Programação Neurolinguística, ciência e espiritualidade com Bruce Lipton e Gregg Braden
Um novo mundo emerge diante dos nossos olhos, enquanto o mundo insustentável do passado luta para subsistir, e aqui, a Programação Neurolinguística (PNL), a ciência e a espiritualidade caminham de mãos dadas sendo a diferença que faz a diferença, como nos garantem os dois cientistas mais influentes da actualidade, Bruce Lipton e Gregg Braden.
Por Rita Aleluia
Bruce Lipton e Gregg Braden, os dois cientistas mais influentes do mundo na área da biologia e da espiritualidade, são amados ou odiados, não encontram o meio termo, sobretudo na comunidade científica. O trabalho que ambos desenvolvem associa corpo e consciência, indivíduo e universo, e mudou radicalmente a forma como milhões de pessoas veem o mundo, elevando o nível de consciência humana global. Convidados pelas Nações Unidas para revelarem aquilo a que chamam a Nova Ciência, acreditam que podemos salvar o Planeta se criarmos comunidades conscientes. Afinal, “temos todo o potencial dentro em nós” e somos muito mais do que aquilo que acreditamos ser, asseguram. Dois cientistas que se unem para espalhar a poderosa mensagem do amor, com ética e profissionalismo, recordando que, por ser uma mensagem com base científica, está em evolução e que o que apresentam hoje como verdade, amanhã poder ter recebido um avanço.
Lipton, é uma autoridade mundial no campo da relação entre biologia e comportamento. Doutorado em biologia, defende que não é a genética que determina a nossa condição, mas sim, as nossas crenças e os factores ambientais associados. O cientista é o autor do best seller “A Biologia das Crenças”, livro que venceu o prémio de “melhor livro de ciências” nos Estados Unidos. As suas pesquisas são de enorme contributo para o desenvolvimento da Epigenética. Lipton que é também conferencista mundial, desafia a que cada pessoa se torne o comandante do seu destino, em vez da vítima dos seus próprios programas e explica, passo-a-passo como fazer para lá chegar.
Gregg Braden, por cinco vezes autor best seller do New York Times, os seus 12 livros estão publicados em mais de 40 idiomas. É conhecido internacionalmente por fazer a ponte entre a ciência, a espiritualidade e o potencial humano. O Watkins Journal do Reino Unido, coloca Gregg, pelo 5º ano consecutivo, entre as 100 “pessoas vivas espiritualmente mais influentes do mundo”. É candidato ao prestigiado Prémio Templeton 2019 criado para homenagear “indivíduos de destaque que dedicaram os seus talentos a expandir a nossa visão do propósito humano e da realidade suprema”.
Ambos os cientistas defendem uma lei básica da física, da energia e da ressonância, o que colocamos fora, regressa para nós. Comportamento gera comportamento. Somos amplamente influenciados pelo ambiente, o mesmo que só conhece caos ou coerência. “Cada ser humano é uma parte de Deus. Tu és um criador! E a física quântica demonstra-o. O amor é a chave”, revela-nos Bruce Lipton. Além disso, “quanto melhor nos conhecemos, menos medo sentimos das mudanças, menos medo sentimos do outro, menos medo sentimos do nosso poder pessoal”, remata Gregg Braden.
“Estamos perante a extinção eminente da humanidade.”
Bruce Lipton
Encontramo-nos em Roma, durante um seminário organizado pela Life Strategies. Bem-dispostos ao longo de toda a nossa entrevista, deixam alertas sérios e a fórmula para criar um novo mundo. Bruce Lipton recorre a um ditado antigo, citado tantas vezes por Einstein, para lembrar que “conhecimento é poder, e a ausência de conhecimento é ausência de poder. O conhecimento que tem vindo a ser transmitido não está correcto. Causa separação. E toda a história da Evolução é acerca de Comunidade. Portanto, neste ponto, estamos a avançar no sentido oposto ao da Evolução. Como podemos observar diariamente, os sistemas estão em modo de quebra, no Reino Unido, nos Estados Unidos, por todo o lado. A única razão para que isso esteja a acontecer é pelo facto de estarmos a perante a extinção eminente da humanidade. E somos nós que estamos a criar essa destruição pelo facto de não sabermos quem somos, e quão poderosos somos, e o que representamos. Se quisermos salvar-nos, primeiro temos que salvar o Planeta e é importante que reconheçamos que vamos na direcção errada. Afinal, somos nós quem está a destruir o Planeta e nós somos parte da natureza. Quando nos separamos da mesma, então estamos a criar o início do problema. Somos natureza! Temos regras como a natureza e temos que as seguir! Quando a natureza é destruída, os seres humanos são destruídos, precisamente, porque somos natureza! Estamos perante um grave problema planetário. A Teoria de Darwin contribuiu e muito para esta situação, porque o foco está na competição, na luta homem-homem, pelo poder. Esta é a teoria errada da evolução. O problema foi criado pela Teoria de Darwin. A nova teoria, vai mais ao encontro de Lamarck, o francês, mais correcto que o inglês, Darwin”, diz com uma gargalhada. E continua, “a relevância de tudo isto tem a ver com o facto de que, não são os genes que nos dão poder, é a consciência que nos dá poder. Eles (a maioria da comunidade científica) querem consertar os genes, mas mais importante do que isso, é ampliar a consciência. E é isso que o Gregg e eu andamos a fazer pelo mundo, a elevar consciências, a dizer que o futuro está na harmonia e nas comunidades. O que procuramos fazer agora é quebrar a estrutura, precisamos de construir uma nova. Mas não pode ser edificada nas fundações da competição, da violência. Precisamos que os governos venham abaixo e está a começar a acontecer. O governo norte-americano está a cair, o governo britânico também, até na Alemanha com a asa direita e a asa esquerda, estão a cair. E isso é um bom sinal! Porque não se pode construir com base numa má fundação. Portanto, primeira coisa a fazer, quebrar o sistema, a seguir construir uma fundação melhor.”
Rita Aleluia (RA) – As pessoas, em geral, andam ansiosas e receosas, captam a informação na inteligência colectiva do campo universal, certo? Isso torna o ser humano menos inteligente?
Gregg Braden responde na linha de pensamento do colega e amigo, a quem chama irmão – “é um jogo muito perigoso, o que tem vindo a ser jogado a nível global, porque tem condicionado a forma como as pessoas pensam acerca de si mesmas. E aqui, os meios de comunicação social têm jogado amplamente este jogo! As pessoas estão a ser polarizadas e divididas, o que lhes retira poder pessoal. A maioria dos meios de comunicação estão a focar nos problemas que nem sequer existem, na verdade. E é assim que criam os problemas. Pretos contra brancos, homens contra mulheres, cristãos contra muçulmanos, ricos contra pobres… As pessoas não estão a perceber que fazem parte deste jogo, que estão a sucumbir à propaganda e acreditam em tudo o que lhes é dito. E enquanto nos reduzirmos a continuar a combater uns contra os outros, não funciona. Não podemos impor a paz, ela não vai funcionar, porque ela não vem de dentro de cada ser humano. Podes colocar em vigor uma lei que diga que é ilegal protestar, que é ilegal fazer mal ao próximo, mas o sentimento de fazer mal e de protesto vai permanecer vivo dentro de quem o quer fazer.” O cientista chama a atenção para o facto de a história ser cíclica, “não é linear” o que nos permite retirar grandes aprendizagens e escolher agir de forma distinta do que foi feito no passado. “Vivemos um ciclo onde as novas ideias são bem-vindas – desde que sejam verdadeiras, bem estruturadas, com bases sólidas, não teorias – porque vivemos num ciclo de caos e as pessoas querem mudança”, diz.
RA – É então, uma questão causada pelos humanos e que pode ser igualmente resolvida pelos mesmos, Gregg?
Gregg Braden – Ah, é aí que a ciência entra em cena, de uma forma super interessante! (os seus olhos azuis ganham tamanho e ainda mais brilho). Sou licenciado em geologia, sou um cientista, procuro ciclos no tempo e observo a nossa relação com o Planeta a um nível celular. O que sabemos é que estamos a viver um período raro de ciclos em conversão, que estão a criar mudança, que por sua vez cria resistência! Ciclos em três áreas distintas: no clima, na economia, conflitos humanos. Todos eles seguem um ritmo natural. Estamos nesse ciclo. Esta é a causa pela qual as pessoas sentem disrupção.”
RA – Se somos criadores, como podemos agir?
Gregg Braden – “A ciência também demonstra que o campo magnético da Terra é um poderoso agente, catalisador em termos de como funcionamos todos em conjunto. A chave é a criação de comunidades! A ciência revela que, quando o campo magnético da Terra está alto, os humanos estão mais cooperantes, menos agressivos e que quando o campo magnético está baixo, acontece precisamente o oposto, tornamo-nos menos cooperantes e muito mais agressivos. Esta informação é crucial, porque o campo magnético planetário está em declínio e nós vivemos neste ambiente. Ora sabendo isto, estando conscientes, podemos escolher não permanecer, nem irmos por arrasto para o fundo.”
“O nosso coração é o gerador biomagnético mais poderoso que temos no corpo e está directamente ligado ao campo magnético da Terra!”
Gregg Braden
RA – Como podemos inverter este ciclo de catástrofe?
Gregg Braden – A ciência demonstra também, que o nosso coração é o gerador biomagnético mais poderoso que temos no corpo e está directamente ligado ao campo magnético da Terra! Quando nos juntamos, seja com indivíduos ou em comunidades maiores, e praticamos o exercício de alinhamento do coração com o cérebro cognitivo, como nos explica o HeartMath Institute, no Norte da Califórnia, influenciamos de imediato o campo magnético do Planeta. Podemos criar intencionalmente um campo magnético elevado, se vivermos com base no nosso coração, através de processos de alinhamento da mente cardíaca e cognitiva. Esses campos magnéticos elevados, são seguramente mais cooperantes, mais capazes de resolverem os desafios e problemas que surjam. É aqui que a ciência e a espiritualidade caminham juntas, de uma forma tão bonita. As tradições ancestrais de muitos povos à volta do mundo, sempre falaram desta forma de vida com base no coração, mas não conheciam a ciência.
RA – O que a ciência nos diz é que ao aumentarmos os níveis de consciência, aumentamos o poder do campo magnético da Terra, é isso?
Gregg Braden – Sim. A ciência diz que quando o nosso foco está e emerge do nosso coração, aumentamos a nossa consciência enquanto seres humanos, colectivamente e isso estabiliza e aumenta o campo magnético da Terra.
RA – Quais são as evidências científicas disso?
Gregg Braden – No dia 11 de Setembro de 2001. No dia a seguir à tragédia que vitimou milhares de pessoas nos EUA, com o ataque às Torres Gémeas, ao Pentágono, na Pensilvânia, o campo magnético o Planeta estava muito alto. A ciência acredita que a causa está nos milhões de corações, de pessoas que em todo o mundo, saíram das suas cabeças e sentiram emoções vindas dos seus corações. Algumas sentiram medo, outras preocupação, houve quem sentisse tristeza… Mas, em qualquer dos casos, foram emoções com base na energia do coração. Nesse mesmo dia, o satélite mostra claramente que o campo magnético sofreu um pico. Foi quando os cientistas decidiram investigar na história e descobriram que não era a primeira vez que acontecia. Quando a Princesa Diana faleceu aconteceu o mesmo, assim como em eventos desportivos de massas. Milhões de pessoas focadas, em simultâneo no mesmo acontecimento e o campo magnético da Terra dispara. Portanto, quando criamos comunidades e forma de vida, com base no nosso coração, estamos não só a ajudar-nos individualmente, como a contribuir colectivamente para aumentar a potência do campo magnético, criando um ambiente harmonioso, um mundo melhor.
“70% dos programas instalados na infância, retiram o poder pessoal às crianças.”
Bruce Lipton
RA – E qual a influência da Nova Ciência nas nossas famílias e forma de educar, na parentalidade, especificamente?
Bruce Lipton – Muito interessante! A primeira coisa que temos que compreender é que antes de uma criança estar consciente ela tem que ter um programa. É mais ou menos como um computador, eu posso ligar o computador, mas se não tiver um programa instalado, nada acontece. Portanto, o cérebro é como o computador e os pais programam-no e fazem-no nos primeiros sete anos da vida de uma criança! Depois, 95% da vida dessa pessoa, emerge desses programas. Logo, se os programas instalados não lhe dão poder, se lhe retiram poder, o resto da sua vida vai ser mesmo muito pobre. E 70% dos programas instalados na infância, retiram o poder pessoal! O poder da auto-cura, o poder de controlar a vida e as suas experiências. Perdemos essa capacidade porque nos instalam programas negativos e como eu disse, reafirmo, 70% dos programas são negativos! Se os pais tiverem esta consciência, se tiverem a consciência de que as palavras que dizem aos filhos determina o seu futuro, podem então, criar crianças mais poderosas, inteligentes, saudáveis, crianças que nos ajudem a evoluir! Temos que sair das nossas limitações! Fomos programados para sermos vítimas e isso significa menos poder! Temos que dar o poder às nossas crianças, é assim que criamos um futuro melhor!” Gregg Braden, acena com a cabeça concordando, e agarra a deixa para continuar: “há infinitas possibilidades de resposta a esta questão. A melhor ciência dos séculos 20 e 21, diz-nos, e as mais recentes descobertas revelam que a natureza assenta no modelo de cooperação e não de competição, como erradamente nos ensinaram. A maior de nós, e a nossa geração, crescemos com a fórmula da competição para sermos bem-sucedidos. Nos Estados Unidos utilizamos uma expressão menos bonita para ilustrar esta realidade – mundo de cão. As crianças, ainda pequeninas, quando vivem perfeitamente inconscientes, começam a olhar para os pares como seus adversários e a sentirem-se superiores a outros. Portanto, o que se faz é ensinar as crianças a viverem num mundo competitivo, quando deveria ser o oposto e ensina-las a viver num mundo onde a natureza é nossa amiga, não nossa inimiga, uma natureza da qual somos parte em vez de ensinar-lhes que vivem separadas do mundo que as rodeia. Desta forma, as crianças começariam a pensar e conseguir resolver as questões de outra forma. E a ciência continua a revelar descobertas incríveis como a de que na tecnologia da linguística e da neuro-linguística, as palavras que usamos, determinam como os neurónios se conectam, como é que pensamos e ainda mais revolucionário, do que somos capazes de pensar! Benjamin Whorf, um linguista do início dos anos 20, do século passado, investigou as línguas indígenas e descobriu que, ao usarem palavras de união, como por exemplo – esperança – os seus corpos apresentavam-se mais saudáveis. Estas pessoas sentiam-se parte do jardim, parte do mundo natural, não estavam no mundo para o explorarem e dominarem. Estas duas práticas, que a ciência já comprou, podem ser importadas para a parentalidade, porque este é o pensamento que nos conduz ao sucesso enquanto humanidade e novo mundo, que está agora a emergir.”
“A comida retira-nos anos de vida! Nós morremos por causa da quantidade de comida que ingerimos!”
Bruce Lipton
E como a conversa é como as cerejas, acabámos a falar, precisamente sobre o impacto da alimentação, nas nossas vidas. Bruce Lipton é perentório e garante que uma das coisas mais importantes que devemos compreender acerca da comida, é que quando a ingerimos, “não tem a ver com o nosso corpo, porque o sistema digestivo é um tubo e daí não sai nada para o corpo. Mas sabemos que é a nossa consciência que determina o que retiramos da comida que ingerimos. Ou seja, podes comer “comida de plástico”, e se a tua consciência for suficientemente forte, nada disso te faz mal à saúde, ou podes comer a comida mais saudável, como por exemplo, quando alguém tem cancro é recomendada uma dieta especial, mas isso pode não ajudar este paciente, se na sua mente não quiser curar o cancro, não vai ser essa dieta a fazer a diferença. No Sul dos Estados Unidos, existem comunidades religiosas que usam rituais de prova, assim lhes chamam, autoproclamam-se ecstasy’s religiosos. A intenção é provar quão poderoso é Deus. Alguns destes líderes religiosos brincam com cobras venenosas, e são mordidos pelas mesmas, e sabes? Não lhes acontece rigorosamente nada! Outros ingerem veneno, com a crença de que – Deus protege-me – e não são afectados pelo veneno! Portanto, o que nos afecta está no que pensamos acerca do assunto, está na nossa consciência. Algo igualmente importante, é o facto de que acreditamos que precisamos de comer para repor a nossa energia. É uma espécie de equação (errada) – eu como, faço a digestão – reponho a energia – Falso! Apenas 10% da nossa energia provém dos alimentos que ingerimos, 90% vem do meio ambiente, e do download dos nossos programas. Na pele, temos um pigmento, a melanina, que é um cristal que capta a energia do meio ambiente e a transforma em energia biológica. É por isso que as pessoas como os breaderian não ingerem comida e ainda assim, têm a mesma energia que as restantes populações. Isto significa que a ideia que temos acerca da comida, é também um problema, já que conduz à destruição do Planeta, como a destruição da floresta Amazónica, com o objectivo de produzir maiores quantidades de alimentos. E partilho uma verdade muito simples – a comida retira-nos anos de vida! Nós morremos por causa da quantidade de comida que ingerimos! A digestão provoca combustão, e quando queimamos a comida, neste processo, retiramos energia, mas sobretudo toxinas e radicais livres e são eles que destroem as células do cérebro. O resultado de inúmeros estudos demonstra que pelo facto de ingerir menos quantidade de comida um animal aumenta para o dobro a sua esperança média de vida.”
Bruce resume dizendo que “se alterarmos a mente (as nossas crenças), alteramos a química (do corpo)”. Afinal, segundo o mesmo, a função da mente é a de transformar a crença em realidade. Ainda a propósito deste tema específico, Gregg Braden adiciona que “a energia é informação. O mestre Jesus, não enquanto figura religiosa, mas enquanto professor e yogi, hoje sabemos que Jesus era também praticante de yoga, quando os seus discípulos lhe perguntavam, há mais de dois mil anos, o que deveriam comer, a resposta era muito clara – aquilo que dá vida à comida, vai também dar vida ao teu corpo, e o que tira vida à comida, vai também retirar a vida do teu corpo – Logo, se comemos algo que está morto, não existem nutrientes nesse corpo. Utilizamos o micro-ondas para aquecer a comida, cozinhamos a altas temperaturas… os químicos permanecem lá, mas a essência nutricional desaparece. Se a comida vier da Terra, da horta, essa sim, é provavelmente a melhor e mais saudável que podemos e devemos consumir. Há um aspecto relacionado com os filtros da consciência e do qual ninguém fala: como é que nos sentimos acerca da comida que está a entrar no nosso corpo? Colocam-me muitas vezes a questão relativamente às plantas medicinais. Podem estas plantas auxiliar-nos a alcançarmos novos estados de consciência? Sim, podem. Se é necessário? Não! Os tibetanos, por exemplo, nunca utilizam químicos e alcançam níveis de consciência e estados cerebrais que podem ser quantificados, e que são impressionantes e inalcançáveis sequer com químicos. Eles chamam-lhes novos estados do cérebro e vão do gamma, ao híper gamma, em ciclos de ciclos.”
Antes de encerramos a entrevista, Bruce e Gregg, lembram, praticamente em uníssono que “estamos todos conectados, viemos todos da mesma fonte, somos parte dela, ela é parte de nós, tornamo-nos um, somos parte da mesma estrutura, a humanidade”.
*entrevista original publicada na edição de 22 de Setembro de 2019, na Revista D7, do Diário de Notícias M