Geração Millennium e a Parentalidade com PNL & Generativa
O título contém um rótulo (já sei!) – geração Millennium – que apesar de ser contra um dos princípios da Parentalidade com PNL & Generativa, é uma boa forma de contextualizar uma geração muito especifica e actual.
Esta é aquela geração, cujos jovens e adultos são empreendedores e sabem que para serem profissionais de excelência, devem ser autênticos, ser eles mesmos e estar na profissão com a visão de contribuição, um princípio aliás, do Success Factor Modeling (SFM). São pessoas que apresentam elevado grau de Inteligência Emocional, ainda que adorem tecnologia. É habitual escutarmos frases como: “é preciso balancear vida e trabalho”. Pois, só que nesta geração isso não se aplica. Para os Millennium “a minha vida é o meu trabalho.” Ressoa aí? Aqui, imenso. Até porque vida e família, no meu mapa, andam de mãos dadas. E, por acaso (ainda que não acredite em acasos) vida e trabalho também, ou não fosse o mesmo sobre famílias. Digo sempre que a Parentalidade com PNL & Generativa é transversal a tudo na vida.
“Quero que o meu trabalho seja o reflexo da minha melhor versão.”
Robert Dilts
Robert Dilts, co-developer da Programação Neurolinguística, co-criador do SFMä e da Mudança Generativa (ou trabalho generativo, como preferires) garante que a norma é “eu não quero trabalhar para alguém, eu quero que o meu trabalho seja o reflexo da minha melhor versão.” E é aqui que se dá o casamento com a Parentalidade com PNL & Generativa. Essa é a grande contribuição desta proposta educacional, um mundo onde todos podemos ser quem na verdade, aqui viemos ser (passo o pleonasmo).
Esta melhor versão, da tua contribuição que é única, só tem visibilidade quando a colocas em prática associada a outras. É em Inteligência Colectiva que ela emerge e faz a diferença no mundo, tal e qual como numa família. E para haver crescimento no trabalho, tem que haver, necessariamente desenvolvimento pessoal. É uma condição, tal e qual como acontece nas famílias generativas e consciente que aplicam a Parentalidade com PNL & Generativa, onde só há desenvolvimento, crescimento se individualmente o mesmo acontecer, para o bem comum. Ou seja, “se queres levar a tua carreira e a tua família a um nível superior, tu próprio tens que ir a esse nível, tens que crescer para que isso aconteça!”, recorda ainda, Robert Dilts.
Já sabes, se o que fazes, seja profissionalmente ou em contexto de família, não te está a conduzir ao crescimento, então, investiga, algo está desajustado.
Para viveres os teus sonhos e seres a diferença nos dias que correm, no nosso mundo, deves escolher fazê-lo como contribuição e sem esperares receber algo específico em troca. Mais uma vez, voltamos a tocar num pressuposto da Parentalidade com PNL & Generativa, que é anti-sistema de recompensas ou castigos.
Parentalidade com PNL & Generativa recheada de crenças possibilitadoras
As gerações anteriores ainda têm crenças limitadoras, instaladas, de que não é possível viver viver os sonhos, fazer a diferença no mundo e ainda assim, fazer-se tudo isso através de uma organização, empresa ou família. Mas se observares as empresas globalmente mais bem-sucedidas, Google, Facebook, Apple, percebes rapidamente que os colaboradores são atraídos porque podem viver a sua paixão, através do que adoram trabalhar, contribuindo para um mundo melhor. E eu estou muito à vontade para te falar disto, porque foi precisamente em Silicon Valley, que iniciei a minha caminhada no trabalho directo com empresas e organizações de renome internacional, através do SFM e da Programação Neurolinguística (PNL). Foi aliás, aqui, que nasceu a Conscious Systems e que está situada a NLP University (da qual sou parceira para Portugal) e onde fiz a minha certificação em Conscious Leadership and Resilience (SFM III).
Intenção e Paixão na Parentalidade e na Profissão
Seja em contexto profissional ou familiar, há três elementos chave a ter em consideração:
- Qual é a tua intenção?
- Qual é a tua visão?
- De 0 a 10, como está a tua paixão?
Uma vida sem intenção não tem significado. Além de que, podes perder-te à mínima tempestade, porque não encontras a lanterna que ilumina a direcção a tomar. A visão, essa, é essencial para sentires o que queres mesmo ver acontecer no mundo. Já a paixão, é fácil desconectarmo-nos dela, quando nos perdemos nos detalhes e a energia que devia ser colocada num lado, é canalizada para outro. O que acontece? Robert Dilts costuma citar Warren Buffett, “sem paixão não tens energia, sem energia não tens nada.”
Steves Jobs tinha o hábito diário de olhar para o espelho e perguntar: “Se hoje fosse o último dia da minha vida eu quereria fazer o que estou prestes a fazer hoje?” Se a resposta for “não”, muitos dias seguidos, “então, algo tem que mudar rapidamente na tua vida.”
Convido-te agora, a olhares para o espelho e, com amor e auto-compaxão, colocares a mesma questão.