Birras • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/birras/ Awakening People Thu, 22 Aug 2019 16:26:52 +0000 pt-PT hourly 1 https://www.ritaaleluia.com/wp-content/uploads/2020/11/cropped-favicon-2020-32x32.png Birras • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/birras/ 32 32 Birras como lidar, como prevenir, como te desafiam… https://www.ritaaleluia.com/birras-como-lidar-como-prevenir-como-desafiam/ https://www.ritaaleluia.com/birras-como-lidar-como-prevenir-como-desafiam/#respond Wed, 28 Feb 2018 09:25:15 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=2438 A psicologia do desenvolvimento estabelece três fases na vida humana em que as birras podem revelar-se. Na Parentalidade com PNL e Generativa existem estratégias para que as previnas, assim como para lidares com elas. Afinal, as birras podem ser óptimas oportunidades de aprendizagem e de crescimento, em comum. Acede ao teu espaço de amor incondicional. Está tudo bem! E às birras, diz-lhes: Bem-vindas!

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Ouço muitas famílias queixarem-se que vivem à beira de um ataque de nervos. Por quê? A “culpa” é das birras, como lidar, como prevenir, como te desafiam… Reconheces?

E é aqui que surgem os métodos (que considero anti-pedagógicos) da parentalidade tradicional: que defendem ser preciso castigar, impor autoridade, que só assim as crianças aprendem e tornam-se responsáveis, blá, blá, blá… Se já leste o meu livro “Mães do Mundo” sabes porque discordo totalmente deles. Sabes também porque defendo estratégias, adequadas a cada família.

O teu filho faz birras?

Parabéns! Ele está a comunicar contigo. Naquele momento, aquela é a única forma que encontra para o fazer.

A psicologia do desenvolvimento estabelece três fases na vida humana em que estes comportamentos podem revelar-se: Entre os dois e os três anos, aos seis anos e na adolescência. São as fases em que comumente se diz que testam os limites, que contrariam. E está tudo certo! É assim que procuram assumir responsabilidade pelas suas vidas, que procuram independência, que querem mostrar que são capazes, que conseguem executar tarefas que, normalmente são realizadas pelo adulto de referência.

A birra é uma “tempestade” no cérebro. Dependendo da situação, do estímulo, como excesso de ruído, cansaço, fome, frustração, pode haver uma reacção de stresse.

Até mesmo uma alimentação, com excesso de açúcares e produtos industrializados, pode influenciar o comportameto da criança. Afinal, o nosso intestino é o nosso primeiro cérebro (já provado pela neurociência do qual te falarei noutro artigo). Identificares a causa é o primeiro passo para desenvolveres a estratégia adequada ao momento.

E é, sobretudo, durante a infância que a criança aprende a lidar com as emoções. É quando as descobre, as reconhece e começa a trata-las por tu. Quando não consegue lidar com elas faz uma birra e precisa de um adulto, emocionalmente estavel, para o guiar naquele momento.

Só que, as emoções são contagiosas e pode ser que sintas vontade de responder na mesma moeda. Chama-se a isto reactividade emocional. Às vezes pergunto aos pais: Quem faz mais birras aí em casa, o teu filho ou tu?

Mulher de raça negra com criança, junto à passadeira de uma rua cheia de prédios e vasos com vegetação.

O que podes fazer perante uma birra?

  • Relaxa
    Respira fundo, conecta-te com a tua intenção, cria o espaço entre a emoção e a reacção, imagina que és tu em criança que estás naquela situação.
  • Identifica o que causou a birra
    Medo, fobia, fome, cansaço…
  • Coloca-te no lugar da criança
    Como já te disse, as birras não surgem do nada. Na perspectiva delas, o mundo, naquele preciso momento, está do avesso. Coloca-te ao mesmo nível que ela, olhos nos olhos, estabelece rapport e cria empatia. Se ficares em pé e o teu filho no chão, já reparaste na enorme distância que existe entre os dois? Imagina que és tu a criança, o que vês à tua frente? Um gigante e os gigantes assustam…
  • Verbaliza a emoção que está a ser vivida sem julgamentos
    “Vejo que estás incomodado… queres contar-me o que se passa? Temos tempo…”
    Jamais lhe digas:
    “Não tens motivos para estares a chorar! Está tudo bem!”

Acreditas mesmo que se estivesse tudo bem o teu filho estaria naquele pranto?

É importante que a criança liberte as emoções e a tua responsabilidade é a de estares presente. Se sentires que aquele é o local inapropriado para que a birra se manifeste, afasta o teu filho de comentários desnecessários de terceiros. Procura leva-lo para um local seguro de olhares e comentários negativos e desnecessários. Sim, pode acontecer que tenhas que o levar ao colo, com ele a esperniar e aos gritos. Ainda assim, é o para o vosso bem-estar.

Elementos distratores nas birras, como dar-lhes o iPad para as mãos ou o telemóvel, por exemplo, não as resolvem na sua essência, apenas atiram-nas para baixo do tapete.

Birras, como lidar, como prevenir, como te desafiam?

Prevenir

Ora, se já sabes que a intenção de uma birra é a de satisfazer uma necessidade, se sabes também que para desenvolver a auto-estima e o respeito pelo outro, a criança precisa de preencher a necessidade que está por trás do comportamento e que tu és o seu melhor exemplo, podes começar por aí.

  • Observa e Escuta o teu filho! – Sem julgamentos. Permite que ele se sinta bem e amado.
  • Confia – Pede que atenda o telefone ou outra tarefa adequada à sua idade. Algo de que ele se orgulhe por ter realizado.
  • Permite que faça escolhas – como escolher qual a roupa para vestir, que calçado quer usar… Respeita-o e sê paciente.
  • Atribui-lhe responsabilidade – Deixa-o escolher pelo que quer ser responsável em casa. Por exemplo, pode gostar de alimentar o animal de estimação, fazer a cama, arrumar o quarto, pôr a mesa, regar as plantas… Vais ver que não só cumpre como se sente ainda mais importante e parte do vosso sistema.
  • Pede-lhe opinião – Pode ser por exemplo, a simples escolha de uma refeição para a família, onde vão passar as próximas férias, que bolo vão fazer em conjunto… Acredita que a criança vai sentir-se reconhecida, a sua opinião conta!

O teu filho não é o seu comportamento!

Rita Aleluia no programa Madeira Viva, da RTP Madeira, Episódio 43
E este foi precisamente o tema desta nossa conversa, dia 1 de Março, na RTP (minuto 19:44)
Clicar na imagem para ver o vídeo
Rita Aleluia no programa Madeira Viva, da RTP Madeira, Episódio 53
E nesta conversa, também na RTP, as práticas para prevenir birras, aumentar a auto-estima e criar harmonia (2ª parte, minuto 20:13)
Clicar na imagem para ver o vídeo

Sempre que sentires uma birra a começar, acede ao teu espaço de amor incondicional. Se continuares a sentir dificuldade pergunta: “O que é que esta birra acorda acorda em mim?”

Se sentires dificuldade nesse processo, posso convidar-te a mergulhares na certificação internacional NLP University California, Practitioner em Parentalidade com PNL & Generativa.

Lembra-te que as birras são óptimos momentos para reflectirmos sobre o que se está a passar na nossa relação com a criança. São grandes oportunidades de aprendizagem e de crescimento, em comum. Está tudo bem.

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11 Práticas para umas férias em família e em harmonia https://www.ritaaleluia.com/11-praticas-ferias-familia-em-harmonia/ https://www.ritaaleluia.com/11-praticas-ferias-familia-em-harmonia/#respond Wed, 26 Jul 2017 09:11:33 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=1635/ As 11 práticas para umas férias em família e em harmonia que vais querer praticar neste Verão! Que sejam dias de conexão e amor incondicional! Aproveita estes dias em família e reforça a prática da liberdade de explorar, de conhecer, de experimentar, de viver novos desafios.

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Está na hora de renovares energias, de absorveres o melhor deste nosso fenomenal Universo e para que o faças com excelência partilho contigo a possibilidade de experimentares 11 práticas para umas férias em família e em harmonia.

Saberes que as tuas escolhas tornam-se, muitas vezes, nas escolhas do teu filho, que as tuas palavras, nas palavras dele, que as tuas acções vão ser as suas acções, permite-te sentires o infinito universo de oportunidades que tens à tua disposição para criares laços para a vida, para crescerem todos nas vossas melhores versões. E que bom que é!

Nas férias estão criadas as conjunturas perfeitas para SERes uma mãe ainda mais autêntica! Com a prática da Parentalidade com PNL & Generativa o processo torna-se mais suave.

Estas 11 práticas respondem a questões que algumas famílias me colocam, seja nas sessões de Coaching, através de mensagem, nos cursos ou pessoalmente.

Acredito que as férias são momentos de: Descoberta! Aventura! Bom-humor! Energias positivas! Aqui e agora!

Por mais pequenos que sejam, os teus filhos vão gravar, em cada célula, para sempre, todas as emoções vividas (aquelas que reconhecem e dão nome e as outras também), mesmo que não criem uma memória visual dos locais visitados.

A emoção ecoa pela eternidade e saber que são também as diferenças que nos unem é uma ferramenta para a vida.

Família da Rita Aleluia na praça Time Square, em Nova Iorque.
© Rita Aleluia

As 11 práticas para as férias em família e em harmonia

1. Birras

Usa a empatia. A birra é a forma que o teu filho está a encontrar, nesse momento, para comunicar contigo. Age em vez de reagires. Sem julgamentos e afasta-o dos holofotes, opiniões e olhares alheios. Um dia já foste criança, viaja até lá e lembra-te o quão difícil era cumprires à risca o que te exigiam. O esforço e desconforto que isso te causava. Agora, que já te colocaste no lugar do teu filho, respira fundo.

Sem palmadas, sem ameaças, sem chantagens. Olho nos olhos, à mesma altura, abraça-o. Diz-lhe que sentes que ele está zangado e que gostavas de o ajudar. Pergunta-lhe o que podes fazer por ele? Conecta-te, primeiro contigo depois com ele. Volta sempre às tuas intenções.

Se ele quiser algo que não seja possível, naquele momento, então, podes dizer-lhe: “Compreendo, sei que isso é muito importante para ti e concordo. Sugiro que façamos assim, logo que chegarmos ao “lugar X” procuramos forma de o fazer. Agora, vamos (e dizes o que têm de fazer naquele momento). Parece-te bem? Muito obrigada pela tua colaboração, é maravilhoso viajar contigo!”

Família da Rita Aleluia junto a avião verde e branco da Africa's Connection
© Rita Aleluia

2. Ultrapassar horas de viagem

Uma mochila com lápis, papel, um livro de histórias e lanches, é sempre uma boa solução. Jogos como “tesoura, pedra ou papel”, “stop”, “galo”, outra. E lembra-te: tu ESTÁS PRESENTE! Significa que estás com e para ele! Eis outra magnífica ocasião para que o teu filho te ensine novas formas de relaxamento. Arrisca.

3. Envolve-o no roteiro

Permite que o teu filho participe em todo o processo. Isto inclui a escolha do destino de férias. Podes perguntar o que quer conhecer, fazer, em que ambiente (praia, cidade, campo…). Se já tens mesmo “aquele destino” definido, então, explica-lhe o que farão. O que vão ver, fazer, até onde vão comer. As crianças gostam de saber o que os espera. Tal como tu!

4. Quando o brinquedo/objecto preferido fica em casa

Ele vai exigir a tua presença, mais do que o normal. Aproveita para explorar novas possibilidades com o teu filho. É uma excelente oportunidade para colocar a vossa criatividade e imaginação a todo o vapor!

Família da Rita Aleluia junto a estátua em pedra de um Buda Gigante.
© Rita Aleluia

5. Rotinas

Em viagem vai ser difícil manter as rotinas. Por isso, primeiro, define para ti quais os limites até onde estás disposta a ceder depois, explica que farão programas diferentes, com horários diferentes do habitual e assegura-te que lhe ofereces períodos de descanso que lhe permita recompor-se.

As horas de sono nocturno, sempre que possível mantém, são mesmo importantes. Em relação à alimentação, mesmo que seja distinta do comum, tem em consideração a fruta e a ingestão de água. E está tudo bem, tu estás lá.

Rita Aleluia com família e amigos, frente a um templo na Indonésia.
© Rita Aleluia

6. Reduzir o desconforto do desconhecido

Essa parte pode ser tão divertida! Comecem por praticar, ainda em casa, o idioma falado no vosso destino. Palavras simples como “bom dia”, “obrigada”… Mergulhem no YouTube e vejam vídeos do local, investiguem quais as músicas tradicionais e costumes. Comecem a viajar em casa! É tão bom!

7. As melhores formas de transportar as crianças

Até aos dois anos, para mim, o sling continua a ser um grande aliado! Tenho mais do que um da Pulguinhas e adoro! O teu filho sente o teu aconchego, a respiração, os batimentos cardíacos e a paz impera! Ainda assim, e porque existem viagens que exigem longos passeios a pé, um carro bengala (confortável e leve) será sempre uma mais-valia. Já em viagens de carro, usa sempre as cadeiras adequadas à idade do teu filho e certifica-te que as mesmas estão devidamente instaladas nas viaturas.

Família da Rita Aleluia a testar falta de gravidade, no Kennedy Space Center, Flórida.

8. Alimentação

Férias são férias! Também aqui os hábitos alimentares se alteram e ainda bem. A flexibilidade é a palavra de ordem. Essencial, é fazeres-te sempre acompanhar de água engarrafada, para garantires a hidratação. Se tiveres em consideração que, o nosso organismo só precisa de ingerir a quantidade de comida que cabe na palma da nossa mão, não vejo lugar a dramas. Além disso, regra geral, as unidades hoteleiras são sensíveis e rapidamente conseguem confecionar uma sopa simples para ofereceres ao teu filho. Em todos os lugares do mundo, encontramos mercados locais onde é possível comprar fruta e experimentar novos sabores. Aposta nisso e deliciem-se com o exotismo de algumas. Delicioso!

9. Saúde

Seguro de saúde, sempre! Cá em casa escolhemos sempre o plano alargado da World Nomads. Já tive que accionar nos EUA e funciona na perfeição.

Nós, viajamos com um kit básico de primeiros-socorros (just in case). Um pequeno necessaire que contém: termómetro, antipiréticos, medicamento para algum distúrbio intestinal, desinfectante, repelente, pomada para picadas de insectos.

Protector solar! Atenção, neve incluída. Os danos do Sol, quando estamos na neve, conseguem ser superiores aos da praia. Além disso, seja qual for o destino, investiga, quais os cuidados de saúde recomendados. Quando os destinos são mais exóticos, e se vacinas o teu filho, verifica também se é aconselhada vacinação extra PNV.

Família da Rita Aleluia no corredor de um terminal de aeroporto.
© Rita Aleluia

10. Malas leves

Este pode ser um tema sensível. O que a experiência já me ensinou, é que é preferível viajar mais leve, pois claro. Ainda assim, com crianças, a tendência é pensares que se podem sujar com mais frequência (e ainda bem que se sujam, que é mesmo bom sinal) e por isso, queres levar roupa extra. É um mito e pesa horrores! Leva poucas mudas de roupa e em caso de necessidade, acredita que, um lavatório e um sabonete fazem milagres e é super divertido incluí-los na tarefa! Além disso, criam espaço na mala para trazerem recordações físicas: pedrinhas, folhas…

Aproveita as férias e reforça a prática da liberdade de explorar, de conhecer, de experimentar, de viver novos desafios, de partir à aventura e fazer novos amigos.

11. Aqui e agora

E mais um “pormenor”: Menos é mais! Nada de mega roteiros elaborados, com crianças a correr.

Há uma citação de Rumi que gosto muito – “Onde quer que estejas, sê a alma desse lugar”. E com isto quero dizer-te que conhecer um lugar significa estar no momento presente, de corpo e alma. Sem pressas, sem correrias, sem roteiros elaborados. Permitam-se investir horas a sentir cada sítio novo, de lupa. Os cheiros, os sons, as cores. Misturem-se com os locais, visitem os mercados, percorram calçadas e ruelas, sempre ao ritmo das crianças. Evitem visitas enfadonhas para os mais pequenos e apostem na qualidade, ou seja, menos é mais. Desliguem-se das redes sociais. Estejam presentes. Vivam!

Que sejam 11 práticas para umas férias em família e em harmonia, para vida! Conectas e recheadas de amor incondicional!

E só um último pormenor: porque nas férias o ritmo do sono, da alimentação e do descanso se alteram, o corpo vai manifestar-se. O vosso, enquanto adultos e o das crianças também. Procura por isso, momentos onde possas por uns longos minutos, respirar fundo e recompores-te. Assim, evitas momentos stressantes e garantes a harmonia.

Com muito mimo, muita presença, muito amor.

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