O dia em que fui nomeada para os NLP Awards, os Óscares da PNL
09:24 da manhã. O telemóvel toca. Leio no visor: ANLP – Karen Falconer. Atendo curiosa. Do outro lado, com uma voz feliz e tão terna escuto: “querida Rita, tenho o prazer de informar-te que foste nomeada para os NLP Awards 2019, na categoria Educação.” Naquele momento, sou invadida por uma emoção única, que ainda vibra em cada célula do meu corpo.
Meia que sem saber o que dizer, agradeço, muito feliz. A Karen explica-me que a selecção dos nomeados é realizada por uma equipa externa, debaixo de critérios de elevado rigor, que analisam e avaliam o nosso percurso profissional e pessoal. Que todos estão muito impactados com o que veem. Sinto um misto de emoções que ainda perduram. Uma conversa entre a confiança e a vulnerabilidade.
Esta nomeação tem um significado enorme!
Não é pela nomeação do meu nome, ou pelo prémio no horizonte. Se me acompanhas sabes que prémios e recompensas não fazem parte do que acredito dever contar no dicionário da vida. Que, acredito sim, em reconhecimento. E esta nomeação é precisamente isso, reconhecer que este novo paradigma de educação é tão importante, com um impacto positivo enorme, no mundo. Reconhecer que todos, mas todos, somos diferentes e temos igual valor. Que é pelas diferenças que crescemos e que a inclusão, é o caminho. Reconhecer que as nossas crianças veem a este mundo para nos (re)situarem novamente, para nos dirigirem para o essencial das nossas existências, para o que é invisível aos olhos e determinante para que o mundo avance. Reconhecer que o amor incondicional é o berço de tudo, que a autenticidade e a congruência são senhoras. É o reconhecer que as meninas e os meninos, os homens e as mulheres, são diferentes biologicamente, mas iguais em emoções, desejos, necessidades, opiniões. É o reconhecer que somos todos parte de algo maior, que somos todos um, que somos todos responsáveis. É também, o reconhecer, pela primeira vez, mundialmente, que Portugal tem algo a dizer e a contribuir na Programação NeuroLinguística. Prometo representar, com grande dignidade e ética, este nosso país, tão querido.
Por tudo isto e muito mais, agradeço às minhas queridas filhas! Pelo amor incondicional com que me acolhem diariamente, apesar de todas as minhas imperfeições, de todas as minhas falhas. Por serem, para mim, exemplo do que quero ver no mundo. Agradeço o apoio permanente da minha família e amigos. Pelo amor, presença, confiança e apoio de colegas e mentores incríveis, como Robert Dilts e Judith DeLozier.
Agradeço a ti, que estás sempre ao meu lado. A todas as pessoas que acreditam na Parentalidade com PNL & Generativa. A todas as pessoas que tecem ataques à mesma. Sei, por convicção, que é uma protecção para com algo que abala, e de que maneira, as suas crenças (inconscientes) instaladas há gerações. Para todos há um colo, há amor, há aceitação. Acolher, integrar, transcender. É a mudança generativa em marcha.
Agradeço a mim, ter-me permitido sempre, mas sempre, confiar e seguir a minha intuição e o meu coração, mesmo em momentos de grande turbulência, com a certeza de que está tudo certo, está tudo bem. Com as minhas intenções como bússola. Ter feito sempre o balanço e construído a ponte entre foco e flexibilidade, entre luz e sombra. Pelo tanto que dedico à criação e ao desenvolvimento da Parentalidade com PNL & Generativa. E agora que te escrevo isto, estou aqui, ao meu lado, a olhar para mim, super, mega, hiper, giga feliz com esta miúda!!
Estamos juntos! Caminhamos juntos, em comunidade! Vamos a Londres, em Maio, aos NLP Awards, juntos!
Mil vezes, obrigada!
Estou a actualizar este texto, hoje, dia 21 de Maio de 2019. A noite mágica aconteceu e, tanto eu quanto a Judith DeLozier, fomos galardoadas com os NLP Awards. O meu coração está repleto de alegria e muita paz. Ainda a recuperarmos de tanta emoção, eu e a Judith estivemos à conversa sobre o significado deste prémio e a importância da PNL no seio das famílias do século XXI.
Com amor,
Rita
P.S – Ainda não encontro palavras para descrever o que sinto ao estar nomeada e vencer este prémio, ao lado de uma das mulheres mais extraordinárias que conheci até hoje, minha mentora, a quem trato carinhosamente por ‘mãe Judy’, que me abraçou e acompanha, desde o primeiro dia em que lhe revelei o meu propósito, em 2016, na UCSC, a mãe da PNL, Judith DeLozier.
* Texto actualizado a 21 de Maio, de 2019