O conteúdo Pais, é a prática do UBUNTU que faz a diferença! aparece primeiro em Rita Aleluia.
]]>Conta a história que um antropólogo propôs um jogo às crianças de uma tribo africana. Colocou uma cesta cheia de frutas perto de uma árvore e disse às crianças que a primeira a chegar ganhava todas as frutas. Quando deu o sinal de partida as crianças deram as mãos e correram juntas. A seguir sentaram-se, lado-a-lado para desfrutar o prémio. Quando o antropólogo perguntou por que correram assim, já que existia a possibilidade de haver um único vencedor, que ganharia todos os frutos, as crianças responderam: “UBUNTU! Como é que um de nós poderia sentir-se feliz sabendo que todos os outros estavam tristes?”
O que significa UBUNTU?
UBUNTU, nas culturas Zulu e Xhosa significa: “Eu sou porque nós somos.”
Desmond Tutu prémio Nobel da Paz, que faleceu há dias, lembrou-nos que UBUNTU “é a essência do ser humano. Diz-nos que a minha humanidade está presa e indissoluvelmente ligada à tua. Eu sou humano, porque eu pertenço. UBUNTU é sobre a totalidade, sobre a compaixão. Uma pessoa com UBUNTU é acolhedora, hospitaleira, generosa, disposta a compartilhar. A qualidade do UBUNTU oferece às pessoas a resiliência, permitindo sobreviver e emergir mais humanas, além de todas as condicionantes que insistem em desumanizá-las.”
É uma interdependência da qual não nos podemos livrar. “Eu sou, porque tu és”, um reconhecimento de que, na essência, dependemos uns dos outros, de que sem a existência do outro a nossa existência torna-se irrelevante, vazia. Influenciam-nos mutuamente, individual e colectivamente.
E por causa dessa interdependência, torna-se cada vez mais urgente vivermos intencionalmente, em consciência. É urgente cooperarmos, reconhecermos que nós e as nossas sociedades funcionam em conexão e que cada pessoa é um elemento essencial do sistema, que traz algo único para contribuir. É urgente o reconhecimento e a prática da holonarquia.
Não é à toa que é preciso uma aldeia (foi assim que nasceu a Aldeia Generativa) para educar uma criança!
Pais, famílias, educadores… é essencial ver, reconhecer e guiar os nossos filhos! Por quem eles são, na sua essência! E começa com o nosso auto-reconhecimento. Na consciência de que somos únicos, que pertencemos e merecemos! Na auto-(re)conexão. Só assim poderemos progredir. Em HUMANIDADE. Em UBUNTU!
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]]>Na vivência da parentalidade generativa (generative parenting®) sabemos que não podemos não comunicar e que o comportamento é, também ele, uma forma de comunicação. É aliás, a melhor forma que encontramos (crianças e adultos) para resolver uma situação, com os recursos aos quais conseguimos aceder a cada momento, e tem sempre uma intenção positiva. O comportamento é assim, a primeira solução que a criança encontra para resolver o verdadeiro problema que ela arranjou inconscientemente. E lá está, o comportamento é apenas o topo do icebergue.
Primeiro, activando em nós, adultos, a curiosidade e a compaixão tão naturalmente humanas! Investigando, com responsabilidade pessoal, sem julgamento! Para ajudar precisamos primeiro, saber o que se passa na sua raiz! De outra forma não há transformação, nem mudança saudável. Muito menos a construção de relações saudáveis e duradouras!
Muitas abordagens de mudança dos comportamentos das crianças, satisfazem apenas as necessidades e desejos dos adultos à sua volta, não respeitando a criança na sua essência e dignidade, destruindo relações que deveriam ser saudáveis! Excluindo a criança, criando dualidade. Aliás, a ciência já comprovou o quão traumatizante e stressante pode ser para uma criança, lidar permanentemente com adultos cujo foco está em corrigir comportamentos. É assim que nascem vítimas de traumas e stress e que se perpetua o círculo vicioso de parentalidade e educação inconscientes que pautam a humanidade actual. O exemplo está à vista, com um planeta em agonia. Não é à toa que todos conhecemos pessoas, adultos e crianças, demasiadas mesmo, stressadas, ansiosas, deprimidas, algumas até que cometeram suicídio… seres humanos que não foram vistos, reconhecidos e aceites por quem são, que foram “treinados” para caber nas expectativas dos adultos que os rodeiam.
E se é verdade que muitas abordagens comportamentais tiveram a validação da ciência, como castigos, time-outs, prémios e recompensas, também não é menos verdade que esta validação nasce do estudo do comportamento em animais, há mais de um século!! Não foi por acaso que utilizei anteriormente a expressão “treinados”. Entretanto, o que mais existe são estudos e evidências científicas a comprovar que as seculares abordagens comportamentais são perigosas, a sugerir o seu abandono imediato e a propor novas abordagens, agora verdadeiramente humanistas! E é aí que se inclui a parentalidade generativa (generative parenting®).
Adoro ler e como a parentalidade generativa (PG) assenta numa integração de artes & ciências (chamemos-lhes assim) que vão ao encontro das nossas inteligências emocional, somática e espiritual, inclui várias abordagens desde científicas a holísticas, todas a respeitar e a promover os direitos humanos, e assim, hoje trago um livro que: para quem ainda não vivencia a PG, mas já quer fazer diferente, pode ajudar e para que já adoptou a PG como forma de vida, foi aluno da certificação PNL Practitioner em Parentalidade Generativa, mas se encontra num dia mais desafiante, também pode ser muito útil:
“Sulky, Rowdy, Rude?: Why kids really act out and what to do about it”
As crianças podem passar por fases mais desafiantes, esta é uma parte natural do crescimento. Conflitos e discussões não são excepção, são sim uma parte da vida familiar diária e os pais devem ser parte da solução, não do problema. Neste livro, os autores Bo Hejlskov Elvén e Tina Wiman utilizam o foco inicial no comportamento da criança para mostrar, de forma prática e gentil, como é que pais e cuidadores podem construir estratégias conjuntas gerando respostas conscientes e eficazes, com respeito pela ecologia, para que as crianças aprendam por si mesmas como praticar o auto-controle, criando desta forma, cooperação e um ambiente seguro onde elas pertencem e têm autonomia.
Um livro também recomendado pelo Family Lab e cujos capítulos desvendam qual pode ser a perspectiva das crianças e o que pode estar na origem dos seus comportamento, elevando a compreensão dos adultos para o todo, gerando novas possibilidades (o que é de resto absolutamente generativo).
Acredito que quantos mais mapas conhecermos, mais ampliamos o nosso e mais escolhas conscientes temos!
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]]>O conteúdo Os 7 artigos preferidos dos pais que educam com PNL aparece primeiro em Rita Aleluia.
]]>Perante uma pandemia global e com tudo o que esta trouxe à tona, com tamanha vulnerabilidade exposta, os pais foram enviando perguntas sobre os crescentes desafios que os assolavam e eu procurei responder através de artigos e vídeos, além dos habituais cursos e palestras.
Partilho a lista dos sete artigos mais lidos ao longo de 2020, de acordo com o Google Analytics:
1A saúde mental das crianças nunca esteve tão mal
Uma entrevista reveladora, a um dos homens que mais admiro profissionalmente, o Dr Daniel Siegel, o qual tive o privilégio de ter este ano, como professor.
2O que querem as crianças e o que querem os pais
Um artigo que propõe cortar as amarras da dor, através de acções transformadoras e concretas que geram mudança para todos.
3Qual a fórmula certa de educar
Será que existe uma fórmula de educar? E se a que hoje funciona, amanhã falhar? E se afinal, a fórmula for não ter fórmula?…
4O processo de mudança generativa na parentalidade
Será que é mesmo desafiante mudar? Quais são os maiores desafios que os pais enfrentam nesta mudança parental? E como se transcendem?…
5O conceito de parentalidade generativa
Como pode ser um manifesto à família? Quais são os pilares da Parentalidade Generativa? Como é que a PNL, ciência e espiritualidade cooperam na criação da PG?…
6Diferença é igual a beleza na Parentalidade Generativa
Um dos grandes contributos do co-criador da PNL, Frank Pucelik e da Meta (o primeiro nome da Programação Neurolinguística). Um artigo que nos fala de equidade e de direitos humanos!
7Dicas de Virgínia Satir que transformam as famílias em generativas
O grande contributo da mãe da terapia familiar sistémica para a PNL e sobretudo para os pais, para as famílias! Um artigo que nos desvenda o processo de mudança generativa nas famílias.
Resta-me agradecer a vossa companhia e confiança, também no decorrer deste ano. Aos que ficam, a certeza de que temos muito para explorar e co-criar em 2021! Aos que partem, os meus votos sinceros de que encontrem finalmente, o que tanto buscam. Lembro a todos que só mesmo o amor permanece em todo o processo. Só ele é capaz de abraçar toda a mudança que uma vida nos exige.
A todos, um venturoso 2021!
Com amor,
Rita
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]]>O conteúdo Pais, afinal é PNL Practitioner em Parentalidade Generativa aparece primeiro em Rita Aleluia.
]]>Talvez tenhas estado atent@ às minhas últimas partilhas e então, já sabes que o título de PNL Practitioner é finalmente, reconhecido no Reino Unido como sendo um título profissional. É oficial e é também uma alegria imensa!
Sendo a certificação em Parentalidade Generativa, um curso de desenvolvimento pessoal e profissional, também para quem quer trabalhar em consultoria com PG, no acompanhamento individual, a famílias e organizações, faz todo o sentido reconvertê-lo em PNL Practitioner!
Aproveito para responder a três questões frequentes:
Para quem quer ser consultor em Parentalidade Generativa! E não só
Este curso internacional de PNL está desenhado para pais, professores, educadores, e para todos os que querem assumir responsabilidade pessoal, criando uma vida com significado, para si e para o todo. Todos temos uma criança interior em que deve ser vista, reconhecida e curada para que possamos viver a vida que merecemos! A partir daí acedemos a quem somos na verdade e é desde esse lugar que é possível sentir qual é a verdadeira e actual direcção e vocação pessoal e profissional.
Ao longo do curso aprendes a acompanhar e a conduzir sessões individuais e de grupo, a criar o teu próprio programa de acompanhamento a famílias, assim como as tuas palestras e cursos que lideram e transformam!
Encontras aqui, na página do Instituto Generative Parenting os três estágios da certificação que contempla agora 14 dias de formação presencial, leituras, trabalhos e dinâmicas transformadoras!
Por agora é só. Muito em breve trago-te mais novidades, daquelas que sei que não só vais gostar, como são a diferença que faz a diferença neste campo e no mundo!
PS. Se já subscreveste a newsletter fica muito atent@!
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]]>“As minhas ideias e a compreensão da espiritualidade emergem da minha própria infância, numa quinta em Wisconsin, nos EUA. Via coisas a crescer por todos os lados e muito cedo compreendi que o crescimento é a força vital, uma manifestação do espírito, é a consciência de que somos seres espirituais numa forma humana. Esta é a essência da espiritualidade. E o desafio de sermos inteiramente humanos é o de permanecermos num estado de abertura para algo maior, que tem muitos nomes, por exemplo Deus. Creio que uma vida exitosa acontece quando aceitamos e permitimos que essa relação com a nossa força vital, aconteça.”
Virgínia Satir, em “Satir Step by Step: A Guide to Creating Change in Families”
O legado de Virgínia Satir, assim como parte do legado de Carl Rogers, por exemplo, são pilares na Parentalidade com PNL & Generativa. Se já segues, sabes que não facilito dicas, ainda assim, há pontos chave no processo de transformação e mudança, que o legado da mãe da terapia familiar sistémica, modelada pela Programação Neurolinguística, Virgínia Satir, nos traz e aplicamos no processo de criação das famílias generativas.
A observação e a curiosidade, essenciais na vivência da Parentalidade Generativa, estão presentes em Satir, que nos revela um modelo de transformação assente na humanidade única é irreversível de cada ser. Como a própria dizia, “sempre que alguém liberta os seus medos, desperta a sua própria coragem, a capacidade para viver no presente e permitir que a transformação aconteça. É assim, que se torna totalmente humano”.
Acreditando, tal como eu acredito, que a família é o microcosmos do mundo, Virgínia Satir almejava a criação de relações harmoniosas, possíveis quando vivemos desde a nossa essência, com consciência daquilo que nos limita e empodera, assumindo responsabilidade pessoal e o poder de escolher, decidir, gerir e transformar a nossa realidade interior e exterior de uma forma positiva.
Dicas de Virgínia Satir no processo de transformação:
E nesta arte de sermos pais, nos momentos mais desafiantes, quando o mundo parece vazio, saibamos sair do CRASH STATE, desta análise dentro da cabeça, da rigidez que se manifesta na mente somática (no corpo), que nos tolda os sentidos e tenhamos a clareza de que tudo o que precisamos é apenas voltar a casa, reconectar com quem somos. Como lembrava Satir, estabelecer contacto connosco mesmos e com os demais, é um jogo que mantém a nossa integridade, alimenta a auto-estima e o nosso crescimento, que nos permite nutrir relações generativas connosco e com os demais. Quanto mais praticarmos mais amamos, mais amados somos, mais harmoniosamente vivemos. Todos.
PS – De várias formações que fiz sobre o trabalho de Virgínia Satir, onde mais aprendi sobre o tema, foi nos estudos profundos que realizei em particular com Judith DeLozier, na UCSC University of California, Santa Cruz e com Frank Pucelik, co-criador da Programação Neurolinguística (PNL), que trabalhou directamente com Satir e a modelou.
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]]>As famílias generativas, pautam-se por serem congruentes e autênticas e viverem uma vida intencional, com uma direcção definida, não um destino. As mães e os pais generativos conhecem quem são na sua essência – em permanente evolução, como a natureza – e permitem que os filhos sejam e manifestem também quem aqui vieram ser. Assim, como conhecem quais são os seus padrões de pensamento e comunicação que se traduzem, necessariamente em comportamentos assertivos e resultados de excelência. A Parentalidade Generativa assenta na conexão, na qualidade dos estados de presença em nós, adultos, com o outro e com algo maior, e ainda na criação de relações harmoniosas e autênticas. Em vez de regras, a Parentalidade Generativa escolhe as crenças que nos servem. Na verdade, instala um poderoso sistema de valores e crenças poderosas que facilitam o são e responsável desenvolvimento de todos.
Não é sobre consertar uma criança ou criar a criança perfeita. Isso não existe, é um mito! A criança já é perfeita, tal e qual como é. O foco está na (re)educação dos pais, ou seja, na criança interior, que cada adulto carrega e que ainda quer ser vista, reconhecida, acolhida e curada. Assim como na aceitação da criança que temos à nossa frente, como um todo. A Parentalidade Generativa é por isso, um passo em frente na nossa evolução enquanto humanidade.
Os pais, ao viverem a sua melhor expressão, estão a ser exemplo para que os filhos façam o mesmo e estão também a dizer-lhes que estamos todos conectados, que o que acontece a um, acontece a todos. Os filhos sentem que são vistos, reconhecidos, que pertencem por serem quem são, sem defraudar falsas expectativas dos pais ou sociedade, acerca de quem deveriam as crianças ser. Tem sentido para ti?
Na Parentalidade Generativa os pais observam os filhos e os comportamentos dos filhos, com curiosidade, em consciência, sem julgamento, sabendo que o comportamento é apenas a parte visível de um vasto icebergue submerso e que ainda assim está a comunicar algo muito importante que quer ser visto em vez de corrigido! E em caso de dúvida, confiam no cérebro do coração, o único que conhece os sábios caminhos e no poder do agora (o único momento que temos e aquele onde está sempre tudo certo, está sempre tudo bem).
As memórias somáticas, emocionais, os padrões de comunicação e pensamento são essenciais na vivência da PG, porque são instalados nos primeiros sete anos de vida de uma criança e comandam toda a sua existência, até que deles tenha consciência.
Toda e qualquer interacção com a criança é apenas um reflexo da nossa relação connosco mesmos. À medida que as famílias se vão transformando, através da vivência da Parentalidade Generativa, outras percebem que é possível fazer o mesmo. E é assim que esta revolução silenciosa, como lhe chamo, ganha terreno. Os cérebros cardíaco, entérico e cognitivo de toda a família, ressentem-se, manifestando bem-estar emocional, físico e espiritual. O campo criativo funciona assim na perfeição. O futuro de cada família é co-criado a cada momento, no colectivo, em comunidade e cooperação e não em competição. E o mundo avança. Mesmo!
E claro, está acessível, também em formato de certificação internacional (em Lisboa e no Porto), a todos os que se comprometem em conhecer-se na sua totalidade e que querem ser o pai, a mãe, congruentes, que o seu filho precisa a cada momento.
Na base da PG está sobretudo a Programação Neurolinguística (PNL), com o foco na PNL de 3.ª geração (que obviamente integra a de 1.ª e 2ª), com os campos morfogenéticos, o coaching generativo, a consultoria generativa, os últimos avanços da neurociência, da física quântica e da epigenética.
Encontras na Parentalidade Generativa, a contribuição directa de Bruce Lipton, Gregg Braden, Dan. Siegel, Robert Dilts e JudithDeLozier, entre outros.
Como nos diz Bruce Lipton, your children genes reflect only their potential, not their destiny. It is up to you, to provide the environment that allows them to develop to their highest potential.
Como queres que o teu filho, neto, bisneto te recorde?
Como estás a ser disso exemplo?
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]]>O conteúdo Educação parental é a diferença que faz a diferença aparece primeiro em Rita Aleluia.
]]>Antes de mais, na tomada de consciência do quão inconscientemente vivemos. A partir daí, investigamos, com muita curiosidade e generosidade, como é que temos criado a nossa vida. Que padrões nos movem. Quais são as nossas crenças, os nossos valores, o que queremos ver no mundo, definindo de forma consciente quais as nossas intenções, que vão sempre guiar-nos na direcção da vida que queremos, em congruência, criar. Alinhando os três cérebros – cardíaco, entérico e cognitivo – com as três mentes- somática, cognitiva e de campo (explico-te tudo no ‘Gurus de Palmo e Meio’).
Na Parentalidade Generativa o principal foco está na conexão e na presença com qualidade da relação. Primeiro de nós, agora adultos, para connosco, depois de nós para com a nossa criança interior (tantas vezes a gritar para ser vista, reconhecida, acolhida, curada). Desse lugar de intuição, de amor e abundância, podemos então conectar com o nosso filho e com os demais.
Vivendo consciente de que os nossos filhos não veem ao mundo para cumprir as nossas expectativas, necessidades e desejos. Tal como nós, são seres únicos, com identidade, espírito e assinatura próprios, que pedem para se manifestar na sua inteireza e humanidade. O foco é sempre na vossa conexão.
A educação parental deve focar-se no nosso assumir de responsabilidade pessoal, respeitando o dom único de cada ser, oferecendo, através do nosso melhor exemplo e modelo de pais, sem perfeição, com conexão, as diferentes (e infinitas) práticas e capacidades que os nossos filhos podem vir a precisar para caminhar na vida.
Há uma oração, que o pai da Terapia Gestalt, Fritz Perls escreveu em 1969, que rezo sempre que sinto emergir em mim a necessidade de controlar alguma das minhas filhas:
Eu sou eu, tu és tu.
Eu faço as minhas coisas, tu fazes as tuas coisas.
Eu sou eu, tu és tu.
Não estou neste mundo para viver de acordo com as tuas expectativas. E nem tu estás para viver de acordo com as minhas.
Eu sou eu, tu és tu.
Se por acaso nos encontrarmos, será lindo. Se não, não há o que fazer.
Não existem fórmulas universais de educar. Aqui explico-te detalhadamente. Cada família é um sistema único e sabe o que lhe convém a cada momento e contexto. Lembra-te que o teu filho, tal como tu, não é o seu comportamento, que esse é sempre o melhor que consegue ter naquele momento, que tem uma intenção positiva e que te comunica uma necessidade escondida que quer ser revelada! Bem-vindo.
Separa a criança do comportamento, com amor e empatia, sem impor regras ou condições. Caso contrário só geras mais desconexão entre ti e o teu filho!
Sem rótulos, sem castigos e ‘time-out’, sem prémios e recompensas, sem elogios e chantagens! Sem instalar a vergonha e a culpa como motivadores de alteração de comportamentos! Tudo isto tão típico de uma educação tradicional e autoritária.
Hoje, tenho a certeza que sim, que a educação parental transforma vidas, transforma o mundo. É possível fazer diferente! E a forma como podes fazê-lo (a tua forma única, autêntica, congruente a linhada com quem és e com o pai, a mãe que deves ser para os teus filhos) é o que vais descobrir e desenhar na certificação internacional Practitioner em Parentalidade Generativa. Um vasto leque de práticas generativas diárias, que nos permitem mergulhar, em segurança e consciência, na nossa essência, encontrar e curar os nossos triggers (gatilhos) instalados na infância, resgatar a nossa voz única de seres humanos e pais, munindo-nos de uma série de estratégias e instrumentos que transformam obstáculos em recursos e aprendizagens de e para a vida. Sempre com generosidade, porque sem generosidade não pode haver generatividade e nada de realmente único e novo, emerge.
Lembra-te,
Tudo o que queres promover no teu filho,
deve primeiro existir em ti!
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]]>Armazenamos, nos nossos três cérebros – entérico, cardíaco, cognitivo – as experiências que vivenciamos. É por isso que o que acontece na infância, não fica na infância e tende a manifestar-se na parentalidade e educação irracional, praticada por tantos pais e famílias. Na necessidade de controlo e no condicionamento.
As emoções e os sentimentos são os produtos das nossas experiências passadas e estão memorizados na mente somática, no corpo. Assim, sempre que nos lembramos de um acontecimento, ele traz associado um sentimento, uma emoção.
O que acontece é que a mente inconsciente não sabe distinguir entre uma experiência passada que está agora, a criar uma determinada emoção e a emoção que os teus pensamentos estão a criar. Consegues perceber o alcance desta descoberta da Programação Neurolinguística (PNL) e já comprovada pela neurociência?
Os pensamentos são a linguagem do cérebro cognitivo e os sentimentos e emoções são a linguagem do corpo, da mente somática, do cérebro entérico. A forma como pensamos e sentimos, cria os nossos estados, a cada momento. Quando experimentamos algo, mesmo que seja novo, tendemos a viajar até às referências que conhecemos, ao nosso passado e desconectamo-nos do único momento que temos e no qual é possível instalar a mudança, o presente.
E numa família, onde existe um casal, todo este inconsciente pode reflectir-se em formas parentais distintas, que são aliás, a primeira causa de conflito e ruptura entre os pais. Neste vídeo, revelo-te as práticas da Parentalidade Generativa para prevenção ou para solucionar situações em que se manifeste este género de conflitos.
Quando decidimos que vamos operar uma mudança, por exemplo:
No momento em que decides, prepara-te! Vais acordar as sombras! Emerge o desconforto, o medo do desconhecido, vais conhecer a alma da imprevisibilidade e da vulnerabilidade… É quando entoamos o mantra generativo. É quando a mudança generativa começa!
Porque vivemos, a maior parte das nossas vidas, tão condicionados, o corpo ressente-se de imediato assim que resolvemos instalar e colocar em andamento o programa da mudança. Pode ser que sintas que (ainda) preferes viver no medo a atreveres-te a atravessar o desconhecido e a entrar no mundo das infinitas possibilidades. Está tudo bem. É apenas o teu corpo que se sente fora do programa que conhece e começa a influenciar negativamente, a mente cognitiva. É quando insurgem pensamentos (as vozinhas) como:
Todos estes pensamentos podem ter estado presentes anteriormente e são agora, amplificados porque finalmente, escolheste acolhê-los, integrá-los e transcendê-los. Saíste da tua zona de conforto.
Se continuares a acreditar nesses pensamentos, vais permanecer com os comportamentos que tens utilizado para criares a tu vida, e assim, perpétuas as experiências e emoções que afinal, não te servem, nem à tua família, caso contrário não precisavas de mudar!
A melhor forma de prever o futuro, é criando-o.
Peter F. Drucker
A viagem do eu antigo para o novo, acontece em termos neuroquímicos. Na Parentalidade Generativa utilizamos, entre outros modelos, o processo de visualização e as linhas do tempo no futuro (presentes na Certificação Internacional PNL Practitioner em Parentalidade Generativa, da NLP University California). Conscientes do que queremos ver no mundo, das nossas intenções, crenças e valores, visualizamos a vida que queremos ter, criando-a. Activamos nos três cérebros, os centros criativos. A partir desse momento, em alinhamento, experimentamos no corpo, essa nova vida. É então, que começamos a sentir as emoções positivas, fluidas dessa manifestação. Ainda antes de acontecer no campo físico, estás já a vivenciar a tua nova vida. Felicidade, presença, serenidade, harmonia… manifestam-se como nunca. E quando um muda, todos mudam. É o poder do campo.
Caminhamos, lado-a-lado, nesta mudança generativa na parentalidade. Pessoa a pessoa, família a família, comunidade a comunidade. Por um mundo generativo, onde cada um pode ser, em congruência, quem aqui veio ser.
Não é sobre perfeição, é sobre conexão.
Com amor e esperança,
Rita
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]]>O conteúdo É só disto que precisas para que o novo ano lectivo corra bem! aparece primeiro em Rita Aleluia.
]]>Às vezes sentimos dificuldade em acolher, amar e respeitar a própria incerteza, vulnerabilidade, medo, insegurança, ansiedade… que têm vindo a ser instaladas no campo, ao longo dos últimos meses, em consequência de uma pandemia global. É bom estar consciente de que todos esses sentimentos são normais e são também sombras, com uma mensagem que só a nossa luz interior é capaz de escutar e amar para podermos seguir em frente, mais fortes e inteiros, enquanto humanidade. Se praticas a Parentalidade com PNL & Generativa já sabes que funciona e de que maneira!
Como mergulhamos num estado CRASH?
Quando nos deixamos influenciar negativamente por estes sentimentos, geramos pensamentos e comportamentos tóxicos. Somos impelidos a agir sem clareza mental, desde um lugar de dor, sofrimento, hostilidade e sem saída. Desconectados de nós mesmos e do outro [que é tantas vezes o nosso filho]. A partir deste estado CRASH não só não vemos alternativas, como geramos inflexibilidade, contração neuromuscular, rigidez, reactividade, vitimização, excesso de diálogo interno, em modo espiral e por medo estagnamos ou emerge a repetição de comportamentos. Podem traduzir-se em ameaças, excesso de protecção, isolamento, agressão verbal… [espreita o primeiro capítulo do meu último livro Gurus de Palmo e Meio]
O estado CRASH acontece porque nos ausentamos do único momento que temos, o presente! Viajamos ou para o passado ou para o futuro. É portanto, uma chamada ao aqui e agora! É uma chamada a estar presente na Vida e a vivê-la na sua plenitude!
As questões que aqui devem ser colocadas são:
É então, que com compaixão e aceitação, com humildade e generosidade, podemos permitir-nos trazer consciência ao que estamos a sentir. Se os nossos filhos nos veem diariamente, em modo CRASH e lhe damos o nome Covid19 ou Coronavirus, também eles seguirão o nosso exemplo. Instala-se uma âncora destrutiva que dispara cada vez que escutam ou veem algo relacionado com o tema. É por isso urgente que nós, adultos, aprendamos, de uma vez por todas, a relacionar-nos com esta realidade.
A incerteza é parte da vida!
Enquanto comunidade, podemos e devemos acolher, integrar e transcender o medo que nos atira para as malhas do pânico, da histeria, da necessidade de controlo, do ego. É possível fazer diferente!
E sim, cada família saberá quais os meios de protecção conhecidos que quer adoptar e está tudo bem. Desde que sejam sempre decisões informadas, questionadas, fundamentadas e conscientes, que aproximem seres humanos, que conectem, ainda que numa nova forma [porque isso também é a vida, transformação permanente] em vez de separar, segregar e excluir! Decisões que honrem a incerteza e a impermanência da vida. Que nos dignifiquem, enquanto espécie que somos, com capacidade para conectar pelo bem comum. Partilho muitas vezes que, não curamos com palavras, mas com a qualidade da nossa presença.
Que neste novo ano lectivo, a única máscara seja a cirúrgica e apenas em situações muito particulares. Que possamos todos, desde um lugar de amor e esperança: aceitar, acolher e transcender para então, sermos surpreendidos pela leveza e a benção da vida a desabrochar na sua plenitude.
Já sabes, não é sobre perfeição, é sobre conexão [agora, mais do que nunca]!
O conteúdo É só disto que precisas para que o novo ano lectivo corra bem! aparece primeiro em Rita Aleluia.
]]>O conteúdo Aprende a confiar no teu inconsciente, na tua intuição aparece primeiro em Rita Aleluia.
]]>Provavelmente já te aconteceu, perante alguma situação, não saberes o que fazer ou responder?! Ainda assim, o teu corpo (mente somática) manifestava uma sensação de segurança, sentiste aquilo a que a ciência já chama de intuição, confiaste e agiste. Tenho tantos exemplos na minha vida. Aliás, já não sei, nem quero viver de outra forma.
Frank Pucelik, co-criador da Programação Neurolinguística (PNL), lembra que quando co-criaram a PNL, ao estudarem alguns dos profissionais de excelência, em várias áreas, perceberam que também eles agiam desta forma. Pucelik acrescenta ainda, “quando cometiam falhas, erros, estavam dispostos a assumir, a aprender com o que não tinha funcionado, a fazer diferente e melhor, na próxima vez!” É por isso que um dos pressupostos da PNL ser precisamente, não há erro, há feedback!
Quantas vezes, na parentalidade, surgem dúvidas, “vozinhas” internas e externas que acabam por causar incertezas? Devemos fazer desta ou daquela maneira? É melhor assim ou assado? E acabamos por confiar e corre tão, mas tão bem! Outras vezes, nem por isso e está tudo bem. Oscilamos entre “haha’s” e “ups, fiz disparate outra vez” e a isso chama-se vida, não acontece em linha recta! Neste caminho, agradece à flexibilidade e lembra-te apenas que o teu filho não é um projecto, é um ser humano, tal como tu. E que a vossa relação vai reflectir-vos mutuamente. O teu filho vai modelar a forma como vives as respostas às perguntas que ele te faz. Portanto, mesmo que não conheças as respostas, confia no teu inconsciente, na tua intuição e permite que a criança perceba que o estás a fazer.
Somos capazes de nos surpreender sempre que nos damos oportunidade e permissão para falharmos! É assim que aprendemos a cair e a levantar-nos, é assim que nos tornamos aptos para a jornada e podemos criar algo nunca antes experimentado, podemos criar uma vida generativa. Quando as dúvidas surgirem, confia! Confia no teu inconsciente, na tua intuição e segue caminho!
Atenção, “em situações de alto risco, não te guies apenas pela intuição, mas quando o risco é reduzido, sim, confia”, lembra Pucelik.
Na Parentialidade Generativa, gostamos muito de seguir o caminho de escuta e alinhamento dos três cérebros com três mentes, como te revelo neste vídeo:
Antes de terminar, por hoje, relembro apenas os cinco princípios da Parentalidade Generativa, já abordados:
1 – Mapa & Território;
2 – Respeito;
3 – Comunicação é manipulação;
4 – Resistência é poder;
5 – Diferença é igual a beleza.
E tenho ainda outra boa notícia para te dar. A certificação internacional PNL Practitioner em Parentalidade Generativa esgotou, por isso, eu e a NLP University California (NLP U) abrimos agora duas vagas extra. Ainda vens a tempo! Avançamos já a 12 de Setembro.
Um abraço com confiança,
Rita
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