O 1.º dos 9 Princípios da Parentalidade com PNL & Generativa
Quando terminei o meu curso PNL Practitioner, em 2010, depois de ter começado a ‘colocar nos músculos’ (aplicar), as práticas da Programação Neurolinguística (PNL) e assim, ter recuperado a conexão comigo e com a minha filha, iniciei a criação da Parentalidade com PNL & Generativa (PG) adoptando os pressupostos da PNL e agora, passados 10 anos, decidi estudar PNL com um dos três co-criadores que adoro, Frank Pucelik e desta forma, a PG recebe um up-grade, tendo oficialmente 9 Princípios que a sustentam.
Vou partilhá-los durante as próximas semanas, um a um, em artigos separados, oferecendo-te a possibilidade de os praticares passo-a-passo, ao teu ritmo. E se sentires (como eu) que são absolutamente transformadores, podes optar por fazer deles lanternas e guias para a tua vida.
A Parentalidade Generativa é um continuo processo de evolução. Assenta em rigorosos critérios de investigação e comprovação. Mesmo quando falamos, por exemplo, em Mente de Campo, por trás, existe validação científica. Nada entra na PG sem antes ter passado pela experiência humana e pela lupa de investigadores de topo. Dentro da PNL, a PG é apadrinhada por Judith DeLozier (a mãe da PNL) e por Robert Dilts (PNL co-developer e co-criador do Trabalho Generativo). Já na área científica, recebeu o reconhecimento do Dr. Daniel Siegel e do Dr. Bruce Lipton – espreita as mensagens exclusivas de ambos para o meu último livro, Gurus de Palmo e Meio.
O 1.º Princípio da Parentalidade Generativa – Mapa & Território
Os nossos cinco sentidos – visão, audição, olfacto, tacto, gustativo – não nos entregam uma informação precisa acerca do que realmente acontece. Por isso, temos todos que interpretar a realidade. E assim, cada pessoa constrói mentalmente a sua verdade, vivemos apenas com uma percepção pessoal sobre tudo o que sucede. Quando entendemos profundamente este princípio, compreendemos incontestavelmente, que cada ser humano é uma identidade de vida, distinta, única e paramos de julgar os demais, porque na verdade, estamos apenas a julgar-nos a nós mesmos. Assim, quando queres entender alguém, ao aceder ao que entendes ser a vida, por exemplo, não podes concluir nada em concreto acerca do outro. Tu tens o teu mapa, a outra pessoa tem o seu próprio mapa, ainda que o tema seja o mesmo. Sim, mesmo que esse alguém seja o teu filho!
Este princípio da Parentalidade Generativa (e também da PNL) de que o Mapa não é o território, abre-nos as portas a novos mundos. Dá-nos a oportunidade de conhecermos novas formas de estar, viver a vida e revisitarmos a nossa própria forma de ser, estar e viver. Como nos diz Frank Pucelik, quando encontras outro ser humano “diverte-te, explora um novo planeta e desfruta!” Concordo!
Este 1.º Princípio da Parentalidade Generativa vai ainda ao encontro de algumas das crenças de Virgínia Satir, também modelada pela PNL e tão querida e presente na PG. Podes ler neste blog e no da PG, vários artigos com aplicações práticas na Parentalidade, daquela que é considerada a mãe da Terapia Familiar Sistémica e que o querido Frank Pucelik modelou, trabalhando e investigando, lado-a-lado. Se ainda não visitaste a Aldeia da PG, as portas estão abertas e uma fantástica comunidade de famílias generativas, de braços abertos para te receber.
Caminho nesta jornada da Parentalidade há mais de 13 anos, como autora desde há 10, sempre fascinada com o que tanto que já se manifestou, vivo, vivemos e tão curiosa para descobrir o que ainda vem. Sempre muito bem acompanhada dos nove princípios da PG. Quanto mais os pratico, mais preparada estou para criar relações e conexão comigo e com os demais. Satir, disse-nos que “cada pessoa é uma manifestação da força vital da vida e tem um espírito interno e único. Cada pessoa é um milagre e digna de amor.” Eu também acredito que sim. E tu?