Consciência • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/consciencia-2/ Awakening People Fri, 23 Mar 2018 14:38:57 +0000 pt-PT hourly 1 https://www.ritaaleluia.com/wp-content/uploads/2020/11/cropped-favicon-2020-32x32.png Consciência • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/consciencia-2/ 32 32 O segredo das famílias mais felizes na Terra https://www.ritaaleluia.com/segredo-familias-mais-felizes-terra/ https://www.ritaaleluia.com/segredo-familias-mais-felizes-terra/#respond Wed, 21 Feb 2018 10:01:25 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=2418 Esta semana entrevistei Isabella Arendt, uma das responsáveis pelo Instituto de Pesquisa sobre a Felicidade, na Dinamarca. Isabella conta que educar os filhos na Dinamarca é torná-los independentes e criar adultos responsáveis. É uma cultura em que as crianças aprendem a entender a mensagem e assumir a responsabilidade, em vez de terem castigos físicos. Isabella lembra que, no fundo, somos responsáveis pela felicidade das pessoas à nossa volta, e devemos ser livres de fazer as nossas próprias escolhas na vida.

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Isabella Arendt trabalha como analista no Instituto de Pesquisa sobre a Felicidade, na Dinamarca. Este Instituto mede a qualidade de vida, examinando diferentes dimensões, como a dimensão cognitiva, afetiva e eudemónica. Isabella está a fazer um Mestrado em Ciência Política na Universidade de Copenhaga. Escreveu a sua tese de Licenciatura sobre as políticas de família na Dinamarca. Intervém na política dinamarquesa e tem um interesse pessoal sobre políticas de família e no equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, com o objetivo de tornar crianças e adultos mais felizes, descobrindo padrões comuns nas pessoas felizes e aplicando-os para aumentar a felicidade global.

«Muitas vezes vemos as crianças a assumir responsabilidades desde muito novas e são convidadas a participar. São educadas para terem consciência da sua responsabilidade de contribuir para a sociedade e para cuidar dos outros.»

Que aspetos fazem a diferença nas famílias dinamarquesas?
Para as famílias dinamarquesas, é normal que ambos os pais trabalhem e é muito comum que todas as crianças estejam em jardins de infância. Muitas vezes dentro da oferta pública. Também é comum viverem juntos em família, ter irmãos e avós que vivem mais longe, espalhados pelo país. Educar os filhos na Dinamarca é torná-los independentes e criar adultos responsáveis. Muitas vezes vemos as crianças a assumir responsabilidades desde muito novas e são convidadas a participar. São educadas para terem consciência da sua responsabilidade de contribuir para a sociedade e para cuidar dos outros.

Isabella Arendt, Copenhaga
Isabella Arendt | © Mikael Arendt Laursen

Existe alguma “fórmula” no subconsciente coletivo dinamarquês para que as famílias vivam em harmonia?
Muitas famílias querem viver em harmonia. Mas a taxa de divórcio na Dinamarca é também muito elevada. Por isso acredito que muitos dinamarqueses desejam poder procurar sempre aquilo que acham melhor para si. E por vezes isso não significa manter a família junta. Os dinamarqueses prezam a sua liberdade como um valor igualmente importante.

«Na Dinamarca temos uma cultura em que as crianças aprendem a entender a mensagem e assumir a responsabilidade, em vez de terem castigos físicos.»

Em muitos países europeus, gritar, dar uma palmada e castigar as crianças são comportamentos socialmente aceites e defendidos. O que pensa destas práticas?
Na Dinamarca, a lei proíbe bater em crianças ou magoá-las seja como for. E na Dinamarca temos uma cultura em que as crianças aprendem a entender a mensagem e assumir a responsabilidade, em vez de terem castigos físicos.

Barcos e prédios de arquitectura típica em Nyhavn, Copenhaga.
© Agostinho Mendes

Como é que acha que podemos educar para a felicidade?
Primeiro devemos ter consciência da nossa própria felicidade. Somos responsáveis pela nossa própria felicidade – e somos responsáveis pela felicidade das pessoas à nossa volta. Depois, podemos educar informando as pessoas sobre o que leva à felicidade. Isso significa, por exemplo, que as relações sociais e uma boa saúde são mais importantes do que um aumento dos rendimentos. No Instituto tentemos educar e informar as pessoas. E esperamos chegar a muitas pessoas todos os anos e fazê-las trabalhar na criação da felicidade.

«Somos responsáveis pela nossa própria felicidade – e somos responsáveis pela felicidade das pessoas à nossa volta.»

Como é que podemos libertar uma mãe do peso de uma família?
Achamos que as mães costumam ser felizes nas suas famílias, mas também vemos que existe uma coisa chamada “vazio parental”, em que os pais sentem uma diminuição da felicidade quando têm filhos, mas depois um aumento quando têm netos. Achamos que isto se deve às preocupações que surgem quando temos filhos. Isto pode ser evitado com boas políticas de família, como se faz nos países como a Dinamarca, a Suécia e a Holanda. Aqui o vazio é menor, porque os pais não têm de se preocupar com escolas ou hospitais para os seus filhos. Existem bons apoios para as crianças e muitas maneiras de ser família, que facilitam que cada um encontre a forma que melhor se adapta à sua própria família.

Criança no colo da mãe no meio de um campo de trigo verde.
© Rita Aleluia

Bondade, confiança, empatia, igual valor… estes elementos são a chave para uma família feliz?
Sim, acreditamos que laços sociais fortes e saudáveis são importantes. E os valores que refere são positivos na criação de fortes laços sociais, bem como a liberdade para fazermos as nossas próprias escolhas na vida.

O que falta fazer para termos um mundo em que as famílias vivam em harmonia, e em que prevaleça o igual valor e a responsabilidade?
Acreditamos que ter boas políticas de família e uma consciência política para cuidar das necessidades das famílias e das crianças são passos importantes para alcançar esse objetivo.

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Que mãe és tu afinal? https://www.ritaaleluia.com/que-mae-es-tu-afinal/ https://www.ritaaleluia.com/que-mae-es-tu-afinal/#respond Wed, 14 Jun 2017 08:48:49 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=1538/ Que mãe és tu afinal? Acreditas mesmo nisso? Apresento-te oito práticas da Parentalidade com PNL e Generativa. No fim, partilho ainda um teste que podes realizar. Seja qual for o resultado, lembra-te: És muito mais do que isso! Está tudo bem!

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Se me estás a ler, provavelmente é porque estás curiosa e queres sentir que mãe és tu afinal! Mas sabes uma coisa, os rótulos provocam-me algum desconforto por isso, opto por SER apenas a melhor mãe que posso e sei em cada momento. Sempre disposta a aprender mais e a fazer melhor.

Só mais um pormenor: para de competir para seres a melhor mãe do mundo, isso é um mito e arrasa com a tua energia!

Já sabes que além de investigar, também pratico a Parentalidade com PNL e Generativa. É uma Parentalidade que vive da consciência, da expansão, da conexão, do igual valor, igual dignidade e da liberdade com responsabilidade. Hoje, partilho contigo oito práticas para que concluas que mãe és tu afinal?!

A tua visão tornar-se-á clara quando puderes olhar para o teu coração. Quem olha para fora sonha. Quem olha para dentro, desperta.
Carl Jung

Preparada?

1. Inspiração

Move-te de acordo com as tuas intenções e valores. São as tuas lanternas. Age de acordo com o que te faz sentido e com aquilo em que acreditas, genuinamente. O caminho é da alma para o coração e daí para o cérebro!

2. Responsabilidade

Em 90% das minhas consultas de Coaching, ouço: “Rita, mas não existem limites, nem regras?”. Sim, existem. E existem tanto da tua parte, quanto da parte do teu filho. Age com responsabilidade, com a energia transformadora do “sim”, da presença. E da próxima vez que responderes “não” ao teu filho pergunta-te: “Estou a dizer não porque é mais fácil para mim? Porque me permite estar no controlo e não ser incomodada? Qual é a minha motivação interior? Esse não serve ao teu ego ou ao teu filho.”

Mãe que transporta mala e criança com boneco na não, que caminham de mãos dadas através de um caminho de terra numa seara.

3. Respira fundo

Quando soltas um grito (ou vários) estás a libertar raiva (há algo que persegue a tua criança interior). Acreditas mesmo que a raiva te permite conectar com o teu filho? Não! Vais atrair apenas medo, afastamento e a destruição da confiança que o teu filho deposita em ti. Substitui o grito por pausas e respirações profundas! Desacelera e lembra-te que o que à primeira vista te pode parecer um erro, é apenas feedback!

4. Emoções

São para serem vividas! A maior parte dos problemas que pautam este mundo é porque não sabemos sentir as nossas emoções. Elas assustam-nos! Qual é a reacção? Fugir delas ou lutar contra! Permite-te viver as emoções, elas são o fogo alquímico e ensina o teu filho a fazer o mesmo. Quando aprendemos a lidar com sentimentos desagradáveis, tudo se transforma.

5. Honra-te

Se não estás bem contigo, não estás bem com o teu filho! Honra-te! É a ferramenta mais eficaz e transformadora que tens à tua disposição enquanto mulher e mãe que és. Investe em ti, na tua essência e nas tuas necessidades mais básicas. Caso contrário, o teu filho cresce a acreditar que não deve cuidar dele próprio.

6. És suficiente

Muitas mães carregam uma culpa imensa por acreditarem que podem fazer muito mais do que já fazem tão herculeamente. Liberta-te dessa culpa! Só podes fazer o que fazes, em cada momento. E está tudo bem!

Mulheres asiáticas dentro de um rio, protegidas da chuva com folha de bananeira.

7. Presença

Significa apenas estar aqui e agora, para o teu filho. Todo o teu ser! Corpo, mente e alma. Significa zero telemóveis, zero Facebook, zero Instagram… Onde quer que se encontrem, estás mesmo com o teu filho, desfrutando a alegria de ele ser quem é, tal e qual como é! Vive um momento de cada vez.

8. Sem julgamentos

Quantas vezes por dia te auto-julgas? E ao teu filho? Inconscientemente e com a melhor das intenções podes estar a compara-lo com outras crianças, por exemplo. Desta forma ele acaba a ser alguém que não ele. O julgamento envergonha-o e desconecta-o dele e de ti. Ama-o incondicionalmente, aceitando-o tal e qual ele é e presta atenção à tua linguagem.

Que mãe és tu afinal?

Se ainda tiveres dúvidas, podes sempre fazer este teste. Seja qual for a resposta, eu sei que ÉS muito mais do que isso! E tu também sabes.

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