Quando os “erros” são janelas de aprendizagem
Posso lembrar-te o célebre ditado judaico cristão: “Quem nunca errou que atire a primeira pedra” ou dizer-te que: “Quando os “erros” são janelas de aprendizagem, crescemos todos!”. Opto pela segunda. Porquê?
Porque não existe erro, apenas feedback e este é um dos princípios básicos da Programação NeuroLinguística (PNL) e que assenta no facto de fazermos sempre o melhor que podemos e sabemos em cada momento. Sentes agora como o teu EU está mais leve?! É tão libertador e não deixa de ser responsabilizador.
Não há erro, há Feedback!
Podemos olhar pela despectiva de que passamos a vida a “errar”. Perdemos chaves ou deixamo-las em casa, ultrapassamos o limite de velocidade, não colocamos a moeda no parquímetro, praguejamos… E depois, do alto do nosso ego, exigimos aos nossos filhos, ainda tão pequeninos que não façam o mesmo. Nós somos os modelos dos nossos filhos, certo?!
Esqueçam as culpas e as censuras! Alinhem a vossa caminhada com os vossos valores e intenções.
Só quando os nossos filhos estão livres do medo é que conseguem aprender, receber feedback! Ou seja, só crescem e se permitem SER, quando os “erros” são janelas de aprendizagem!
Nesta equação, ainda existe espaço para os julgarmos. Como? Quando temos a pretensão de acreditar que sabemos o que esteve na origem do “erro”. E assim, criamos nos nossos filhos, alunos, um sentimento de impotência porque somos juízes e ditamos o veredito final sem que possam defender-se.
Comportamento gera comportamento
E quantas vezes (com a melhor das intenções e perfeitamente inconscientes) os comparamos com os amigos e colegas, acabando, tantas vezes, por ridiculariza-los. Achas que não? Vê se te soa familiar: “És um esquecido!”; “Tens mesmo mau feitio”; “Estás a inventar estórias”; “És um preguiçoso, por isso é que não arrumaste o quarto!”; “Devias ter vergonha do que disseste!”…
Sabes o que vai acontecer?
O teu filho vai acreditar em tudo isto e começar a comportar-se como tal! Comportamento gera comportamento.
A semana passada partilhei contigo como é que ao transformares o teu vocabulário estás a transformar a tua vida.
No momento em que parares, respirares fundo, calares os julgamentos, abrires os braços e sentires que quando os “erros” são janelas de aprendizagem todos ganham, a vossa vida está a fluir. Estás a criar conexão. Estão finalmente, a SER, estão ao serviço do bem maior, das vossas almas, das vossas essências.
Agora vai e permite-te “errar”, vezes sem conta, com doses extra de amor incondicional.