Cria espaço para ti em cinco passos
Já alguma vez alguém te disse “cria espaço para ti em cinco passos (ou menos)”? Ser Mãe pode ser profundamente recompensador e simultaneamente um desafio permanente! Acredito que os nossos filhos vieram para nos despertar consciências. Aceitarmos, descobrirmos o que acorda em nós e como acedermos aos nossos recursos para transformar crenças limitadoras e consequentemente comportamentos: é mágico! Só que, para muitas mães, este é um processo demasiado exigente e o foco fica muitas vezes direccionado para os filhos. Tantas mães que se esquecem de si mesmas, acabando por se anular e mergulhando num mar de emoções intensas e conturbadas…
Na Parentalidade com PNL existem práticas diárias que te auxiliam em todo o processo e que te permitem continuares a cuidar de ti, enquanto mulher que és. Já a semana passada falamos sobre que mães és tu, hoje digo-te: Cria espaço para ti em cinco passos! O teu filho agradece, vai sentir imenso orgulho e tu, ainda mais!
1. Prioridades
Quanto tempo dedicas a ti diariamente?
Aquela meditação (aula de dança, ginástica, natação…) à qual tanto gostarias de assistir continua a ser adiada porque acreditas que é mais importante enfiares-te na cozinha, a cozinhar para a semana inteira e saíres de lá exaurida?! Já imaginaste como seria se praticasses aquela meditação (adiada), chegasses a casa relaxada, conectada com a tua essência e em expansão para os que te rodeiam, disponível, no aqui e agora, para o teu filho?
Está na hora de reprogramares a tua lista de prioridades e alcançares resultados com êxito! Há dois princípios básicos da PNL que nos dizem que corpo e mente se influenciam simultaneamente e que sou dona da minha mente, logo, dona dos meus resultados!
O teu filho modela-te, se cuidas de ti, ele cuidará de si também.
2. O sucesso não é uma linha recta
Se continuas a insistir que para seres bem-sucedida em tudo, tens que ir em linha recta… Vives em permanente desgaste energético! Sê flexível! Se as coisas não acontecem à primeira como imaginaste, aceita e desfruta o processo. É durante o processo que se camuflam as grandes oportunidades de crescimento. E nada, mas absolutamente nada acontece por acaso. Tudo tem um propósito maior, nesta vida. E sim, é possível formar uma família e ser líder profissionalmente.
A forma como lidas com as adversidades, será a forma como o teu filho o fará também.
3. Traça objectivos
Já notaste que não és omnipresente, certo? Então, começa a traçar objectivos. Já sabes que devem ser SMART – Simples – Mensuráveis – Atingíveis – Realistas – Datados. Depois de definidos, só tens que os formular de forma positiva, verificar se são demonstráveis sensorialmente, especificá-los e contextualiza-los. Sabes que devem ser iniciados e mantidos por ti e claro, serem ecológicos para ti.
4. Cria o teu espaço
Aqui, falo-te mesmo de espaço físico. Um local em tua casa que seja única e exclusivamente teu. Uma espécie de quartel-general. Não precisa de ser uma sala, basta um cantinho, onde possas estar apenas contigo, a fazer o que mais gostas. Eu tenho um puf e um tapete de yoga que adoro!
5. Rede de apoio
Não és a super-mulher e ainda bem! Fazes sempre o melhor que podes e sabes em cada momento e, muitas vezes, precisas mesmo de apoio extra. Pode ser família directa, amigas, coaching com PNL. E que bom que é teres a oportunidade de partilhar a tua vida com pessoas que te amam, te reconhecem e te querem bem. Ter a humildade para pedir ajuda faz de ti um ser ainda melhor. Aceitar a ajuda cria em ti ainda mais bondade. A tua vida e a da tua família vai começar a estar mais conecta, harmoniosa e fluida.
Quando sinto que estou a desconectar-me de mim, recordo outro princípio básico da PNL: Tudo tende novamente para a união e para que se torne uma totalidade em nós e relembro a declaração de auto-estima escrita pela querida e inspiradora Virginia Satir, volto a mim e está tudo bem!
Deito fora o que não me serve, guardo o que foi aprovado e invento algo novo para substituir o que descartei.
Vejo, ouço, sinto, penso, falo e faço.
Tenho as ferramentas para sobreviver, para ficar perto dos outros, para ser criativa e compreender o mundo das pessoas e as coisas fora de mim.
Sou dona de mim!