Comunicação • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/comunicacao/ Awakening People Mon, 03 Aug 2020 16:30:23 +0000 pt-PT hourly 1 https://www.ritaaleluia.com/wp-content/uploads/2020/11/cropped-favicon-2020-32x32.png Comunicação • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/comunicacao/ 32 32 Resistência e poder, na Parentalidade com PNL & Generativa https://www.ritaaleluia.com/resistencia-poder-parentalidade-com-pnl-generativa/ https://www.ritaaleluia.com/resistencia-poder-parentalidade-com-pnl-generativa/#respond Sun, 02 Aug 2020 21:41:42 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=5956 A tua forma de comunicar gera resistência ou poder. Este é o 4.º princípio da Parentalidade com PNL & Generativa e é a diferença que faz a diferença entre alcançar ou não, a cooperação nas famílias e organizações.

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A grande maioria das famílias com as quais me cruzo, mundo fora, vivem na ilusão de que os filhos devem obedecer aos pais, sem contestarem e não aceitam que a resistência dos filhos significa poder, o 4.º Princípio da Parentalidade Generativa (PG).

Acredito na holonarquia e ela pauta o dia-a-dia das famílias generativas. É assim que todos cooperam, cada qual com o seu dom único, em prol de algo maior. É assim que, seja em contexto de família ou organização, por exemplo, todos são vistos, sentem pertencer e que trazem algo para contribuir, colocando-o em prática. As necessidades, desejos, opiniões e emoções de todos, contam nesta equação.

A origem da Resistência

Se estás a comunicar com alguém e o outro resiste, argumenta, briga é porque, de alguma forma, percebeu (inconscientemente) a tua comunicação como uma espécie de ameaça (mesmo que a tua intenção não seja essa). E existem duas regras base no processo de comunicação: Sobrevivência e adaptação.

Quando nos sentimos ameaçados, activamos o instinto de sobrevivência e entramos em modo defesa para nos protegermos. Mergulhamos num estado CRASH e deixamos de aprender. Portanto, se ainda és um pai, uma mãe que continua a querer controlar, a querer que o teu filho faça o que entendes ser o correcto (mas não necessariamente é), se ainda vives muito no lado do julgamento, do que o que é que os outros vão pensar e dizer, a criança vai apresentar estas reacções, absolutamente humanas.

A origem do Poder

Já o estado de adaptação ou aprendizagem, acontece sempre que nos sentimos confortáveis com a comunicação. Acontece sempre que existe rapport, empatia, conexão. Em que o comunicador se coloca no lugar do outro, antes de iniciar a conversa. Neste estado há crescimento, abertura e expansão, há lugar para a adaptação. Não quer dizer que o teu filho (companheiro, colega) faça sempre o que propões, ou goste de ouvir o que tens para partilhar, mas a tua mensagem passa e mais facilmente encontram um ponto de equilíbrio e cooperação mútuo.

3 passos da Parentalidade Generativa, na arte de comunicar

  1. Define a tua intenção em relação ao que queres comunicar:
    De onde emerge essa necessidade?
    O que queres ver acontecer com essa mensagem?
    Como ganham os dois, se a mensagem fluir?
    E o sistema (relação, família, sociedade, Planeta…)?
  2. Estabelece rapport, conecta (primeiro contigo e depois com o outro), vai (mentalmente) para a segunda posição (a do teu filho, por exemplo) e, no lugar dele, ouve, vê e sente o que ele sentirá quando falares.
  3. Comunica e escuta, desde um estado de abertura, curiosidade e criatividade, onde existe espaço para ambos partilharem quem são, como veem o tema, o que sentem em relação ao mesmo.

Ao escolheres comunicar desta forma, garantidamente estás a fazê-lo desde o teu super-poder, o da tua humanidade e não há resistência que se atreva perante o amor, a empatia e a compaixão.

E isto é verdade para qualquer relação.

Com amor e esperança,

Rita

P.S – Aqui encontras o 1.º princípio, neste artigo o 2.º princípio e aqui o 3º princípio dos nove que sustentam a Parentalidade com PNL & Generativa. Espreita, pois estão todos interligados e suportam-se, entre si.

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Comunicação e manipulação na Parentalidade Generativa https://www.ritaaleluia.com/comunicacao-manipulacao-parentalidade-generativa/ https://www.ritaaleluia.com/comunicacao-manipulacao-parentalidade-generativa/#respond Wed, 29 Jul 2020 22:03:48 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=5949 Comunicação é manipulação, pode ser destrutiva ou eficaz. Este é o 3.º Princípio da Parentalidade com PNL & Generativa, com origem na META, a PNL pura.

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Durante dez anos ouviste-me dizer que sou anti manipulação, que sou uma mãe que procura o mais possível viver em consciência, coisa que nem sempre consigo e também que a Parentalidade com PNL & Generativa (PG) não compactua com estratégias ou práticas de manipulação, apostando isso sim, em comunicação que conecta. O que eu ainda não tinha consciência, é que afinal, toda a comunicação é manipulação!

Há dias, em conversa com o co-criador da Programação Neurolinguística (PNL), Frank Pucelik, tive este insight, confirmado pelo próprio. Quando em 1971 Pucelik, Grinder e Bandler começaram a co-criar a PNL, na altura com o nome de META, ficou muito claro este princípio, agora adoptado pela Parentalidade com PNL & Generativa. Este princípio da PNL, à semelhança dos restantes 9, emerge de anos de estudo e investigação em grupos multiculturais e de diferentes áreas, na University California SC (UCSC).

É muito interessante observar que a maioria das pessoas acredita, tal como eu considerava, que as pessoas que causam destruição na vida das demais, manipulam e que as pessoas que que constroem relações harmoniosas, comunicam. “Desculpa, mas é uma distinção errada!”, diz Pucelik, com um sorriso ternurento. E perante este facto, estou em processo de reenquadramento, em relação ao significado que eu atribuía até agora, à palavra manipulação. Afinal, nada tem significado a não ser o que lhe atribuímos.

Comunicação é manipulação: O 3.º Princípio da Parentalidade com PNL & Generativa

ma·ni·pu·lar 1
(francês manipuler)

verbo transitivo

  1. Preparar com as mãos. = MANUSEAR
  2. Mexer ou fazer funcionar com a mãos. = MANEJAR, MANUSEAR

“manipulação”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

Habitualmente, entendemos a manipulação como algo negativo, mas na verdade, toda a forma de comunicação cria um resultado. Por sua vez, esse resultado manipula, ou estimula reacções nos demais. Como nos diz Pucelik, “a manipulação é algo normal, as pessoas manipulam-se, ao longo de todo o dia, através da manipulação, chama-se comunicação e está tudo bem”. E continua, “eu entro numa sala onde tu estás e sorrio para ti, tu devolves o sorriso e estamos ambos a manipular para criar bons sentimentos.”

Manipulação/ comunicação ineficaz

Quando por exemplo, os pais não praticam a flexibilidade – outro pressuposto da PNL que nos lembra a pessoa com mais opções e escolhas tem mais influência no sistema – e procuram manipular em benefício próprio, para satisfazerem as suas expectativas, sem terem em consideração o filho. Por outras palavras, quando não aceitam o natural desenvolvimento da criança, quando continuam a viver na ilusão fixa de uma educação de autoridade, obediência e utilizam métodos que limitam as escolhas do filho. Métodos que produzem uma comunicação (manipulação) ineficaz, que desconectam e promovem relações muito pouco saudáveis. “Esta é a comunicação/ manipulação destrutiva!”, lembra Frank Pucelik.

Manipulação/ comunicação eficaz

A minha intenção, enquanto mãe, quando comunico e interajo com as minhas filhas, é a de criar relações de conexão e para isso, estou muito atenta à minha comunicação/ manipulação eficaz. Todas saímos felizes e a ganhar, destes encontros. Tenho presente que, enquanto adulta, sou sempre responsável pelos resultados da minha comunicação/ manipulação. Assim, na nossa família, criamos espaço uma comunicação onde todos possamos expressar as nossas necessidades, emoções, pensamentos e opiniões, mesmo quando são contrários ou parecem vir de outro planeta. Na verdade, os últimos são sempre os que geram mais curiosidade, por aqui.

E nestes encontros, aplico também o 1.º princípio e o 2º princípio da Parentalidade com PNL & Generativa. Observo, aceito e respeito as minhas filhas pelo que elas são e é isso que lhes comunico com gestos, palavras e silêncios. Não quero consertá-las, não precisam! Nem quero mudar os seus comportamentos para conseguir que me obedeçam (e às vezes, admito, é desafiante!).

Estou muito curiosa para saber se agora, te fez sentido comunicação/ manipulação serem uma?!

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Quatro princípios japoneses da comunicação https://www.ritaaleluia.com/quatro-principios-japoneses-comunicacao/ https://www.ritaaleluia.com/quatro-principios-japoneses-comunicacao/#respond Wed, 17 Jun 2020 22:05:54 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=5778 Rita Aleluia, alia os quatro princípios japoneses da comunicação, à Programação Neurolinguística, para comunicar com autenticidade e congruência.

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Gosto de muitos aspectos da cultura japonesa, sobretudo dos quatro princípios japoneses da comunicação, herdados do budismo. Tenho a bênção de ter amigos nipónicos e de conhecer várias cidades e práticas japonesas. Este ano, a Covid19 trocou-nos as voltas e o curso de Parentalidade Generativa, em Tóquio, aguarda luz verde para 2021. Até lá, vou praticando (também) os quatro princípios japoneses da comunicação. Até porque, o mundo está a experienciar um momento colectivo de caos e está mergulhado em excesso de ruído.

Vantagens da prática dos quatro princípios da comunicação japonesa

Já partilhei contigo que fui jornalista (“saí do jornalismo”, mas ele nunca saiu de mim) e que sou licenciada em Ciências da Comunicação. Durante 16 anos acreditei que sabia comunicar. Sim, sabia colocar perguntas incomodas e transmitir acontecimentos, ainda assim, comunicar, como entendo ser (hoje) a sua verdadeira missão, eu andava tão longe de saber o que era.

Ao fazer o meu PNL Practitioner mudei a forma como comunicava comigo e com os outros, transformei por completo a minha vida. A minha auto-estima recebeu um up-grade, a auto-confiança também, reduzi o stress e alguma sensação de culpa que às vezes me assolava, por ser, até então, demasiado compulsiva e frontal na forma como comunicava o que pensava e sentia. Passei a identificar e a compreender, mais facilmente, as minhas emoções, sentimentos, desejos e necessidades, assim como os dos que me rodeiam. As intenções tornaram-se claras e o que os outros pensam, relativamente a mim, ou ao que digo, faço, deixou de ser problema meu. A minha comunicação passou a ser verdadeiramente autêntica e congruente.

O bem-estar, na minha dinâmica familiar e profissional, na minha vida, em geral, está agora muito mais presente. Sendo a harmonia uma prioridade na cultura japonesa, a utilização dos silêncios e das palavras são copiosamente ponderados. Ou seja, a forma como comunico comigo, com o outro, como conecto e crio relação. Existem quatro fundamentos que devem ser protegidos, com a intenção de elevar a consciência colectiva. Assim, os quatro princípios da comunicação japonesa são a verdade, a amabilidade, a utilidade e a harmonia.

I – Verdade

Para que se cumpra, gosto de ter presente o pressuposto da Programação Neurolinguística (PNL) que nos diz que o mapa não é o território. Ou seja, que a realidade é apenas o conjunto das minhas representações internas e não a realidade, em si. Reajo ao que acredito ser a realidade. Começo então, por investigar o que é verdadeiro para mim e só quando o sinto no coração, devo expressar aos demais.

II – Amabilidade

Posso ser sincero, respeitando o outro, sem ser cruel. O respeito pelo mapa mundo do outro – já que a experiência objectiva não existe – é condição essencial para que emerja uma comunicação autêntica e congruente, que conecta e cria relações. Com amabilidade e generosidade.

III – Utilidade

É por isso que o silêncio é de ouro. É aquele espaço natural para que a escuta activa aconteça. Sem ela não existe comunicação autêntica. Falar por falar conduz a lugares longe de serem férteis, para ti e para a humanidade. Cria ainda mais ruído.

IV – Harmonia

Todas as palavras, todos os silêncios são válidos desde que promovam a paz, o balanço e a harmonia. Caso contrário, a comunicação gera mal-entendidos, desconexão e guerra, entre os seres humanos. A mensagem deve ser clara e objectiva, sem rodeios, floreados ou subtilezas, considerados pelos japoneses como ruídos na comunicação.

Os três macacos da comunicação

No Japão, no Santuário Toshougu, na cidade de Nikko, estão esculpidos na porta do Estábulo Sagrado, três macacos. Diz a lenda que eram os mensageiros enviados pelos deuses para denunciar as más acções dos humanos. Cada um tinha duas virtudes e um defeito:

  • Kikazaru (macaco surdo):
    Responsável por utilizar a visão para observar os que realizavam más acções e transmitir a Mizaru;
  • Mizaru (macaco cego):
    Não precisava da visão, já que era responsável por levar a mensagem de Kikazaru até o terceiro macaco, Iwazaru.
  • Iwazaru (macaco mudo):
    Escutava as mensagens transmitidas por Mizaru para decidir qual a pena dos deuses para cada má acção e garantir que era cumprida.

Na prática, os três macacos comunicam-nos: “não ouças o mal”, “não fales o mal” e “não vejas o mal”. A forma mais disruptiva de romper paradigmas disfuncionais. Embora haja dias desafiantes, procuro olhar para dentro de mim, atentamente, aplicando a lenda dos três macacos, promovendo uma comunicação autêntica e congruente comigo e com o outro, criando harmonia.

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Melhora a intra-comunicação e aumenta a auto-confiança https://www.ritaaleluia.com/melhora-intra-comunicacao-aumenta-auto-confianca/ https://www.ritaaleluia.com/melhora-intra-comunicacao-aumenta-auto-confianca/#respond Thu, 11 Jun 2020 21:56:11 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=5743 A Programação Neurolinguística (PNL) na melhoria da intra-comunicação e no aumento da tua auto-confiança. Três estratégias simples e eficazes.

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É possível que me escutes falar, várias vezes, da importância da auto-estima nas nossas vidas (e hoje também lá chegaremos), até porque vamos explorar três estratégias para que possas melhorar a tua intra-comunicação e assim, elevares a auto-confiança. Sim, falamos de comunicação, já que a Programação Neurolinguística (PNL), é considerada um dos mais eficientes e eficazes modelos de comunicação, sendo um poderoso paradigma de mudança consciente e desenvolvimento humano em qualquer área da vida.

A intra-comunicação é por isso, um aspecto central deste processo e muito trabalhada no nosso PNL Practitioner. Tem a ver com a forma como falo comigo mesmo, o nosso diálogo interno. Sabemos que o que nos dizemos se converte em pensamentos, estes por sua vez, têm o poder de libertar neuroquímicos que podem ou não (dependendo da qualidade dos pensamentos) criar bem-estar e prosperidade na nossa vida. As palavras têm poder, mesmo (ou sobretudo) quando valem apenas 7% no total da nossa comunicação. Elas têm energia vibracional como te revelei há tempos no artigo que te demonstra que transformares o teu vocabulário, estás na verdade, a transformar a tua vida.

Uma intra-comunicação saudável é essencial para criar motivação e segurança, daí ser um pilar fundamental da auto-confiança.

Como te falas, a ti mesmo?
Que imagens surgem na tua cabeça?
Que vozes escutas dentro de ti?
Que sensações sentes no teu corpo?

Quando aprendes o poder da infra-comunicação aprendes também a comunicar-te melhor com o outro.

Qual é o teu nível de auto-confiança?

Quando numa palestra coloco questões à plateia, observo que a maioria das pessoas ainda não tem uma auto-confiança saudável. A boa notícia é que a auto-confiança se trabalha, se instala e nutre. Ela está relacionada com as minhas crenças acerca das minhas capacidades e habilidades.

Evento com pessoas de braços no ar

Trabalhar a auto-confiança 

  1. Podemos começar por investigar e trabalhar a auto-estima. Quais são as minhas crenças, convicções (conscientes e inconscientes) acerca de mim mesmo? Quem acredito ser?

Escreve numa folha e diz em voz alta:

Eu sou…. Por exemplo, uma pessoa generosa, empenhada, optimista… Procura escrever as qualidades positivas, que te fortalecem e empoderam, que te colocam no caminho de agente de mudança para um mundo melhor (seja lá isso o que for para ti). Aquelas partes (tuas) que sentes alegria em ter contigo, que mais gostas em ti. É importante para que o teu cérebro possa apoiar-se nessas certezas! Lembra-te que a distância entre ti e o outro é a mesma que entre ti e tu mesmo.

  1. Auto-critica – Escreve apenas um aspecto que sentes querer trabalhar, para melhorar. O que te parecer mais importante neste momento. Vais colocar foco nele e já sabemos que onde colocamos a atenção, flui a nossa energia (outro pressuposto da PNL). Por isso, por agora, foca-te apenas num tema a melhorar, para garantires a eficácia da transformação. Ao melhorares esse aspecto, vais estar a desbloquear outros. Tudo está interconectado. E lembra-te, o confronto aberto, é necessário para evoluirmos, o conflito não. É interessante perceber que à medida que a tua intra-comunicação vai melhorando, o número de conflitos internos vai diminuindo, até desaparecerem.
  2. Auto-disciplina– Agora, que a auto-critica já te revelou o que quer melhorar, a auto-disciplina vai permitir-te, sem esforço, empreender acção nesse sentido. E se sentires alguma “preguiça”, reconhece-lhe a intenção positiva e pergunta-lhe: “Ok, queres começar agora ou daqui a meia hora?”
    Assim, garantidamente, vais fazê-lo e obter resultados nunca antes experimentados.

Alguma dúvida ou partilhas que sintas querer fazer, já sabes, estou aqui!

 

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O poder do olhar na comunicação https://www.ritaaleluia.com/poder-olhar-comunicacao/ https://www.ritaaleluia.com/poder-olhar-comunicacao/#respond Tue, 09 Jun 2020 14:31:59 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=5724 A Programação Neurolinguística ensina-te a usar de forma eficaz o poder do teu olhar. Na comunicação, o como é mais importante do que o quê. E é bom lembrar que, os olhos são as janelas da alma.

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Agora sim, está facilitado o caminho para trazermos ao de cima o super-poder do olhar na comunicação. Em tempos de uso obrigatório de máscara, o que pode à primeira vista, parecer uma dificuldade é na verdade, uma oportunidade de conexão.

Os olhos são o espelho da alma

É comum escutar-se que o “Santo Gral” dos cursos para aprender a comunicar eficazmente é a nossa comunicação não verbal, já que a mesma será responsável por 93% da mensagem (segundo as investigações de Albert Mehrabian, Morton Wiener e Susan Ferris na Universidade da Califórnia em Los Angeles – UCLA) adoptada pela Programação Neurolinguística – PNL). Assim, a comunicação verbal representa apenas 7%. 93% da nossa comunicação é então, o resultado do poder do olhar, gestos, postura e tonalidade… O corpo é a arena onde as emoções se manifestam, transmitindo informação mais genuína sobre as emoções do que as palavras. Nesta fase que a humanidade atravessa, o olhar, em concreto, conecta directo com o inconsciente do receptor que reage emocionalmente à mensagem que enviamos. Falo-te de oculésica, o estudo do olhar e do comportamento dos olhos na comunicação.

Neurofisiologicamente é impossível pensar da forma a que estamos habituados sem movimentar a cabeça e os olhos.
Mark E. Furman

Na comunicação, o como é mais importante do que o quê

Ou seja, não é tanto o que digo, e sim, como comunico. E vemos acontecer diariamente na parentalidade. As nossas crianças modelam a forma como vivemos as respostas às suas perguntas. Logo, modelam a nossa comunicação não verbal. Em relação ao olhar, ele revela bastante as emoções que sentimos. Podemos por isso conectar, de forma autêntica, através do olhar …

Partilho alguns exemplos de significados do olhar, tendo presente que existem inúmeras variáveis a considerar numa avaliação de linguagem não verbal. As pessoas diferem naturalmente na forma como se expressam. Várias pessoas têm tiques e comportamentos específicos, por exemplo.

Pupilas dilatadas

As pupilas denunciam-nos. Dilatam quando sentimos medo e também quando algo nos entusiasma. O que de resto tem a ver com os neuroquímicos libertados pelo cérebro que conduzem a que fisicamente a sensação que o medo provoca em nós, é exactamente igual à sensação física da excitação. Pupilas dilatadas denunciam o aumento do nível de atividade cerebral.

Bloquear os olhos

Diz-se que bloqueamos os olhos quando não queremos olhar para algo, normalmente alguma coisa perturbadora, angustiante ou assustadora. Acontece também, quando não queremos que os outros olhem para os nossos olhos (inconscientemente sabemos que nos leem a mente).

Desvio de aversão

Normalmente acontece quando não queremos que o outro perceba que estamos a olhar para ele, e ainda quando perdemos interesse em algo ou alguém. Uma aversão imediata pode revelar timidez, raiva, nervosismo ou fuga.

Olhar para cima

Pode revelar imaginação, visualização, pensamento, criatividade e (temporariamente) recolhimento da interação social. Olhar para cima também pode sugerir teimosia, desprezo, desagrado ou mesmo tédio. As pessoas que tendem a ser muito visuais (como eu), olham muito para cima.

Olhar linear

Este olhar pode demonstrar interesse, atenção, confiança, entusiasmo ou envolvimento social. Em PNL sabemos que as pessoas com tendência mais auditiva, aplicam-no com frequência.

Olhar Instável

Sugere confusão, medo, stress, loucura ou falta de confiança. Normalmente, pessoas com olhar instável, são consideradas menos confiáveis.

Rita Aleluia numa apresentação de uma conferência

O olhar, uma competência que se treina

Desde que o discurso seja coerente e congruente, entre o que dizemos e como, o olhar pode ser treinado. A PNL é aliás, considerada como o modelo de excelência na comunicação. O modelo de comunicação da PNL fascina-me, ou não tivesse eu sido jornalista por quase duas décadas e licenciada em Ciências da Comunicação. A Programação Neurolinguística também explica a “avaliação da resposta” ou decodificação dos estados cognitivos através de pistas de movimentos oculares, assim como os olhos revelam também qual o sistema de representação (a forma como aprendemos e ensinamos o nosso modelo do mundo) ao qual estamos a aceder a cada momento. Temas que estudamos profundamente no PNL Practitioner em Parentalidade Generativa.

Portanto, seja em contexto de liderança pessoal, profissional, na interação com o próximo, num evento, formação, palestras… olhar o outro nos olhos é importante. Lembra-te apenas que se fixares muito tempo o olhar numa pessoa, pode ser considerado hostilidade ou domínio. Não olhares para a tua audiência, ainda que seja só uma pessoa, denota insegurança, desinteresse, arrogância, antipatia, sensação de inferioridade ou até medo de manifestar emoções e sentimentos.

Em caso de dúvida, de qual o impacto do teu olhar, podes fazer o exercício de PNL, das posições perceptivas, e, na segunda posição, calçares os sapatos do outro, a olhar para ti. Vê o que ele vê, ouve o que ele ouve e sobretudo, sente o que ele sente.

E agora, o que dizem os teus olhos?

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A liberdade generativa que a Conscious Systems propõe guia-te no sucesso https://www.ritaaleluia.com/liberdade-generativa-conscious-systems-propoe-guia-sucesso/ https://www.ritaaleluia.com/liberdade-generativa-conscious-systems-propoe-guia-sucesso/#respond Mon, 11 Jun 2018 12:10:33 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=3146 A Conscious System adoptou as cinco liberdades de Virgínia Satir e aplica-as também na liderança consciente do sucesso.

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Para todas as pessoas que conheci até hoje, e em conversas com colegas da IAGC a liberdade é algo muito querido e é por isso que com a Conscious Systems exploramos (de forma generativa) práticas onde a liberdade não só está presente, como guia-te no sucesso. Apesar de cada um de nós atribuir-lhe um significado próprio (assim como atribuímos ao sucesso), a verdade é que a liberdade e o sucesso são importantes para todos e, sobretudo a liberdade é a base da nossa responsabilidade pessoal.

Seja em contexto parental, escolar, empresaria ou organizacional, recebo muitos coachees a viverem o dilema de: dar ou não mais liberdade ao próximo?

Se sim, que tipo de liberdade dar e como proporciona-la, com que intensidade, com ou sem controlo?

E depois de iniciarmos a exploração, vem quase sempre ao de cima a questão da liberdade que permito ou não ter para comigo.

Como em tudo, não existe uma fórmula única. A Conscious Systems sabe que cada sistema é único, com conceitos e particularidades singulares, que cada escolha que fazes deve estar alinhada com as tuas intenções e valores, por isso, propõe que guies o teu sucesso, também com as “Cinco Liberdades”, legado de uma guia da minha missão, aquela que é considerada a mãe da Terapia Familiar sistémica, a quem a PNL modelou com excelência, importando e integrando o tanto que nos deixou, Virginia Satir, uma mulher espantosa.

Esta forma de liberdade nasce quando Satir desenvolve uma estratégia que permite que corpo e mente se conectem, que o somático e o cognitivo conversem e façam, tantas vezes as pazes.

Uma estratégia generativa que nos permite reconhecer que existe uma emoção, identifica-la, acolhê-la, integrá-la e transcender, criando uma nova realidade, nunca vista anteriormente e que corresponde ao que entendemos ser o sucesso.

Uma estratégia que permite ainda que a comunicação comigo e com os que me rodeiam seja autêntica, congruente, em igual valor e inclusão. Onde o julgamento dá lugar à paz, o ódio ao amor

Bando de pássaros a voar ao pôr-do-sol.

As cinco liberdades de Virgínia Satir

1. Liberdade de ver e ouvir o que está aqui, ao invés do que deveria estar ou que estava ou estará;

2. Liberdade para dizer o que sente e pensa, ao invés do que se deve;

3. Liberdade para sentir o que sente, ao invés do que deveria;

4. Liberdade para pedir o que deseja, ao invés de sempre esperar permissão para querer;

5. Liberdade de assumir riscos por sua própria conta, ao invés de optar pela “segurança” apenas e não conduzir o barco ao mar.

Acredito que somos o exemplo do que queremos ver no Mundo e a prática generativa proposta pela Conscious Systems guia-te com sucesso, nesse sentido.

Já paraste para sentir o poder que tens ao seres o modelo para os teus filhos, marido / esposa, amigos, colegas, vizinhos… O poder de inspirares e de seres inspirada/o por outros modelos?

Convido-te agora a sentires e reflectires como pode ser a tua vida se praticares e viveres estas cinco liberdades? O que se transformaria no teu Mundo? E no Mundo dos que te rodeiam?

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Birras como lidar, como prevenir, como te desafiam… https://www.ritaaleluia.com/birras-como-lidar-como-prevenir-como-desafiam/ https://www.ritaaleluia.com/birras-como-lidar-como-prevenir-como-desafiam/#respond Wed, 28 Feb 2018 09:25:15 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=2438 A psicologia do desenvolvimento estabelece três fases na vida humana em que as birras podem revelar-se. Na Parentalidade com PNL e Generativa existem estratégias para que as previnas, assim como para lidares com elas. Afinal, as birras podem ser óptimas oportunidades de aprendizagem e de crescimento, em comum. Acede ao teu espaço de amor incondicional. Está tudo bem! E às birras, diz-lhes: Bem-vindas!

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Ouço muitas famílias queixarem-se que vivem à beira de um ataque de nervos. Por quê? A “culpa” é das birras, como lidar, como prevenir, como te desafiam… Reconheces?

E é aqui que surgem os métodos (que considero anti-pedagógicos) da parentalidade tradicional: que defendem ser preciso castigar, impor autoridade, que só assim as crianças aprendem e tornam-se responsáveis, blá, blá, blá… Se já leste o meu livro “Mães do Mundo” sabes porque discordo totalmente deles. Sabes também porque defendo estratégias, adequadas a cada família.

O teu filho faz birras?

Parabéns! Ele está a comunicar contigo. Naquele momento, aquela é a única forma que encontra para o fazer.

A psicologia do desenvolvimento estabelece três fases na vida humana em que estes comportamentos podem revelar-se: Entre os dois e os três anos, aos seis anos e na adolescência. São as fases em que comumente se diz que testam os limites, que contrariam. E está tudo certo! É assim que procuram assumir responsabilidade pelas suas vidas, que procuram independência, que querem mostrar que são capazes, que conseguem executar tarefas que, normalmente são realizadas pelo adulto de referência.

A birra é uma “tempestade” no cérebro. Dependendo da situação, do estímulo, como excesso de ruído, cansaço, fome, frustração, pode haver uma reacção de stresse.

Até mesmo uma alimentação, com excesso de açúcares e produtos industrializados, pode influenciar o comportameto da criança. Afinal, o nosso intestino é o nosso primeiro cérebro (já provado pela neurociência do qual te falarei noutro artigo). Identificares a causa é o primeiro passo para desenvolveres a estratégia adequada ao momento.

E é, sobretudo, durante a infância que a criança aprende a lidar com as emoções. É quando as descobre, as reconhece e começa a trata-las por tu. Quando não consegue lidar com elas faz uma birra e precisa de um adulto, emocionalmente estavel, para o guiar naquele momento.

Só que, as emoções são contagiosas e pode ser que sintas vontade de responder na mesma moeda. Chama-se a isto reactividade emocional. Às vezes pergunto aos pais: Quem faz mais birras aí em casa, o teu filho ou tu?

Mulher de raça negra com criança, junto à passadeira de uma rua cheia de prédios e vasos com vegetação.

O que podes fazer perante uma birra?

  • Relaxa
    Respira fundo, conecta-te com a tua intenção, cria o espaço entre a emoção e a reacção, imagina que és tu em criança que estás naquela situação.
  • Identifica o que causou a birra
    Medo, fobia, fome, cansaço…
  • Coloca-te no lugar da criança
    Como já te disse, as birras não surgem do nada. Na perspectiva delas, o mundo, naquele preciso momento, está do avesso. Coloca-te ao mesmo nível que ela, olhos nos olhos, estabelece rapport e cria empatia. Se ficares em pé e o teu filho no chão, já reparaste na enorme distância que existe entre os dois? Imagina que és tu a criança, o que vês à tua frente? Um gigante e os gigantes assustam…
  • Verbaliza a emoção que está a ser vivida sem julgamentos
    “Vejo que estás incomodado… queres contar-me o que se passa? Temos tempo…”
    Jamais lhe digas:
    “Não tens motivos para estares a chorar! Está tudo bem!”

Acreditas mesmo que se estivesse tudo bem o teu filho estaria naquele pranto?

É importante que a criança liberte as emoções e a tua responsabilidade é a de estares presente. Se sentires que aquele é o local inapropriado para que a birra se manifeste, afasta o teu filho de comentários desnecessários de terceiros. Procura leva-lo para um local seguro de olhares e comentários negativos e desnecessários. Sim, pode acontecer que tenhas que o levar ao colo, com ele a esperniar e aos gritos. Ainda assim, é o para o vosso bem-estar.

Elementos distratores nas birras, como dar-lhes o iPad para as mãos ou o telemóvel, por exemplo, não as resolvem na sua essência, apenas atiram-nas para baixo do tapete.

Birras, como lidar, como prevenir, como te desafiam?

Prevenir

Ora, se já sabes que a intenção de uma birra é a de satisfazer uma necessidade, se sabes também que para desenvolver a auto-estima e o respeito pelo outro, a criança precisa de preencher a necessidade que está por trás do comportamento e que tu és o seu melhor exemplo, podes começar por aí.

  • Observa e Escuta o teu filho! – Sem julgamentos. Permite que ele se sinta bem e amado.
  • Confia – Pede que atenda o telefone ou outra tarefa adequada à sua idade. Algo de que ele se orgulhe por ter realizado.
  • Permite que faça escolhas – como escolher qual a roupa para vestir, que calçado quer usar… Respeita-o e sê paciente.
  • Atribui-lhe responsabilidade – Deixa-o escolher pelo que quer ser responsável em casa. Por exemplo, pode gostar de alimentar o animal de estimação, fazer a cama, arrumar o quarto, pôr a mesa, regar as plantas… Vais ver que não só cumpre como se sente ainda mais importante e parte do vosso sistema.
  • Pede-lhe opinião – Pode ser por exemplo, a simples escolha de uma refeição para a família, onde vão passar as próximas férias, que bolo vão fazer em conjunto… Acredita que a criança vai sentir-se reconhecida, a sua opinião conta!

O teu filho não é o seu comportamento!

Rita Aleluia no programa Madeira Viva, da RTP Madeira, Episódio 43
E este foi precisamente o tema desta nossa conversa, dia 1 de Março, na RTP (minuto 19:44)
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Rita Aleluia no programa Madeira Viva, da RTP Madeira, Episódio 53
E nesta conversa, também na RTP, as práticas para prevenir birras, aumentar a auto-estima e criar harmonia (2ª parte, minuto 20:13)
Clicar na imagem para ver o vídeo

Sempre que sentires uma birra a começar, acede ao teu espaço de amor incondicional. Se continuares a sentir dificuldade pergunta: “O que é que esta birra acorda acorda em mim?”

Se sentires dificuldade nesse processo, posso convidar-te a mergulhares na certificação internacional NLP University California, Practitioner em Parentalidade com PNL & Generativa.

Lembra-te que as birras são óptimos momentos para reflectirmos sobre o que se está a passar na nossa relação com a criança. São grandes oportunidades de aprendizagem e de crescimento, em comum. Está tudo bem.

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