Consciência • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/consciencia/ Awakening People Tue, 19 Apr 2022 07:39:20 +0000 pt-PT hourly 1 https://www.ritaaleluia.com/wp-content/uploads/2020/11/cropped-favicon-2020-32x32.png Consciência • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/consciencia/ 32 32 Crenças dos pais comandam vida dos filhos https://www.ritaaleluia.com/crencas-pais-comandam-vida-filhos/ https://www.ritaaleluia.com/crencas-pais-comandam-vida-filhos/#respond Tue, 19 Apr 2022 07:01:24 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=9282 É muito claro que as nossas crenças condicionam a forma como guiamos ou educamos as nossas crianças. Além disso, tornam-se a sua voz interior. São estas crenças que comandam 95% da nossa vida adulta, até que ganhemos consciência disso e transformemos. Mais neste episódio do ESSENCIAL!

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Bem-vindos a este 6.º episódio ESSENCIAL. Hoje deixo-vos um abraço muito especial, da nossa querida Judith DeLozier, a mãe da programação neurolinguística, com quem ontem estive à conversa e está, também ela, muito feliz com a vossa presença aqui. Falando em conversas, e respondendo às vossas perguntas sobre quando vai para o ar a próxima conversa ESSENCIAL com a Drª Sandra Amado, dizer-vos que: assim que possível. E em breve explico-vos o porquê. Certo, certo é que vai acontecer, pois claro!

Era uma vez, um menino que pediu aos pais para o levarem ao circo. O menino ficou fascinado com o tamanho colossal dos animais. Quando o espetáculo terminou, quis ir aos bastidores para ver de perto os artistas e os incríveis animais. Viu as jaulas dos leões, dos tigres e das zebras. Reparou, no entanto, que os elefantes, estavam ao ar livre. Aproximou-se e apercebeu-se que uma das patas estava acorrentada a uma pequena estaca. O animal não se movia, permanecia pacientemente parado.

Intrigado, o menino regressou a casa. Não gostou de ver os animais presos em jaulas, e aquele que mais curiosidade suscitou em si, foi o elefante. O animal estava livre e ao mesmo tempo preso. Mesmo acorrentado, era óbvio (para o menino) que o elefante poderia livrar -se da corrente, se quisesse. Era um animal gigante e forte.

Perguntou aos pais por que é que o elefante estava acorrentado. Os pais responderam: – “Para que não fuja.”

O menino pensou: “para que não fuja? Ele pode fugir quando quiser! Uma corrente presa a uma pequena estaca no solo, não é um obstáculo para um elefante!”. E continuou: – “Então, por que é que o elefante não foge?”

Os pais encolheram os ombros e não responderam.

A curiosidade da criança levou-a a questionar o sábio da cidade. O sábio respondeu contundente:

“Ele não foge porque acredita que não pode!
– “Como assim, sábio?”
– “Hoje o elefante é adulto, mas quando era muito pequeno, acorrentaram-lhe a pata a uma pequena estaca no chão. O pequeno elefante lutou, sem sucesso, para se livrar da estaca, até que desistiu.”

O menino percebeu rapidamente que o elefante tinha crescido desconhecendo o quão fenomenal era. A mente do elefante estava condicionada pela memória da luta inglória que travara com a corrente presa à estaca quando era pequeno. Por isso, agora, adulto, e com todos os recursos em si, para se libertar, nem sequer experimentava. A memória traumática do passado era mais forte do que a possibilidade do presente.

Os programas que correm em nós

Gosto muito de usar esta metáfora (adaptada) da autoria de Jorge Bucay.

Quantos pais, professores, educadores continuam a dizer às crianças coisas como: “Cuidado que vais cair!”; “Nunca fazes nada de jeito!”; “Veste o caso senão constipas-te!”; “Não vale a pena, sais a mim, nunca vais aprender matemática”; “Não tens idade para isso”; “Nem vale a pena tentares”; “O que é bom acaba depressa”…

A forma como falamos com as nossas crianças torna-se a sua voz interior. O que acontece na infância não fica na infância!

Até aos sete anos, nós, adultos, instalamos nas nossas crianças os programas que vão comandar 95% das suas vidas. Tal como fizeram connosco (curiosamente também sem terem esta consciência e com a melhor das intenções). Só que 70% destes programas retiram-nos poder pessoal, são crenças limitadoras. Explico o processo no Gurus de Palmo e Meio, quando partilho a entrevista que fiz ao Dr. Bruce Lipton.

O que acontece é que a nossa mente inconsciente comanda a nossa vida. Depois, quando queremos manifestar no mundo as nossas criações, acabamos por desistir ou somos mal-sucedidos porque somos comandados pelas nossas crenças, inconscientes, aquela vozinha interior que tem o poder de nos alavancar ou travar. A Peggy O’Mara resume o processo desta forma: “a forma como falamos com as nossas crianças torna-se a sua voz interior.” E eu digo, as nossas crenças condicionam a forma como falamos com as nossas crianças e tornam-se a sua voz interior.

Libertar-nos das amarras é libertar os nossos filhos

A função da mente é criar coerência entre as nossas crenças e a nossa realidade. Se acreditarmos que não merecemos, o que é que a mente faz? Vai arranjar forma de provar que estamos certos! Temos de sair do programa para deixarmos de ser nós próprios a nossa maior limitação!

Portanto, é essencial, que intencionalmente, acolhamos, integremos e transcendemos os acontecimentos, as crenças, a energia de cada valor que carregamos. Não mudamos o que nos aconteceu, atribuímos sim, um novo significado e reprogramamo-nos de forma a finalmente, reconectarmos com a nossa essência, a nossa energia vital e caminharmos a partir desse lugar de amor, abundância e infinita criatividade. E a verdade é que quando transformarmos a forma como falamos connosco, libertamo-nos das correntes e permitimos que os nossos filhos manifestem quem são, em transparência, coerência e autenticidade! Livres!

É possível começar agora uma breve investigação rumo à liberdade (para sairmos do piloto automático generosidade e curiosidade, perguntamos: “Como é que faço para estar sempre a pensar, dizer e a fazer isto?”; “De onde é que isto vem?”; “Acredito mesmo nisto?”

Vale a pena experimentar!

Encontramo-nos na próxima terça-feira, para entregar mais daquilo que acredito ser partilha de valor. Obrigada pela presença, pela abertura e curiosidade.

Escutem, leiam, pratiquem e se sentiram que valeu a pena, partilhem com mais pessoas.

Juntos co-criamos o essencial, um admirável e intencional mundo novo!

De coração!

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Como é que as nossas crenças comandam os nossos filhos? https://www.ritaaleluia.com/como-que-nossas-crencas-comandam-nossos-filhos/ https://www.ritaaleluia.com/como-que-nossas-crencas-comandam-nossos-filhos/#respond Thu, 25 Nov 2021 13:58:20 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8448 É muito claro que as nossas crenças condicionam a forma como falamos com as nossas crianças e tornam-se a sua voz interior. Aliás, são estas crenças que comandam 95% das nossas vidas. Não tem de ser assim! Há escolha!

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Um dia, um menino pediu aos pais que o levassem ao circo. O menino ficou fascinado com o tamanho colossal dos animais. Quando o espetáculo terminou, quis ir aos bastidores para ver de perto os artistas e, é claro, os incríveis animais. Viu as jaulas dos leões, dos tigres e das zebras. Reparou, no entanto, que os elefantes, estavam ao ar livre. Aproximou-se e apercebeu-se que uma das patas estava acorrentada a uma pequena estaca. O animal não se movia, permanecia pacientemente parado.

Intrigado, o menino regressou a casa. Não tinha gostado de ver os animais presos em jaulas, e o que mais curiosidade suscitou em si, foi o elefante. Ele estava livre e ao mesmo tempo preso. Mesmo acorrentado, era óbvio (para o menino) que o elefante poderia livrar -se da corrente, se quisesse. Era um animal gigante e forte.

Perguntou aos pais por que é que o elefante estava acorrentado. Os pais responderam: – “Para que não fuja.”
O menino pensou: “para que não fuja? Ele pode fugir quando quiser! Uma corrente presa a uma pequena estaca no solo, não é um obstáculo para um elefante!”. E continuou: – “Então, por que é que o elefante não foge?”
Os pais encolheram os ombros e não responderam.

A curiosidade da criança levou-a a questionar o sábio da cidade. O sábio respondeu contundente: – “Ele não foge porque acredita que não pode!
– “Como assim, sábio?”
– “Hoje o elefante é adulto, mas quando era muito pequeno, acorrentaram-lhe a pata a uma pequena estaca no chão. O pequeno elefante lutou, sem sucesso, para se livrar da estaca, até que desistiu.”

O menino percebeu rapidamente que o elefante tinha crescido sem saber que era um animal fenomenal, sem se conhecer. A mente do elefante estava condicionada pela memória da luta inglória que travara com a corrente presa à estaca quando era pequeno. Por isso, agora, adulto, e com todos os recursos em si, para se libertar, nem sequer experimentava. A memória traumática do passado era mais forte do que a possibilidade do presente.

Os programas que correm em nós

Gosto muito de usar esta metáfora (adaptada) da autoria de Jorge Bucay.

Quantos pais, professores, educadores continuam a dizer às crianças coisas como: “Cuidado que vais cair!”; “Nunca fazes nada de jeito!”; “Veste o caso senão constipas-te!”; “Não vale a pena, sais a mim, nunca vais aprender matemática”; “Não tens idade para isso”; “Nem vale a pena tentares”; “O que é bom acaba depressa”…

A forma como falamos com as nossas crianças torna-se a sua voz interior

O que acontece na infância não fica na infância! Até aos sete anos, nós, adultos, instalamos nas nossas crianças os programas que vão comandar 95% das suas vidas. Tal como fizeram connosco (curiosamente também sem terem esta consciência e com a melhor das intenções). Só que 70% destes programas retiram-nos poder pessoal, são crenças limitadoras. Explico o processo no Gurus de Palmo e Meio, quando partilho a entrevista que fiz ao Dr. Bruce Lipton.

O que acontece é que a nossa mente inconsciente comanda a nossa vida. Depois, quando queremos manifestar no mundo as nossas criações, acabamos por desistir ou somos mal-sucedidos porque somos comandados pelas nossas crenças, inconscientes, aquela vozinha interior que tem o poder de nos alavancar ou travar. A Peggy O’Mara, resume o processo desta forma: “a forma como falamos com as nossas crianças torna-se a sua voz interior.” E eu digo, as nossas crenças condicionam a forma como falamos com as nossas crianças e tornam-se a sua voz interior.

Libertar-nos das amarras é libertar os nossos filhos

A função da mente é criar coerência entre as nossas crenças e a nossa realidade. Se acreditarmos que não merecemos, o que é que a mente faz? Vai arranjar forma de provar que estamos certos! Temos de sair do programa para deixarmos de ser nós próprios a nossa maior limitação!

Esse é aliás, o 1.º passo na certificação internacional PNL Practitioner em Parentalidade Generativa (Generative Parenting®). Um processo de investigação, absolutamente transformador. Pra nós, para os nossos filhos, família, comunidade, para todos e para o todo!

Intencionalmente, acolhemos, integramos e transcendemos os acontecimentos, as crenças, a energia de cada valor que carregamos. Não mudamos o que nos aconteceu, atribuímos sim, um novo significado e reprogramamo-nos de forma a finalmente, reconectarmos com a nossa essência, a nossa energia vital e caminharmos a partir desse lugar de amor, abundância e infinita criatividade. E a verdade é que quando transformarmos a forma como falamos connosco, libertamo-nos das correntes e permitimos que os nossos filhos manifestem quem são, em transparência, coerência e autenticidade! Livres!

É possível começar agora uma breve investigação rumo à liberdade (para sairmos do piloto automático). Com generosidade e curiosidade, perguntamos: “Como é que faço para estar sempre a pensar, dizer e a fazer isto?”; “De onde é que isto vem?”; “Acredito mesmo nisto?”

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O processo de mudança generativa na parentalidade https://www.ritaaleluia.com/processo-mudanca-generativa-parentalidade/ https://www.ritaaleluia.com/processo-mudanca-generativa-parentalidade/#respond Tue, 06 Oct 2020 15:06:52 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=6128 Percebe o que acontece no processo de mudança generativa na parentalidade. Cria, em consciência, em congruência, a tua vida. Sê exemplo do que queres ver no mundo.

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A maioria das famílias que procuram a Parentalidade Generativa (PG), perguntam-me por que é que é tão desafiante mudar?! Todos sabemos, por experiência própria, que é desafiador transformar padrões que nos acompanham há tantos anos. Sabemos também, o quão importante e decisivo é ganharmos consciência de como estamos a criar a nossa vida, para que então, possamos iniciar o verdadeiro e consciente processo de mudança generativa.

Porque o que acontece na infância não fica na infância

Armazenamos, nos nossos três cérebros – entérico, cardíaco, cognitivo – as experiências que vivenciamos. É por isso que o que acontece na infância, não fica na infância e tende a manifestar-se na parentalidade e educação irracional, praticada por tantos pais e famílias. Na necessidade de controlo e no condicionamento.

As emoções e os sentimentos são os produtos das nossas experiências passadas e estão memorizados na mente somática, no corpo. Assim, sempre que nos lembramos de um acontecimento, ele traz associado um sentimento, uma emoção.

O que acontece é que a mente inconsciente não sabe distinguir entre uma experiência passada que está agora, a criar uma determinada emoção e a emoção que os teus pensamentos estão a criar. Consegues perceber o alcance desta descoberta da Programação Neurolinguística (PNL) e já comprovada pela neurociência?

Os pensamentos são a linguagem do cérebro cognitivo e os sentimentos e emoções são a linguagem do corpo, da mente somática, do cérebro entérico. A forma como pensamos e sentimos, cria os nossos estados, a cada momento. Quando experimentamos algo, mesmo que seja novo, tendemos a viajar até às referências que conhecemos, ao nosso passado e desconectamo-nos do único momento que temos e no qual é possível instalar a mudança, o presente.

E numa família, onde existe um casal, todo este inconsciente pode reflectir-se em formas parentais distintas, que são aliás, a primeira causa de conflito e ruptura entre os pais. Neste vídeo, revelo-te as práticas da Parentalidade Generativa para prevenção ou para solucionar situações em que se manifeste este género de conflitos.

Os desafios das mudanças na parentalidade

Quando decidimos que vamos operar uma mudança, por exemplo:

  • Praticar respirações conscientes antes de adormecer e ao acordar;
  • Redefinir intenções;
  • Voltar ao meu centro sempre que sinto querer reagir a um acontecimento externo;
  • Voltar ao meu coração sempre que me apontarem o dedo por não estar a educar como me dizem ser suposto…

No momento em que decides, prepara-te! Vais acordar as sombras! Emerge o desconforto, o medo do desconhecido, vais conhecer a alma da imprevisibilidade e da vulnerabilidade… É quando entoamos o mantra generativo. É quando a mudança generativa começa!

Porque vivemos, a maior parte das nossas vidas, tão condicionados, o corpo ressente-se de imediato assim que resolvemos instalar e colocar em andamento o programa da mudança. Pode ser que sintas que (ainda) preferes viver no medo a atreveres-te a atravessar o desconhecido e a entrar no mundo das infinitas possibilidades. Está tudo bem. É apenas o teu corpo que se sente fora do programa que conhece e começa a influenciar negativamente, a mente cognitiva. É quando insurgem pensamentos (as vozinhas) como:

  • Nunca vais mudar;
  • Ok, mas fazes isso amanhã;
  • Não és suficiente,
  • És assim por culpa da tua mãe…

Todos estes pensamentos podem ter estado presentes anteriormente e são agora, amplificados porque finalmente, escolheste acolhê-los, integrá-los e transcendê-los. Saíste da tua zona de conforto.

Se continuares a acreditar nesses pensamentos, vais permanecer com os comportamentos que tens utilizado para criares a tu vida, e assim, perpétuas as experiências e emoções que afinal, não te servem, nem à tua família, caso contrário não precisavas de mudar!

O processo de mudança generativa é neuroquímico

A melhor forma de prever o futuro, é criando-o.
Peter F. Drucker

A viagem do eu antigo para o novo, acontece em termos neuroquímicos. Na Parentalidade Generativa utilizamos, entre outros modelos, o processo de visualização e as linhas do tempo no futuro (presentes na Certificação Internacional PNL Practitioner em Parentalidade Generativa, da NLP University California). Conscientes do que queremos ver no mundo, das nossas intenções, crenças e valores, visualizamos a vida que queremos ter, criando-a. Activamos nos três cérebros, os centros criativos. A partir desse momento, em alinhamento, experimentamos no corpo, essa nova vida. É então, que começamos a sentir as emoções positivas, fluidas dessa manifestação. Ainda antes de acontecer no campo físico, estás já a vivenciar a tua nova vida. Felicidade, presença, serenidade, harmonia… manifestam-se como nunca. E quando um muda, todos mudam. É o poder do campo.

Caminhamos, lado-a-lado, nesta mudança generativa na parentalidade. Pessoa a pessoa, família a família, comunidade a comunidade. Por um mundo generativo, onde cada um pode ser, em congruência, quem aqui veio ser.

Não é sobre perfeição, é sobre conexão.

Com amor e esperança,

Rita

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PNL a epistemologia que revela como constróis a realidade https://www.ritaaleluia.com/pnl-epistemologia-revela-como-constrois-realidade/ https://www.ritaaleluia.com/pnl-epistemologia-revela-como-constrois-realidade/#respond Tue, 07 Jul 2020 16:20:02 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=5878 A PNL é uma epistemologia que revela como constróis a realidade, como fazes o que fazes, como crias o teu mundo a cada momento. Até trazeres à consciência esse processo inconsciente, vais continuar a chamar-lhe destino.

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Perguntam-me frequentemente, o que é a Programação Neurolinguística e sempre que respondo que a PNL é (não só, mas também) uma epistemologia que revela como construímos a nossa realidade, é muito interessante observar que há um sobrolho que se levanta, uma cabeça que se inclina, uma testa que enruga… É até provável que já tenhas ouvido ou lido que a realidade não existe, certo? Vamos por partes.

O que é a epistemologia

A epistemologia é um ramo da filosofia que estuda os limites do conhecimento humano: Como sabemos o que sabemos. No caso específico da PNL, ela ocupa-se do como fazemos o que fazemos. Ou seja, é uma epistemologia do comportamento humano. Um modelo de como é que nós, seres humanos, representamos o mundo e interagimos connosco mesmos e com os demais. E não, a PNL não é ciência e não é psicologia!

A epistemologia na Programação Neurolinguística

A epistemologia da PNL é muito simples: Aquilo a que chamamos realidade, são na verdade, uma série de experiências, amplamente transformadas neurologicamente. Ou seja, não vivemos de acordo com a realidade, mas sim, com a nossa representação interna da realidade.

O mapa não é o território
Pressuposto da PNL

O Mestre Linji (Rinzai), do budismo Zen do século IX, usava uma metáfora para ilustrar a forma como pensamentos. Linji dizia que os nossos pensamentos são apenas vestuário, não são o centro. Serão sempre e apenas “roupa”. Se partirmos do pressuposto que a roupa que alguém veste é o seu verdadeiro eu, então, seremos sempre um especialista em vestuário. E como é que fazemos isso?

Captamos e processamos informação do mundo exterior, através dos cinco sentidos – visão, audição, tacto, olfacto e paladar. Inicialmente, recolhemos apenas a informação que está ao alcance da perceção visual: longitudes de onda entre 400 e 700 nanómetros, auditiva: ondas entre 20 e 20 mil ciclos por segundos… Depois de processarmos essa informação, nas diferentes estruturas neurológicas situadas entre os nossos órgãos dos sentidos e o córtex cerebral, operam-se os processos de transformação, que nem a mais avançada ciência consegue ainda explicar. Finalmente, esta informação é integrada e reconstruída no córtex, dando lugar ao que em PNL chamamos de Primeiro Acesso. De seguida, toda esta informação passa por outro conjunto de filtros, dos quais fazem parte a linguagem, as nossas memórias, crenças, metaprogramas… E é assim que a nossa experiência ganha sentido. É o que em PNL chamamos Mapa Linguístico ou Mapa Mundo. E é por isso que não sabemos com precisão, o que nos chegou, nem como processamos a informação, não conhecemos a realidade que está fora de nós.

Se pararmos um pouco e reflectirmos, somos capazes de encontrar, rapidamente, dezenas de exemplos. Já investigaste para saber como fazes para acreditar que o amor é um valor importante? Que a dignidade é essencial? E como é que os vives? Por aproximação ao prazer, por afastamento à dor? Como fazes para acreditar que não és suficiente, que não mereces, que algo está certo ou errado? Como fazes para ver além disso?

Na certificação internacional da NLP University Californa, PNL Practitioner em Parentalidade Generativa, trazemos à consciência todo este processo inconsciente, que tende a comandar as nossas vidas. É assim que assumimos responsabilidade pessoal, que aprendemos a comunicar connosco e com os demais, que passamos a viver em autenticidade e congruência, alinhados com o que queremos ver no mundo e com algo maior, tornando-nos disso exemplo. É assim que criamos a nossa realidade consciente e generativa.

Até se tornar consciente, o inconsciente vai governar a tua vida e vais chamá-lo de destino.
Carl Yung

A consciência é o grande agente de mudança!

Se sentires que queres, que chegou a hora do teu despertar, tens uma comunidade generativa, global, à tua espera, para caminharmos juntos na construção de um novo e consciente paradigma, para um admirável mundo novo. Se tiveres dúvidas acerca de onde fazer um curso de PNL e de quais são os cursos oficiais de certificação em PNL, espreita os artigos que escrevi sobre os dois temas. Dois artigos que gostaria de ter lido antes de me iniciar no mundo do desenvolvimento pessoal.

Com confiança e amor,

Rita

 

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O querem as crianças e o que querem os pais, ou pensam querer https://www.ritaaleluia.com/querem-criancas-querem-pais-ou-pensam-querer/ https://www.ritaaleluia.com/querem-criancas-querem-pais-ou-pensam-querer/#respond Sat, 07 Dec 2019 07:36:09 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=5105 O que as crianças querem, não é necessariamente o que querem os pais. A parentalidade com PNL & Generativa propõe-te práticas conscientes para que possas identificar e distinguir, criando relações e famílias generativas.

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O que as crianças querem, não é necessariamente o que querem os seus pais. E ainda bem! As crianças são puras, perfeitas, vivem no presente, no aqui e agora que é o único momento que temos, ainda não tiveram (a sua maioria) tempo útil de vida para estarem presas a emoções traumáticas congeladas no passado, assim como o tempo é para as crianças, uma unidade de medida efémera (e também o devia ser para nós, adultos) e por isso, a questão do futuro nem se coloca, vivem em permanente estado de curiosidade e de criatividade, estado este que, aos olhos da Parentalidade com PNL & Generativa é o berço de uma relação com qualidade, onde encontram e experienciam a vossa forma de vida, enquanto família. E podia continuar a dar-te uma lista de exemplos, mas vamos a algo mais essencial.

Isto agora vai doer, mas prometo que já passa…

Crescemos todos, eu incluída (até começar a despertar), a acreditar que existe uma simbiose inata entre pais e filhos, onde o filho se torna o pai e o pai no filho e que esta é uma jornada tão bonita e tão romântica. Que os nossos filhos hão-de seguir-nos, agradar-nos, hão-de ser os melhores alunos, os melhores desportistas, que tudo farão para constar nos quadros de honra do mundo… tanta ilusão e inconsciência, projectadas sob a forma de boas intenções e só para que sintamos que temos poder, que estamos a desempenhar um fantástico papel de mãe, de pai e possamos postar nas redes sociais ou mostrar, ao vivo e a cores na próxima reunião de família.

Os nossos filhos veem através de nós, mas não são nossos, assim como não veem a este mundo para preencher os nossos vazios, insuficiências, para que nos sintamos inteiros, para alimentar o nosso ego. Quando acordamos para esta (dolorosa) realidade, estamos a dar o primeiro passo numa viagem sem retorno, que nos conduz a uma parentalidade absolutamente generativa.

O que querem todos os pais não é o que querem todas as crianças?

Não, não é, isso é apenas mais uma fantasia. Em todos os países onde trabalho, ouço muitas famílias, confessarem que amam incondicionalmente, que se orgulham dos seus filhos, que ser pai, ser mãe, dói e “dói muito”, garantem. Dizem-me que os filhos não são, nem fazem o que eles pais, querem, que não reconhecem o esforço que eles, pais, fazem para que eles frequentem a melhor escola, alcancem os melhores resultados desportivos…. Pergunto sempre (sem julgamento) como fazem para sentir tanta dor. A resposta varia entre o “amo demais”, “sinto-me culpado por não fazer mais”, “falhei” e o “não sou suficiente”, “não sou boa mãe”, “já tentei tudo e nada funciona” …

Esta dor é medo, é insegurança, é nunca ter sido visto pelo que se é verdadeiramente, na sua essência, quando foram crianças, é a incapacidade dos pais, agora adultos, para assumirem responsabilidade pessoal e serem capazes de aceder aos seus recursos, atribuindo um novo significado à sua história pessoal, tantas vezes recheada de rejeição, num comportamento que se propaga por sete gerações.

Esta auto-punição, emerge do julgamento e de expectativas. Esta dor não é escolhida, é imposta pelo inconsciente, gerando desconexão, controlo e vergonha, e não é o que os pais querem receber dos filhos! Esta dor leva a que as crianças entrem numa espiral de desespero, em tentativa permanente de aceitação, vestindo papeis que não são, nem devem ser os seus, na vã tentativa de agradar um pai, uma mãe que ainda não conseguiu acolher e curar a sua própria criança interior. E nada disto é o que as crianças querem dos pais. Este é um modelo parental falhado, sem espaço para que cada um pertença, podendo ser quem é, um modelo que exclui e não expande. Onde se replicam práticas parentais inconscientes. É esse o único legado que muitos pais conhecem e com aquilo a que chamam amor (o único que receberam), querem consagrar aos seus filhos, fazendo o melhor que podem e que sabem, a cada momento, repetindo padrões disfuncionais. E não, não são culpados e sim, podem mudar!

Rita Aleluia a segurar no livro "Gurus de palmo e meio", sobre uma mesa
© Rita Aleluia

Pais que aprendem a fazer diferente e a quererem, conscientemente

O momento é agora! Nós, adultos, pais, educadores, temos o poder de mudar e de criar um modelo consciente! Como te revelo no meu novo livro “Gurus de Palmo e Meio”, a proposta da Parentalidade com PNL & Generativa, transforma o paradigma educacional, ajuda-te a construir estratégias conscientes de como é possível fazer diferente, fazer mais, fazer melhor, numa simetria entre ego e alma, com amor, atravessando a dor, transformando-a a nosso favor. Identifica que amor é esse, de onde emerge, como é que o estás a viver e a comunicar.

O Prof. Dr. Daniel Siegel, presenteou-me/nos com esta mensagem tão poderosa para partilhar com as famílias (podes lê-la completa no Gurus de Palmo e Meio):

“O conceito que sustenta o “eu” em vez do “nós”, tem, desde há séculos, criado miséria e desespero. É a causa da desconexão e do sentimento de que não pertencemos, que por sua vez gera depressões, ansiedade, suicídio… A única coisa que podemos fazer para salvar a humanidade é agirmos para transformar, é criarmos uma mudança profunda.”

E tal como o Dr. Siegel, também eu acredito que os nossos filhos chegam para nos mostrarem onde podemos ainda crescer, para nos libertarem das amarras de um passado de dor.

E é por isso que considero que a relação pais – filhos pode bem ser a mais espiritual e generativa de todas, tendo o poder de colocar o fim à dor, aos conflitos, às adições, ao crime e de tornar este mundo num lugar melhor para todos. Através das práticas conscientes e generativas da Programação Neurolinguística (PNL) observamos, identificamos e transformamos os padrões, crenças e valores limitadores. Criamos relações saudáveis, autênticas e para a vida. Os pais acedem a estados de consciência nunca antes experienciados e criam uma família generativa, lado-a-lado com os seus gurus. E então, sim, o que as crianças querem, passa a caminhar com o que os pais querem, porque todos sabem, em consciência o que isso é e têm a liberdade de manifestar os seus desejos, necessidades e opiniões, por um mundo melhor.

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Ele está no centro da Parentalidade com PNL https://www.ritaaleluia.com/ele-esta-centro-parentalidade-pnl/ https://www.ritaaleluia.com/ele-esta-centro-parentalidade-pnl/#respond Wed, 03 May 2017 08:57:46 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=1171/ Apesar da sua relevância, uma vez que ele está no centro da Parentalidade com PNL (e não só, já que é transversal a toda a toda vida), muito provavelmente só vais dar por si quando sentires a sua falta. Hoje falo-te de conexão, falo-te de rapport.

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Apesar da sua relevância, uma vez que ele está no centro da Parentalidade com PNL (e não só, já que é transversal a toda a toda vida), muito provavelmente só vais dar por si quando sentires a sua falta. Hoje, falo-te de um tema fulcral no meu livro: “Mães do Mundo” – A PNL ao serviço da educação com ética – o Rapport.

Para criares relações profundas, duradoras, para te conectares contigo e com o outro, é fundamental que te sintonizes com o Sistema de Representação * do próximo. Ele sentir-se-á compreendido e a relação poderá avançar para novos graus de partilha e de confiança. Desta forma estás a criar rapport.

Temos uma tendência natural para nos aproximarmos e gostarmos daqueles que se parecem mais connosco. Nos meus cursos, digo muitas vezes que: os opostos só se atraem da electricidade!

Quando existe uma relação de entrega, de confiança, de abertura, de disponibilidade, de harmonia, de cooperação, dizemos que estamos em rapport, existe empatia, dá-se uma sincronização. É por isso que ele está no centro da Parentalidade com PNL. Faz-se magia!

Mas há mais, uma das grandes descobertas da neurociência no último século, demonstrou que, para isso, colocamos em acção os neurónios espelho. Não é à toa que experimentamos o que o outro sente, mesmo à distância. Aqui, os neurónios espelho têm um papel crucial. Espelham o teu inconsciente e armazenam num banco de memórias que são evocadas quando precisas.

E podes escrever o que te digo:

“O rapport não se trata de ser interessante, trata-se de estar interessado! E o outro sente.”

Ele está no centro da Parentalidade com PNL e da tua vida. Experimenta agora:

Existem muitas formas de construirmos um rapport — com a prática, vais ver que é algo que farás instintivamente, com óptimos resultados. O que se segue não é um exercício de imitação, é antes de sincronização:

  • Combina a tua respiração com a do teu filho (ou de outra pessoa com quem queiras estabelecer uma relação profunda). Assim, alinham a fisiologia.
  • Combina os vossos movimentos corporais. O que é que isso quer dizer? Que, se ele estiver com as pernas cruzadas, tu fazes o mesmo. Se ele se inclinar para a frente, a mesma coisa e por aí adiante.
  • Pisca os olhos ao mesmo tempo que ele. De novo, isso vai permitir que entrem em total sintonia.
  • Responde ao teu filho utilizando as mesmas palavras que ele. Se ele usou palavras visuais (ver, olhar, etc.), então aplica-as também.

Casal abraçado no meio de uma ceara.

No início, pode parecer estranho, mas, acredita que desta forma vais construir um rapport mais rápido e mais profundo.

Este exercício, além de como já te disse ser muito eficaz, pode ainda ser bastante divertido!

Pondera o tom que usas para falar, os gestos, os toques, as pausas…

O objectivo da linguagem é o de estabelecer uma comunicação eficaz, por isso, quanto mais definida ela for, melhor será o resultado da tua comunicação.

Já agora, há quanto tempo não entras em rapport contigo?

* Sistema de Representação – Os diferentes canais através dos quais representamos a informação, usando para isso os nossos sentidos: visual, auditivo, cinestésico, olfactivo e gustativo (VACOG). São também a forma como nos exprimimos no mundo: tipo de linguagem, tonalidade e expressão corporal.

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