As nossas crianças têm direitos
Na prática da Parentalidade com PNL & Generativa, as nossas crianças têm direitos, igual dignidade, valor e respeito. Podem ser quem na verdade são, manifestar a sua essência, impressão digital que é única.
E nem precisaria de te falar de um modelo específico de parentalidade, já que estes são direitos básicos de qualquer criança, em qualquer parte do Planeta! Além disso, foram também adoptados, pelas Nações Unidas, por unanimidade, a 20 de Novembro de 1989 através da Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC) – Declaração Universal dos Direitos das Crianças.
54 artigos, numa declaração que enuncia um amplo conjunto de direitos fundamentais – os direitos civis e políticos, e também os direitos económicos, sociais e culturais – de todas as crianças, bem como as respectivas disposições para que sejam devidamente aplicados.
Porque as nossas crianças têm direitos
Esta Declaração reconhece que a criança tem direito à vida e, para o seu desenvolvimento harmonioso, deve crescer num ambiente familiar, em clima de felicidade, amor e compreensão. Que deve ainda ser preparada para viver uma vida individual na sociedade e ser educada dentro de um espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos, paz e fraternidade universais e com plena consciência de que deve consagrar suas energias e aptidões ao serviço de seus semelhantes.
Destaco, em particular quatro colunas desta Declaração:
Opinião da criança
A voz das crianças deve ser escutada e tida em consideração em todos os assuntos que se relacionem com os seus direitos.
Não descriminação
Todas as crianças, em qualquer parte do Mundo, têm direito a desenvolver o seu potencial. Todas têm direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade. Nacionalidade esta a que todas as crianças têm direito, assim como ao nome.
Interesse superior da criança
Este deve ser uma consideração prioritária em todas as acções e decisões que à criança digam respeito. Deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras e tem direito a receber educação escolar, a qual será gratuita e obrigatória. Deve ser protegida contra toda a forma de abandono, crueldade e exploração. Não será objecto de nenhum tipo de tráfico.
Sobrevivência e desenvolvimento
Destaca a importância vital da garantia de acesso a serviços básicos e adequados e à igualdade de oportunidades, incluindo a educação e saúde, para que todas as crianças possam desenvolver-se plenamente física, mental, moral, espiritual e socialmente de forma saudável e normal, assim como em condições de liberdade e dignidade. A criança física ou mentalmente deficiente ou aquela que sofre de algum impedimento social deve receber o tratamento, a educação e os cuidados especiais que requeira o seu caso particular.
As nossas crianças têm direitos, merecem existir, ser vistas, reconhecidas, aceites pelo que são. E são elas que nos revelam, a todo o momento, o que é AMOR INCONDICIONAL e pelo exemplo. Aconteça o que acontecer, façamos o que fizermos, elas continuam a amar-nos, sem condições. E esta pode ser, provavelmente, a maior de todas as lições que nos trazem.
Partilhemos a mensagem de que as nossas crianças têm direitos para que, finalmente se ouça e principalmente se cumpra a intenção do bem-estar superior de cada criança com a qual fomos abençoados à face da Terra.