Educar • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/educar/ Awakening People Wed, 22 Apr 2020 10:57:27 +0000 pt-PT hourly 1 https://www.ritaaleluia.com/wp-content/uploads/2020/11/cropped-favicon-2020-32x32.png Educar • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/educar/ 32 32 Dicas de Judith DeLozier para educar com Programação Neurolinguística (PNL) https://www.ritaaleluia.com/dicas-judith-delozier-educar-programacao-neurolinguistica-pnl/ https://www.ritaaleluia.com/dicas-judith-delozier-educar-programacao-neurolinguistica-pnl/#respond Thu, 06 Feb 2020 23:51:05 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=5245 Algumas dicas de Judith DeLozier, a mãe da Programação Neurolinguística (PNL), para educar com PNL, numa conversa com Rita Aleluia, na NLP University California.

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Judith DeLozier, aquela que é considerada a mãe da Programação Neurolinguística (PNL) garante que é possível educar apenas quando praticamos o que ensinamos, ou seja, quando colocamos nos músculos e no coração a PNL. Com uma energia e bom humor contagiantes, é assim que Judith se apresenta ao mundo. Respira uma humildade ímpar e lembra que está na hora de passar a pasta à nova geração da PNL que “tem tanto ou mais para dar que eu”, garante.

“Não ensinem às crianças o que pensar, mas como pensar e se elas aprenderem como pensar, estarão então, em condições de aprender qualquer outra coisa.”
Judith DeLozier

Conhecemo-nos, pessoalmente, na Universidade da Califórnia Santa Cruz (UCSC), na NLP University, em 2016. Desde então, todos os anos nos encontramos, seja em contexto de formação, palestras, ou apenas para conversarmos. Em Maio de 2019, tivemos a alegria de termos recebido, na mesma noite um NLP Award. A Judith na categoria Lifetime Contribution e eu, na categoria Education. Judith é, além de minha amiga, minha mentora e uma guia na Parentalidade com PNL & Generativa.

Chega pontualmente aos compromissos e apresenta-se a cada pessoa conhecida ou não, com dois beijinhos. A inspiradora mãe e avó, bailarina e antropóloga, não pratica meditações tradicionais, “a minha energia não permite”, diz com uma gargalhada. Prefere fazer caminhadas diárias, enquanto passeia os seus cães e diz que “num passo estou aqui, dois passos estou ausente e volto em seguida com mais um passo ao agora”. Não é vegetariana, come de tudo, com moderação, ingere muitos líquidos ao longo do dia, sobretudo água. Quanto à metáfora que a define, não tem dúvidas: “sou como um tornado!” Com imensa energia à sua volta e uma paz imensa no centro.

“As crianças são muito cinestésicas, não aprendem a ouvir, mas sim, a fazer. Nenhuma criança ficaria para trás nos objetivos programáticos se tivéssemos melhores estratégias para lidar com todos os sistemas de representação.”

Quando lhe pergunto como vê a PNL aplicada à educação, Judith é incisiva na resposta: “Penso que a PNL já devia estar mais presente na educação. Há até algumas faculdades a ensiná-la como curso universitário, como as universidades da cidade do México e a de Xangai. A PNL está a entrar na educação e no ensino enquanto objecto de estudo, mas é também uma óptima ferramenta para alavancar o próprio sistema de ensino, e é por isso que eu gostava de a ver mais presente na educação”, diz.

Quanto a educar as nossas crianças, a equação é simples:

“Não ensinem às crianças o que pensar, mas como pensar e se elas aprenderem como pensar, estão então em condições de aprender qualquer outra coisa.”
Judith DeLozier

Judith nutre um carinho imenso por todas as mães. “Amo a Mãe que te trouxe ao mundo e amo a sua Mãe que a trouxe ao mundo e a todos os batimentos cardíacos que são necessários para percorrer todo o caminho de volta lá para trás até à grande Mãe que nos alimenta: a Pachamama”. “Esta é a minha mensagem. Eu amo-vos Mães, qualquer que seja o significado desta palavra!”, assume.

E é precisamente às mães que lança uma pergunta desafiadora: “Que legado é que eu quero deixar quando partir?”.

Judith lembra que  “pensar no que é que eu estou a ensinar, o que é que eu estou a transmitir, pensar no tipo de modelo que sou, no tipo de modelo que gostaria de ser”, auxilia-nos a parar e a reflectir, a identificarmos onde podemos ser melhores e como podemos contribuir para um ambiente saudável ao nosso redor. Sempre sem julgamento, fazendo todos o melhor que podemos e que sabemos, a cada momento.”

Em Agosto de 2019, na UCSC, durante o Master Training de PNL, tivemos a oportunidade de voltar a conversar sobre este tema e a importância de uma vida com significado, num sistema onde e para o qual, todos contribuem.

Judith, coloca a mão no coração e diz, “se não podemos curar com a nossa presença, não seremos capazes de o fazer com as nossas palavras”. Concordo, em grau, género e número.

E tu, como queres que os teus filhos, netos e bisnetos te recordem?…

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Educar com ou sem castigos e consequências?… https://www.ritaaleluia.com/educar-com-sem-castigos-consequencias/ https://www.ritaaleluia.com/educar-com-sem-castigos-consequencias/#respond Wed, 18 Jul 2018 16:29:59 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=3344 Na Parentalidade e Educação com PNL & Generativa, abordamos também em consequências. Partilho aqui três consequências muito específicas. Lembrando que a paz começa em nossa casa e que os nossos filhos veem através de nós mas, não são nossos. Revelo-te como fazemos para educar para a cooperação e responsabilidade.

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Educar com ou castigos e consequências, eis a questão! “Nim” é a minha resposta.

Se reflectires um pouco, podes também sentir que todas as escolhas trazem acopladas consequências, mesmo as não escolhas (que acabam por ser também escolhas). É natural.

O que quero agora partilhar contigo são três categorias, muito específicas, de consequências. No curso de Parentalidade com PNL & Generativa, exploramos a necessidade de sentir se muito do que praticamos faz realmente sentido aos olhos das nossas intenções, valores e crenças, as consequências não são excepção.

  • Consequências naturais
  • Consequências lógicas
  • Castigos

Consequências Naturais

Aquelas que surgem naturalmente, sem intervenção de ninguém e que são as que acredito proporcionarem grandes aprendizagens. São as opto por praticar, sempre que é possível, ou seja, sempre que não coloca em risco a saúde, a vida das minhas filhas, de terceiros, sempre que permita a prática do respeito por todos.

Exemplo:

Se o teu filho não lanchar, naturalmente sente apetite antes do jantar.

Neste tipo de consequência, ao substituíres o julgar e criticar a criança, por empatia e sem resolveres a questão, estás a criar espaço para que a aprendizagem ocorra.

Em vez de lhe dizeres:

“Eu não te disse que ias ter fome se não lanchasses? Eu avisei-te!”…

Experimenta dizer-lhe:

“Ouço uns sons de fome na tua barriga, se calhar podes beber uma água ou chá até ao jantar, para os acalmares?.”

Consequências Lógicas

Quando existe intervenção de um adulto que decide (desde o seu lugar de calma e paz) qual a consequência a aplicar. Atenção que, uma consequência lógica é muito diferente de um castigo. Ela existe para auxiliar a criança a desenvolver e a assumir responsabilidade perante os seus actos. Há espaço para que a criança faça as suas escolhas e solucione os desafios, para que seja autónoma.

Exemplo:

O Gustavo quer continuar no jogo do iPad por mais meia hora.

Consequência:

Ao deitar não vai ter história.

Mãe abraçada ao filho que está ao colo

Castigos

Deixa-me dizer-te já: NÃO FUNCIONAM!

Por que é que os castigos não funcionam?

Porque não têm uma ligação lógica associada à situação ou ao comportamento!

Se pegarmos no exemplo do Gustavo, o castigo associado ao comportamento que teve (e sabemos que nós não somos o nosso comportamento) seria algo como: “ficas sem iPad!”

Pergunto: O que vais tirar-lhe mais (no próximo castigo)?

Sim, os castigos têm uma escala galopante.

Uma criança castigada vai desenvolver medo, vê a auto-estima destruída, sente que não tem valor, sente tristeza, culpa, raiva, perde autonomia, aprende a mentir, dissimular, ludibriar, está permanente dependente de um adulto que lhe diga o que deve ou não fazer, o que pode ou não fazer, como se deve comportar, o que está certo ou errado. Promove passividade e obediência.

Um pai, uma mãe que educam pelo castigo, fazem-no tantas vezes, a partir do seu medo, o medo ilusório de perderem o controle dos seus filhos, de não serem respeitados, reconhecidos. Reconhecendo a intenção positiva de que só queres o melhor para os teus filhos e de que fazes o melhor que sabes e podes a cada momento (como todos nós), lembro os nossos filhos veem através de nós, mas não são nossos. Logo, a necessidade de controle pode partir em paz.

No meu primeiro livro, “Mães do Mundo“, partilhei que acredito que a paz começa em nossa casa, no seio de cada família.

É por isso comum, nas minhas palestras, eu referir que as nossas crianças são os adultos que nos seguem. Pergunto sempre se queremos continuar a viver num mundo de obediência, de exclusão, onde não existe espaço para o diálogo, para desenvolver novas estratégias e obter resultados diferentes, ou se ambicionamos viver num mundo novo, onde emerge a cooperação, a inclusão, a criatividade, onde há progresso emocional e conexão?!
Escolho, sem pestanejar, a segunda opção! E tu?

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Educar com liberdade https://www.ritaaleluia.com/educar-com-liberdade/ https://www.ritaaleluia.com/educar-com-liberdade/#respond Wed, 21 Mar 2018 19:25:09 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=2591 A Parentalidade Generativa propõe-te educar com liberdade, com base no legado de Virgínia Satir. Porque as famílias que preparam os filhos para a liberdade, estão a aceitar e a permitir que neles se manifeste a sua máxima grandeza.

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Um dos modelos que inspirou a Programação NeuroLinguística (PNL) e por conseguinte a Parentalidade Generativa, foi o trabalho Virgínia Satir, a mãe da Terapia Familiar Sistémica, para quem a liberdade teve sempre um papel primordial tanto no processo individual, como no das famílias.

Lembras-te da Declaração da Auto-Estima, de Satir?

As famílias que preparam os filhos para a liberdade, estão a aceitar e a permitir que neles se manifeste a sua máxima grandeza. A liberdade constitutiva conduz à liberdade de escolha e ao assumir da responsabilidade pessoal.

Mas então é possível educar com liberdade e ter limites?

A resposta é SIM!

As investigações de Virgínia Satir conduziram à descoberta de que, quanto mais a experiência da criança é negada, quando chega à fase adulta, mais dificuldade ela vai ter em reconhecer e acolher as suas emoções e sentimentos. Logo, ao educar com os cinco passos de liberdade que esta terapeuta desenvolveu, estás a conectar-te contigo, a estabelecer e a comunicar os teus limites pessoais, a ser o exemplo para que o teu filho faça o mesmo. Acedes à parte somática, tão querida da PNL de terceira e quarta geração.

As cinco liberdades estão já comprovadas pela neurociência. Ao escolhê-las estás no caminho do amor incondicional. Garantes uma auto-estima em alta, uma comunicação autêntica, com verdade, vulnerabilidade e sem julgamentos para contigo e com os demais.

Rapariga africana com fio de luzes enrolado em volta do corpo.

Convido-te a que as uses como afirmações diárias. Escolhe o melhor momento do dia (para ti), o local mais tranquilo e permite-te senti-las. Imprime-as nas tuas células, instala-as nos teus músculos e cria uma vida harmoniosa e em equilíbrio.

As Cinco Liberdades

  1. A liberdade de ver e ouvir o que se deseja em vez de ver e ouvir o que se deve.
  2. A liberdade de dizer e pensar o que se deseja em vez de dizer e pensar o que se pode.
  3. A liberdade de sentir e expressar o que se deseja em vez de sentir e expressar o que se permite.
  4. A liberdade de perguntar e informar-se sobre o que se deseja, em vez de perguntar e informar-se sobre o que se dispõe.
  5. A liberdade de decidir e assumir riscos em vez de decidir e assumir riscos que parecem seguros e próprios.

Fecha os olhos e imagina agora, a tua vida com liberdade. Imagina-te a educar com base nestes passos. Imagina a tua relação contigo e com os teus filhos, com os que te rodeiam.

Tu és o melhor modelo, os teus filhos, mais do que escutarem o que lhes dizes, modelam-te. Modelam como vives as respostas às perguntas que te colocam.

Experimenta praticar as liberdades que Virgínia Satir nos deixou em legado e que a Parentalidade Generativa adoptou. Observa o que se transforma.

Está tudo certo, está tudo bem.

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