Metáforas • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/category/metaforas/ Awakening People Tue, 19 Apr 2022 07:39:20 +0000 pt-PT hourly 1 https://www.ritaaleluia.com/wp-content/uploads/2020/11/cropped-favicon-2020-32x32.png Metáforas • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/category/metaforas/ 32 32 Crenças dos pais comandam vida dos filhos https://www.ritaaleluia.com/crencas-pais-comandam-vida-filhos/ https://www.ritaaleluia.com/crencas-pais-comandam-vida-filhos/#respond Tue, 19 Apr 2022 07:01:24 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=9282 É muito claro que as nossas crenças condicionam a forma como guiamos ou educamos as nossas crianças. Além disso, tornam-se a sua voz interior. São estas crenças que comandam 95% da nossa vida adulta, até que ganhemos consciência disso e transformemos. Mais neste episódio do ESSENCIAL!

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Bem-vindos a este 6.º episódio ESSENCIAL. Hoje deixo-vos um abraço muito especial, da nossa querida Judith DeLozier, a mãe da programação neurolinguística, com quem ontem estive à conversa e está, também ela, muito feliz com a vossa presença aqui. Falando em conversas, e respondendo às vossas perguntas sobre quando vai para o ar a próxima conversa ESSENCIAL com a Drª Sandra Amado, dizer-vos que: assim que possível. E em breve explico-vos o porquê. Certo, certo é que vai acontecer, pois claro!

Era uma vez, um menino que pediu aos pais para o levarem ao circo. O menino ficou fascinado com o tamanho colossal dos animais. Quando o espetáculo terminou, quis ir aos bastidores para ver de perto os artistas e os incríveis animais. Viu as jaulas dos leões, dos tigres e das zebras. Reparou, no entanto, que os elefantes, estavam ao ar livre. Aproximou-se e apercebeu-se que uma das patas estava acorrentada a uma pequena estaca. O animal não se movia, permanecia pacientemente parado.

Intrigado, o menino regressou a casa. Não gostou de ver os animais presos em jaulas, e aquele que mais curiosidade suscitou em si, foi o elefante. O animal estava livre e ao mesmo tempo preso. Mesmo acorrentado, era óbvio (para o menino) que o elefante poderia livrar -se da corrente, se quisesse. Era um animal gigante e forte.

Perguntou aos pais por que é que o elefante estava acorrentado. Os pais responderam: – “Para que não fuja.”

O menino pensou: “para que não fuja? Ele pode fugir quando quiser! Uma corrente presa a uma pequena estaca no solo, não é um obstáculo para um elefante!”. E continuou: – “Então, por que é que o elefante não foge?”

Os pais encolheram os ombros e não responderam.

A curiosidade da criança levou-a a questionar o sábio da cidade. O sábio respondeu contundente:

“Ele não foge porque acredita que não pode!
– “Como assim, sábio?”
– “Hoje o elefante é adulto, mas quando era muito pequeno, acorrentaram-lhe a pata a uma pequena estaca no chão. O pequeno elefante lutou, sem sucesso, para se livrar da estaca, até que desistiu.”

O menino percebeu rapidamente que o elefante tinha crescido desconhecendo o quão fenomenal era. A mente do elefante estava condicionada pela memória da luta inglória que travara com a corrente presa à estaca quando era pequeno. Por isso, agora, adulto, e com todos os recursos em si, para se libertar, nem sequer experimentava. A memória traumática do passado era mais forte do que a possibilidade do presente.

Os programas que correm em nós

Gosto muito de usar esta metáfora (adaptada) da autoria de Jorge Bucay.

Quantos pais, professores, educadores continuam a dizer às crianças coisas como: “Cuidado que vais cair!”; “Nunca fazes nada de jeito!”; “Veste o caso senão constipas-te!”; “Não vale a pena, sais a mim, nunca vais aprender matemática”; “Não tens idade para isso”; “Nem vale a pena tentares”; “O que é bom acaba depressa”…

A forma como falamos com as nossas crianças torna-se a sua voz interior. O que acontece na infância não fica na infância!

Até aos sete anos, nós, adultos, instalamos nas nossas crianças os programas que vão comandar 95% das suas vidas. Tal como fizeram connosco (curiosamente também sem terem esta consciência e com a melhor das intenções). Só que 70% destes programas retiram-nos poder pessoal, são crenças limitadoras. Explico o processo no Gurus de Palmo e Meio, quando partilho a entrevista que fiz ao Dr. Bruce Lipton.

O que acontece é que a nossa mente inconsciente comanda a nossa vida. Depois, quando queremos manifestar no mundo as nossas criações, acabamos por desistir ou somos mal-sucedidos porque somos comandados pelas nossas crenças, inconscientes, aquela vozinha interior que tem o poder de nos alavancar ou travar. A Peggy O’Mara resume o processo desta forma: “a forma como falamos com as nossas crianças torna-se a sua voz interior.” E eu digo, as nossas crenças condicionam a forma como falamos com as nossas crianças e tornam-se a sua voz interior.

Libertar-nos das amarras é libertar os nossos filhos

A função da mente é criar coerência entre as nossas crenças e a nossa realidade. Se acreditarmos que não merecemos, o que é que a mente faz? Vai arranjar forma de provar que estamos certos! Temos de sair do programa para deixarmos de ser nós próprios a nossa maior limitação!

Portanto, é essencial, que intencionalmente, acolhamos, integremos e transcendemos os acontecimentos, as crenças, a energia de cada valor que carregamos. Não mudamos o que nos aconteceu, atribuímos sim, um novo significado e reprogramamo-nos de forma a finalmente, reconectarmos com a nossa essência, a nossa energia vital e caminharmos a partir desse lugar de amor, abundância e infinita criatividade. E a verdade é que quando transformarmos a forma como falamos connosco, libertamo-nos das correntes e permitimos que os nossos filhos manifestem quem são, em transparência, coerência e autenticidade! Livres!

É possível começar agora uma breve investigação rumo à liberdade (para sairmos do piloto automático generosidade e curiosidade, perguntamos: “Como é que faço para estar sempre a pensar, dizer e a fazer isto?”; “De onde é que isto vem?”; “Acredito mesmo nisto?”

Vale a pena experimentar!

Encontramo-nos na próxima terça-feira, para entregar mais daquilo que acredito ser partilha de valor. Obrigada pela presença, pela abertura e curiosidade.

Escutem, leiam, pratiquem e se sentiram que valeu a pena, partilhem com mais pessoas.

Juntos co-criamos o essencial, um admirável e intencional mundo novo!

De coração!

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Pais, é a prática do UBUNTU que faz a diferença! https://www.ritaaleluia.com/pais-pratica-ubuntu-que-faz-diferenca/ https://www.ritaaleluia.com/pais-pratica-ubuntu-que-faz-diferenca/#respond Tue, 28 Dec 2021 18:46:17 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8601 Quando me perguntam qual é o segredo da vivência bem sucedida da Parentalidade Generativa, respondo sem pestanejar: UBUNTU! Também já colocaram nos músculos?

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A vivência do UBUNTU não é exclusiva para os pais ou para as famílias, é sim imperativo para todos quantos querem ser exemplo intencional de transformação num mundo em mudança.

Conta a história que um antropólogo propôs um jogo às crianças de uma tribo africana. Colocou uma cesta cheia de frutas perto de uma árvore e disse às crianças que a primeira a chegar ganhava todas as frutas. Quando deu o sinal de partida as crianças deram as mãos e correram juntas. A seguir sentaram-se, lado-a-lado para desfrutar o prémio. Quando o antropólogo perguntou por que correram assim, já que existia a possibilidade de haver um único vencedor, que ganharia todos os frutos, as crianças responderam: “UBUNTU! Como é que um de nós poderia sentir-se feliz sabendo que todos os outros estavam tristes?”

O que significa UBUNTU?

UBUNTU, nas culturas Zulu e Xhosa significa: “Eu sou porque nós somos.”

Desmond Tutu prémio Nobel da Paz, que faleceu há dias, lembrou-nos que UBUNTU “é a essência do ser humano. Diz-nos que a minha humanidade está presa e indissoluvelmente ligada à tua. Eu sou humano, porque eu pertenço. UBUNTU é sobre a totalidade, sobre a compaixão. Uma pessoa com UBUNTU é acolhedora, hospitaleira, generosa, disposta a compartilhar. A qualidade do UBUNTU oferece às pessoas a resiliência, permitindo sobreviver e emergir mais humanas, além de todas as condicionantes que insistem em desumanizá-las.”

Nada acontece isoladamente. Tudo o que fazemos tem consequências nas outras pessoas, comunidades e no mundo em geral.

É uma interdependência da qual não nos podemos livrar. “Eu sou, porque tu és”, um reconhecimento de que, na essência, dependemos uns dos outros, de que sem a existência do outro a nossa existência torna-se irrelevante, vazia. Influenciam-nos mutuamente, individual e colectivamente.

E por causa dessa interdependência, torna-se cada vez mais urgente vivermos intencionalmente, em consciência. É urgente cooperarmos, reconhecermos que nós e as nossas sociedades funcionam em conexão e que cada pessoa é um elemento essencial do sistema, que traz algo único para contribuir. É urgente o reconhecimento e a prática da holonarquia.

Não é à toa que é preciso uma aldeia (foi assim que nasceu a Aldeia Generativa) para educar uma criança!

Pais, famílias, educadores… é essencial ver, reconhecer e guiar os nossos filhos! Por quem eles são, na sua essência! E começa com o nosso auto-reconhecimento. Na consciência de que somos únicos, que pertencemos e merecemos! Na auto-(re)conexão. Só assim poderemos progredir. Em HUMANIDADE. Em UBUNTU!

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Como é que as nossas crenças comandam os nossos filhos? https://www.ritaaleluia.com/como-que-nossas-crencas-comandam-nossos-filhos/ https://www.ritaaleluia.com/como-que-nossas-crencas-comandam-nossos-filhos/#respond Thu, 25 Nov 2021 13:58:20 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8448 É muito claro que as nossas crenças condicionam a forma como falamos com as nossas crianças e tornam-se a sua voz interior. Aliás, são estas crenças que comandam 95% das nossas vidas. Não tem de ser assim! Há escolha!

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Um dia, um menino pediu aos pais que o levassem ao circo. O menino ficou fascinado com o tamanho colossal dos animais. Quando o espetáculo terminou, quis ir aos bastidores para ver de perto os artistas e, é claro, os incríveis animais. Viu as jaulas dos leões, dos tigres e das zebras. Reparou, no entanto, que os elefantes, estavam ao ar livre. Aproximou-se e apercebeu-se que uma das patas estava acorrentada a uma pequena estaca. O animal não se movia, permanecia pacientemente parado.

Intrigado, o menino regressou a casa. Não tinha gostado de ver os animais presos em jaulas, e o que mais curiosidade suscitou em si, foi o elefante. Ele estava livre e ao mesmo tempo preso. Mesmo acorrentado, era óbvio (para o menino) que o elefante poderia livrar -se da corrente, se quisesse. Era um animal gigante e forte.

Perguntou aos pais por que é que o elefante estava acorrentado. Os pais responderam: – “Para que não fuja.”
O menino pensou: “para que não fuja? Ele pode fugir quando quiser! Uma corrente presa a uma pequena estaca no solo, não é um obstáculo para um elefante!”. E continuou: – “Então, por que é que o elefante não foge?”
Os pais encolheram os ombros e não responderam.

A curiosidade da criança levou-a a questionar o sábio da cidade. O sábio respondeu contundente: – “Ele não foge porque acredita que não pode!
– “Como assim, sábio?”
– “Hoje o elefante é adulto, mas quando era muito pequeno, acorrentaram-lhe a pata a uma pequena estaca no chão. O pequeno elefante lutou, sem sucesso, para se livrar da estaca, até que desistiu.”

O menino percebeu rapidamente que o elefante tinha crescido sem saber que era um animal fenomenal, sem se conhecer. A mente do elefante estava condicionada pela memória da luta inglória que travara com a corrente presa à estaca quando era pequeno. Por isso, agora, adulto, e com todos os recursos em si, para se libertar, nem sequer experimentava. A memória traumática do passado era mais forte do que a possibilidade do presente.

Os programas que correm em nós

Gosto muito de usar esta metáfora (adaptada) da autoria de Jorge Bucay.

Quantos pais, professores, educadores continuam a dizer às crianças coisas como: “Cuidado que vais cair!”; “Nunca fazes nada de jeito!”; “Veste o caso senão constipas-te!”; “Não vale a pena, sais a mim, nunca vais aprender matemática”; “Não tens idade para isso”; “Nem vale a pena tentares”; “O que é bom acaba depressa”…

A forma como falamos com as nossas crianças torna-se a sua voz interior

O que acontece na infância não fica na infância! Até aos sete anos, nós, adultos, instalamos nas nossas crianças os programas que vão comandar 95% das suas vidas. Tal como fizeram connosco (curiosamente também sem terem esta consciência e com a melhor das intenções). Só que 70% destes programas retiram-nos poder pessoal, são crenças limitadoras. Explico o processo no Gurus de Palmo e Meio, quando partilho a entrevista que fiz ao Dr. Bruce Lipton.

O que acontece é que a nossa mente inconsciente comanda a nossa vida. Depois, quando queremos manifestar no mundo as nossas criações, acabamos por desistir ou somos mal-sucedidos porque somos comandados pelas nossas crenças, inconscientes, aquela vozinha interior que tem o poder de nos alavancar ou travar. A Peggy O’Mara, resume o processo desta forma: “a forma como falamos com as nossas crianças torna-se a sua voz interior.” E eu digo, as nossas crenças condicionam a forma como falamos com as nossas crianças e tornam-se a sua voz interior.

Libertar-nos das amarras é libertar os nossos filhos

A função da mente é criar coerência entre as nossas crenças e a nossa realidade. Se acreditarmos que não merecemos, o que é que a mente faz? Vai arranjar forma de provar que estamos certos! Temos de sair do programa para deixarmos de ser nós próprios a nossa maior limitação!

Esse é aliás, o 1.º passo na certificação internacional PNL Practitioner em Parentalidade Generativa (Generative Parenting®). Um processo de investigação, absolutamente transformador. Pra nós, para os nossos filhos, família, comunidade, para todos e para o todo!

Intencionalmente, acolhemos, integramos e transcendemos os acontecimentos, as crenças, a energia de cada valor que carregamos. Não mudamos o que nos aconteceu, atribuímos sim, um novo significado e reprogramamo-nos de forma a finalmente, reconectarmos com a nossa essência, a nossa energia vital e caminharmos a partir desse lugar de amor, abundância e infinita criatividade. E a verdade é que quando transformarmos a forma como falamos connosco, libertamo-nos das correntes e permitimos que os nossos filhos manifestem quem são, em transparência, coerência e autenticidade! Livres!

É possível começar agora uma breve investigação rumo à liberdade (para sairmos do piloto automático). Com generosidade e curiosidade, perguntamos: “Como é que faço para estar sempre a pensar, dizer e a fazer isto?”; “De onde é que isto vem?”; “Acredito mesmo nisto?”

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Quatro princípios japoneses da comunicação https://www.ritaaleluia.com/quatro-principios-japoneses-comunicacao/ https://www.ritaaleluia.com/quatro-principios-japoneses-comunicacao/#respond Wed, 17 Jun 2020 22:05:54 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=5778 Rita Aleluia, alia os quatro princípios japoneses da comunicação, à Programação Neurolinguística, para comunicar com autenticidade e congruência.

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Gosto de muitos aspectos da cultura japonesa, sobretudo dos quatro princípios japoneses da comunicação, herdados do budismo. Tenho a bênção de ter amigos nipónicos e de conhecer várias cidades e práticas japonesas. Este ano, a Covid19 trocou-nos as voltas e o curso de Parentalidade Generativa, em Tóquio, aguarda luz verde para 2021. Até lá, vou praticando (também) os quatro princípios japoneses da comunicação. Até porque, o mundo está a experienciar um momento colectivo de caos e está mergulhado em excesso de ruído.

Vantagens da prática dos quatro princípios da comunicação japonesa

Já partilhei contigo que fui jornalista (“saí do jornalismo”, mas ele nunca saiu de mim) e que sou licenciada em Ciências da Comunicação. Durante 16 anos acreditei que sabia comunicar. Sim, sabia colocar perguntas incomodas e transmitir acontecimentos, ainda assim, comunicar, como entendo ser (hoje) a sua verdadeira missão, eu andava tão longe de saber o que era.

Ao fazer o meu PNL Practitioner mudei a forma como comunicava comigo e com os outros, transformei por completo a minha vida. A minha auto-estima recebeu um up-grade, a auto-confiança também, reduzi o stress e alguma sensação de culpa que às vezes me assolava, por ser, até então, demasiado compulsiva e frontal na forma como comunicava o que pensava e sentia. Passei a identificar e a compreender, mais facilmente, as minhas emoções, sentimentos, desejos e necessidades, assim como os dos que me rodeiam. As intenções tornaram-se claras e o que os outros pensam, relativamente a mim, ou ao que digo, faço, deixou de ser problema meu. A minha comunicação passou a ser verdadeiramente autêntica e congruente.

O bem-estar, na minha dinâmica familiar e profissional, na minha vida, em geral, está agora muito mais presente. Sendo a harmonia uma prioridade na cultura japonesa, a utilização dos silêncios e das palavras são copiosamente ponderados. Ou seja, a forma como comunico comigo, com o outro, como conecto e crio relação. Existem quatro fundamentos que devem ser protegidos, com a intenção de elevar a consciência colectiva. Assim, os quatro princípios da comunicação japonesa são a verdade, a amabilidade, a utilidade e a harmonia.

I – Verdade

Para que se cumpra, gosto de ter presente o pressuposto da Programação Neurolinguística (PNL) que nos diz que o mapa não é o território. Ou seja, que a realidade é apenas o conjunto das minhas representações internas e não a realidade, em si. Reajo ao que acredito ser a realidade. Começo então, por investigar o que é verdadeiro para mim e só quando o sinto no coração, devo expressar aos demais.

II – Amabilidade

Posso ser sincero, respeitando o outro, sem ser cruel. O respeito pelo mapa mundo do outro – já que a experiência objectiva não existe – é condição essencial para que emerja uma comunicação autêntica e congruente, que conecta e cria relações. Com amabilidade e generosidade.

III – Utilidade

É por isso que o silêncio é de ouro. É aquele espaço natural para que a escuta activa aconteça. Sem ela não existe comunicação autêntica. Falar por falar conduz a lugares longe de serem férteis, para ti e para a humanidade. Cria ainda mais ruído.

IV – Harmonia

Todas as palavras, todos os silêncios são válidos desde que promovam a paz, o balanço e a harmonia. Caso contrário, a comunicação gera mal-entendidos, desconexão e guerra, entre os seres humanos. A mensagem deve ser clara e objectiva, sem rodeios, floreados ou subtilezas, considerados pelos japoneses como ruídos na comunicação.

Os três macacos da comunicação

No Japão, no Santuário Toshougu, na cidade de Nikko, estão esculpidos na porta do Estábulo Sagrado, três macacos. Diz a lenda que eram os mensageiros enviados pelos deuses para denunciar as más acções dos humanos. Cada um tinha duas virtudes e um defeito:

  • Kikazaru (macaco surdo):
    Responsável por utilizar a visão para observar os que realizavam más acções e transmitir a Mizaru;
  • Mizaru (macaco cego):
    Não precisava da visão, já que era responsável por levar a mensagem de Kikazaru até o terceiro macaco, Iwazaru.
  • Iwazaru (macaco mudo):
    Escutava as mensagens transmitidas por Mizaru para decidir qual a pena dos deuses para cada má acção e garantir que era cumprida.

Na prática, os três macacos comunicam-nos: “não ouças o mal”, “não fales o mal” e “não vejas o mal”. A forma mais disruptiva de romper paradigmas disfuncionais. Embora haja dias desafiantes, procuro olhar para dentro de mim, atentamente, aplicando a lenda dos três macacos, promovendo uma comunicação autêntica e congruente comigo e com o outro, criando harmonia.

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Parentalidade com PNL & Generativa por Robert Dilts e Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/parentalidade-pnl-generativa-robert-dilts-rita-aleluia/ https://www.ritaaleluia.com/parentalidade-pnl-generativa-robert-dilts-rita-aleluia/#respond Thu, 17 Oct 2019 18:02:10 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=4995 Robert Dilts e Rita Aleluia falam de Parentalidade com PNL & Generativa. A Programação Neurolinguístico ao serviço da mudança generativa. As práticas conscientes mais eficazes para que te conheças realmente, para que alcances a tua essência e descubras qual é o teu lugar na família e no mundo, como podes trazer e viver essa identidade.

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Vivemos num mundo que grita alto, por mudança urgente, que exige soluções nunca antes experienciadas e aqui, a quebra do actual paradigma com a emergência do surgimento de algo totalmente novo está presente na proposta da Parentalidade com PNL & Generativa, como podes ler e escutar nesta conversa entre mim, Rita Aleluia e Robert Dilts, co-developer da Programação Neurolinguística (PNL), do Trabalho Generativo, do Success Factor Modeling (SFM), co-fundador da NLP University, California, autor.

As formas tradicionais de educação falharam. Neste momento, é necessária uma reflexão sério, consciente e profunda acerca de quais as nossas intenções enquanto pais e educadores e sobre quais os recursos que queremos verdadeiramente accionar para que se alcancem as respostas que permitam então, criar um futuro harmonioso, responsável e sustentável para a humanidade.

Parentalidade que começa com PNL e evolui para PNL & Generativa

Quando lancei esta nova proposta parental baptizei-a, com muito amor, de – Parentalidade com PNL (Programação Neurolinguística). Quando terminei a certificação de Trainer e Consultora de PNL e depois a de Coaching Generativo, senti que, assim como eu, esta parentalidade tinha subido de nível, e devia por isso, passar a nomear-se – Parentalidade com PNL & Generativa. Como nos diz Robert Dilts, a parte generativa deste trabalho, emerge da criatividade, de criar algo totalmente novo, que não existia antes.

“Criei os meus filhos, com a minha esposa, utilizando imenso, a Programação Neurolinguística (PNL)”
Robert Dilts

O co-criador do Trabalho Generativo – Coaching Generativo e Consultoria Generativa – lembra que: “a parte generativa na parentalidade, nas famílias é extraordinariamente decisiva. Quando procuramos chegar a algum lugar que é desconhecido, ainda que outros pais, mães, tenham passado por algo semelhante, vamos criar um caminho único, novo e isso exige ferramentas e práticas muito específicas”. Robert Dilts garante, “este é, muito provavelmente, o campo mais importante para introduzir a mudança generativa.”

Nesta nossa deliciosa conversa, Robert confessa que “criei os meus filhos, com a minha esposa, utilizando imenso, a Programação Neurolinguística (PNL) e introduzindo os princípios da mudança generativa, de forma a que pudessem estar/ ser no mundo com auto-estima, atitudes positivas”. Além disso, “para que pudessem crescer com estratégias que os permitem ser bem-sucedidos por si mesmos.” O co-developer da PNL está orgulhoso dos dois filhos, do que trazem ao mundo e do seu próprio trabalho, enquanto pai. Os olhos azuis ganham ainda mais luz quando enumera“o sentimento de confiança que ambos possuem, o olhar positivo para a vida, das auto-capacidades”, algo que, numa primeira fase “modelam dos pais e depois é apoiado pelos pais”, conclui.

A Parentalidade que alia a PNL ao coaching generativo e gera mudança generativa

“Quem eu sou, tem a sua melhor expressão no mundo.”
Robert Dilts

Esta proposta “ensina-nos a comunicar com eficácia, como podemos empoderar os demais, sobretudo as crianças, de forma a que sejam elas mesmas, guiando-as em simultâneo”, reforça.

A Parentalidade com PNL & Generativa revela-te as práticas conscientes mais eficazes para que te conheças realmente, para que alcances a tua essência e descubras “qual é o teu lugar na família e no mundo, como podes trazer e viver essa identidade”, acrescenta Robert Dilts. Desta forma, o “canal está aberto e quem eu sou, tem a sua melhor expressão no mundo” e “não consigo encontrar nada mais importante para um pai ou um professor do que fazer isso com uma criança”, atesta.

E tu, escolhes juntar-te a nós nesta mudança generativa por um mundo melhor?

És muito bem-vindo!

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Mandalas na Parentalidade Generativa https://www.ritaaleluia.com/mandalas-parentalidade-generativa/ https://www.ritaaleluia.com/mandalas-parentalidade-generativa/#respond Mon, 22 Oct 2018 10:50:32 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=3543 Pode um Mandala casar com o Coaching Generativo? Arrisco garantir que são o par perfeito! São um! Criar um Mandala que Jung dizia ser formação, transformação, eterna recriação do espírito imortal é o regresso consciente à nossa posição mais autêntica de criadores da nossa realidade. O meu Mandala revelou-se Vida! A minha Vida!

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Posso começar este artigo com uma pergunta: Pode um Mandala casar com o Coaching Generativo, ou uma afirmação: Mandalas na Parentalidade Generativa. Vamos por partes.

Nunca o Planeta viveu tempos tão agitados e recheados de distração, como os de hoje. O tipo de desatenção que nos aproxima do dispensável e nos afasta do essencial, que nos distancia do nosso centro (a essência, o Eu superior, a generosidade essencial…), que nos coloca demasiado apartados da nossa parte criativa e generosa, subtraindo espaço para que o nosso inconsciente se manifeste, o mesmo que revela quem somos.

Quantas pessoas conheces que vivem as suas vidas ‘na cabeça’, a reclamar do que não têm, com pressa em chegar ao futuro, eternamente insatisfeitas, a crer que tudo está à distância de um simples ‘clic’?

No meu dia-a-dia, quando sinto que tendo a ‘clicar’ a mais da conta, páro (mesmo), pergunto-me:

Qual é a minha intenção para este dia?

Observo, respiro fundo, recentro-me e regresso, agora consciente.

Acredito que viver no ‘aqui e agora’, num estado de flow é sinónimo de viver em autenticidade, espontaneidade, com mente de principiante, sem julgamento, confiante e é essencial para o nosso bem-estar físico e emocional, seja em que contexto for das nossas vidas.

Mandala Joana Sobreiro
© Joana Sobreiro | Fotografia e Mandala

Participei com a minha filha mais velha, numa edição do workshop de mandalas da Master Trainer de PNL; Joana Sobreiro, no seu workshop de mandalas (palavra de origem sânscrita herdada da antiga Índia). Descobrimos assim, uma nova e fascinante abordagem tão ‘mindful’.

Falo-te na primeira pessoa, desta minha experiência e em como a casei com o Coaching Generativo. Até porque, foi mergulhada num profundo estado generativo que emergiu a minha parte criativa, pois claro. A experiência foi tão reveladora que convidei a Joana a participar no meu último livro, ‘Gurus de Palmo e Meio’, para o qual contribuiu com um mandala lindíssimo que podes colorir.

O que é um Mandala?

A Joana ilustra desta forma:

“É o composto de manda = essência e la = conteúdo – e temos assim, “aquele que contém a essência”. Encontramos mandalas em diversas tradições milenares ao redor do mundo, e podemos saber mais através da visão da psicologia analítica. Jung ofereceu-nos a possibilidade de melhor compreender este conceito ou prática, definindo Mandala como o símbolo do centro, do encontro de si-mesmo, o encontro da totalidade psíquica e a manifestação da completude do self. Ao escolhermos actividades que nos estimulam a criatividade, a imaginação e a espontaneidade, estamos a voltar à nossa posição mais autêntica de criadores da realidade. Assim, como em antigas tradições esta representação simbólica traz a ligação do homem a um sistema maior do qual este faz parte, podemos defini-lo como a elevação da consciência relativamente ao significado da própria vida.”

O Mandala no Coaching Generativo e o poder do inconsciente

E agora, sim, o Coaching Generativo. Para mim, esta foi uma experiência ímpar e reveladora do inconsciente, tal como acontece numa sessão de Coaching Generativo. Emerge sempre a certeza de que “Eu não sou o que penso de mim, nem o que os outros pensam sobre mim, nem um espectador dissociado que se observa a si e ao mundo. Eu sou mais, sou muito mais do que possa acreditar sobre mim.”

Foi a minha minha curiosidade (que bem podia ser o meu nome do meio, ao lado de criatividade) que me conduziram a este workshop. Sou fascinada por culturas e existências e queria mesmo saber mais sobre os mandalas, sentir em mim, o universo do outro e também o meu, na sua genialidade artística (aquela que todos temos e tendemos a acreditar que não).

Mandala com folhas e flores

Como faço com tudo o que é importante na minha Vida, centrada, no momento presente, coloquei uma intenção e permiti que o Mandala começasse a revelar-se. O que aconteceu foi muito além de um desenho, revelou-se Vida! A minha Vida! A minha essência, livre de crenças, de filtros, pura e até então, no abrigo no meu inconsciente, à espera do momento certo para se manifestar, em harmonia.

À semelhança do poder transformacional e criativo do Coaching Generativo, este Mandala permitiu que me conectasse com a energia da criação (que eu adoro), com o meu inconsciente, com o ‘Holon’, com a inteligência colectiva da humanidade, com a inteligência estética, com os meus arquétipos, no fundo, com a certeza (herdada de Rumi), mais uma vez, de que “não somos uma gota no oceano, somos todo o oceano numa gota”.

Jung dizia:

«Graças a esses desenhos, eu pude observar a minha transformação psíquica dia-após-dia… Foi através dessa observação progressiva que eu pude, enfim, descobrir o que o Mandala realmente é: formação, transformação, eterna recriação do espírito eterno. E isso é a totalidade da personalidade que, se estiver bem, é harmoniosa, mas não tolera nenhuma auto-ilusão.»

A revelação deste meu Mandala, representa a integração, a certeza de que a Vida não tem nada a ver com perfeição e, tem sim, tudo a ver com conexão. Experiencio-o diariamente enquanto mulher, mãe, empreendedora é por isso que é um dos temas centrais da Parentalidade com PNL & Generativa. Aliás, deixo-te a sugestão de que experimentes desenhar mandalas e convides o teu filho a acompanhar-te. Observa com curiosidade..

Relativamente à intenção que coloquei para criar este Mandala, foi mesmo muito significativa a sua manifestação. Tudo é perfeito na totalidade da sua imperfeição. Essa é, talvez, a grande beleza dos mistérios da Vida! Afinal, “só aquilo que somos realmente tem o poder de curar-nos”, Jung.

OBRIGADA, querida Joana!

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O que te diz o Coaching Generativo sobre a criação https://www.ritaaleluia.com/coaching-generativo-sobre-criacao/ https://www.ritaaleluia.com/coaching-generativo-sobre-criacao/#respond Tue, 09 Oct 2018 22:11:26 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=3485 O Coaching Generativo é incrivelmente poderoso, tanto que te permite de uma forma única, saberes quais são as realidades em que vives que são criadas por ti e as que herdaste. Tudo o que conhecemos e experimentamos é criado. A nossa realidade é criada por nós. É por isso que, se não gostas da realidade em que vives, podes criar uma nova a qualquer momento. Vem daí!

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O poder da criação sempre acordou borboletas em mim, que adoro criar coisas novas, que (tantas vezes com uma dose de sã rebeldia à mistura) tendo a seguir novos caminhos, aos que já estão traçados, e curiosa como sou, assim que ouvi o Robert Dilts (co-criador do Trabalho Generativo) dizer que o Coaching Generativo é sobre criação, imagina o que me aconteceu? Foi uma espécie de ordem de comando, pois claro! E mergulhei a fundo no Coaching Generativo, ao ponto de o casar com a Parentalidade com PNL e a transformar também em Generativa. Se viste o vídeo que com o Robert te enviamos da UCSC, no Verão passado, sabes do que falo.

Tudo o que conhecemos e experimentamos é criado. E a nossa realidade é criada por nós. É por isso que, se não gostas da realidade em que vives, podes criar uma nova! É ou não maravilhoso?! Mas há mais, a criação acontece a todo o momento. Ah pois é. E se não estás consciente, se não estás presente, não podes controlar e sabes o que acontece? Chamas-lhe ‘destino’!

Importante parcela desta equação é o facto de que, tal como na música, não existem notas boas ou notas más. Existem notas e tu escolhes como conjuga-las, tu crias a tua pauta musical. E nisto tudo, existe uma Inteligência Estética (da qual te falarei noutra oportunidade).

Success Factor Modeling books

Na Parentalidade com PNL & Generativa, tal como na Liderança Consciente, em todo o trabalho do Success Factor Modeling, o desafio é largar as amarras das realidades que herdamos, criando novas e conscientes realidades. Quantos de nós juramos que jamais seriamos como os nossos pais (falo daquelas partes que não gostávamos)? E quantos lá foram parar?! Ouch! É uma questão de oportunidade. Vivemos demasiado tempo dentro de realidades já existentes, dentro de caixas.

Coaching Generativo em acção

Eis que o Coaching Generativo entra em acção e nos diz que para alcançarmos esse espaço, onde emerge o diálogo connosco, é importante usar a criatividade e os opostos. Ambos existem e deliciam-se à mesa, a tomar chá. É a criatividade que cria o movimento entre ambos. Uma dança fluida.

Agora, convido-te a criares algo realmente novo, a ousares sair da caixa e a contemplares, sem julgamentos, o que acontece. A fazeres acontecer a Mudança Generativa no Mundo.

Estou mesmo curiosa para receber o teu feedback. Adoro as tuas partilhas e a tua presença. Por isso, se quiseres, podes descobrir muito mais acerca da forma de coaching mais poderosa que conheci até hoje, o Coaching Generativo, basta juntares-te ao curso de Práticas Generativas do Coaching, a acontecerem no Sabugal e em Lisboa.

Até lá, desejo-te incríveis criações!

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Isto é PNL de 4ª Geração https://www.ritaaleluia.com/isto-pnl-4-geracao/ https://www.ritaaleluia.com/isto-pnl-4-geracao/#respond Sun, 29 Apr 2018 17:27:31 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=2775 Na PNL de 4.ª Geração emerge a noção de espirito, não no sentido religioso mas enquanto experiência subjectiva, algo que está para além de mim, existe um “nós” que se alarga à comunidade. É aqui que entram também os ‘morphogenetic fields’. Algo emerge e não sei de onde surge e algo passa por mim (canalizo).

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É provável que nos últimos tempos tenhas começado a escutar a terminologia PNL de 4.ª Geração. Se assim é, parabéns, significa que estás consciente, a acompanhar os avanços da PNL e o que de melhor ela te oferece.

Em Setembro de 2017, em Bali (onde Gregory Bateson – um dos modelos da PNL, viveu três anos, para investigar algo muito à frente no seu tempo, de onde resultou a obra: “Balinese Character – A Photographic Analysis”), começaram a ser dados os passos concretos para a colocar no papel. Estão a ser criados novos pressupostos que a ela se adequem, novas abordagens da modelagem (a base da PNL) e muito mais. Assim, com a presença de Robert e Deborah Dilts, com o contributo de Stephen Gilligan e Judith DeLozier, reunimos 24 participantes de todo o Mundo – Master Practitioners, Trainers, Master Trainers e co-autores da PNL e demos inicio à co-criação, uma exploração que vai muito além de técnicas e de ferramentas. O primeiro passo foi modelar líderes espirituais (que descobrimos no terreno serem ‘healears’) e sentirmos a importância de modelar comunidades, em vez de indivíduos.

Já em Janeiro, em Alicante, no NLP Leadership Summit, a PNL de 4.ª Geração foi formalmente apresentada. Tenho a bênção de fazer parte do grupo de co-criadores e de poder contribuir, ainda mais activamente, para ser e fazer a diferença que faz a diferença no nosso Mundo.

Por falar em diferença, resumo agora o debate liderado precisamente pelo Robert, na nossa mesa de trabalho, no NLP Leadership Summit. Muitos termos estão em inglês e opto por não os traduzir para que mantenham a sua essência.

Robert Dilts no concresso de fundação da PLN 4a geração
© Rita Aleluia

A diferença que faz a diferença na PNL de 4.ª Geração

Na PNL de 1.ª Geração liderava a mente cognitiva (Inteligência Cognitiva) onde emergia então, um modelo terapêutico, na PNL de 2.ª Geração foi introduzida a parte somática, as crenças (Inteligência Somática) e emerge o modelo de Coaching, na PNL de 3.ª Geração existe já a noção de ‘field’ (campo) entre duas pessoas (numa primeira fase – Inteligência Relacional), ora, integrando esse ‘field’ e levando-o muito mais além, na PNL de 4.ª Geração (à semelhança do que existe no trabalho Generativo (Generative Change) existe um “nós” que se alarga, uma Inteligência Espiritual. “Nós” enquanto comunidade, “nós” parte de um Planeta. E surge o conceito de ‘Holon’ e de holograma. Num holograma, o todo está em todas as partes e todas as partes podem recriar o todo.

Na PNL de 4.ª Geração emerge a noção de espirito, não no sentido religioso mas enquanto experiência subjectiva, algo que está para além de mim. A física quântica caminha nesse sentido também e tem vindo a provar a noção de sistemas e a noção de que acontecimentos imprevisíveis surgem dos mesmos. É aqui que entram também os ‘morphogenetic fields’ dos quais te falarei noutro artigo.

Já sabemos que “o mapa não é o território” e que somos fruto de experiências subjectivas. Então, vamos perceber como o fazemos de forma prática, sem colocar o nosso mapa de crenças em cima do que surgir durante a experiência.

A PNL de 4.ª Geração procura entender se o ‘field’ é a ‘source’ ou se a ‘source’ é o ‘field’. Procura compreender dois fenómenos: algo emerge e não sei de onde surge e algo passa por mim (canalizo).

A metáfora do iPhone e a PNL de 4.ª Geração

A PNL de 4.ª Geração não abandona as gerações anteriores, integra-as! Tal e qual como acontece com as várias gerações do iPhone. A primeira geração do iPhone não tinha Bluetooth ou Wireless. Assim, com o passar das gerações, o ‘field’ foi alargando, integrou-se o Wi-Fi, 3G… Emerge uma nova consciência fruto da interacção entre os vários sistemas.

Rita Aleluia sentada numa escada de mandeira com smartphone nas mãos
© Daniela Sousa

«It is impossible, in principle, to explain any pattern by invoking a single quantity.»
Gregory Bateson

A co-criação prossegue, em todo o mundo. É um processo lento que, à semelhança do que sucedeu nas gerações anteriores, pode demorar anos até que esteja concluída. Mas acredita, há coisas que valem mesmo todo o tempo que esperamos por elas. Até lá, continuamos conectados, cada vez mais conscientes disso. Prometo voltar aqui, a falar-te da PNL de 4.ª Geração com novidades muito maiores que nós.

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Se viveres um dia de cada vez https://www.ritaaleluia.com/viveres-um-dia-cada-vez/ https://www.ritaaleluia.com/viveres-um-dia-cada-vez/#respond Fri, 26 May 2017 10:32:56 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=1413/ Já alguma vez paraste para te perguntar o que é que pode acontecer se viveres um dia de cada vez? Muitos dos desafios que empatam a tua vida são como um grande quadro por pintar. Podes preocupar-te com o enorme espaço que ainda tens para criar, ou, podes começar a preenche-lo com imagens maravilhosa e únicas - a impressão da tua vida: AGORA!

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Já alguma vez paraste para te perguntar o que é que pode acontecer se viveres um dia de cada vez? Provavelmente, conheces pessoas que acreditam, piamente, que o dia só é dia se estiver mergulhado em assuntos mil, horários rígidos, agendas pré programadas, telefonemas vazios, e-mails, redes sociais, calafrios, stress, um corre-corre estonteante? Pessoas que acreditam que só existem se concluírem tudo a que se propõe por “imposição” da sociedade (da qual todos fazemos parte)? Que trabalham horas extraordinárias na ansia (totalmente inconsciente) de satisfazerem (demasiadas vezes) o próprio ego, que vivem em “piloto automático”… Eu também conheço. Tantas. Sinto esta preocupação na maioria das pessoas que recebo nas minhas sessões de coaching com PNL e nos cursos que facilito. Então, esta história é para elas e é também para ti.

Numa visita a uma catedral, um turista observou um artista que trabalhava um gigante quadro, numa vasta parede por preencher.

Perante aquele cenário, o turista não conteve a curiosidade e arriscou perguntar ao artista:

Diga-me, não fica preocupado com todo esse espaço que ainda precisa de pintar, de preencher? Não fica preocupado, stressado, a pensar quando conseguirá terminar tamanha obra?

O artista lançou-lhe um sorriso terno e respondeu naturalmente:

Meu caro, eu sei apenas o que posso fazer diariamente. Quando chego, a cada manhã, marco a área na qual trabalharei nesse dia e não me permito preocupar-me com o espaço que falta preencher. Eu assumo um dia de cada vez e o quadro estará terminado a seu tempo.

E tu, do que tens medo? O que pode acontecer na tua vida se viveres um dia de cada vez?

Muitos dos grandes obstáculos e desafios que atrasam e empatam a nossa vida são como esta grande parede. Podemos preocupar-nos com o enorme espaço para o quadro que temos que criar, ou, podemos simplesmente começar a preenche-lo com imagens maravilhosas, luminosas, criativas e únicas – a impressão das nossas vidas – fazendo o melhor que podemos e sabemos a cada momento, a cada dia que nos é dado. No final, teremos concluído o melhor quadro.

Onde e quando começas? Bem, respira fundo, o melhor lugar para começar é exactamente onde estás hoje: AGORA!

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