a energia – o corpo fica super relaxado, calmo e a mente mais desperta e consciente.

Porque assim como as emoções degenerativas têm o poder de activar o sistema nervoso simpático, as emoções generativas fazem-no no sentido inverso, gerando bem-estar físico, mental e espiritual. Em nós, nos nossos filhos e no Planeta!

O efeito colateral da coerência coração – cérebro

Passamos a viver presentes em nós. E ao mesmo tempo conscientes e alegres. Haverá maior presente para um filho que ter pais presentes?! Pais que vibram amor e aceitação incondicionais?!

Esta energia coerente eleva a nossa consciência e sentimo-nos seguros para criar a partir do desconhecido. Que é como quem diz, deixamos a realidade tridimensional: causa – efeito e começamos a viver na realidade quântica, causando um efeito.

E este é o testemunho na 1.ª pessoa, de alguém que experimenta pela primeira vez a meditação ‘heart and brain coherence’ que desenvolvi e praticamos na PG:

E é por isso que quem vive verdadeiramente comprometido com a prática diária da parentalidade generativa, só vê possibilidades, infinitas. E não, isto não quer dizer que não temos obstáculos na vida. Quer dizer que acolhemos, integramos e transcendemos a sabedoria que cada um dos obstáculos nos oferece, com a elegância da dança, coração e cérebro coerentes. Quer dizer que escolhemos atribuir novos significados aos eventos da nossa vida. Significados que nos permitem fazer uma (re)parentalidade. Só depois estaremos em condições de guiar os nossos filhos!!

E agora, escolhemos abrir o coração, ou não?

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Pais, existe uma fórmula que transforma a vossa vida! https://www.ritaaleluia.com/pais-existe-formula-que-transforma-vossa-vida/ https://www.ritaaleluia.com/pais-existe-formula-que-transforma-vossa-vida/#respond Thu, 06 Jan 2022 10:13:26 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8697 O coração da parentalidade generativa está na NLP International Conference 2022: Add Heart and Brain Coherence into Parenting. Encontramo-nos lá?!

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12 anos depois de começar a ser criada, a parentalidade generativa (generative parenting ®) atingiu uma maturidade ímpar. Se é verdade que o primeiro pilar foi a programação neurolinguística (PNL), há muito que os últimos avançamos da ciência se juntaram a esta proposta parental disruptiva, conferindo-lhe robustez e estrutura.

A ciência na base da PG

12 anos depois, são a prática diária da combinação dos conhecimentos sólidos da neurociência, da neurocardiologia, da epigenética, dos campos morfogenéticos & do magnetismo, da física quântica em acção, a gerar e a consolidar as profundas transformações a acontecer em tantas famílias, literalmente em todos os continentes! Famílias que com coragem e ousadia decidiram aprender e praticar diariamente parentalidade generativa.

2022 marca o ano em que finalmente, o tão aguardado mapa, ou fórmula (sim, ela existe, ao contrário daquilo que durante anos acreditei) vem à luz do dia e é entregue a todos quantos querem realmente, trazer a sua voz única ao mundo! Está já a ser a criada a lista de interessados que vão receber, em primeira mão, a informação completa sobre esta revelação (basta enviarem-nos essa intenção para: info@ritaaleluia.com ou info@generativeparenting.org).

Add Heart and Brain Coherence into Parenting na NLP International Conference

Até lá, 2022 está também ele pautado por conferências internacionais de excelência! E é com muita alegria que a leadership team da parentalidade generativa e eu, vemos a PG subir pelo terceiro ano consecutivo, ao palco da NLP International Conference, levando agora aquele que é o coração desta forma de vida: “Add Heart and Brain Coherence into Parenting”. Isso e um anúncio global maravilhoso!

Com a crescente curiosidade e procura pela PG, não só por famílias, professores, educadores, mas também, cada vez mais, por cientistas, investigadores e médicos, a organização da mais prestigiada conferência de PNL do mundo, ANLP, decidiu oferecer-lhe um palco exclusivo. Assim, e pela primeira vez na história desta conferência, há cinco temas (um deles é a PG) oferecidos entre Janeiro e Maio, que entregam aos participantes a oportunidade única de assistir em directo, sem ter de escolher entre oradores e tópicos. Ou seja, o meio milhar de pessoas já inscritas na conferência podem escolher estar, em uníssono, a experimentar algo inédito que vos vou entregar. Garanto: transforma vidas, porque transforma a energia!! 

Encontramo-nos lá?!

With heart,

Rita

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(re)Parentalidade começa na prática das emoções generativas https://www.ritaaleluia.com/reparentalidade-comeca-pratica-emocoes-generativas/ https://www.ritaaleluia.com/reparentalidade-comeca-pratica-emocoes-generativas/#respond Mon, 03 Jan 2022 18:28:11 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8652 Podes fazer o que quiseres na tua forma parental. Se não mudares a tua energia, não há transformação possível! O 1.º de 3 passos é gerar coerência cardíaca, criando e mantendo emoções generativas!

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– “Rita, já experimentei mudar a minha forma de praticar parentalidade, estive atenta, dei nomes às emoções… pouco ou nada se transformou. O que aconteceu?!”

Aconteceu que continuas a fazer a mesma coisa à espera de resultados diferentes!

– “Como assim? Escrevi intenções, identifiquei emoções e mudei comportamentos?!”

Pois, mas não mudaste o essencial, a tua energia! Nós somos energia! Cada um de nós é um campo de energia. E isto já é ciência! Se souberes como mudar a tua energia, tudo o que acontecer ao nível do ambiente, vai mais fácil e naturalmente transformar-se.

  1. Mudar a energia;
  2. Manter esse estado (é a única forma de não voltar aos programas instalados no passado que por sua vez nos conduzirão aos mesmos comportamentos e resultados);
  3. Expandi-lo aos nossos filhos e Planeta.

E é assim que nos tornamos criadores da nossa vida e deixamos de ser vítimas. É assim que começamos a criar a partir do campo (quântico), criando resultados generativos (que nunca antes aconteceram).

– “Como faço isso? Como ensino os meus filhos a serem criadores?”

Começando a praticar coerência coração – cérebro (cognitivo). São as emoções geradas no nosso coração, as emoções generativas (regenerativas) ou as emoções degenerativas que enviam um sinal claro ao cérebro (cognitivo) que, por sua vez, determina a forma como nos sentimos e como vamos agir. Determina a qualidade da nossa presença!

A vivência da parentalidade generativa reconecta-nos com o coração. Reconecta-nos com a unidade, a totalidade. Desta forma fazemos melhores escolhas, a cada momento, navegando em coerência e harmonia em tempos desafiantes. Além disso, esta é a única forma de podermos, de facto, viver de forma generativa.

O coração ajuda-nos a dar novos sentidos às nossas experiências. Reenquadra-as. Não altera o que aconteceu, mas permite-nos acolher, integrar e transcender as experiências, honrando-as, aprendendo com as mesmas.

As culturas ancestrais conheciam bem o poder do coração. Não é por acaso que desde a China, à Grécia antiga, as comunidades olhavam para o coração como a fonte principal de sentimentos, virtude e inteligência maior. Muitas tradições referem-se ao coração como o caminho da alma, o espírito maior de quem somos. No Ocidente, o coração é além de um órgão físico, também ele uma metáfora para sentimentos, intuição e o centro da nossa personalidade, de quem somos realmente.

Quando o coração, a mente e as emoções estão alinhados, vivemos em harmonia, em sabedoria. Vivemos em casa! Agimos desde um lugar de amor incondicional. Desde um lugar de abundância. De conexão!

Esta é uma descoberta experiencial. Vai além da teoria, além da linguagem. Quando aceitamos que esta experiência é possível, trazemos reverência, alegria, entusiasmo e gratidão à sua prática. E claro, criamos experiências que estão além de qualquer realidade conhecida.

E lembra-te: já sabes como fazer isto!

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Devo seguir a minha intuição na parentalidade? https://www.ritaaleluia.com/devo-seguir-minha-intuicao-parentalidade/ https://www.ritaaleluia.com/devo-seguir-minha-intuicao-parentalidade/#comments Wed, 10 Nov 2021 09:29:25 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8380 Vejo isto em acção diariamente, em mim, nas famílias e organizações que acompanho e que já vivenciam a parentalidade generativa: a intuição a guiar-nos para novos patamares.

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  • “Dizem-me para o deixar chorar, mas corta-me o coração”;
  • “Doeu-me mais a mim do que a ele, devia ter seguido a minha intuição”;
  • “Se tivesse escutado o meu coração hoje vivia tranquila”;
  • “Havia algo, não sei explicar, que me dizia para não o fazer e mesmo assim, fiz e agora parece que tenho uma faca espetada no peito”;
  • Estas são afirmações que escuto, muitas vezes, nos acompanhamentos que faço com Parentalidade Generativa (Generative Parenting®) e que surgem habitualmente acompanhadas do gesto de colocar a mão no centro do peito ou mesmo em cima do coração. E esta é uma constatação transversal a todos os países onde trabalho, independentemente dos continentes, credos, sexo ou etnias.

    Portanto, digo também por experiência própria, agora com validação científica, que sim, devemos seguir a intuição, e não só na parentalidade, como em tudo na vida!

    “A única coisa realmente valiosa é a intuição.”
    Albert Einstein

    Quando a intuição é abafada por crenças instaladas

    Crescemos (tantas vezes) sem saber que temos em nós os recursos que precisamos, na ausência de uma figura empática, alfabetizados demasiado cedo o que exige correr atrás da lógica, na cabeça (onde acabamos por nos perder ou ficar presos), para que possamos perceber e explicar processos e ainda ouvimos coisas como: “enquanto não tiveres isso não vais conseguir”, “veste o casaco que te dei que está frio”… Somos tão condicionados na infância que acabamos por acreditar que as nossas necessidades emocionais, psicológicas, físicas e até espirituais são absolutamente satisfeitas de fora para dentro. Ora, se acreditarmos que são os outros e os acontecimentos externos a preencher-nos, a comandar a nossa vida, então desconectamo-nos de quem somos, do nosso eu autêntico, da nossa intuição, da nossa bússola. Depois, em adultos, quando escutamos “procura dentro de ti”, “pergunta ao teu coração, ele sabe a resposta”, estranhamos tanto que parece algo distante ou inacessível e acabamos a rejeitar, a chutar emoções em vez de as acolher, integrar e transcender, com o coração. Não é por mal, é com a intenção positiva de nos protegermos do desconhecido, porque não temos referência alguma. E isto não é só Programação Neurolingística (PNL) de 3.ª geração, já é ciência!

    O que diz a ciência sobre a intuição

    No Heart Math Institute aprendemos que a intuição vai além do processo de perceber ou saber algo sem raciocínio consciente. Os investigadores do HeartMath Institute e outros que há mais de 50 anos coordenam estudos cientificamente validados, acreditam que a intuição inclui não só a percepção consciente pela mente como também por todo o sistema psico-fisiológico do corpo. Essa percepção inconsciente é notada através de leves alterações emocionais e fisiológicas possíveis de serem detectadas em todo o corpo como evidenciam vários estudos electro-fisiológicos de intuição.

    A intuição ou inteligência do coração traz a liberdade e o poder de realizar o que a mente, mesmo com todas as disciplinas ou afirmações do mundo, não pode fazer se estiver em desarmonia com o coração.
    Heart Math

    No geral, os resultados das investigações sugerem que o coração (cérebro cardíaco) e o cérebro (cognitivo), juntos, estão envolvidos na recepção, processamento e decodificação de informações intuitivas.

    O que podemos então fazer na prática

    O processo passa por reconectar, por criar coerência e harmonia entre coração e cérebro! Este é, aliás, o tema que escolhi levar nas minhas palestras nas próximas conferências internacionais. Há tempos, já depois de concluir a minha certificação: “HeartMath, The Resilient Heart – Trauma – Sensitive”, comecei a escrever sobre isso, aqui.

    E é assim, reconectando e alinhando coração – cérebro, gerando coerência entre ambos, que é como quem diz, gerando emoções generativas (ou regenerativas), que ficamos aptos a escutar a nossa intuição e a elevar a parentalidade que nos habita para outro patamar. E isto não significa que deixamos de ter desafios, significa que respondemos aos mesmos desde um lugar de inteireza e amor incondicional. Significa que vivemos uma vida generativa.

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