Parentalidade • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/category/parentalidade/ Awakening People Tue, 19 Apr 2022 07:39:20 +0000 pt-PT hourly 1 https://www.ritaaleluia.com/wp-content/uploads/2020/11/cropped-favicon-2020-32x32.png Parentalidade • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/category/parentalidade/ 32 32 Crenças dos pais comandam vida dos filhos https://www.ritaaleluia.com/crencas-pais-comandam-vida-filhos/ https://www.ritaaleluia.com/crencas-pais-comandam-vida-filhos/#respond Tue, 19 Apr 2022 07:01:24 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=9282 É muito claro que as nossas crenças condicionam a forma como guiamos ou educamos as nossas crianças. Além disso, tornam-se a sua voz interior. São estas crenças que comandam 95% da nossa vida adulta, até que ganhemos consciência disso e transformemos. Mais neste episódio do ESSENCIAL!

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Bem-vindos a este 6.º episódio ESSENCIAL. Hoje deixo-vos um abraço muito especial, da nossa querida Judith DeLozier, a mãe da programação neurolinguística, com quem ontem estive à conversa e está, também ela, muito feliz com a vossa presença aqui. Falando em conversas, e respondendo às vossas perguntas sobre quando vai para o ar a próxima conversa ESSENCIAL com a Drª Sandra Amado, dizer-vos que: assim que possível. E em breve explico-vos o porquê. Certo, certo é que vai acontecer, pois claro!

Era uma vez, um menino que pediu aos pais para o levarem ao circo. O menino ficou fascinado com o tamanho colossal dos animais. Quando o espetáculo terminou, quis ir aos bastidores para ver de perto os artistas e os incríveis animais. Viu as jaulas dos leões, dos tigres e das zebras. Reparou, no entanto, que os elefantes, estavam ao ar livre. Aproximou-se e apercebeu-se que uma das patas estava acorrentada a uma pequena estaca. O animal não se movia, permanecia pacientemente parado.

Intrigado, o menino regressou a casa. Não gostou de ver os animais presos em jaulas, e aquele que mais curiosidade suscitou em si, foi o elefante. O animal estava livre e ao mesmo tempo preso. Mesmo acorrentado, era óbvio (para o menino) que o elefante poderia livrar -se da corrente, se quisesse. Era um animal gigante e forte.

Perguntou aos pais por que é que o elefante estava acorrentado. Os pais responderam: – “Para que não fuja.”

O menino pensou: “para que não fuja? Ele pode fugir quando quiser! Uma corrente presa a uma pequena estaca no solo, não é um obstáculo para um elefante!”. E continuou: – “Então, por que é que o elefante não foge?”

Os pais encolheram os ombros e não responderam.

A curiosidade da criança levou-a a questionar o sábio da cidade. O sábio respondeu contundente:

“Ele não foge porque acredita que não pode!
– “Como assim, sábio?”
– “Hoje o elefante é adulto, mas quando era muito pequeno, acorrentaram-lhe a pata a uma pequena estaca no chão. O pequeno elefante lutou, sem sucesso, para se livrar da estaca, até que desistiu.”

O menino percebeu rapidamente que o elefante tinha crescido desconhecendo o quão fenomenal era. A mente do elefante estava condicionada pela memória da luta inglória que travara com a corrente presa à estaca quando era pequeno. Por isso, agora, adulto, e com todos os recursos em si, para se libertar, nem sequer experimentava. A memória traumática do passado era mais forte do que a possibilidade do presente.

Os programas que correm em nós

Gosto muito de usar esta metáfora (adaptada) da autoria de Jorge Bucay.

Quantos pais, professores, educadores continuam a dizer às crianças coisas como: “Cuidado que vais cair!”; “Nunca fazes nada de jeito!”; “Veste o caso senão constipas-te!”; “Não vale a pena, sais a mim, nunca vais aprender matemática”; “Não tens idade para isso”; “Nem vale a pena tentares”; “O que é bom acaba depressa”…

A forma como falamos com as nossas crianças torna-se a sua voz interior. O que acontece na infância não fica na infância!

Até aos sete anos, nós, adultos, instalamos nas nossas crianças os programas que vão comandar 95% das suas vidas. Tal como fizeram connosco (curiosamente também sem terem esta consciência e com a melhor das intenções). Só que 70% destes programas retiram-nos poder pessoal, são crenças limitadoras. Explico o processo no Gurus de Palmo e Meio, quando partilho a entrevista que fiz ao Dr. Bruce Lipton.

O que acontece é que a nossa mente inconsciente comanda a nossa vida. Depois, quando queremos manifestar no mundo as nossas criações, acabamos por desistir ou somos mal-sucedidos porque somos comandados pelas nossas crenças, inconscientes, aquela vozinha interior que tem o poder de nos alavancar ou travar. A Peggy O’Mara resume o processo desta forma: “a forma como falamos com as nossas crianças torna-se a sua voz interior.” E eu digo, as nossas crenças condicionam a forma como falamos com as nossas crianças e tornam-se a sua voz interior.

Libertar-nos das amarras é libertar os nossos filhos

A função da mente é criar coerência entre as nossas crenças e a nossa realidade. Se acreditarmos que não merecemos, o que é que a mente faz? Vai arranjar forma de provar que estamos certos! Temos de sair do programa para deixarmos de ser nós próprios a nossa maior limitação!

Portanto, é essencial, que intencionalmente, acolhamos, integremos e transcendemos os acontecimentos, as crenças, a energia de cada valor que carregamos. Não mudamos o que nos aconteceu, atribuímos sim, um novo significado e reprogramamo-nos de forma a finalmente, reconectarmos com a nossa essência, a nossa energia vital e caminharmos a partir desse lugar de amor, abundância e infinita criatividade. E a verdade é que quando transformarmos a forma como falamos connosco, libertamo-nos das correntes e permitimos que os nossos filhos manifestem quem são, em transparência, coerência e autenticidade! Livres!

É possível começar agora uma breve investigação rumo à liberdade (para sairmos do piloto automático generosidade e curiosidade, perguntamos: “Como é que faço para estar sempre a pensar, dizer e a fazer isto?”; “De onde é que isto vem?”; “Acredito mesmo nisto?”

Vale a pena experimentar!

Encontramo-nos na próxima terça-feira, para entregar mais daquilo que acredito ser partilha de valor. Obrigada pela presença, pela abertura e curiosidade.

Escutem, leiam, pratiquem e se sentiram que valeu a pena, partilhem com mais pessoas.

Juntos co-criamos o essencial, um admirável e intencional mundo novo!

De coração!

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Parentalidade Generativa e as 8 crenças de Virgínia Satir https://www.ritaaleluia.com/parentalidade-generativa-8-crencas-virginia-satir/ https://www.ritaaleluia.com/parentalidade-generativa-8-crencas-virginia-satir/#respond Tue, 12 Apr 2022 07:01:02 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=9251 A qualidade da nossa vida depende da qualidade das nossas crenças. Por isso, neste episódio ESSENCIAL, a Rita Aleluia entrega não só as 8 crenças da mãe da terapia familiar sistémica - Virginia Satir, presentes na Parentalidade Generativa – como ainda, um conjunto de perguntas poderosas que nos conduzem à auto-reflexão, tomada de consciência e o que fazer com isso.

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Viva!

Quero agradecer a cada um de vós, pelo incrível apoio, amor, energia que colocam no ESSENCIAL. Obrigada a cada um de vós que regressa semanalmente. Eu sei que partilham os episódios com os vossos amigos. Adoro ler os vossos comentários, feedback. Adoro conhecer o que mais ressoou em cada episódio, descobrir onde ouvem o ESSENCIAL. Por isso agradeço, de coração, a curiosidade, o tempo que dedicam a escutar, reflectir, desaprender, aprender e transformar. Num processo continuo de reparentalidade, unidade e crescimento.

Acredito mesmo que o tempo que dedicam ao ESSENCIAL é um investimento em vocês próprios, no vosso futuro e no futuro das próximas gerações. Estou mesmo muito feliz por estar aqui convosco! Obrigada!

Um dos pilares da parentalidade generativa é o legado da mãe da terapia familiar sistémica. Virgínia Satir lembrava o quão importante é, que uma família entenda que estão a operar num sistema, onde cada qual tem uma contribuição única. Ou seja, existe uma visão positiva e optimista das pessoas. Porque todos os seres humanos possuem, dentro de si, competências e recursos que podem ser mobilizados na direcção da saúde, do crescimento e desenvolvimento humano e comunitário. A mudança é vista como uma oportunidade. É “um processo natural e constante através do qual os indivíduos se conhecem a si mesmos, realizam o seu potencial e vinculam-se aos demais”. E claro, eu partilho das suas oito crenças:

  1. As pessoas são milagres e dignas de amor. De uma vez por todas, os nossos filhos não veem a este mundo para satisfazer as nossas expetativas, necessidades ou sarar as nossas feridas emocionais!
  2. Cada pessoa é uma manifestação da sua força vital e foi-lhe dado o dom do espírito interno. Ou seja, os nossos filhos não são mini-me’s, eles têm uma assinatura única, tal como nós! E podemos colocar este filtro em todas as nossas relações: as pessoas vão surpreender-nos se as deixarmos!
  3. Mudar é possível. Estamos sempre a tempo de desaprender, voltar a aprender, agora com mais possibilidades. Com isso fazemos algo diferente e alcançamos resultados nunca antes experienciados! E esta forma de vida é absolutamente generativa! As perguntas (orientadoras) que coloco aqui são:
    • O que posso fazer agora?
    • Qual é a ação ou ações que posso colocar em prática e me aproximam da mudança, da transformação?
    • O que posso fazer que é a diferença que faz a diferença?
  1. Nós temos escolhas, sobretudo para responder aos eventos em vez de reagir aos mesmos. Quando saímos da nossa cabeça, que está cheia de histórias que nos contamos, recheadas de medo, ansiedade, insegurança. Histórias recheadas de distorções, omissões e generalizações – e reconectamos com o nosso cérebro cardíaco, o nosso coração e com o nosso cérebro entérico, o gut, começamos então, a gerar harmonia, coerência e passamos a ver escolhas e possibilidades onde antes não existiam. Perguntem-se:
    • O que é que mentalmente me assustava tanto e depois percebi, na prática, que afinal, era só uma narrativa distorcida que eu próprio alimentava?
    • Como é que posso desafiar essa crença?
  1. Quando recebemos novas informações ganhamos novas possibilidades.
  2. O problema não é sair do problema. É a maneira como lidamos com o problema. Aqui, gosto de lembrar que o que acontece na infância não fica na infância!
    • Agimos ou reagimos?
    • Desde que lugar?
  1. Podemos conectar-nos com base nas nossas semelhanças e crescer com base nas nossas diferenças. E esta em particular, diz-me muito, enquanto mãe de uma adolescente que tem o rotulo de deficiente. Posso assegurar-vos que é a pessoa com quem mais aprendo diariamente, já lá vão 15 anos;
  2. Por trás de cada comportamento há, na sua origem, uma intenção positiva, já falamos dela no 1.º episódio do ESSENCIAL. Por exemplo eu sei que nem todos vós fazem os exercícios que proponho a cada episódio. E está tudo bem. Estão a fazer o melhor que podem e sabem a cada momento. Há uma intenção positiva nesse comportamento, há garantidamente uma intenção protectora do mesmo, associada a necessidades que ainda querem ser vistas, acolhidas e transcendidas do passado. Tudo tem o seu tempo. Ou pode apenas ser um valor que pede para ser investigado, calibrado.

Quem já leu o meu último livro “Gurus de Palmo e Meio” sabe que acredito que os nossos filhos são mesmo os nossos melhores gurus. Veem através de nós, mas não são nossos! E é por isso que eu também digo que a relação pais – filhos, é mesmo a relação mais espiritual e generativa de todas as relações humanas! E eles também não nos desafiam, são sim espelhos de nós próprios. A pergunta é:

Como é que faço para me sentir desafiado pelo meu filho?!

Quero ainda deixar mais três questões:

Será que confiamos mesmo nas nossas crianças?

Elas podem experienciar tempo, presença e confiança dos adultos de referência?

Estaremos nós, adultos, a ser o exemplo do que queremos ver no mundo?

Já sabem que encontram este episódio transcrito no meu site: www.ritaaleluia.com. A inclusão é um valor importante.

Estou muito grata, genuinamente grata a cada um de vocês que aqui está!
Mal posso esperar por vos conhecer pessoalmente. Se me encontrarem na rua, venham ter comigo. Adoro conversar, conhecer novas histórias. E se sentirem que querem, (é importante para mim) coloquem um comentário, nos reviews de cada plataforma onde ouvem o ESSENCIAL: Spotify, Apple, Google, seja qual for. Faz uma grande diferença para o podcast eu eu gosto de vos ler.

O ESSENCIAL regressa na próxima terça-feira.

Juntos co-criamos o essencial, um admirável e intencional mundo novo!

De coração!

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Uma meditação generativa, desde o coração https://www.ritaaleluia.com/uma-meditacao-generativa-desde-coracao/ https://www.ritaaleluia.com/uma-meditacao-generativa-desde-coracao/#respond Sun, 03 Apr 2022 07:02:50 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=9166 Quick Coherence® Technique, uma meditação muito querida da parentalidade generativa, desde o coração que nos ajuda a gerar coerência e harmonia interior. Que é como quem diz, bem-estar físico, emocional e espiritual.

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Viva!

Depois do episódio anterior, quero mesmo partilhar convosco este extra do ESSENCIAL. Então, entrego-vos a Quick Coherence® Technique para adultos (em breve trago uma meditação específica para crianças). Uma meditação breve que está desenhada para gerar e regular pensamentos e emoções, que cria um estado de coerência através da qual é possível conectar com a inteligência intuitiva do coração.

Posso dizer-vos que no HeartMath e na NLP University California, nós não começamos nenhuma reunião sem antes praticarmos esta meditação, em conjunto. É uma das muitas meditações centradas no coração, que geram coerência entre coração (cérebro cardíaco) e cérebro racional, ensinadas no Practitioner em Parentalidade Generativa e nas famílias e organizações que vivem esta proposta parental e educacional, em todo o mundo.

A prática regular gera bem-estar geral, estados de criatividade, mantem-nos centrados no nosso melhor, no nosso coração. Funciona, sobretudo, quando praticada com regularidade. Utilizo muitas vezes um provérbio da tribo Asaro, da Indonésia, e que também utilizam nas tribos da Papua Nova Guiné, que aprendi há muitos anos com a minha querida amiga e madrinha da parentalidade generativa, a mãe da PNL, Judith DeLozier, e que nos lembra que: até que o conhecimento esteja colocado nos músculos é apenas um rumor. Ou seja, enquanto não está incorporado, não é realmente conhecimento.  Para que nova informação se transforme em conhecimento é mesmo necessário praticar, é a única forma de construir uma nova ligação neural.

Aliás, em 2000, Eric Kandel recebeu o Prémio Nobel da Medicina. O neurocientista descobriu, entre outras coisas, que quando aprendemos 1 Bit de informação, duplicamos o número de conexões no cérebro, de 1300 para 2600. E provou também que se não revirmos a informação, se não repetirmos, praticarmos, vezes e vezes a fio, o que aprendemos, se não nos lembrarmos… Os novos circuitos que estavam a ser criados no cérebro colapsam em poucos dias, dependendo da informação, colapsam até em horas!!

É por isso que é comum encontrar pessoas que começam a praticar parentalidade generativa, começam a ver luz e novas possibilidades e dizem-me: “parecia estar a correr bem, mas aconteceu (relatam o evento stressante) e…” voltam atrás, aos padrões de uma vida!

COMO É POSSÍVEL?

Enquanto o nosso cérebro for uma memória do passado, alimentado por emoções congeladas passadas, impressas no corpo, enquanto não definirmos e escolhermos ser guiados pela nossa visão, maior do que nós, nada de novo pode acontecer na nossa vida! 

Aprender gera novas conexões neuronais! Repetir, praticando, praticando, praticando é escolher manter e sustentar as novas ligações neuronais!

Estas levam a novos pensamentos, novas escolhas, novos comportamentos que conduzem a novas experiências que por sua vez, produzem novas emoções! É este ciclo do bem que nutre a mudança e transformação generativa que tão bem conhecemos com a vivência da parentalidade generativa.

Meditação Quick Coherence® Technique

Vamos começar a meditação. De olhos abertos ou fechados, como for mais confortável, colocamos a atenção no nosso peito, no nosso coração. E podem colocar a mão no coração, se preferirem. Imagem a respirar a entrar e a sair do vosso coração, respirando um pouco mais suave, lentamente que o habitual. E mantenham até sentir que é um ritmo natural. Agora, escolham sentir uma emoção generativa, por exemplo cuidado, gratidão, compaixão… por algo ou por alguém na vossa vida. Podem conectar-se com a emoção que sentem por alguém que amam, um animal, um lugar especial, uma conquista. Ou sintam apenas calma, paz, serenidade. Continuem a respirar essa emoção e esse sentimento no vosso coração, até sentirem harmonia dentro de vós. Isto gera uma nova conexão com a vossa sabedoria intuitiva, com o lugar onde fazem as melhores escolhas ou a escolha seguinte.

Já sabem, agora é praticar, praticar, praticar até se tornar um novo hábito.

Escutem, leiam, pratiquem e se sentiram que valeu a pena, partilhem com mais pessoas.

Juntos co-criamos o essencial, um admirável e intencional mundo novo!

De coração!

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Practitioner em (re)Parentalidade Generativa https://www.ritaaleluia.com/practitioner-reparentalidade-generativa/ https://www.ritaaleluia.com/practitioner-reparentalidade-generativa/#respond Fri, 04 Feb 2022 16:23:55 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8819 Só podemos guiar intencionalmente os nossos filhos depois de nos re-educarmos. Para isso, além de ganharmos consciência, precisamos saber o que fazer com ela. O practitioner em (re)parentalidade generativa entrega conhecimento de ponta e orientação prática que gera transformação em nós e consequentemente, nos nossos filhos e no Planeta.

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Depois de mais de uma década a investigar, experienciar, a colocar nos músculos e a ensinar, a ver transformações profundas em centenas de famílias, em cinco continentes, que intencionalmente criaram uma nova vida através da vivência diária da parentalidade generativa (PG), desenhei o practitioner em (re)parentalidade generativa. Um curso introdutório que entrega conhecimento de ponta, informações e orientação prática passo a passo.

É muito claro que ninguém é capaz de guiar, educar ou ensinar de acordo com princípios que não tenha também trabalhado em si próprio e colocado no coração e nos músculos. E para isso, é preciso não só ganhar consciência do quão inconsciente vivemos, como ganhar consciência do quê, especificamente e do que fazer e como, com esse ganho de consciência. E é na segunda parte que muitas pessoas, bem-intencionadas ficam pelo caminho. Porque é um processo que exige uma visão do exemplo que queremos ser, de acordo com o que queremos ver no mundo e consequentemente, requer compromisso diário até que o coração e o cérebro alcancem estados de coerência elevada que operam a transformação pessoal. O practitioner em (re)parentalidade generativa é por isso, um caminho de conhecimento fidedigno, estruturado e fundamentado, de autodescoberta e consciência pessoal que se estende a todos quantos pautam a nossa vida e ao próprio Planeta em si. E a isto chama-se evolução!

Como funciona

O practitioner em (re)parentalidade generativa entrega as práticas e ferramentas pessoais para transformar o conhecimento recém-adquirido em experiência. Este curso oferece a compilação de extensos anos de ensinamentos e pesquisas, condensados ​​de forma simples e cientificamente comprovados para transformação pessoal.

A Ciência da Parentalidade, a base do practitioner em (re)parentalidade generativa é a combinação de excelência da coerência cardíaca e da coerência cerebral. Quando combinadas o efeito influencia e transforma o cérebro, o corpo e a vida. A neurociência, a programação neurolinguística (PNL), a epigenética e a física quântica combinada com a psicologia energética são assim, as “meninas de ouro” do practitioner.

Porquê Reparentalidade

Porque só podemos guiar outro ser humano depois de nos reeducarmos. Até lá, estaremos a educar, ou seja, a apresentar aos nossos filhos, educandos, alunos, parceiros… um mapa exclusivo, o único que conhecemos, pelo qual fomos educados, assentando tantas vezes em feridas emocionas, medo e desconexão. Conduzidos por uma intenção positiva, mas absolutamente inconscientes, perpetuando o ciclo de dor e trauma que se estende a sete gerações.

A quem se destina este curso

A todas as pessoas que querem acolher, integrar e transcender as suas feridas emocionais (todos as temos em maior ou menor grau, gerando stress, ansiedade, dúvida, limitando-nos…) para que possam então, gerar coerência, conectando-se com quem são na sua essência e a partir desse lugar de energia vital, manifestar, intencionalmente o que a este mundo vieram ser e fazer. Para todos quantos querem viver a causar um efeito, em vez de viver em causa e efeito. Que é como quem diz, em vez de esperar que aconteça algo fora de si para que possam sentir bem-estar físico, emocional, espiritual. Para todos quantos querem ser agentes de transformação, que querem escolher como querem deixar a sua impressão digital no mundo, criar as suas vidas e ser exemplo de liberdade e totalidade para as próximas gerações. Só assim é possível apoiar e guiar, crianças, adolescentes, jovens e adultos num desenvolvimento saudável e pleno.

O que contempla

O practitioner em (re)parentalidade generativa é uma abordagem que assenta nos últimos desenvolvimentos da ciência e da PNL. Antecede o segundo nível: Master Practitioner em Parentalidade Generativa (mais focado no desenvolvimento integral da criança, adolescente e do jovem).

Acontece ao longo de quatro meses, um fim-de-semana por mês, presencialmente, promovendo não só uma aprendizagem integral como inteiramente transformadora. Vai muito além de uma jornada de conhecimento e aprendizagem, já que a sua vivência transforma a energia individual e colectiva. Só assim é possível de facto, mudar! Sabemos que quando um muda, tudo e todos mudam!

Como o fazemos

Do conhecimento,
À experimentação,
À sabedoria.

Da mente,
Ao corpo,
À alma.

Aprender com a cabeça,
Aplicar com o corpo,
Saber e guiar com e desde o coração.

E há já um movimento global a acontecer. No practitioner em (re)parentalidade generativa começamos a criar desde o campo em vez da matéria e essa escolha opera transformação na mente, no corpo, na vida.

Resumo do Programa

  • Princípios da ciência da parentalidade
  • O modelo de transformação: inteligência somática, inteligência emocional, inteligência espiritual
  • Entrar no desconhecido: o modelo quântico da realidade
  • Criar um novo futuro: do caos à coerência
  • Encontrar o momento presente: integrar coração, mente e corpo
  • Sair do modo sobrevivência: programar novos padrões no sistema nervoso
  • Coerência do cérebro
  • Coerência do coração
  • Viver em criação: a neuro-química das emoções degenerativas e (re)generativas
  • Conectar com o campo: meditações e práticas bio-energéticas que reprogramam corpo e mente
  • A mestria da ciência da parentalidade
➜ Com a presença de master trainers da NLP University California e do HeartMath Institute;
➜ O conteúdo teórico e a bibliografia recomendada são disponibilizados no manual exclusivo do curso, entregue no primeiro encontro;
➜ A cada módulo corresponde uma reflexão individual e práticas para o dia-a-dia;
➜ As aulas presenciais decorrem em total segurança, num espaço amplo, arejado e com todas as medias em vigor.

Inscrições abertas! Poupança imediata de 450 Euros! Tudo aqui.

NÃO É SOBRE PERFEIÇÃO, É SOBRE CONEXÃO!

O conteúdo Practitioner em (re)Parentalidade Generativa aparece primeiro em Rita Aleluia.

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A ciência da coerência coração – cérebro na parentalidade https://www.ritaaleluia.com/ciencia-coerencia-coracao-cerebro-parentalidade/ https://www.ritaaleluia.com/ciencia-coerencia-coracao-cerebro-parentalidade/#respond Mon, 24 Jan 2022 19:01:59 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8780 A parentalidade generativa incorpora a coerência coração - cérebro, contando com os últimos avanços da ciência. Neurociência, neurocardiologia, epigenética e física quântica, estão juntas nesta proposta de vida.

O conteúdo A ciência da coerência coração – cérebro na parentalidade aparece primeiro em Rita Aleluia.

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Parece-me que o título deste artigo deveria antes ser: “a coerência coração (cérebro cardíaco) – cérebro (cognitivo) na parentalidade generativa e em tudo na vida”. Ao longo de mais de uma década a investigar, experimentar e a desenvolver a parentalidade generativa, a levá-la a cinco continentes, a pessoas, famílias e organizações de tão diferentes culturas e credos, intrigava-me o facto de alguns praticantes incorporarem a PG (generative parenting®) tornando-se agentes de transformação e mudança na sua vida pessoal, familiar, profissional e comunitária e outros, demorarem muito tempo ou voltarem atrás, ao conhecido (mesmo quando não funcionava).

Ora, como a programação neurolinguística (PNL) se ocupa do que funciona especificamente bem, investiguei os padrões e descobri a resposta!

A diferença que faz a diferença

É a prática diária das meditações que gera coerência entre o cérebro do coração e o da cabeça. Já mencionei em artigos anteriores que o coração influencia o cérebro e vice-versa. E esta pode ser uma dança harmoniosa e coerente ou uma dança de sobrevivência e caótica (que é onde grande parte da humanidade tende a viver, em particular nos últimos dois anos). É esse caos que queremos continuar a perpetuar por gerações?!

– Não!!

Relaxar, fechar os olhos, focar e render-se

Portanto, se queremos guiar os nossos filhos, sendo nós, pais, educadores, professores… exemplo do que queremos ver no mundo, com serenidade, havemos de querer escolher relaxar, centrar no coração, focar e gerar emoções generativas (emoções que revolucionam a inteligência emocional). Quando isto acontece o coração começa a produzir uma frequência muito baixa – só possível à frequência cardíaca. A ciência demonstra agora que esta prática meditativa nos torna mais criativos. O coração informa o cérebro que é seguro criar, despertar elevar a consciência para viver, em vez de sobreviver. E é assim que começamos a ver possibilidades, luz, onde antes víamos obstáculos intransponíveis e escuridão.

A ciência a pautar a parentalidade generativa

O meu coração parece querer explodir de alegria cada vez que é publicado em revista científica, um novo artigo a confirmar as práticas da parentalidade generativa. É que a PNL, criada há 50 anos, um dos pilares da PG, não é ciência, não é psicologia, nem psicoterapia. Escrevi há tempos sobre o tema porque continuo a encontrar muito desconhecimento sobre o que é e o que não é PNL. E hoje, os últimos avanços da ciência (sobretudo a grande maioria das confirmações dos cientistas do meu querido HeartMath, demonstram tudo o que a PNL nos traz desde o início, quando ainda se chamava META.

Adeus emoções degenerativas

Esta dança harmoniosa e coerente entre o coração e o cérebro, permite que digamos um generoso e grato adeus às emoções degenerativas, aquelas que nos retiram energia vital, que nos colocam do lado da sobrevivência: stress, ansiedade, preocupação… Saímos assim da mente analítica, da roda do rato, expandimos horizontes e vemos possibilidades. Ou seja, activamos o sistema nervoso paradigmático, responsável pela criação consciente das nossas vidas! Porquê? Porque começamos a gerar emoções generativas, que nutrem a nossa energia expandindo-a aos que nos rodeiam.

Expliquei o processo na minha talk, na Global NLP Online Summit Índia. Partilho este breve excerto.

Tudo isto para dizer que quanto mais relaxados vivemos nos nossos corações, mais o nosso cérebro e corpo se abrem para a energia. Quando deixamos de estar focados na sobrevivência, ansiosos, preocupados com perigos, ameaças, com o próximo momento – e já sabemos que onde colocamos o foco, colocamos a energia – o corpo fica super relaxado, calmo e a mente mais desperta e consciente.

Porque assim como as emoções degenerativas têm o poder de activar o sistema nervoso simpático, as emoções generativas fazem-no no sentido inverso, gerando bem-estar físico, mental e espiritual. Em nós, nos nossos filhos e no Planeta!

O efeito colateral da coerência coração – cérebro

Passamos a viver presentes em nós. E ao mesmo tempo conscientes e alegres. Haverá maior presente para um filho que ter pais presentes?! Pais que vibram amor e aceitação incondicionais?!

Esta energia coerente eleva a nossa consciência e sentimo-nos seguros para criar a partir do desconhecido. Que é como quem diz, deixamos a realidade tridimensional: causa – efeito e começamos a viver na realidade quântica, causando um efeito.

E este é o testemunho na 1.ª pessoa, de alguém que experimenta pela primeira vez a meditação ‘heart and brain coherence’ que desenvolvi e praticamos na PG:

E é por isso que quem vive verdadeiramente comprometido com a prática diária da parentalidade generativa, só vê possibilidades, infinitas. E não, isto não quer dizer que não temos obstáculos na vida. Quer dizer que acolhemos, integramos e transcendemos a sabedoria que cada um dos obstáculos nos oferece, com a elegância da dança, coração e cérebro coerentes. Quer dizer que escolhemos atribuir novos significados aos eventos da nossa vida. Significados que nos permitem fazer uma (re)parentalidade. Só depois estaremos em condições de guiar os nossos filhos!!

E agora, escolhemos abrir o coração, ou não?

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Pais, existe uma fórmula que transforma a vossa vida! https://www.ritaaleluia.com/pais-existe-formula-que-transforma-vossa-vida/ https://www.ritaaleluia.com/pais-existe-formula-que-transforma-vossa-vida/#respond Thu, 06 Jan 2022 10:13:26 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8697 O coração da parentalidade generativa está na NLP International Conference 2022: Add Heart and Brain Coherence into Parenting. Encontramo-nos lá?!

O conteúdo Pais, existe uma fórmula que transforma a vossa vida! aparece primeiro em Rita Aleluia.

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12 anos depois de começar a ser criada, a parentalidade generativa (generative parenting ®) atingiu uma maturidade ímpar. Se é verdade que o primeiro pilar foi a programação neurolinguística (PNL), há muito que os últimos avançamos da ciência se juntaram a esta proposta parental disruptiva, conferindo-lhe robustez e estrutura.

A ciência na base da PG

12 anos depois, são a prática diária da combinação dos conhecimentos sólidos da neurociência, da neurocardiologia, da epigenética, dos campos morfogenéticos & do magnetismo, da física quântica em acção, a gerar e a consolidar as profundas transformações a acontecer em tantas famílias, literalmente em todos os continentes! Famílias que com coragem e ousadia decidiram aprender e praticar diariamente parentalidade generativa.

2022 marca o ano em que finalmente, o tão aguardado mapa, ou fórmula (sim, ela existe, ao contrário daquilo que durante anos acreditei) vem à luz do dia e é entregue a todos quantos querem realmente, trazer a sua voz única ao mundo! Está já a ser a criada a lista de interessados que vão receber, em primeira mão, a informação completa sobre esta revelação (basta enviarem-nos essa intenção para: info@ritaaleluia.com ou info@generativeparenting.org).

Add Heart and Brain Coherence into Parenting na NLP International Conference

Até lá, 2022 está também ele pautado por conferências internacionais de excelência! E é com muita alegria que a leadership team da parentalidade generativa e eu, vemos a PG subir pelo terceiro ano consecutivo, ao palco da NLP International Conference, levando agora aquele que é o coração desta forma de vida: “Add Heart and Brain Coherence into Parenting”. Isso e um anúncio global maravilhoso!

Com a crescente curiosidade e procura pela PG, não só por famílias, professores, educadores, mas também, cada vez mais, por cientistas, investigadores e médicos, a organização da mais prestigiada conferência de PNL do mundo, ANLP, decidiu oferecer-lhe um palco exclusivo. Assim, e pela primeira vez na história desta conferência, há cinco temas (um deles é a PG) oferecidos entre Janeiro e Maio, que entregam aos participantes a oportunidade única de assistir em directo, sem ter de escolher entre oradores e tópicos. Ou seja, o meio milhar de pessoas já inscritas na conferência podem escolher estar, em uníssono, a experimentar algo inédito que vos vou entregar. Garanto: transforma vidas, porque transforma a energia!! 

Encontramo-nos lá?!

With heart,

Rita

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(re)Parentalidade começa na prática das emoções generativas https://www.ritaaleluia.com/reparentalidade-comeca-pratica-emocoes-generativas/ https://www.ritaaleluia.com/reparentalidade-comeca-pratica-emocoes-generativas/#respond Mon, 03 Jan 2022 18:28:11 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8652 Podes fazer o que quiseres na tua forma parental. Se não mudares a tua energia, não há transformação possível! O 1.º de 3 passos é gerar coerência cardíaca, criando e mantendo emoções generativas!

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– “Rita, já experimentei mudar a minha forma de praticar parentalidade, estive atenta, dei nomes às emoções… pouco ou nada se transformou. O que aconteceu?!”

Aconteceu que continuas a fazer a mesma coisa à espera de resultados diferentes!

– “Como assim? Escrevi intenções, identifiquei emoções e mudei comportamentos?!”

Pois, mas não mudaste o essencial, a tua energia! Nós somos energia! Cada um de nós é um campo de energia. E isto já é ciência! Se souberes como mudar a tua energia, tudo o que acontecer ao nível do ambiente, vai mais fácil e naturalmente transformar-se.

  1. Mudar a energia;
  2. Manter esse estado (é a única forma de não voltar aos programas instalados no passado que por sua vez nos conduzirão aos mesmos comportamentos e resultados);
  3. Expandi-lo aos nossos filhos e Planeta.

E é assim que nos tornamos criadores da nossa vida e deixamos de ser vítimas. É assim que começamos a criar a partir do campo (quântico), criando resultados generativos (que nunca antes aconteceram).

– “Como faço isso? Como ensino os meus filhos a serem criadores?”

Começando a praticar coerência coração – cérebro (cognitivo). São as emoções geradas no nosso coração, as emoções generativas (regenerativas) ou as emoções degenerativas que enviam um sinal claro ao cérebro (cognitivo) que, por sua vez, determina a forma como nos sentimos e como vamos agir. Determina a qualidade da nossa presença!

A vivência da parentalidade generativa reconecta-nos com o coração. Reconecta-nos com a unidade, a totalidade. Desta forma fazemos melhores escolhas, a cada momento, navegando em coerência e harmonia em tempos desafiantes. Além disso, esta é a única forma de podermos, de facto, viver de forma generativa.

O coração ajuda-nos a dar novos sentidos às nossas experiências. Reenquadra-as. Não altera o que aconteceu, mas permite-nos acolher, integrar e transcender as experiências, honrando-as, aprendendo com as mesmas.

As culturas ancestrais conheciam bem o poder do coração. Não é por acaso que desde a China, à Grécia antiga, as comunidades olhavam para o coração como a fonte principal de sentimentos, virtude e inteligência maior. Muitas tradições referem-se ao coração como o caminho da alma, o espírito maior de quem somos. No Ocidente, o coração é além de um órgão físico, também ele uma metáfora para sentimentos, intuição e o centro da nossa personalidade, de quem somos realmente.

Quando o coração, a mente e as emoções estão alinhados, vivemos em harmonia, em sabedoria. Vivemos em casa! Agimos desde um lugar de amor incondicional. Desde um lugar de abundância. De conexão!

Esta é uma descoberta experiencial. Vai além da teoria, além da linguagem. Quando aceitamos que esta experiência é possível, trazemos reverência, alegria, entusiasmo e gratidão à sua prática. E claro, criamos experiências que estão além de qualquer realidade conhecida.

E lembra-te: já sabes como fazer isto!

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Emoções generativas revolucionam a inteligência emocional https://www.ritaaleluia.com/emocoes-generativas-revolucionam-inteligencia-emocional/ https://www.ritaaleluia.com/emocoes-generativas-revolucionam-inteligencia-emocional/#respond Thu, 30 Dec 2021 10:51:55 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8628 Compaixão, gratidão, generosidade são algumas emoções generativas e são os também valores da parentalidade generativa. Elas vieram revolucionar a inteligência emocional como era conhecida. Mas o que são, como se geram, para que servem? Tudo neste artigo.

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É interessante perceber que há cada vez mais famílias despertas para a importância da inteligência emocional. Fala-se muito da necessidade de observar e regular as nossas emoções, de reconhecer no outro as emoções. E sim, é importante! Só que não chega!!

Em vez de desperdiçarmos energia vital à procura (na cabeça, num mapa conhecido) de nomes para etiquetar as emoções que sentimos, em vez de focarmos no outro à procura de sinais emocionais que falam mais sobre nós do que sobre a outra pessoa, a parentalidade generativa (generative parenting®) propõe-te que dances o movimento das emoções e que produzas emoções generativas. Atenção que com isto não estou a dizer que a inteligência emocional não serve para nada. Serve! Mas a vivência das emoções generativas veio definitivamente, revolucionar a forma como nos relacionamos com a inteligência emocional.

A neurocardiologia já demonstrou que as emoções generativas ou regenerativas têm a capacidade de nos regenerar. Acredito tanto no seu poder que as escolhi para serem os valores da parentalidade generativa (PG)!

O que são e quais são as emoções generativas?

Compaixão, generosidade, cuidado, gratidão, tolerância, coragem, confiança, alegria são alguns exemplos de emoções generativas. Juntas criam aquilo a que comumente (dependendo do mapa cultural) chamamos amor. As emoções generativas são criadas no nosso coração (o primeiro órgão a ser formado no nosso corpo e o nosso gerador biomagnético mais poderoso). Curiosamente, os últimos avanços da neurocardiologia apontam para que o coração seja também a casa da nossa verdade, do nosso eu autêntico, a fonte inesgotável de amor, da nossa intuição e sabedoria maior. E é desde o coração, gerando, nutrindo e mantendo emoções (re)generativas que vivemos em liberdade, em autenticidade. É aqui que podemos definir as nossas intenções. O ponto de partida de qualquer transformação.

Geramos as emoções em nós e elas estendem-se aos demais

Todos nós sabemos, por experiência própria, que quando vivemos presentes em nós, desde o nosso coração, os nossos corpos estão relaxados e calmos, as nossas mentes estão mais despertas e conscientes, deixamos de agir em modo piloto-automático e sobrevivência, suspendemos o sentimento de perigo, ameaça, ansiedade ou preocupação com o próximo momento. Em vez disso, acontece um fenómeno interessante: estamos muito presentes e, ao mesmo tempo, conscientes com muita alegria. Esse é o efeito colateral da coerência do coração e do cérebro. Este é o efeito de viver as emoções generativas!

A linguagem do coração determina a forma correcta de descobrir e usar a tua espada.
Paulo Coelho in “O Diário de um Mago

Gerar e manter emoções generativas em nós é estendê-las aos que nos rodeiam. Cada um de nós é um campo (de energia) e esse campo eletromagnético contém informação, incluindo a informação das emoções que estamos a sentir a cada momento. Estas vibrações estendem-se numa distância superior a três metros (do nosso corpo). Portanto, sim, os nossos filhos (e todas as pessoas) sentem as nossas emoções, mesmo quando não as verbalizamos, mesmo quando o outro não compreende o que sente quando está próximo de nós. E vice-versa. Além disso, as emoções produzem comportamentos e já sabemos que comportamento gera comportamento!

A vivência das emoções generativas cria infinitas possibilidades

E como diz o nosso neurocientista Dr. António Damásio, “amar é mais do que uma forma maior de consciência e consciência é percepção”. Percepção é colocar atenção, e colocar atenção (no coração) é viver presente e perceber, a nós e ao outro, e é assim que nos sentimos finalmente, seguros para criar a partir do desconhecido, a partir do campo das infinitas possibilidades, do campo quântico. E quando isso acontece somos capazes de visualizar e criar estas novas (infinitas) possibilidades que não podemos quando insistimos em reagir a partir de estados de não recurso. Por outras palavras, quando permanecemos mergulhados em estados liderados por emoções degenerativas, que geram stress, ansiedade, frustração… Estados de baixa vibração, opostos aos gerados pelas nossas tão queridas emoções generativas!

Estão já publicados, em revistas científicas, centenas de estudos que demonstram o efeito das emoções no nosso organismo. A HeartRhythm Society disponiliza vários estudos, gratuitamente.

Portanto, bem diferente é responder à vida desde um lugar de amor. Desde um lugar de elevada vibração. Se o outro está triste posso oferecer-lhe a minha alegria, se está magoado posso oferecer a minha compaixão e por aí adiante. E tudo isto sem palavras, sem querer rotular emoções ou dizer-lhe o que está a sentir. Tudo isto apenas com o poder da nossa presença generativa.

Como gerar emoções generativas?

Gerando coerência cardíaca! Quando alteramos o sinal entre o nosso coração (cérebro cardíaco) e o cérebro (cognitivo) para um ritmo uniforme e regular, um ritmo coerente, alteramos também as respostas do cérebro para o corpo, altera-se toda a nossa bioquímica. A sabedoria está nas emoções que escolhemos criar, nutrir e expandir (a nós e aos demais) no nosso coração. Ao escolhermos conscientemente a emoção que queremos vivenciar, o nosso corpo responde-nos sempre em sintonia. Estão aqui dois artigos de grande valor sobre este tema:

A sabedoria do coração

Coerência do coração

Todas as respostas que emergem do coração são sempre certas. Mesmo que nos digam o contrário, mesmo que nos apontem o dedo, mesmo que incomode e vá contra a check-list social imposta.

Ousa conectar-te com o teu coração. Estarás a levantar não apenas a ti mesmo e aqueles que amas, com os quais te preocupas, como também o mundo onde vivem.
Doc Childre, fundador do HeartMath

Que emoções generativas escolhes gerar, nutrir e manter agora?

Escuta no ESSENCIAL podcast o episódio dedicado às emoções generativas. Entrego-te um exercício precioso para as mapear.

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Pais, é a prática do UBUNTU que faz a diferença! https://www.ritaaleluia.com/pais-pratica-ubuntu-que-faz-diferenca/ https://www.ritaaleluia.com/pais-pratica-ubuntu-que-faz-diferenca/#respond Tue, 28 Dec 2021 18:46:17 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8601 Quando me perguntam qual é o segredo da vivência bem sucedida da Parentalidade Generativa, respondo sem pestanejar: UBUNTU! Também já colocaram nos músculos?

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A vivência do UBUNTU não é exclusiva para os pais ou para as famílias, é sim imperativo para todos quantos querem ser exemplo intencional de transformação num mundo em mudança.

Conta a história que um antropólogo propôs um jogo às crianças de uma tribo africana. Colocou uma cesta cheia de frutas perto de uma árvore e disse às crianças que a primeira a chegar ganhava todas as frutas. Quando deu o sinal de partida as crianças deram as mãos e correram juntas. A seguir sentaram-se, lado-a-lado para desfrutar o prémio. Quando o antropólogo perguntou por que correram assim, já que existia a possibilidade de haver um único vencedor, que ganharia todos os frutos, as crianças responderam: “UBUNTU! Como é que um de nós poderia sentir-se feliz sabendo que todos os outros estavam tristes?”

O que significa UBUNTU?

UBUNTU, nas culturas Zulu e Xhosa significa: “Eu sou porque nós somos.”

Desmond Tutu prémio Nobel da Paz, que faleceu há dias, lembrou-nos que UBUNTU “é a essência do ser humano. Diz-nos que a minha humanidade está presa e indissoluvelmente ligada à tua. Eu sou humano, porque eu pertenço. UBUNTU é sobre a totalidade, sobre a compaixão. Uma pessoa com UBUNTU é acolhedora, hospitaleira, generosa, disposta a compartilhar. A qualidade do UBUNTU oferece às pessoas a resiliência, permitindo sobreviver e emergir mais humanas, além de todas as condicionantes que insistem em desumanizá-las.”

Nada acontece isoladamente. Tudo o que fazemos tem consequências nas outras pessoas, comunidades e no mundo em geral.

É uma interdependência da qual não nos podemos livrar. “Eu sou, porque tu és”, um reconhecimento de que, na essência, dependemos uns dos outros, de que sem a existência do outro a nossa existência torna-se irrelevante, vazia. Influenciam-nos mutuamente, individual e colectivamente.

E por causa dessa interdependência, torna-se cada vez mais urgente vivermos intencionalmente, em consciência. É urgente cooperarmos, reconhecermos que nós e as nossas sociedades funcionam em conexão e que cada pessoa é um elemento essencial do sistema, que traz algo único para contribuir. É urgente o reconhecimento e a prática da holonarquia.

Não é à toa que é preciso uma aldeia (foi assim que nasceu a Aldeia Generativa) para educar uma criança!

Pais, famílias, educadores… é essencial ver, reconhecer e guiar os nossos filhos! Por quem eles são, na sua essência! E começa com o nosso auto-reconhecimento. Na consciência de que somos únicos, que pertencemos e merecemos! Na auto-(re)conexão. Só assim poderemos progredir. Em HUMANIDADE. Em UBUNTU!

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10 crenças que criam um Natal perfeito em família https://www.ritaaleluia.com/10-crencas-criam-natal-perfeito-familia/ https://www.ritaaleluia.com/10-crencas-criam-natal-perfeito-familia/#respond Tue, 21 Dec 2021 10:30:50 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8565 Estas são 10 crenças da Parentalidade Generativa que ajudam e muito a criar um Natal perfeito em família. A primeira grande diferença para mim, na verdadeira celebração do Natal (e da vida), foi realmente transformar estas crenças em práticas.

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Engraçado ver que muitas famílias, quando escutam a palavra Natal, são invadidas por uma sensação acolhedora. Criam nas suas cabeças uma imagem de felicidade e gratidão. Outras não. Por variadíssimos motivos, nem todos se sentirão alegres e gratos nesta quadra. Somos energia e ela é movimento. Os nossos estados emocionais e físicos têm ritmos e histórias pessoais diferentes. Só que estes estados emocionais vão além de nós e o outro sente, mesmo que não verbalizemos.

Gosto muito de aplicar nesta quadra, a Trégua de Natal. Assim, transformo alguma crença limitadora que ainda me habite, em infinitas possibilidades que estendo ao ano inteiro. Se não se lembram o que é a Trégua de Natal, este artigo de opinião, da autoria de Matias Melim, explica com muita clareza. Nestes dias também me afasto consideravelmente, ou totalmente, das redes sociais. Gosto muito de sentir a minha presença em mim, sem ruídos externos além dos que intencionalmente escolho, para facilmente conectar com as minhas filhas e restante família. Desde um lugar de abundância e mais plenitude.

Para ajudar a (re)conectar com o essencial de cada um e criar um Natal mais harmonioso (perfeito nas suas imperfeições), trago 10 crenças da Parentalidade Generativa (generative parenting®):

  1. Os nossos filhos são quem são, não quem um dia imaginámos ou ouvimos dizer que deveriam ser. Esta crença já nos liberta de expectativas e ilusões e abre espaço para que as crianças possam manifestar quem são, em autenticidade e congruência;
  2. Os nossos filhos têm um espírito e essência únicos! Merecem ser honrados e celebrados! Não são versões de mini me;
  3. Querem ser aceites e pedem conexão! Não pedem correcção e julgamento (que acontece quando existe aprovação);
  4. Podemos deixar partir o medo e a necessidade de controlo. Elas são manifestações de uma criança interior a precisar de cuidado: a nossa;
  5. Os nossos filhos não precisam de conserto! São seres inteiros e perfeitos nas suas imperfeições;
  6. Não somos o nosso comportamento, os nossos filhos também não. O comportamento é sempre o melhor que podemos e sabemos ter a cada momento, tem uma intenção positiva e pode esconder uma necessidade que quer ser vista, acolhida e transcendida;
  7. É natural que os nossos filhos falhem. E isso não tem nada a ver connosco. É parte do seu próprio caminho. O nosso papel de pais é sermos guias e porto-seguro;
  8. Não é sobre competição, é sobre cooperação e esta emerge quando há conexão;
  9. Não existe parentalidade perfeita, porque não existem filhos ou pais perfeitos. Quando as famílias vivem a sua verdade, única, encontram a sua forma parental. A cada momento, a cada contexto;
  10. Relações saudáveis exigem presença e aceitação, pedem amor incondicional!

O centro do teu coração é onde a vida começa. O lugar mais belo da Terra.
Rumi

Agora, com as possibilidades que estas crenças geram, praticando coerência cardíaca, por palavras mais simplificadas, verdadeiramente desde o nosso coração, definimos uma intenção generativa acerca de como queremos viver e manifestar este Natal.

A primeira grande diferença para mim, na verdadeira celebração do Natal, foi realmente transformar estas crenças em práticas.

Em forma de mimo de Natal, proponho a leitura de dois artigos extra. Um deles da autoria da consultora sénior em PG, Patrícia Figueira. Ambos publicados no blogue da Generative Parenting (parentalidade generativa), da Aldeia Generativa (a comunidade global de famílias e profissionais generativos). Estas leituras ajudam-nos a criar mais serenidade, compaixão, disponibilidade, para nós, para os nossos filhos e para todos!

O que é e como funciona a coerência coração – cabeça, na parentalidade

Pais e filhos, a relação mais espiritual e generativa de todas 

Desejo um santo e luminoso Natal! Que no final, nos sintamos gratos por termos ousado amar. Ou não fosse o amor o conjunto das emoções generativas.

Rita

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