O que eu gostava de ter sabido mais cedo
Nasci sem vocação e sem paciência para imaginar o que os outros pensam ou dizem sobre mim. Sei que nunca é sobre mim, que é sempre sobre os próprios, sobre as suas crenças e valores.
Tempos houve em que cedi à pressão do “socialmente correcto” e me esforcei por agradar a gregos e a troianos. E cedo senti também que não era um papel que me servisse e, em boa hora, num sopro de coragem e ousadia abandonei-o.
Mas sempre gostei de conversar, olhos nos olhos, alma com alma, com todos os que têm algo a dizer sobre o que reflicto neles. E é sempre tão bom. Consegue ser sempre uma surpresa e muitas vezes, uma grande oportunidade para crescer ainda mais.
Não sou perfeita, não tenho que ser. Basta que seja eu, que tu sejas tu, que sejamos autênticos, genuínos. Afinal, é mesmo isso que nos torna únicos, é isso que nos torna amados.
Que 2018 seja o ano de deixar partir o que não te assenta, que cries espaço para o que te está reservado, para o e os que te fazem bem, para o que te nutre e te faz crescer. Que lhes abras os braços, que lhes prepares o mais terno e sentido abraço, seguindo o teu coração, o único que sabe sempre o caminho.
Está sempre tudo certo, está sempre tudo bem.