(re)Parentalidade começa na prática das emoções generativas
– “Rita, já experimentei mudar a minha forma de praticar parentalidade, estive atenta, dei nomes às emoções… pouco ou nada se transformou. O que aconteceu?!”
Aconteceu que continuas a fazer a mesma coisa à espera de resultados diferentes!
– “Como assim? Escrevi intenções, identifiquei emoções e mudei comportamentos?!”
Pois, mas não mudaste o essencial, a tua energia! Nós somos energia! Cada um de nós é um campo de energia. E isto já é ciência! Se souberes como mudar a tua energia, tudo o que acontecer ao nível do ambiente, vai mais fácil e naturalmente transformar-se.
- Mudar a energia;
- Manter esse estado (é a única forma de não voltar aos programas instalados no passado que por sua vez nos conduzirão aos mesmos comportamentos e resultados);
- Expandi-lo aos nossos filhos e Planeta.
E é assim que nos tornamos criadores da nossa vida e deixamos de ser vítimas. É assim que começamos a criar a partir do campo (quântico), criando resultados generativos (que nunca antes aconteceram).
– “Como faço isso? Como ensino os meus filhos a serem criadores?”
Começando a praticar coerência coração – cérebro (cognitivo). São as emoções geradas no nosso coração, as emoções generativas (regenerativas) ou as emoções degenerativas que enviam um sinal claro ao cérebro (cognitivo) que, por sua vez, determina a forma como nos sentimos e como vamos agir. Determina a qualidade da nossa presença!
A vivência da parentalidade generativa reconecta-nos com o coração. Reconecta-nos com a unidade, a totalidade. Desta forma fazemos melhores escolhas, a cada momento, navegando em coerência e harmonia em tempos desafiantes. Além disso, esta é a única forma de podermos, de facto, viver de forma generativa.
O coração ajuda-nos a dar novos sentidos às nossas experiências. Reenquadra-as. Não altera o que aconteceu, mas permite-nos acolher, integrar e transcender as experiências, honrando-as, aprendendo com as mesmas.
As culturas ancestrais conheciam bem o poder do coração. Não é por acaso que desde a China, à Grécia antiga, as comunidades olhavam para o coração como a fonte principal de sentimentos, virtude e inteligência maior. Muitas tradições referem-se ao coração como o caminho da alma, o espírito maior de quem somos. No Ocidente, o coração é além de um órgão físico, também ele uma metáfora para sentimentos, intuição e o centro da nossa personalidade, de quem somos realmente.
Quando o coração, a mente e as emoções estão alinhados, vivemos em harmonia, em sabedoria. Vivemos em casa! Agimos desde um lugar de amor incondicional. Desde um lugar de abundância. De conexão!
Esta é uma descoberta experiencial. Vai além da teoria, além da linguagem. Quando aceitamos que esta experiência é possível, trazemos reverência, alegria, entusiasmo e gratidão à sua prática. E claro, criamos experiências que estão além de qualquer realidade conhecida.
E lembra-te: já sabes como fazer isto!