Que mãe és tu afinal?
Se me estás a ler, provavelmente é porque estás curiosa e queres sentir que mãe és tu afinal! Mas sabes uma coisa, os rótulos provocam-me algum desconforto por isso, opto por SER apenas a melhor mãe que posso e sei em cada momento. Sempre disposta a aprender mais e a fazer melhor.
Só mais um pormenor: para de competir para seres a melhor mãe do mundo, isso é um mito e arrasa com a tua energia!
Já sabes que além de investigar, também pratico a Parentalidade com PNL e Generativa. É uma Parentalidade que vive da consciência, da expansão, da conexão, do igual valor, igual dignidade e da liberdade com responsabilidade. Hoje, partilho contigo oito práticas para que concluas que mãe és tu afinal?!
A tua visão tornar-se-á clara quando puderes olhar para o teu coração. Quem olha para fora sonha. Quem olha para dentro, desperta.
Carl Jung
Preparada?
1. Inspiração
Move-te de acordo com as tuas intenções e valores. São as tuas lanternas. Age de acordo com o que te faz sentido e com aquilo em que acreditas, genuinamente. O caminho é da alma para o coração e daí para o cérebro!
2. Responsabilidade
Em 90% das minhas consultas de Coaching, ouço: “Rita, mas não existem limites, nem regras?”. Sim, existem. E existem tanto da tua parte, quanto da parte do teu filho. Age com responsabilidade, com a energia transformadora do “sim”, da presença. E da próxima vez que responderes “não” ao teu filho pergunta-te: “Estou a dizer não porque é mais fácil para mim? Porque me permite estar no controlo e não ser incomodada? Qual é a minha motivação interior? Esse não serve ao teu ego ou ao teu filho.”
3. Respira fundo
Quando soltas um grito (ou vários) estás a libertar raiva (há algo que persegue a tua criança interior). Acreditas mesmo que a raiva te permite conectar com o teu filho? Não! Vais atrair apenas medo, afastamento e a destruição da confiança que o teu filho deposita em ti. Substitui o grito por pausas e respirações profundas! Desacelera e lembra-te que o que à primeira vista te pode parecer um erro, é apenas feedback!
4. Emoções
São para serem vividas! A maior parte dos problemas que pautam este mundo é porque não sabemos sentir as nossas emoções. Elas assustam-nos! Qual é a reacção? Fugir delas ou lutar contra! Permite-te viver as emoções, elas são o fogo alquímico e ensina o teu filho a fazer o mesmo. Quando aprendemos a lidar com sentimentos desagradáveis, tudo se transforma.
5. Honra-te
Se não estás bem contigo, não estás bem com o teu filho! Honra-te! É a ferramenta mais eficaz e transformadora que tens à tua disposição enquanto mulher e mãe que és. Investe em ti, na tua essência e nas tuas necessidades mais básicas. Caso contrário, o teu filho cresce a acreditar que não deve cuidar dele próprio.
6. És suficiente
Muitas mães carregam uma culpa imensa por acreditarem que podem fazer muito mais do que já fazem tão herculeamente. Liberta-te dessa culpa! Só podes fazer o que fazes, em cada momento. E está tudo bem!
7. Presença
Significa apenas estar aqui e agora, para o teu filho. Todo o teu ser! Corpo, mente e alma. Significa zero telemóveis, zero Facebook, zero Instagram… Onde quer que se encontrem, estás mesmo com o teu filho, desfrutando a alegria de ele ser quem é, tal e qual como é! Vive um momento de cada vez.
8. Sem julgamentos
Quantas vezes por dia te auto-julgas? E ao teu filho? Inconscientemente e com a melhor das intenções podes estar a compara-lo com outras crianças, por exemplo. Desta forma ele acaba a ser alguém que não ele. O julgamento envergonha-o e desconecta-o dele e de ti. Ama-o incondicionalmente, aceitando-o tal e qual ele é e presta atenção à tua linguagem.
Que mãe és tu afinal?
Se ainda tiveres dúvidas, podes sempre fazer este teste. Seja qual for a resposta, eu sei que ÉS muito mais do que isso! E tu também sabes.